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Pagamentos

O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, completou três anos em novembro de 2023.

Neste período, o sistema se tornou um dos meios de pagamento mais populares do Brasil, com mais de 1,5 bilhão de chaves cadastradas.

Para acompanhar o crescimento do Pix e oferecer mais segurança e flexibilidade aos usuários, o Banco Central anunciou novas regras para o sistema em dezembro de 2022 –algumas mudanças começaram a valer a partir de 2 de janeiro de 2023.

Mesmo um ano após a entrada em vigor das novas regras, elas ainda podem ser úteis para usuários que tenham dúvidas ou queiram se atualizar sobre as mudanças – e além dessas regras, têm surgido também novas modalidades do Pix.

Confira todas as novidades neste artigo.

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Novas regras do Pix: o que muda?

O aumento da popularidade do Pix no dia a dia dos brasileiros fez com que novas regras fossem implementadas pelo Banco Central. 

Essas mudanças visam fortalecer a segurança, aprimorar a experiência do usuário e adaptar o sistema às necessidades atuais. 

Confira algumas delas a seguir:

Fim do limite por transação

Antes, as instituições financeiras podiam definir um limite máximo para cada transação Pix, tanto durante o dia quanto à noite. 

Com as novas regras, os usuários podem realizar transações Pix de qualquer valor, dentro do limite diário definido pela instituição financeira.

Horário noturno personalizado

Antes, o horário noturno era definido pelo Banco Central, das 20h às 6h. 

Com as novas regras, os usuários podem definir o horário noturno entre 20h e 8h, ou entre 22h e 7h.

Limites mais altos para Pix saque e Pix troco: o limite diário para Pix saque passou de R$ 500 para R$ 1.000, e o limite diário para Pix troco passou de R$ 50 para R$ 100.

Aumento do limite para compras

Os limites das operações via Pix para finalidade de compras também foram aumentados. 

Os limites passam a ser iguais aos do TED, que são de R$ 5.000 para pessoas físicas e de R$ 100.000 para pessoas jurídicas.

Pix saque e Pix troco  

O Pix saque e o Pix troco são duas funcionalidades do Pix que permitem que os usuários saquem dinheiro em espécie em estabelecimentos comerciais e recebam troco em espécie ao realizar uma compra, respectivamente.

Como funciona o Pix saque?

O Pix saque funciona da seguinte forma: o usuário faz um Pix para um estabelecimento comercial ou instituição financeira que ofereça o serviço, e o valor é creditado na conta do estabelecimento. 

O estabelecimento, então, entrega o dinheiro em espécie ao usuário.

O limite diário para Pix Saque é de R$ 1.000 e o valor mínimo da transação é de R$ 10.

Como funciona o Pix troco?

O Pix troco funciona da seguinte forma: o usuário faz uma compra com Pix em um estabelecimento comercial que ofereça o serviço, e o valor do pagamento é maior que o valor da compra. 

A diferença entre o valor do pagamento e o valor da compra é entregue ao usuário em espécie.

O limite diário para Pix Troco é de R$ 100 e o valor mínimo da diferença entre o valor do pagamento e o valor da compra é de R$ 10.

Vantagens do Pix saque e Pix troco

O Pix saque e o Pix troco oferecem as seguintes vantagens:

  • Conveniência: os usuários podem sacar dinheiro em espécie em qualquer estabelecimento comercial ou instituição financeira que ofereça o serviço, sem precisar ir a um caixa eletrônico.
  • Segurança: as transações são realizadas em tempo real, com criptografia de ponta a ponta, o que garante a segurança dos dados dos usuários.
  • Acessibilidade: os serviços são acessíveis a todos os usuários que possuem um smartphone e uma conta bancária.

Pix agendado

O Pix agendado permite que o usuário programe um pagamento para uma data futura, semelhante ao agendamento de transferências bancárias tradicionais. 

Essa funcionalidade é útil para quem deseja garantir que um pagamento será feito em uma data específica sem precisar lembrar de realizar a transação manualmente no dia.

Como funciona o Pix agendado?

O usuário escolhe o valor, insere os dados do destinatário e define a data em que o Pix será realizado – no dia programado, o pagamento será feito automaticamente, caso haja saldo suficiente na conta.

A modalidade pode ser usada para agendar pagamentos de contas, como aluguel, mensalidades, entre outros compromissos financeiros e oferece a possibilidade de cancelamento até o dia anterior ao agendamento, garantindo que o usuário tenha flexibilidade caso deseje alterar algo.

Essa funcionalidade traz praticidade para pessoas que preferem se organizar financeiramente e evitar esquecimentos, ajudando a manter contas em dia.

Vantagens do Pix agendado

O Pix agendado oferece as seguintes vantagens:

  • Organização financeira: permite agendar pagamentos futuros, facilitando a organização das despesas mensais.
  • Prevenção de atrasos: evita esquecimentos e cobranças de juros, pois o pagamento é feito automaticamente na data escolhida.
  • Segurança: os usuários podem revisar e cancelar agendamentos até o dia anterior, proporcionando mais controle sobre as transações.
  • Ideal para empresas: facilita a programação de despesas para empresas e autônomos, ajudando no fluxo de caixa.

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Pix por aproximação

O Pix por aproximação permite que o pagamento seja feito aproximando o celular ou dispositivo habilitado do terminal de pagamento, utilizando a tecnologia NFC (Near Field Communication). 

É similar ao pagamento por aproximação com cartões, trazendo ainda mais rapidez para as transações em pontos de venda físicos.

Como funciona o Pix por aproximação?

O usuário aproxima o dispositivo (como celular ou smartwatch) de um terminal de pagamento compatível com a tecnologia NFC e, após a aproximação, ele autoriza a transação, que é concluída instantaneamente.

Essa modalidade traz mais agilidade e simplicidade ao processo de pagamento e é ideal para pagamentos rápidos em lojas, restaurantes e estabelecimentos que aceitam a aproximação, sem a necessidade de escanear QR codes.

Vantagens do Pix por aproximação

O Pix por aproximação oferece as seguintes vantagens:

  • Rapidez: permite pagamentos instantâneos apenas com a aproximação do dispositivo, agilizando transações presenciais.
  • Praticidade: elimina a necessidade de escanear QR Codes, tornando o processo mais simples e rápido.
  • Segurança: utiliza tecnologia NFC, que possui proteção contra fraudes e garante a segurança dos dados do usuário.
  • Experiência do cliente: melhora a experiência em pontos de venda ao reduzir o tempo de espera, ideal para estabelecimentos movimentados.
  • Simplicidade: facilita o uso em compras pequenas, como em lanchonetes e supermercados, onde a velocidade é importante.

Pix parcelado

O Pix parcelado permite que o usuário realize pagamentos em várias parcelas diretamente pelo Pix, semelhante ao parcelamento no cartão de crédito. 

Essa funcionalidade é útil para quem deseja dividir o valor de uma compra ou despesa em partes menores, sem precisar de um cartão de crédito ou limite pré-aprovado.

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Como funciona o Pix parcelado?

O usuário escolhe o valor total da compra, define o número de parcelas e autoriza a transação. 

A instituição financeira responsável viabiliza o parcelamento, repassando o valor integral ao vendedor enquanto o cliente paga as parcelas. 

Esse processo é feito de maneira rápida e segura, dentro do próprio aplicativo bancário.

Essa modalidade pode ser usada para compras de bens e serviços, como eletrodomésticos, eletrônicos, produtos de valor elevado, entre outras despesas, ajudando a adaptar pagamentos ao orçamento mensal.

Além disso, ela oferece as mesmas proteções de segurança do Pix tradicional, com criptografia e autenticação em tempo real, e o usuário tem clareza sobre o valor total e as condições do parcelamento antes de finalizar a transação.

Vantagens do Pix parcelado

O Pix parcelado oferece as seguintes vantagens:

  • Alternativa ao crédito: permite que usuários façam compras parceladas sem precisar de um cartão de crédito, ampliando o acesso ao crédito.
  • Praticidade: facilita o pagamento de compras em parcelas diretamente pelo Pix, sem a necessidade de intermediários.
  • Flexibilidade para lojistas: garante o recebimento integral do valor à vista para os estabelecimentos, mesmo em compras parceladas.
  • Conveniência: oferece mais uma opção de parcelamento, ampliando as possibilidades de pagamento tanto para clientes quanto para comerciantes.
  • Segurança: conta com as mesmas proteções do Pix tradicional, com criptografia e verificação de dados em tempo real.
  • Inclusão financeira: beneficia pessoas que não têm acesso a cartão de crédito ou limite disponível, facilitando compras de maior valor.

Como fica a segurança das transações com as novas regras do Pix?

As novas regras do Pix não trazem mudanças significativas na segurança das transações – o Pix é um sistema seguro, com criptografia de ponta a ponta, que protege os dados dos usuários.

No entanto, é importante lembrar que a segurança das transações também depende do comportamento dos usuários: é importante tomar cuidado com links suspeitos, não compartilhar dados pessoais e manter o aplicativo do Pix atualizado.

Veja quais são os principais golpes com Pix e saiba como se proteger.

Pix vai ter taxa?

O Pix é um sistema gratuito para os usuários – no entanto, as instituições financeiras podem cobrar taxas para a realização de transações Pix, principalmente para pessoas jurídicas.

A taxa do Pix 2023 é definida pelas instituições financeiras e cada instituição pode cobrar uma taxa diferente.

Leia mais: Pix direto na maquininha tem taxa?

Na InfinitePay, o Pix é sem taxas para contas PF ou PJ,

sendo a solução ideal para pequenos empreendedores ou quem busca uma alternativa sem custos. 

Além disso, com a funcionalidade de agendamento de Pix, você pode programar suas transferências de forma personalizada diretamente pelo aplicativo. 

E com o Pix Parcelado, você oferece mais flexibilidade aos seus clientes, com parcelas a partir de R$ 1 – e você recebe na hora, como se fosse um Pix comum.

Abra sua conta InfinitePay e faça Pix gratuito e ilimitado para administrar o seu negócio e para realizar transações pessoais rápidas do dia a dia sem estresse. 

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Empreender

Já está há tempos com a ideia de como montar uma loja virtual, mas não sabe nem por onde começar? Abrir um negócio online, um e-commerce, é a iniciativa perfeita para quem quer lucrar com a independência de ser seu próprio dono. Para montar uma loja virtual que mudará a sua vida, é preciso entender e seguir alguns passos essenciais para ter sucesso.

As compras online já são uma realidade na nossa vida e mesmo com a concorrência acirrada, você pode começar a sua agora mesmo e tornar um negócio de sucesso. Neste texto vamos explicar tudo! Diremos quais são todas as etapas essenciais para quem quer começar sua própria loja virtual e as ferramentas necessárias para tornar seu sonho realidade. Confira!

Leia mais: Afinal, o que é o e-commerce e como crescer nesse mercado?

Panorama do mercado digital

Uma pesquisa da eMarketer anterior a pandemia, já apontava o Brasil como o segundo no ranking de países com maior crescimento previsto para o e-commerce. Ainda em 2019, o crescimento do comércio digital no país apresentava dados relevantes. As vendas online tiveram um faturamento de R$ 61,9 bilhões. Já em 2020, o mercado digital fechou com um índice de 73,88% de crescimento.

Durante o período de confinamento, o e-commerce brasileiro teve um crescimento notável. Uma pesquisa revelou que o Brasil ocupou a 6ª posição no ranking de aumento das vendas online. De acordo com um estudo realizado pela Neotrust, no 3º trimestre de 2023, o e-commerce no Brasil registrou um faturamento de impressionantes R$ 35,6 bilhões. Mesmo que esse número represente um aumento modesto de 0,5% em relação ao 2º trimestre do mesmo ano, ele destaca a consistência do comércio eletrônico no país.

Esses dados mostram a transformação que o varejo está vivenciando e como a presença online é fundamental para atrair clientes, aumentando as oportunidades de negócio. Com esse ambiente e previsões promissoras, elaborar estratégias para abrir uma loja, é uma das maneiras mais eficientes de explorar o potencial do e-commerce.

Veja também: O que vender para ganhar dinheiro?

Porque você deve criar uma loja virtual?

Se você ainda está em dúvidas se realmente deve abrir um e-commerce, principalmente com tanta concorrência, vamos listar algumas vantagens desse formato e porque você deve apostar nele.

Menor custo

A primeira vantagem, sem dúvidas, é o custo. No ambiente online, você corta muitos custos e burocracias de uma loja física. Afinal, é preciso um espaço para funcionar, funcionários, pagamentos de taxas municipais, etc.Além do menor custo, também é possível começar sua loja com pouco investimento e produtos, com altas perspectivas de crescimento, isso porque as vendas não ficam limitadas a um lugar só.

Os custos com marketing e divulgação também podem ser menores se você souber usar as ferramentas certas e estratégias de alcance orgânico. Hoje as redes sociais oferecem espaços exclusivos para lojas exporem seus produtos, como o Instagram Shopping (vamos falar disso mais à frente).

Leia mais: Como conquistar mais clientes com marketing digital

O que é preciso para montar uma loja virtual?

Antes de colocar sua loja no ar, é preciso dar atenção a algumas coisas para fazer tudo certo e não ter dor de cabeça no futuro. Primeiro de tudo é o plano de negócio, que é onde você irá descrever todos os detalhes da sua loja, como os objetivos a serem alcançados e uma análise do mercado que você entrará.

Depois, é preciso também se preocupar em criar uma identidade visual que seja bonita e fácil de ser identificada. Você pode fazer contrato com um designer ou com a ferramenta Canva, que possui algumas opções já prontas, onde só basta você ir e alterar. Detalhamos a seguir os primeiros passos que um empreendedor precisa passar para criar uma loja virtual.

Definição do que você irá vender

Existem vários tipos de produtos que podem ser comercializados em um e-commerce. E para definir seu portfólio, é preciso pensar em algumas questões, tais como:

  • O que eu poderia revender?
  • Quem seria meu fornecedor?
  • Qual produto tem maior custo-benefício?
  • Qual produto, na venda mínima, conseguiria manter os custos da loja/produção?

Estas são algumas perguntas que podem te ajudar na definição do produto, estratégia de marketing e até na esfera logística.

Planejamento financeiro

De modo objetivo, o planejamento envolve a análise de todo o contexto financeiro de uma empresa: suas entradas, saídas, potenciais faturamentos e potenciais gastos.

Em outras palavras, estamos falando de uma etapa decisiva da gestão financeira.

A partir disso, pode-se prever, por exemplo, quanto é preciso vender para manter a viabilidade econômica de um negócio ou mesmo estratégias para a redução de custos. Deste modo, o gestor consegue elaborar ações que darão suporte às decisões tomadas no planejamento.

Para ser bom e eficiente, o planejamento deve ser contínuo, amplo, e nenhuma das operações essenciais da gestão financeira podem ser esquecidas, como a precificação de produtos e ou a gestão das contas a pagar e a receber.

Baixe aqui nossa planilha de precificação

Quanto você deve investir ao montar sua loja virtual?

O investimento inicial depende de muitas variáveis. A primeira delas é a plataforma escolhida, que existem de todas as formas e preços diferentes. É uma escolha que deve ser feita com muito cuidado, já que onde toda sua operação estará concentrada.

É possível encontrar opções com custo muito baixo, como Wix, Duda e também pelo Wordpress, que vamos explorar melhor mais a frente. Ao fazer a escolha, fique de olho em algumas coisas:

  • A capacidade de tráfego mensal;
  • Como integrar opções de pagamento;
  • Segurança do site;
  • Opções de atendimento (comentários, chat, etc).
  • Sim, é melhor fazer um investimento inicial em uma plataforma 100% confiável para evitar problemas no futuro.

Ao escolher a ferramenta, você também deve comprar o domínio da loja, que deve ser curto e fácil de lembrar. Você pode comprar pelo Registros.br, por exemplo. Vale lembrar de verificar se o nome também está disponível nas redes sociais.

Falando em redes sociais, também é preciso se preocupar como irá expor os produtos, não é mesmo? Invista também em boas fotos e uma montagem para trazer a experiência do produto para o cliente logo de cara.

Como sair na frente da concorrência? Fazendo seu plano de negócio

Na internet, você concorre com milhares de outras lojas, o que parece algo bastante negativo para quem está começando, mas como dissemos acima, é preciso fazer um plano de negócio antes de começar e isso irá te ajudar a sair na frente da concorrência! Não é incomum ver empreendedores com dificuldades nos primeiros meses de negócio por terem planejado corretamente.

Por meio do plano de negócio, você terá todas as informações necessárias sobre seu nicho, produtos, serviços, clientes, concorrentes, fornecedores e principalmente, entender os pontos fortes e fracos da sua loja.

Vale reforçar que o plano de negócio é essencial tanto para quem está começando quanto para quem pretende expandir seu negócio, que não ficará à prova de erros e riscos, mas com certeza ajudará a diminuir as incertezas sobre sua loja.

Outros benefícios do plano de negócio são:

  • Organiza todas as ideias sobre a sua nova loja;
  • Ajuda na expansão;
  • Apoia toda a organização e administração do negócio;
  • Facilita a comunicação entre parceiros e sócios;
  • Para montar seu plano de negócio, abra um documento no Word ou Google Docs e detalhe os seguintes pontos.

Sumário executivo

O sumário executivo dá uma visão geral sobre seu negócio e seus planos. O recomendado é escrevê-lo por último (parece contraditório, mas vamos explicar). Essa parte deve incluir:

  • Uma descrição completa da sua loja é o principal diferencial dela.
  • A missão do seu negócio;
  • Descrição do seu perfil como empreender;
  • Quais serão os produtos e os principais benefícios;
  • Quem é o público-alvo da sua loja;
  • Investimento inicial.

Visão geral do negócio

Aqui, é detalhado mais sobre a proposta de valor. Primeiro, é colocado qual a necessidade do mercado e como sua loja ajuda a resolver este problema, apresentando a solução encontrada.

Também é detalhado sobre o mercado e o cliente ideal. Se você tem uma loja de vestidos de noiva, por exemplo, não adianta ter como cliente ideal toda mulher que está noiva. É preciso especificar se são mulheres que procuram vestidos de luxo, vestidos mais baratos, etc.

É nessa parte que você também conhece mais sobre seus concorrentes. Pesquise e selecione seus principais concorrentes, como eles atuam no segmento, como divulgam os produtos, quem são os clientes etc.

Se não conhece nenhum concorrente, abra o Google e vá pesquisando ou pergunte a conhecidos se conhecem lojas parecidas. Procure principalmente por lacunas nos concorrentes. Veja no que eles estão falhando e como sua loja pode cobrir. Todo mundo tem pontos fortes e pontos fracos.

Plano de marketing

O marketing é o coração de todo negócio. Afinal, sem uma estratégia de marketing sólida, como gerar vendas no mundo virtual? A primeira parte do seu plano de marketing e vendas é a declaração de posicionamento. Ou seja, como sua loja irá se apresentar para os clientes.

Qual é o preço mais baixo do mercado? Ou produtos premium, que não serão encontrados em qualquer loja? Ou que você oferece algo que seus concorrentes não tem?

Antes de definir seu posicionamento, tire um tempo para responder às seguintes perguntas:

  • Quais são os benefícios que sua loja possui e seus concorrentes não?
  • Quais são as principais necessidades e desejos dos seus potenciais clientes?
  • Como seus concorrentes se posicionam?
  • Porque o potencial cliente deve escolher você e não a outra loja?

Com essas perguntas respondidas, agora é hora de colocar seu posicionamento em todos os lugares possíveis: no seu e-commerce e nas redes sociais.

Plano de vendas e promoção da sua loja

Com o posicionamento resolvido, é hora de pensar em como vender seus produtos. Não basta colocar no e-commerce e esperar as vendas caírem do céu. Vender envolve muito mais que isso. Você precisa saber como e onde se comunicar com seus potenciais clientes.

E outra coisa importantíssima é definir os preços dos produtos, como já dissemos mais cedo. Calcule o preço que irá cobrir seus custos e que seja atrativo para o cliente final. Recado importante: continue com a gente que vamos ensinar mais à frente como criar um plano de marketing completo para ajudar nas suas vendas!

Escolha os seus fornecedores

Imagine o quão ruim seria encomendar uma quantidade grande de produtos, ter clientes esperando para comprar, mas não conseguir efetivar as vendas devido a demora de entrega dos fornecedores? Por isso escolher quais serão os seus fornecedores com cuidado é essencial para montar uma loja virtual com sucesso.

Pesquise quem poderá atender a sua loja melhor, além disso entenda também quais são as condições de pagamento de cada fornecedor, os prazos de entrega e qual a sua reputação no mercado.

Além disso, não deixe de verificar qual a qualidade do produto vendida por aquele fornecedor, pois após a compra os seus clientes avaliaram a sua empresa também pela qualidade da sua mercadoria. Outro ponto importante aqui também é não deixar verificar se o fornecedor oferece bom suporte para os seus clientes.

Isso acontece porque de nada adianta você encomendar produtos de qualidade, receber um prazo de entrega e quando esse chegar não ter nenhuma resposta do seu fornecedor.  

Escolha entre marketplace e estrutura própria

Para as pessoas que vendem exclusivamente online, existem duas possibilidades. A primeira é a criação de uma estrutura própria de vendas e a segunda é o uso de plataformas para e-commerce. Para quem escolher ter uma estrutura própria de vendas há a possibilidade de começar a sua própria estrutura de vendas do zero.

Ou seja, você não ficará refém da infraestrutura da plataforma e assim poderá definir o design da loja, além de decidir valores em taxas, formas de pagamento e estrutura do SAC. Porém, se você não se sente seguro ou não tem tempo para investir na criação de uma estrutura completa para a sua loja, uma ótima opção são as plataformas de e-commerce.

Essas já apresentam todas as ferramentas mencionadas acima prontas e o vendedor somente precisa adicionar todas as informações. Apesar da vantagem, essas cobram taxas dos vendedores e limitam as formas de pagamento e entrega.

Escolha em qual plataforma você venderá

Se você escolheu montar uma loja virtual em uma plataforma de e-commerce, nesse momento precisará analisar todas as opções disponíveis para definir qual a melhor para o seu negócio. Sendo assim, é preciso que a plataforma tenha os seguintes componentes para ser adequada:

  • Ter um setor de organização das formas de pagamento e entrega;
  • Ter SAC 24 horas;
  • Permitir o cadastro e a inclusão de produtos;
  • Gerenciar estoque e preços;
  • Proteger as informações pessoais dos clientes e garantir a segurança no envio dessas informações.

Leia mais: Como fazer o controle de estoque da minha empresa?

Caso você queira personalizar a sua loja com mais ferramentas, ter atendimento mais personalizado e outras vantagens, vale a pena investir e criar sua conta em uma plataforma própria.

Escolha um meio de pagamento

Encontrar o melhor meio de pagamento para a sua loja virtual não é fácil, por isso vamos dar algumas dicas:

  • Encontre aquele que oferecer as taxas mais transparentes
  • Evite contratar serviços com letras miúdas, que podem tirar parte do seu lucro
  • Priorize os meios de pagamento com boa usabilidade para você, e também para seu cliente
  • Atente-se ao atendimento da empresa: dê uma conferida em sua nota no Reclame Aqui

A InfinitePay oferece um link de pagamento para você vender online sem dor de cabeça. E ainda é possível gerar a cobrança através de um sistema que automatiza notificações via email e WhatsApp para seus clientes não se esquecerem de pagar pela compra! Confira mais aqui.

Invista em páginas rápidas e responsivas

Páginas responsivas são aquelas que se adequam a todo tipo de dispositivo pelo qual for acessada, garantindo uma boa visualização das informações do site. Também é importante considerar o tempo de resposta, ou seja, até carregar todos os elementos (textuais e imagéticos), para melhorar a experiência do cliente.

Para você ter uma ideia, em celulares, 53% dos usuários abandonam o site se levar mais de três segundos para carregar. No desktop esse tempo é ainda mais curto: 87% das pessoas saem se o carregamento levar mais de dois segundos.

Esses pontos também são importantes para seu site ser encontrado no Google. Isso porque os mecanismos de busca levam em consideração o engajamento do site, fator que indica a relevância de sua loja online. Logo, caso os visitantes não fiquem na página, menos engajamento ele terá e seu site será prejudicado no ranqueamento. Consequentemente, sua loja virtual pode perder vendas e impactar negativamente na saúde financeira do negócio.

Para verificar a velocidade do site, o PageSpeed Insights do Google é uma ótima ferramenta. Ele indica o tempo e quais erros estão deixando seu site mais lento. Algumas dicas para melhorar o tempo de carregamento:

  • Simplifique os elementos e minimize as requisições HTTP;
  • Reduza o tempo de resposta do servidor;
  • Ative a compressão e o caching de navegador;
  • Minimize recursos;
  • Otimize imagens, especialmente para páginas com muitas fotos de produtos;
  • Reduza o número de plug-ins e redirecionamentos.

Analise seus concorrentes

Não basta somente analisar o seu público-alvo e entender quais são as suas necessidades. É preciso também avaliar quais são as lojas que são concorrentes para o seu negócio. Desse modo, você entenderá quais são os pontos fortes e os que podem ser melhorados em seu negócio a partir da concorrência de mercado.

Aqui é importante dizer que não há necessidade de copiar o que os concorrentes estão fazendo. A pesquisa serve como base para entender o quanto o seu negócio está adequado ao mercado que vende os mesmos produtos que você.

Além disso, caso encontre algumas lojas que vendem o mesmo produto por um preço muito mais alto ou baixo não pense em subir ou abaixar os valores do seu sem estudos. É certo que um dos componentes que ajudam a definir os valores do seu produto é o valor de mercado, entretanto esse não deve ser o único e deve ser usado somente como parâmetro para que seja cobrado um valor justo do cliente final.  

Entenda a legislação para e-commerce

Além de todas as etapas descritas acima, é essencial entender qual a legislação vigente para e-commerce no Brasil. Desse modo você poderá regularizar a sua empresa de forma adequada e assim não correr risco de pagar multas ou outras sanções.

Para comércios que funcionam totalmente online, a Lei do E-commerce (Decreto 7.962/13) deve ser seguida. Ela obriga que informações como a razão social, o endereço físico, CNPJ, telefone, formulário de contato e e-mail estejam claros no site. Além disso, na página de cada produto é primordial que todas as informações estejam claras.

Assim, é preciso que estejam detalhadas as medidas e material de fabricação do produto. Também precisam ser detalhadas as opções de pagamento (parcelamentos e juros) e os prazos de entrega.

Por fim, na modalidade e-commerce, o cliente pode se arrepender em até sete dias após a entrega da compra. Desse modo, ele pode devolver o produto sem custo nenhum, sem apresentar nenhuma justificativa desde que o produto esteja em perfeito estado.

Crie um CNPJ

O Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, ou CNPJ, é um registro que se assemelha a uma certidão de nascimento, só que para empresas (virtual ou estabelecimento físico). Neste sentido, o registro, então, comprova que a empresa existe de fato. Porém, isso não significa que ela pode começar a operar.

Para tal, deve ser feito o registro legal da loja na Junta Comercial do estado ou no Cartório de Registro de Pessoa Jurídica. O registro público da empresa garante alguns direitos, benefícios voltados para incentivar o empreendedorismo, assim como deveres.

O CNPJ, deste modo, garante aos clientes, fornecedores e parceiros a legitimidade legal, pois compras, vendas, notas fiscais e taxas são registradas a ele.

Como mencionado, há os incentivos governamentais, como redução de impostos e acesso a crédito. Sem o devido registro, sua loja virtual seria um fantasma para o Estado, e perderia as transações por desconfiarem de uma possível fraude ou mesmo de uma improbidade fiscal.

Além de não conseguir emitir notas fiscais e parcerias com transportadoras, que exigem o documento, por exemplo, e estar exposto a multas entre outras sanções.

Outro caminho ainda mais simples para ter o CNPJ de sua loja é via MEI, que conta com um modelo simplificado para certificação de seu negócio, valendo muito a pena para pequenos e-commerces.

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Cuidado com o visual. A primeira impressão é a que fica!

Já falamos aqui, mas não custa reforçar: todo cuidado é pouco quando se trata do visual da loja e de como irá expor os produtos. A primeira impressão é a que fica e o visual faz toda diferença para gerar vontade de comprar algo.

Por isso, quem empreende com e-commerce precisa sempre prestar atenção com a estética, assumindo um pouco do cargo de diretor de arte para si. Pense também nas cores para criar um visual coeso e bonito.Essa parte é essencial também para o marketing da sua loja. Afinal, você deve sempre se destacar da multidão, certo?

Achou complexo montar uma loja virtual? Confira um atalho

Entendemos que montar uma loja virtual do zero pode ser trabalhoso, custoso e demorado. Para quem não tem nem tempo nem recurso, a Loja Online da InfinitePay é perfeita: você cadastra seus produtos, cria uma lojinha online e pode compartilhar pelo WhatsApp, email e redes sociais. Seus clientes compram direto do site, sem complicação e você escolhe receber na hora ou em 1 dia útil.

Conheça agora a Loja Online da InfinitePay e não dependa mais de e-commerce!

Criando um plano de marketing completo para sua loja virtual

Depois de deixar pronta toda a estrutura da sua loja virtual, chegou o momento de a tornar conhecida e lucrativa! Para isso você pode investir em marketing digital.

Embora esse segmento do marketing seja muito difundido atualmente, ele ainda não é bem conhecido e utilizado pelas empresas que desejam marcar a sua presença online e assim adquirir mais clientes.

Sendo assim, podemos dizer que o marketing digital é a divulgação de marcas e produtos realizada totalmente online.

Ao contrário da publicidade tradicional, em que as empresas pagavam por espaço para anúncios e não conseguiam comunicar-se diretamente com os clientes, com o marketing as empresas conseguem atingir efetivamente o seu público-alvo.

Sendo assim, podemos citar como benefícios do os seguintes pontos:

  • Interatividade: é possível realizar campanhas e acompanhar em tempo real qual a sua reação por meio de comentários, número de curtidas e opiniões deixadas pelos seguidores;
  • Análise e mensuração: ao realizar campanhas de marketing online é possível a obtenção e análise de dados por meio do ROI (Retorno Sobre investimentos) e o CAC (Custo e Aquisição de Clientes).
  • Mais oportunidades: não importa qual o tamanho da empresa, com o Marketing Digital qualquer uma pode realizar campanhas de ótimo alcance.
  • Direcionamento: ao usar a internet para realizar campanhas é possível para a empresa direcionar a sua campanha especificamente para o seu público-alvo e assim a tornar mais efetiva.

Como realizar estratégias de marketing digital para lojas virtuais?

Como foi dito anteriormente, todas as empresas, de todos os portes, podem realizar estratégias de marketing. Sendo assim, começar a investir em estratégias para tornar a sua loja conhecida é possível investir nas seguintes estratégias:

Inbound marketing

Sinônimo de marketing de atração, o inbound marketing refere-se à criação de uma estratégia em que o objetivo não é encontrar pessoas que podem comprar do seu negócio, ao contrário a estratégia busca fazer com que o público-alvo encontre o seu negócio.

A maneira mais comum de colocar em prática uma estratégia de inbound é através da nutrição de e-mail. Por exemplo: uma loja tem um pop-up exclusivo, onde oferece um desconto em troca do contato da pessoa. Ao se cadastrar para ganhar o desconto, a pessoa se torna um lead. Esse lead vai receber conteúdos estratégicos da loja, incentivando ele a comprar pela primeira vez ou comprar mais vezes.

Ou seja, ele foi atraído por um desconto e se tornou um potencial comprador. Com essa estratégia, você consegue contatos mais qualificados para se tornarem clientes.

Marketing de conteúdo

O marketing de conteúdo tem como objetivo fazer com que sua marca esteja presente no ponto certo da jornada de compra do seu cliente.

Para isso, o objetivo é produzir conteúdo de qualidade para educar os internautas em relação às funcionalidades do seu produto, mesmo que ele não queira comprar no momento. Isso para que, quando ele se tornar cliente, lembre-se de sua loja. O marketing de conteúdo é normalmente realizado em blogs, e-mail e redes sociais.

Qual a importância dessa estratégia? Educar cada vez seus clientes e se tornar uma fonte confiável no seu nicho. Assim, quando alguém precisar do produto que você vende, irá se lembrar da sua loja.

SEO

O SEO é a estratégia para direcionar tráfego orgânico para a sua loja. É uma estratégia que traz resultados a médio/longo prazo, mas com resultados duradouros e poderosos. Muitos associam SEO a blog, mas é totalmente possível aproveitar essa estratégia para otimizar sua página inicial e as páginas de produtos.

Segundo levantamento da Backlink, os três primeiros resultados (sites) em pesquisa no Google recebem cerca de 75,1% do total de cliques da internet. Dessa forma, otimizar sua loja virtual para SEO significa investir para que ganhe mais visibilidade se destacando nas pesquisas, aumentando o tráfego do site e as vendas online

Vale destacar que esse posicionamento é orgânico: ou seja, além de aumentar as chances de sucesso da sua loja, você economizará recursos com mídias pagas.

Algumas dicas para aproveitar o poder do SEO:

  • Crie títulos das suas páginas de acordo com as palavras-chaves selecionadas. A sua página principal deve ter a palavra-chave principal do seu negócio. Exemplo: “Noiva Especial - Aluguel de vestidos de noiva de luxo”;
  • Coloque boas descrições dos produtos internamente e externamente, também com palavras-chaves. (conhecida como meta descrição);
  • Otimize as imagens para que elas apareçam no Google Imagens;
  • Crie URLs amigáveis e curtas, para os mecanismos de buscas entenderem do que a página se trata.
  • Coloque avaliações de clientes, isso ajuda na construção de autoridade da sua loja.

Trabalhando a palavra-chave

Quando se trata de SEO (para qualquer plataforma, incluindo uma loja online), a palavra-chave deve ser a primeira a ser pensada. Afinal de contas, é por meio dela que o Google – e outros mecanismos de busca – acham sua página e indicam aos usuários. Sendo assim, definir uma estratégia para as palavras-chaves e suas disposições dentro do site é um passo primordial.

Primeiramente, você precisa entender quais termos se encaixam mais com o seu produto ou serviço, assim como, o comportamento dos consumidores. Para isso, é possível utilizar ferramentas online para analisar quais termos são mais buscados, e quais possuem maior volume de páginas. Podemos citar o Search Console, SEMRush, ou até mesmo pesquisando pelo Google.

Após entender e planejar quais termos serão usados, o segundo passo consiste em inseri-los ao longo dos seus anúncios de produtos. Cada título de página, descrição de produtos, precisa de uma palavra-chave diferente. Isso ajuda o SEO a posicioná-las nos resultados dos mecanismos de busca e, consequentemente, dar mais destaque para sua loja online. Tente diversificar os termos entre as páginas da sua loja virtual, assim, você aumenta as chances de sair nas pesquisas.

Por fim, estas são as partes importantes para destacar palavras-chave:

  • URL (amigáveis, descritivas, curtas, diretas e compreensíveis);
  • Títulos das páginas;
  • Meta títulos (títulos das páginas no buscador);
  • Descrição dos produtos dentro da loja;
  • Meta descrições (descrições das páginas no buscador);
  • Nome dos arquivos das imagens (texto alt - texto alternativo, legenda e títulos).

Colaborações com Influenciadores

O marketing de influenciadores permite que você aproveite a relevância dessas pessoas para ajudar sua marca a crescer. Isso ajuda principalmente no início, quando você tem um público pequeno e deseja crescer de forma rápida.

De início, procure por influenciadores pequenos para fazer as parcerias, que costumam sair bem mais barato. Verifique também a taxa de engajamento desses influenciadores para não investir à toa.

Anúncios Pagos

Outra forma de crescimento mais rápida é através dos anúncios pagos. Embora exija um investimento alto, se bem feito, é algo que gera bastante retorno. O Facebook (e também o Instagram) é a maior fonte de receita para lojistas. Mas, para chamar atenção do público, é preciso ser bem criativo nos anúncios.

Para pegar inspirações, utilize o Facebook Ad Library e Instagram for Business, que mostram anúncios de várias empresas. A dica de ouro para lojas virtuais é fazer anúncios de remarketing, já que a grande maioria dos seus visitantes não se tornaram clientes.

No Youtube, você encontra diversos tutoriais que explicam como fazer anúncios de remarketing e como instalar o Pixel do Facebook e do Google na sua loja!

Redes Sociais

Fazer marketing nas redes sociais não se resume a postar uma foto por dia e só. Cada plataforma possui um público específico, mas para lojas virtuais é recomendado se concentrar na qual seu público-alvo se encontra. Nesta seara, uma pesquisa recente constatou que 54% dos consumidores seguem nas redes sociais os perfis das marcas preferidas e 21% buscam essas páginas antes de comprar.

Outra informação relevante é que 80% dos consumidores costumam ler as postagens de outros seguidores antes de efetuar uma compra pela primeira vez. Também é significativa a constatação de que 71% confia plenamente nas avaliações de outros clientes.

Assim, estar presente nas redes sociais, Facebook, Instagram, TikTok, faz toda diferença para gerar tráfego para o seu site, e aumentar conversões. Outra rede interessante é o Pinterest. 85% dos usuários da plataforma visitam o site antes de iniciar novos projetos.

Segundo um estudo do CETIC.BR, 57% das empresas pesquisadas utilizam as redes para realizar vendas online. E neste contexto, o Instagram se destaca, ao liderar o comércio nas redes sociais.

Conforme dados divulgados pela própria plataforma, 70% dos consumidores dizem procurar compras no Instagram, enquanto 52% já compraram a partir de descobertas na rede. Outra pesquisa recente constatou que 54% dos consumidores seguem perfis das marcas preferidas, e 21% buscam essas páginas antes de comprar.

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Seu negócio

Toda empresa tem como objetivo crescer e se desenvolver de forma saudável dentro do mercado. Existem diversos caminhos a trilhar e pontos a aprimorar dentro da gestão de um empreendimento para que esse crescimento aconteça. Um dos pontos que necessita de muita atenção e que é de extrema importância para atingir este objetivo é o controle de estoque.

Estudando e acompanhando o controle de estoque, é possível ter uma visão ampla do movimento de entrada e saída de produtos em seu negócio. Essa visão auxilia no acesso às informações relacionadas às demandas de produtos específicos, além de proporcionar uma visão clara em relação ao lucro líquido ao final de cada mês contábil. O controle de estoque é essencial para que possamos ter conhecimento da quantidade exata de produtos que a empresa necessita para atender a demanda que existe no mercado, sem gerar prejuízos com perdas ou sobras.

O controle de estoque oferece uma organização muito maior dos processos internos de uma empresa, resultando em eficiência de diversos setores. Outro ponto importante é a diminuição de desperdícios (de energia e tempo) durante a gestão de seus recursos financeiros. Por isso, se você decidiu aprimorar a organização interna da sua empresa agora, o controle de estoque pode ser um ótimo ponto de partida para alcançar seus objetivos a médio e longo prazo.

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Afinal, o que é Controle de Estoque?

O controle de estoque engloba diversas outras atividades: organização, planejamento e armazenamento de matéria-prima, produtos, equipamentos e ferramentas. Este controle é mais voltado para empresas que trabalham com produtos (de fabricação própria ou revenda) e é uma peça imprescindível para que o empreendimento possa lucrar.

Mesmo assim, essa atividade tende a ser ignorada em muitas empresas, e muitas vezes isso se dá devido à falta de informação sobre como realizá-la. Sendo o controle de estoque uma das peças fundamentais para sustentar um empreendimento, como se não bastasse, ele garante uma eficiência empresarial e redução de custos.

A ideia básica do controle de estoque é o monitoramento de produtos armazenados, para que as demandas sejam atendidas sem causar excessos ou prejuízos. A gestão ideal do controle de estoque permite que os gestores possam prever o que deve ser comprado e reposto.

Este controle também garante uma redução de perdas por roubo ou por vencimento dos produtos, além de abrir espaço e argumentos para que seja possível acordar melhores condições de negociação com os fornecedores.

Se pararmos pra pensar na quantidade de trabalho que é monitorar TUDO o que entra e sai da empresa... Realmente, é muita coisa! Mas acredite, o esforço vale a pena, pois as vantagens são inúmeras! Continue a leitura para entender os motivos pelos quais você PRECISA adotar o controle de estoque como uma atividade rotineira na sua empresa!

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Para que serve o controle de estoque e quais são seus benefícios?

Para além de uma organização de seu espaço físico, o controle de estoque serve para melhorar a estrutura de sua empresa como um todo. Esta tarefa garante uma facilidade muito maior na gestão de boa parte dos seus ativos, além de tornar suas operações mais sólidas e precisas.

Quando pensamos, por exemplo, em diversos pontos de distribuição, as operações tendem a ficar cada vez mais complexas. Porém, mesmo que o trabalho pareça maior e exaustivo, a não realização dele (ou a má realização) pode causar danos difíceis de serem contornados no futuro. Estes danos podem, inclusive, custar caro para os gestores e a empresa como um todo.

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1. Mais economia e menos gastos desnecessários

O controle de estoque eficiente permite que o gestor possa identificar os produtos que estão em falta. Identificar isso antes do estoque zerar pode evitar perda de possíveis vendas, visto que alguns produtos têm mais procura que outros.

O mesmo pode acontecer no caminho oposto: algumas mudanças podem ajudar a reduzir desperdício de dinheiro, pois a partir do acompanhamento de estoque, é possível perceber produtos que não possuem tanta saída e, por isso, não precisam ser repostos com a mesma agilidade dos produtos citados no cenário anterior.

Dessa forma, o gestor compreende o fluxo de produtos internos da empresa e pode organizar de forma mais palpável o próprio estoque, não ficando para trás de concorrentes que possam oferecer algo que, por falta de controle, acabou faltando no próprio estoque.

2. Mais assertividade nas vendas!

É importante, para todo empreendedor, conhecer seus concorrentes.Oferecer produtos que estão em falta na concorrência pode virar um diferencial competitivo para sua empresa! Muitas vezes, por não ter um controle de estoque, vendedores realizam vendas e descobrem, posteriormente, que o produto vendido sequer existia em seu estoque. Esse cenário causa um atraso de operações grande, visto que o produto pode demorar para ser reposto.

O problema não pára por aí: como, então, explicar essas condições para um cliente que já efetivou a compra? A solução, para este, provavelmente será procurar o produto nos concorrentes, já que você não pode ofertá-lo. E isso significa o que já sabemos: menos venda, menos lucro para a empresa.

A boa notícia é que esse caso só acontece se o controle de estoque não for uma atividade realizada na rotina da gestão da empresa. Caso esse seja seu caso, bom... Chegou a hora de mudar! ;)

Além de controlar o fluxo de materiais da empresa, o controle de estoque auxilia no acompanhamento do desempenho dos setores financeiro, comercial e administrativo. É através deste controle que podemos prever o que precisa ser comprado e organizar todo o planejamento da organização.

O controle de estoque vai mostrar exatamente quais são os produtos mais procurados e em que momento do mês ocorrem mais vendas deles. Da mesma forma, é possível ter conhecimento de quais produtos vendem menos ou são sazonais (mais procurados em épocas específicas). A partir dessa noção, podemos criar estratégias de vendas e compreender melhor quem é nosso consumidor!

3. Maior planejamento para pedidos aos fornecedores

A partir do momento em que temos consciência do fluxo de produtos de nosso empreendimento, sabemos quais materiais devem ser comprados, e quando. Tendo em mente a visualização do seu fluxo de produtos, é possível se planejar com antecedência para iniciar os pedidos com fornecedores.

Com antecedência, você pode acordar preços mais justos. Pedidos feitos em cima da hora custam caro e esse custo pode ser evitado se houver organização interna suficiente para tal. A economia de gastos desnecessários pode se transformar em possíveis investimentos futuros!

4. Precificação adequada de produtos e ofertas

Tendo conhecimento da demanda e sazonalidade dos produtos, é possível se organizar e se planejar para criar ofertas "imperdíveis" em momentos distintos. Muitas vezes, para tentar se livrar de estoque parado, empreendedores dão descontos extravagantes em produtos que resultam, apenas, em prejuízo.

O planejamento e execução de uma boa precificação está diretamente relacionado à oferta e demanda do mercado para produtos específicos. Por isso, ter propriedade para precificar produtos e criar ofertas requer um acompanhamento constante do estoque de sua empresa.

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O controle de estoque para as pequenas e médias empresas

Por possuir um empreendimento pequeno, muitos empreendedores tratam o controle de estoque como uma tarefa opcional, não tão necessária. A lógica de funcionamento e as vantagens oferecidas pelo controle de estoque rotineiro se aplica a todos os tipos de empreendimentos. Todo lojista está propício a sofrer prejuízos significativos, ocasionados por diversos fatores.

Porém, a partir do momento em que os esforços são voltados para o controle de tudo o que entra e sai da sua empresa, certamente as chances de pagar caro por falta de organização são menores. Por isso, a partir do momento em que se trabalha com qualquer tipo de mercadoria, é extremamente necessário ter controle da movimentação dela dentro da empresa.

Isso significa saber o que deve ser comprado, o que deve ser reposto, quando deve ser comprado, quando deve se criar promoções, quando é propício fazer queima de estoque, quando deve-se negociar com fornecedores etc.

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Como fazer o controle de estoque

Se você chegou até aqui, muito provavelmente identificou que o controle de estoque é uma atividade que precisa ser aderida em sua empresa. Por isso, fizemos um passo a passo para que você consiga administrar seu estoque de forma eficaz e em equilíbrio com os diversos setores da empresa!

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1. Crie um inventário

Para criar um inventário, é preciso listar todos os produtos que estão estocados e a quantidade de cada um deles. Este documento deve ser revisado e atualizado constantemente. Dessa forma, você terá controle de tudo o que sai de sua empresa. A medida em que os produtos entram e saem, registre todas as datas de movimentação.

2. Prepare sua equipe

É necessário que a equipe esteja preparada para gerir o estoque da empresa. Nesse caso, direcionar a liderança para uma pessoa é interessante para que esta seja responsável pelo acompanhamento do controle e monitore todas as movimentações que ocorrerem.

3. Estabeleça um limite para perdas

Mesmo diante de um controle rígido, a chance de ocorrer perdas de mercadorias existe. Por isso, defina um limite para estes casos. O ideal é manter-se dentro da meta estipulada para que os prejuízos não sejam maiores.

4. Busque um equilíbrio para o seu estoque

Como comentamos anteriormente, o controle de estoque auxilia no conhecimento de quantidade de produtos existentes e em falta. O ideal é que estes produtos permaneçam em constante equilíbrio, sem sobrar ou faltar. Através do controle de estoque, você terá acesso à rotatividade de produtos internos, o que permite, junto ao seu inventário, que o equilíbrio seja estabelecido.

5. Livre-se de produtos parados

Alguns itens não têm tanta saída quanto outros, principalmente em épocas específicas. A estratégia, portanto, deve estar voltada para que estes itens sem tanta procura não fiquem estagnados, ocupando espaço que poderia ser ocupado por itens de maior procura e, consequentemente, que geram mais vendas.

Para se livrar destes produtos, é necessário promovê-los, estudar os possíveis descontos e promoções a serem aplicados em cima de cada item para fazê-los sair do estoque.

6. Calcule os custos de estoque

Estocar produtos requer custos que estão relacionados ao espaço utilizado e à equipe que será responsável por cuidar do estoque. Por isso, é bom avaliar os custos para se adequarem a realidade da sua empresa e, consequentemente, tornar o controle ainda mais eficiente.

7. Invista no cuidado da entrega de seus produtos

No momento em que um pedido é realizado, o produto deve ser separado e preparado para ser entregue ao cliente. É importante ter muito cuidado nesse momento para evitar que produtos defeituosos sejam entregues. Também é importante atentar aos produtos errados e entregues fora do prazo, pois estas são falhas que marcam a experiência de clientes de forma negativa.

Dicas para gerenciar o estoque

À medida em que a empresa cresce, o controle de estoque torna-se cada vez mais complexo. Se imaginarmos empresas com filiais, essa complexidade tende a aumentar, e é necessário estipular quantos centros de distribuição esta empresa terá e como os itens serão entregues. Estes centros devem ser considerados filiais da empresa, possuindo um gerenciamento interno, mas fazendo parte de sua matriz.

Para pequenos e médios empreendedores, com empresas de porte menor, é necessário apenas definitir como o espaço físico será organizado e como será feita a entrega e o recolhimento de novas peças e produtos.

  • Os produtos inacabados devem ser separados no início do estoque. Os finalizados, mais longe. Resumindo: é importante separar os produtos por fases.
  • Para empresas que fazem vendas casadas, é importante agrupar produtos de forma que estes estejam próximos.
  • Atualize sempre o seu inventário! Comentamos sobre a importância deste processo no tópico anterior, mas é importante sempre reforçar.
  • Os registros de movimentação de estoque devem ser feitos no momento em que eles acontecem. Isso evita falhas humanas no processo que podem gerar custos altos lá na frente.
  • Sua loja é física? Use uma maquininha que te ajuda a controlar o estoque.

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Quais são as consequências para quem não realiza controle de estoque na empresa?

Até o momento, listamos os benefícios de realizar controle de vendas para uma empresa, além de enumerarmos alguns erros que não podem ser cometidos neste controle. Como você já pode ter percebido, esta atividade é essencial para tratarmos de um dos fatores mais importantes de qualquer empreendimento: o produto que está sendo ofertado. Sem o devido acompanhamento de estoque, as chances de vivenciar prejuízos frequentemente são grandes.

Por isso, a iniciativa de ter uma contabilidade sólida dos produtos estocados, sua organização e uma melhor distribuição desses itens, certamente resulta em um impacto financeiro positivo para o empreendimento. Além de melhorar a saúde financeira da empresa, os processos internos são otimizados a medida em que esse controle se fortifica.

Sem o devido controle, os gatos de manutenção aumentam, os gestores precisam fazer reposições desnecessárias, não conseguem fazer acordos positivos com fornecedores e acabam prejudicando, por último, a relação com os seus clientes, ocasionando perda de vendas. Agora eu te pergunto? Vale a pena continuar não investindo neste controle?

Aqui estão alguns pontos válidos de serem levantados para que você compreenda claramente como a falta de controle de estoque prejudica o seu negócio:

1. A empresa vai passar a gastar mais

Todo processo está sujeito a falhas, porém, a falta de atenção no acompanhamento do inventário pode causar um prejuízo grande para a sua empresa. Sem o devido controle, diversos itens podem ser danificados, destruídos ou invalidados com o passar do tempo.

A falta de controle de desvios de produtos, roubos e furtos também pode levar à redução do estoque sem que você saiba, de fato, o que aconteceu. Ao mesmo tempo, a probabilidade de gastar com itens desnecessários para compor o acervo só resulta em mais desperdício de dinheiro que poderia estar voltado para investimentos em outros setores do seu negócio.

2. Seus clientes receberão um serviço ruim

Para que qualquer empresa seja bem quista pelo seu público, é necessário criar um bom relacionamento com os clientes. Isso se aplica à diversas etapas do processo de venda: pré e pós.

A partir do momento que um cliente recebe um produto danificado, ou recebe entrega fora do prazo, esta relação começa a ficar desgastada. A falta de controle de estoque pode fazer com que você não tenha produtos que os clientes desejam, por pura falta de organização. Algumas vendas perdidas neste processo custam muito caro!

Uma outra possibilidade dentro desta questão é o possível acúmulo de produtos que foram trocados por clientes, já que não se realiza um acompanhamento e registro das informações das mercadorias estocadas.

3. Falta de planejamento

Gestores que realizam um controle de estoque de qualidade são sempre capazes de satisfazer seus clientes, atendendo a todos os pedidos de encomendas realizados. Caso não exista nenhum controle voltado para o monitoramento destes recursos, a consequência é a falta de tempo para se planejar antecipadamente.

Os estoques são montados de última hora, não existindo uma avaliação rígida da sazonalidade e saída de produtos. Através de um controle efetivo, é possível reconhecer em quais produtos devemos investir sem que as mercadorias fiquem paradas no estoque, ocupando espaço sem necessidade.

Os principais erros do controle de estoque

Existem alguns erros no controle de estoque que, se forem cometidos, podem prejudicar muito a empresa.

Se estivermos falando de uma empresa que lida diretamente com venda, logística e distribuição de mercadorias, esse quadro se torna ainda mais importante de ser levado a sério.

Vamos a alguns dos principais erros de controle de estoque:

  • Não saber quem são os seus próprios clientes

Conhecer os seus clientes e saber quais são suas maiores demandas é uma informação essencial que vai ajudar qualquer gestor a evitar gastos com reposição de estoque. O ideal é sempre investir nas ordens de pedido com seus fornecedores.

É importante evitar usar recursos que não são planejados para essa reposição, pois isso pode prejudicar diretamente a sua margem de lucro e gerar graves prejuízos. Para conhecer melhor seus clientes, você pode fazer pesquisas de mercado e planejar ações voltadas para o perfil de clientes-chave do seu negócio.

Saiba identificar momentos em que ocorrem altas e baixas do consumo de seu público para com seus produtos. Assim, você consegue criar processos que vão reabastecer seu estoque de forma eficaz, juntamente com seus fornecedores.

  • Deixar de se planejar a longo prazo

Existem duas situações que são prejudiciais para o seu estoque: a falta de produtos em períodos de grande procura e a estagnação de produtos em épocas de baixa procura.

A primeira situação pode gerar uma frustração no cliente, que acaba indo pra concorrência em busca do produto que você não tinha em estoque para ofertar. Isso pode, inclusive, gerar uma perda de clientes fiéis, que acabam percebendo que a concorrência está mais apta a suprir suas necessidades.

A segunda situação demonstra uma falta de cuidado com os gastos da empresa, que resulta em muita mercadoria parada pelo alto capital investido nelas. Isso prejudica o seu capital de giro e, a depender da mercadoria, pode vir a estragá-las.

É importante conhecer a sazonalidade do seu estoque e saber exatamente quando deve fazer maiores ou menores compras de reposição.

  • Falta de qualificação na equipe

Se você não investe no treinamento correto da sua equipe, acaba perdendo na eficácia do seu controle de estoque. Uma equipe bem treinada para isso consegue definir melhor padrões de processos internos e estratégias que podem ser, inclusive, aproveitadas em outros setores da empresa.

A gestão do estoque não é para qualquer um e, por isso, é necessário contratar pessoas apropriadas e com bom treinamento para exercer essa tarefa. Só assim você vai conseguir atribuir responsabilidades sólidas e delimitadas para cada colaborador.

  • Baixa frequência no controle de estoque

Algumas empresas acham que ainda é necessário pausar um dia inteiro de atividades para realizar o controle de estoque. A verdade é que, se utilizar um software de gestão com controle de estoque, isso não se torna necessário. A automação de processos é muito bem vinda no controle de estoque, mas é importante lembrar que é necessário realizar esse controle com frequência, incluindo a atividade na rotina da sua empresa.

Busque soluções confiáveis, estude as possibilidades do mercado e, se ainda não automatizou o seu controle de estoque, essa é a hora de resolver esse problema! Você também pode utilizar uma planilha de controle de estoque para ajudar nesse processo, caso a verba esteja curta. Em breve vamos oferecer uma!

  • Falha na comunicação interna

Se você decide tomar iniciativa para girar o estoque, criar alguma promoção para produtos que estão encalhados ou realizar uma grande compra para repor produtos, a sua equipe precisa estar ciente disso.

A falta de comunicação interna pode gerar grandes confusões entre departamentos e, por isso, é importante que os gerentes e colaboradores de cada área estejam sempre atualizados das mudanças que ocorrem na empresa.
Assim, fica mais fácil que previsões e planejamentos sejam feitos.

Tipos de estoque para sua loja virtual

Controlar o estoque em uma loja virtual é mais do que fundamental e a lógica costuma ser um pouco diferente de uma loja física. Quando um cliente acessa sua loja na internet, ele seleciona o produto, adiciona no carrinho, escolhe como deseja pagar e finaliza a compra.

Sem um controle de estoque efetivo, pode acontecer de você perceber que não possui o produto comprado em estoque só na hora de preparar o pedido para envio. Como lidar com uma situação dessas? Repor o produto pode levar tempo suficiente para que o seu cliente fique bastante insatisfeito com a experiência que teve na sua loja.

Leia mais:

O que é e-commerce e como crescer neste mercado

Tipos de estoque: conheça os principais e como escolher o ideal para o seu negócio

Queima de estoque: como fazer e aproveitar essa estratégia

Quando se trata de uma loja online, basicamente todo o processo depende do estoque, como se girasse em torno dele. Se você possui, além da loja virtual, uma loja física, é preciso ter alguns cuidados extras no controle de estoque da sua loja virtual, pois dependendo de como é feito, é possível acabar vendendo o último item de um produto em ambas as lojas, ao mesmo tempo!

Existem alguns tipos de estoque para e-commerce e os mais usados entre eles são:

Estoque Descentralizado

Bastante utilizado para produtos sazonais, é um estoque que possui produtos em locais diversos. O maior intuito é reduzir despesas que são gastas com transporte e tempo de envio das mercadorias.

Apesar de ter uma entrega rápida, o estoque descentralizado exige grande atenção dos gestores para conseguirem centralizar o controle de produtos que estão em diferentes locais. O fato de estarem espalhados aumenta, também, o custo com espaço físico.

Estoque Compartilhado

Se você possui uma loja física e virtual, pode apostar neste estoque. Ele é vantajoso por reunir no mesmo local os produtos que serão oferecidos em ambas as lojas.

Apesar de reduzir custos com espaço físico e oferecer um controle integrado de estoque ao gestor, é preciso que esse controle seja muito bem estruturado e efetivo. Toda movimentação deve ser registrada e acompanhada, para evitar situações como a que descrevemos ali em cima (produto fora de estoque ser vendido).

Estoque Terceirizado

Existem dois tipos de estoque terceirizado: dropshipping e crossdocking. É uma forma de descentralizar as responsabilidades do controle de estoque. Na modalidade dropshipping, é o fornecedor que cuida do iventário, controle de estoque e entregas. Já na modalidade crossdocking, o fornecedor envia o produto para o lojista e este se encarrega de enviar o produto para o cliente.

Estoque Consignado

Nesse tipo de estoque, o lojista pode ter uma quantidade determinada de produtos para atender seu público mas, caso algumas mercadorias fiquem paradas, ele pode devolvê-las ao fornecedor. Assim, ele só paga pelo que vendeu.

Esse modelo reduz bastante o estoque e é interessante para lojistas que ainda não podem despender de grandes qunatias ed dinheiro para ter produtos à venda. O ponto negativo é que normalmente são produtos de baixa rotatividade que se encaixam nessa modalidade.

Como você pode perceber, existem diversas formas de cuidar do estoque da sua loja virtual, mas uma coisa é certa: esse controle é necessário para que você consiga oferecer uma experiência satisfatória para os seus clientes.

Afinal, tudo está conectado: se o seu cliente tem uma boa experiência comprando com você, ele pode sentir vontade de compartilhar isso com seus amigos próximos ou, até mesmo, nas redes sociais. Assim, todo mundo sai ganhando!

Seu negócio

Tarefa normalmente realizada pelo departamento de Recursos Humanos, a Gestão de Férias é essencial para qualquer empresa, pois tem como prioridade evitar que exista qualquer problema legal em relação aos seus funcionários.

Problemas corriqueiros podem ser evitados, como o clássico pagamento em dobro do valor das férias devido a prazos vencidos.

Através da gestão de férias, a empresa trabalha em cima de uma imagem positiva para seus funcionários, o que resulta em quadros motivacionais para que estes trabalhem com maior satisfação dentro da organização.

Por dentro da lei

Todo funcionário espera poder usufruir de suas férias de forma justa e, por isso, este assunto é extremamente importante tanto para eles quanto para o empregador.

Por isso, é essencial que ambas as partes tenham conhecimento total das questões que cercam este assunto. Este conhecimento é de grande valia quando chega o momento de planejar as férias dos empregados.

Todo empregado tem direito a um período de férias por ano, sem prejudicar a sua remuneração.

Este é o princípio do artigo 129 da CLT: a cada 12 meses de atividade em relação ao seu contrato de trabalho, o funcionário tem direito a 30 dias de férias, que pode ser gozado em seu período total ou reduzido de forma proporcional, de acordo com faltas que não foram justificadas em seu período aquisitivo.

6 pontos que você precisa SABER sobre a gestão de férias

1. Obrigações de período

Antes, era obrigatório que funcionários abaixo de 18 anos e acima de 50 anos tirassem férias em um período único de 30 dias.

Com a nova lei trabalhista, estes funcionários deixaram de ser exceção e pode ter o período parcelado.

A lei prevê que as férias podem ser divididas em até três períodos, sendo um deles obrigatoriamente maior que 14 dias corridos e nenhum inferior a 5.

2. Dias para iniciar as férias

A lei não permite que o início do período de férias seja em algum dia em que o funcionário não trabalha.

É necessário, portanto, que as férias se iniciem em um dia útil, alinhando-se à jornada de trabalho dele.

3. Dias para terminar as férias

De acordo com a lei, o funcionário deve voltar a trabalhar no primeiro dia útil após o fim do período de suas férias.

Por isso, mesmo que sua jornada termine em um sábado ou domingo, o funcionário só deverá voltar a trabalhar no próximo dia útil, que, neste caso, seria a segunda-feira.

4. De quem parte a decisão do período de férias

Apesar de ser bastante comum nos depararmos com cenários em que o empregado sugere o período para o gozo de suas férias, quem deve decidir este momento é o empregador.

Esta informação é importante quando estamos diante de casos em que o período de férias do funcionário vai vencer em breve.

Apesar disso, é sempre importante buscar ouvir as preferências do funcionário para que exista um acordo entre ambas as partes.

5. Aviso de férias: quando fazê-lo

O empregado deve ter conhecimento do aviso de férias com, no mínimo, 30 dias antes do início das férias de fato.

Isto deve ser feito para que o funcionário possa se programar para gozar propriamente do período de descanso, assim como para que a empresa se organize durante o período em que este empregado esteja ausente.

6. Quando um funcionário tem direito a menos de 30 dias de férias?

Caso o empregado falte de 6 a 14 dias dentro do período de um ano (12 meses), ele terá direito a apenas 24 dias de férias. Caso falte entre 15 e 23 dias, o número de dias de férias cai para 18.

Se o número de faltas for entre 24 a 32 dias, este funcionário terá direito a apenas 12 dias de férias.

Agora que você já sabe de algumas particularidades sobre as limitações e obrigações em relação à gestão do período de férias dos funcionários, vamos partir para as tarefas necessárias para a boa realização dessa gestão! #ConfereAi :)

6 pontos que você precisa FAZER para conceder férias

1. Gestão do histórico de férias dos funcionários

Para que a gestão de férias seja realizada de forma eficaz, é importante ter um histórico detalhado dos períodos de férias gozadas pelos empregados.

Este histórico pode ser solicitado para a contabilidade da empresa, ou para o responsável pela folha de pagamentos da mesma. Existem três fatores que são de grande importância para este histórico, são eles: NOME DO FUNCIONÁRIO, PERÍODO AQUISITIVO e DIAS DE FÉRIAS GOZADOS.

É de extrema importância ter acesso a essas informações, para que a gestão de férias seja eficiente.

A empresa pode ser acionada judicialmente em casos específicos, nos quais, por exemplo, um funcionário deixou de gozar de suas férias dentro do período previsto em lei.

2. Defina e torne clara e acessível a política de férias da empresa

De acordo com a reforma trabalhista, é possível dividir o período das férias em três, sendo necessário que todos tenham duração de, no mínimo, 5 dias corridos. Outra condição é que um deles seja superior a 14 dias corridos.

O acordo em relação a essa divisão deve ser feito entre ambas as partes (empregador e empregado), e jamais imposto pelo empregador.

É importante que todas as definições sobre o assunto sejam expostas em locais de acesso a todos os funcionários.

A partir destas definições, é possível utilizar ferramentas como planilha para organizar e registrar todas as solicitações de férias dos funcionários, sempre respeitando a política criada.

A comunicação transparente é um fator essencial para que os funcionários tenham a consciência de que todos estão desfrutando do mesmo direito, sem privilégios para grupos específicos.

3. Organize-se para conceder férias sem comprometer a empresa

É importante que as férias dos funcionários não entrem em conflito com momentos de grande demanda interna da empresa.

Por exemplo, se uma loja costuma ter mais movimento no fim do ano, o ideal é que as férias de funcionários aconteça em outros meses.

Lembramos que cada organização funciona de uma forma específica e que o ideal é que seus gestores tenham consciência dos momentos mais oportunos e menos frágeis para lidarem com a ausência de alguns funcionários.

4. Treine e prepare a equipe para as ausências

Um funcionário de férias não pode ficar com seu lugar desocupado, sem que ninguém assuma suas tarefas.

Por isso, para que a empresa continue realizando suas atividades sem grandes prejuízos em sua atuação, é necessário que todos os processos realizados pelo funcionário ausente sejam realizados por outro profissional.

Portanto, antes do período de férias do empregado se iniciar, o supervisor da área que será afetada pela ausência defina com clareza quem ficará encarregado pelo trabalho do funcionário que entrará em recesso.

Em alguns casos, treinamentos são necessários para que as atividades continuem acontecendo de acordo com o planejado.

Um período médio de 15 dias de antecedência pode ser o suficiente para que tudo esteja alinhado antes das férias se iniciarem.

5. Prazos bem definidos

Para uma melhor organização da gestão, é importante que exista um prazo para que os funcionários realizem seus pedidos de férias.

Assim, é possível ter tempo para planejar corretamente as férias de cada empregado sem que a empresa tenha sua produção prejudicada pela ausência de algum empregado.

Estes registros podem ser feitos da forma que a organização de recursos humanos achar mais viável para se preparar para realizar a gestão de férias.

A partir do momento em que todos os pedidos estejam registrados, com datas informadas e a organização finalizada, é importante deixar o calendário de férias exposto para que nenhum funcionário seja surpreendido.

O diálogo com finalidade de acordo entre todas as partes é extremamente necessário, visto que é muito comum nos depararmos com empregados desejando tirar férias no verão ou próximas de algumas datas comemorativas.

E, obviamente, sabemos que uma empresa inteira, principalmente quando trabalha com comércio, não pode entrar em férias em conjunto, ao mesmo tempo. Por isso, a busca pela compreensão de todos em relação às necessidades de cada um deve ser sempre encorajada.

6. Nenhuma área deve ser sobrecarregada

Quando um funcionário entra de férias, alguém deve assumir suas tarefas. Muitas vezes isso acontece realocando obrigações do empregado que está em ausência para algum outro funcionário que, além de ter de lidar com a demanda pessoal, deve lidar também com o trabalho da pessoa ausente.

Para evitar o acúmulo de funções nestes momentos, algumas empresas optam por contratar funcionários temporários para suprir a demanda que continua existindo.

Finanças

Nenhum negócio sobrevive ao competitivo mercado empresarial brasileiro por muito tempo sem uma boa gestão. Fazer a conciliação bancária e ter todos os números da sua empresa na ponta do lápis é essencial para sobreviver no Brasil.

Segundo especialistas, inclusive, a falta de gestão profissional é uma das principais ameaças para as PMEs.

Dentre os principais pontos a serem considerados no gerenciamento de uma companhia, é preciso levar em conta todas as questões financeiras e de controle interno que permitem a uma organização atingir o tão desejado equilíbrio orçamentário.

Agora, visando oferecer outro conteúdo relevante para você e seu negócio, lhe forneceremos um passo a passo sobre como fazer conciliações bancárias. Vamos lá?

O que é conciliação bancária

Antes de começarmos, é importante definir do que se trata a conciliação bancária. Ela é uma ferramenta de extrema importância para a gestão financeira de uma empresa, independentemente de seu tamanho.

Em linhas gerais, a conciliação bancária nada mais é do que a relação entre os controles financeiros internos de um negócio e as movimentações da conta ou das contas de uma empresa. Na prática, nada mais é do que você comparar o seu sistema de gestão, a sua planilha ou o seu caderno com o extrato do seu banco em um determinado período!

Ou seja, é neste momento que o empreendedor compara, de lado a lado, todas as despesas, recebimentos e o saldo disponível da empresa. Assim, é possível conferir se as movimentações realizadas foram de fato efetivadas, e se existem divergências nos resultados apresentados.

Entradas e saídas <> extrato bancário

Suponha, por exemplo, que você deseja avaliar se as entradas e saídas do negócio estão de acordo com o saldo de seu banco. É através do processo de conciliação bancária que você consegue traçar comparativos entre esses dados e mensurar se está tudo dentro dos conformes na gestão financeira da empresa.

Dessa forma, você garante que o controle da sua empresa está correto e não cai na armadilha de achar que tem uma quantia de dinheiro disponível e quando vai ver no banco... Cadê?

Diversos empreendedores dependem dessa tarefa para evitarem prejuízo, principalmente se recebem por cartões de crédito ou débito e boletos. Nestes casos, os valores arrecadados das vendas ou das prestações de serviço caem na conta bancária da pessoa jurídica. Através da conciliação é possível, então, conferir se o crédito esperado de fato caiu em sua conta, e entender seu capital de giro.

Levando este benefício em consideração, já fica mais do que clara a importância de realizar conciliação bancária dentro de qualquer empresa. Afinal, ter conhecimento do que de fato entrou em sua conta bancária e se você realmente recebeu por suas vendas, é essencial para o desenvolvimento de qualquer empreendimento.

Leia mais: O que é capital de giro

A importância do processo de conciliação bancária

A conciliação bancária é uma ação crucial e corriqueira dentro do dia a dia de qualquer departamento financeiro. Como dissemos, seu principal intuito é o de analisar se há inconsistências ou se todos os dados do controle interno (entradas e saídas de capital) estão batendo.

Especialmente quando tratamos de estabelecimentos que lidam com muitas vendas diárias provenientes de diferentes fontes (cartões de crédito, débito, pagamento a vista, boleto bancário), a conciliação bancária é uma ferramenta indispensável e capaz de prover cenários financeiros diários, semanais, mensais, anuais ou mesmo de um período específico, e que ajuda a validar seu fluxo de caixa.

Dessa forma, você garante que sempre terá capital disponível para realizar as suas operações cotidianas, ou para o cumprimento de obrigações, como faturas de fornecedores, empréstimos, financiamentos bancários etc.

Pensando no curto prazo, a conciliação bancária pode parecer um esforço extra que, para quem não tem tanto tempo disponível, pode ser irrelevante. Porém, realizando este controle durante longos períodos (meses, anos) vai ficar perceptível a quantidade de perdas que podem ser evitadas com esta prática.

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A conciliação bancária evita prejuízos

É importante salientar, também, que se o acompanhamento das entradas e saídas possuem valores errados, consequentemente o gestor financeiro vai basear-se em cálculos errados, resultando em estratégias que podem gerar prejuízos futuros para a empresa.

Valores que não condizem com a realidade resultam em falhas no acompanhamento do fluxo de caixa da empresa, e isto pode se tornar um problema grave a médio ou longo prazo, colocando em risco o futuro do empreendimento. Já pensou se chega no dia de um pagamento e não tem dinheiro no banco?

Outra questão a ser pontuada são os prejuízos recorrentes que podem acontecer quando não se acompanha o extrato bancário com frequência. Isso costuma acontecer quando existem taxas cobradas em cima de serviços prestados por bancos e operadoras.

Taxas de maquininhas

Por exemplo, quando se contrata o serviço de uma adquirente (aquela que provê a maquininha, que possibilita, para o varejista, aceitar cartão em seu estabelecimento), taxas diversas são cobradas para diferentes tipos de transação. Muitas empresas altera essas taxas sem aviso prévio, resultando em um gasto extra para o empreendedor, que muitas vezes não tem conhecimento da cobrança indevida. A conciliação bancária permite um acompanhamento mais efetivo em relação a estes valores que, muitas vezes, são cobrados sem que o empreendedor perceba.

Na InfinitePay, que oferece meios de pagamento para o empreendedor, as taxas são transparentes e sem pegadinhas, justamente para facilitar a vida dos empreendedores. Oferecemos uma calculadora de taxas para nossos clientes saberem quanto vão receber em cada venda.

A conciliação bancária pode ser uma ferramenta atrelada diretamente ao planejamento estratégico da empresa, permitindo uma visão mais detalhada de todas as despesas e lucros do estabelecimento.

O resultado? Uma ferramenta indispensável de controle, capaz de te guiar para planejar e construir o seu negócio de acordo com os objetivos traçados para ele!

Como fazer a conciliação bancária

Agora que já entendemos a importância e a definição de conciliação bancária, vamos verificar como fazer a conciliação bancária e de que modo ela deve ser implementada na cultura de uma empresa.

Confira o passo a passo:

Registro diário das movimentações

O primeiro passo para uma conciliação bancária completa e eficaz consiste em registrar, todos os dias, quais foram as movimentações de entrada e saída de suas contas. Neste processo, leve em conta tudo: desde pequenas taxas cobradas pelos bancos, até a entrada de volumes mais substanciais, como aquelas vindas de maquininhas, vendas por celular, Pix, link de pagamento ou boleto. Exemplos de saídas: pagamentos de fornecedores, contas fixas, recebimentos de clientes, pagamentos de salários, impostos, tarifas bancárias etc.

Você deve guardar notas fiscais, recibos, extratos, comprovantes de depósitos, pagamentos e transferências bancárias. Isso servirá como prova para os casos de identificação de valores que não caíram em sua conta. Dessa forma, você estará fazendo o controle interno do caixa da sua empresa, registrando diariamente as entradas e saídas de dinheiro, além do seu saldo bancário.

Uma dica: É muito importante que você registre os lançamentos de acordo com a data de movimentação de caixa deles. Por exemplo:

  • Se você fez uma venda hoje no crédito, você registrará a entrada desse capital no dia que cair na sua conta. Se você for cliente da InfinitePay, pode escolher cair na hora ou em 1 dia útil.
  • Se você assinou um plano de Internet para a sua empresa, você já deve fazer a previsão desse débito todo dia 10.

Esse controle garante que você respeite os prazos de pagamento e evite pagar multas por atraso. Além disso, o acompanhamento detalhado de todas as movimentações de entrada e saída junto ao seu extrato bancário vai permitir que você identifique dados divergentes, na hora da conferência entre os números e as datas.

Conferência de saldos

Em seguida, é preciso validar se os saldos do controle interno (tanto o inicial, quanto o final) conferem com as informações do extrato bancário.A forma mais comum é através da comparação do arquivo do banco, geralmente no formato OFX ou PDF, com o seu sistema interno.  

Verificação de Detalhes

Extrato na mão, controle interno na outra... Ao que devemos ficar atentos para fazer uma boa conciliação bancária?

  • Qual é o saldo inicial e saldo final previsto? Bate com o realizado?
  • As datas estão conferindo? Tudo o que estava previsto para entrar e para sair na conta, efetivamente entrou?
  • Os valores foram todos lançados de modo correto no controle financeiro da empresa?
  • Existe algum lançamento que não estava identificado, seja do seu controle interno ou do extrato bancário?

Com esse checklist você conseguirá fazer uma conciliação bancária eficiente!

Bônus: Se você conseguir agrupar os lançamentos por categorias, você terá uma visão ainda melhor sobre sua empresa.

Dessa forma você conseguirá saber por exemplo, onde está o seu maior custo (É no custo das mercadorias? Nas despesas fixas? Nas despesas com funcionários? Impostos?)

Realizando eventuais correções

Finalmente, caso tenha sido localizada alguma inconsistência na etapa anterior, é hora de aplicar a devida correção nos dados de modo que todos os lançamentos do controle interno reflitam a realidade das finanças do negócio.

Lembrando que notas fiscais, boletos, extratos e comprovantes devem ser guardados para futuro lançamento contábil.

  • DIFERENÇAS ENTRE BANCO X CONTROLE INTERNO

Caso tenha alguma divergência entre os registros do seu controle interno e banco, procure olhar os documentos originais de cada lançamento. Erros comuns que podem acontecer são erros de digitação na hora da inclusão do dado, duplicidade de venda, multa/desconto por atraso não previsto, entre outros.

  • TRANSAÇÕES NÃO PROCESSADAS OU NÃO COMPENSADAS

Caso você faça vendas por cartão, atente-se ao fato de que podem haver transações que não foram processadas totalmente (mesmo com o comprovante sendo impresso na máquina). Para isso, é importante que você faça a conciliação entre o seu sistema de vendas e o extrato das operadoras.

Além disso, pode haver também atraso no pagamento das suas vendas por parte das operadoras de cartão de crédito. Verifique se isso acontece e entre em contato com a sua operadora para corrigir as pendências.

  • TAXAS E DÉBITOS IMPREVISTOS

Caso você faça vendas por cartão, também é necessário realizar o controle das taxas cobradas pelas operadoras. Todas as taxas foram cobradas corretamente Além disso, confira se todas as tarifas bancárias (como TED ou DOC) estão previstas no seu controle interno.

Alguns impostos sob operações, como IOF (Caso você tenha feito alguma operação internacional ou alguma aplicação financeira) também pode gerar diferenças na hora de conferência do saldo.

Leia mais: IOF: O que é e como funciona

Se você precisa de dinheiro rápido e com taxas transparentes, conheça a maquininha de cartão da InfinitePay. Taxas sem surpresas, a partir de 1,38% no débito. E você ainda escolhe se quer receber na hora ou em 1 dia útil.

Finanças

São diversas as obrigações que temos com a Receita Federal. 

Entre as responsabilidades mais latentes em relação à Receita, vale a pena dar ênfase à Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte, ou DIRF.

Se você deseja entender melhor o que é DIRF e para que serve, está no lugar certo. 

Neste artigo, nos dedicamos a explicar o que é o DIRF, por quem ela deve ser declarada, como é feito o processo de declaração e quais as mudanças previstas para os próximos anos.

O que é DIRF?

A DIRF (Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte) é uma obrigação fiscal utilizada pela Receita Federal para fiscalizar o cumprimento da legislação relacionada ao Imposto de Renda. 

Essa declaração é uma ferramenta importante no combate à sonegação fiscal, aplicável tanto a pessoas físicas quanto jurídicas.

Empregadores devem informar à Receita os funcionários que, no ano anterior, receberam valores iguais ou superiores a R$ 28.559,70. 

Após a entrega da DIRF, esses funcionários precisam receber um relatório detalhando:

  • A natureza dos pagamentos realizados;
  • O valor total recebido;
  • As retenções e deduções efetuadas no período correspondente.

Esse relatório é essencial para que os funcionários possam preencher corretamente sua 

Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda. 

Além disso, as informações fornecidas pela empresa na DIRF devem ser conciliadas com os dados declarados pelos funcionários.

Se houver divergências, o contribuinte será obrigado a justificar as inconsistências à Receita Federal. 

Caso o erro seja atribuído à empresa, ela poderá ser multada por omissões ou inconsistências na DIRF. 

Situações que exigem a DIRF:

  • Valores pagos a pessoas físicas que residem no país (de acordo com a lei, estes valores incluem os isentos e os não tributáveis)
  • Pagamentos, créditos, remessas, entregas e empregos para pessoas que residem no exterior, mesmo quando o imposto não é retido. Os casos de isenção e alíquota zero estão inclusos.
  • Pagamentos voltados para planos de assistência à saúde da empresa
  • Quantia do imposto sobre a renda e/ou pagamentos retidos na fonte dos rendimentos pagos ou creditados para seus beneficiários.

Os contribuintes devem prestar atenção ao cálculo do imposto de renda e à tabela para conciliar seus valores. 

Assim, será possível saber se realmente é necessário declarar a DIRF.

Leia mais: 6 impostos e tributos que todo empreendedor precisa conhecer

Quem tem que declarar DIRF?

A DIRF não é uma exclusividade das grandes empresas. Veja quem está obrigado:

  • Pessoas jurídicas e físicas: Seja uma empresa consolidada ou um profissional autônomo, se houve pagamentos com retenção do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), a DIRF é mandatória.
  • Empresas individuais: Mesmo os pequenos empreendedores não escapam dessa obrigação.
  • Instituições financeiras: Bancos, caixas econômicas e demais instituições similares.
  • Entidades diversas: Associações, fundações, organizações sindicais, entre outros.

De forma resumida, apenas as pessoas jurídicas que possuem declaração de inatividade estão isentas de apresentar a DIRF.

Como são calculados os valores da DIRF?

Os valores da DIRF são calculados com base nas seguintes informações:

  • Base de cálculo

A base de cálculo é o valor sobre o qual a retenção é efetuada.

  • Aliquota

A alíquota é a porcentagem retida sobre a base de cálculo.

  • Quantidade de retenções efetuadas

O número de retenções efetuadas durante o ano-base.

Por exemplo, se uma pessoa jurídica efetuar uma retenção de IRPF de R$ 100,00 sobre um valor de base de cálculo de R$ 1.000,00, a alíquota utilizada será de 10%. 

Portanto, o valor da retenção será de 10/100 x 1.000 = R$ 100,00.

Como as taxas afetam o cálculo dos valores que aparecem na DIRF

As taxas afetam o cálculo dos valores que aparecem na DIRF porque elas determinam o valor da retenção que deve ser efetuada.

Por exemplo, se a alíquota de IRPF for de 10%, o valor da retenção será de 10/100 * valor da base de cálculo. Se a alíquota for de 20%, o valor da retenção será de 20/100 * valor da base de cálculo.

Portanto, é importante estar atento às taxas vigentes para calcular corretamente os valores que devem ser informados na DIRF.

Como emitir a DIRF?

A DIRF (Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte) é uma das obrigações acessórias mais importantes para empresas e certos tipos de pessoas físicas. 

Preparar e enviar essa declaração de forma correta é fundamental para evitar problemas com a Receita Federal. 

A seguir, um guia prático para fazer a DIRF:

1. Conheça quem deve declarar

Antes de tudo, certifique-se de que você ou sua empresa precisa mesmo enviar a DIRF. 

Como mencionado anteriormente, empresas que realizam pagamentos com retenção de Imposto de Renda na fonte são, em sua maioria, obrigadas a declarar, assim como pessoas físicas em determinadas situações.

2. Obtenha o programa gerador

A Receita Federal disponibiliza anualmente um programa específico para a geração da DIRF. 

Você deve baixá-lo no site oficial da Receita Federal, na seção de "Download". Garanta que está baixando a versão correta para o ano-calendário em questão.

3. Reúna as informações necessárias

Para preencher a DIRF, você precisa de uma série de informações. Estas incluem:

  • Dados cadastrais da empresa ou pessoa física declarante;
  • Informações sobre todos os beneficiários que tiveram imposto retido na fonte;
  • Valores pagos, créditos e retenções para cada beneficiário;
  • Dados de plano de saúde coletivo empresarial (se aplicável);
  • Informações sobre pagamentos a residentes no exterior (quando houver).

4. Preencha a declaração

Com o programa aberto e as informações em mãos, comece a preencher:

  • Inicie com os dados do declarante;
  • Em seguida, informe os beneficiários e os rendimentos pagos com retenção;
  • Certifique-se de informar todos os campos obrigatórios e de checar cada informação.

5. Valide as informações

O próprio programa da DIRF possui uma funcionalidade de validação. 

Utilize-a para certificar-se de que não há inconsistências ou informações faltantes. 

O sistema irá alertá-lo caso encontre alguma irregularidade.

6. Gere a declaração

Após validar e garantir que está tudo correto, gere o arquivo da declaração.

7. Transmita a declaração

Utilize o programa "Receitanet" (geralmente já vem com o programa da DIRF) para transmitir a declaração para a Receita Federal. Você precisará de um certificado digital válido para esta etapa.

8. Guarde o recibo

Após a transmissão ser concluída com sucesso, você receberá um recibo eletrônico. Guarde-o com cuidado, pois ele é a sua prova de entrega da DIRF.

9. Fique atento ao prazo

A Receita Federal estipula um prazo específico para a entrega da DIRF a cada ano. Certifique-se de cumprir este prazo para evitar multas e complicações.

10. Acompanhe o processamento

No site da Receita Federal, você pode acompanhar o processamento da sua DIRF. Caso haja algum erro ou pendência, o sistema informará para que você tome as providências necessárias.

Leia mais: Como fazer seu informe de rendimentos de pessoa jurídica

Como pegar sua DIRF pela InfinitePay

A tecnologia veio para facilitar, e com a DIRF não é diferente. Se você é cliente InfinitePay, pode obter o extrato DIRF com apenas alguns cliques pelo aplicativo. Veja:

  1. Acesse o app da InfinitePay
  2. Selecione a opção configuração ⚙️ no menu da parte inferior do app
  3. Selecione a opção “DIRF”
  4. Baixe sua DIRF

Você também pode compartilhar por e-mail ou WhatsApp. 

Quais são os prazos da DIRF? E as multas?

A pontualidade é fundamental ao lidar com a DIRF 2025, para este ano ela deverá ser entregue 23h59 do dia 28 de fevereiro de 2025, por meio do programa gerador da DIRF (PGD DIRF 2025).

Vale dizer que o prazo de entrega está geralmente estipulado para os primeiros meses do ano, mas pode variar. 

A dica é monitorar o site oficial da Receita Federal ou manter contato com seu contador para evitar atrasos.

Atrasar essa entrega pode resultar em multas. 

E o valor pode ser bem salgado, especialmente para as empresas que têm um grande volume de transações.

Em relação às multas, é aplicada uma taxa de 2% ao mês ou uma fração de atraso da entrega sobre o valor de imposto de renda informado na declaração, limitado a 20%. 

As informações podem ser resgatadas na Instrução Normativa SRF de número 197.

No caso de pessoa física, a multa mínima é de R$ 200,00. Já para pessoa jurídica que optou pelo Simples ou Simples Nacional, o valor é de R$ 500,00. 

Em outros casos, essa multa pode diminuir, são eles:

  • Pela metade (50%) quando a declaração for entregue após o prazo, mas antes de procedimentos de ofício;
  • 25%, caso a declaração seja apresentada no prazo estipulado em intimação.

Leia mais: 

Substituição da DIRF em 2025

A Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (DIRF) será substituída pela combinação do eSocial com a EFD-Reinf (Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais). 

Essas ferramentas fazem parte do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) e têm funções complementares.

A EFD-Reinf é responsável pela coleta de dados sobre rendimentos pagos e as respectivas retenções do Imposto de Renda, além de contribuições sociais, exceto as vinculadas a relações de trabalho, que são administradas pelo eSocial.

Portanto, esse sistema integrado permite uma abordagem mais eficiente e unificada para a administração das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas.

Substituição da DIRF pelo eSocial 

A DIRF será substituída pelo eSocial, o que elimina a necessidade de um período concentrado de declaração no início de cada ano e distribui o trabalho ao longo dos meses.

Isso significa que, os eventos que ocorrerem a partir de 2025 serão exclusivamente declarados pelo eSocial e EFD-Reinf.

Essa transição tem sido preparada desde o lançamento do eSocial Simplificado, com um avanço significativo marcado pela publicação da Instrução Normativa nº 2096 pela Receita Federal, que definiu a data final para a obrigatoriedade da DIRF conforme a conhecemos.

Originalmente, a substituição se iniciaria em 1º de janeiro de 2024 e, as informações declaradas em 2025 referente à 2024 já seriam através do eSocial. 

Contudo, a substituição foi postergada para 2025 através da nova Instrução Normativa (IN) 2.181/2024

Com isso, a declaração feita em 2026, referente a 2025, será feita através do eSocial.

É crucial destacar que a Minuta da Nota de Documentação Evolutiva 01/2021 foi atualizada para a NDE nº 01/2023 (rev.) - Versão S-1.2

Esta versão estabelece os princípios para a substituição e já está em vigor. 

As mudanças que impactam os eventos remuneratórios ligados ao Imposto de Renda foram implementadas na DCTFWeb a partir de maio de 2023, e as informações complementares do Imposto de Renda pertinentes estão detalhadas na Versão S-1.2 do eSocial.

Qual a diferença entre DIRF e EFD-Reinf?

A DIRF (Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte) e a EFD-Reinf (Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais) são obrigações acessórias distintas, exigidas pela Receita Federal do Brasil, que possuem objetivos e requisitos específicos para as empresas. 

Veja as principais diferenças entre elas:

Objetivo 

A DIRF declara retenções de Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), enquanto a EFD-Reinf declara retenções de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), Contribuição para o PIS/Pasep, Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) e outras informações.

Período de apuração

A DIRF é transmitida anualmente, até o último dia útil do mês de fevereiro do ano subsequente ao ano-base. A EFD-Reinf é transmitida mensalmente, até o dia 15 do mês subsequente ao mês de referência.

Forma de transmissão 

A DIRF é transmitida por meio do Programa Gerador da Declaração de Imposto Retido na Fonte (PGD-DIRF). A EFD-Reinf é transmitida por meio do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED).

Público-alvo

A DIRF é obrigatória para todas as pessoas jurídicas e físicas que efetuarem retenções de IRPF. A EFD-Reinf é obrigatória para as pessoas jurídicas e físicas que efetuarem retenções de IRPJ, CSLL, COFINS, PIS/Pasep, CPRB e outras informações.

Qual usar para declarar: DIRF ou EFD-Reinf?

Se a retenção foi de IRPF, a declaração a ser utilizada é a DIRF. Se a retenção foi de IRPJ, CSLL, COFINS, PIS/Pasep, CPRB ou outras informações, a declaração a ser utilizada é a EFD-Reinf. Ou seja, a resposta depende do tipo de retenção que a pessoa jurídica ou física efetuou. 

Acesse a sua DIRF pela InfinitePay

Entender a DIRF e sua relevância é fundamental para manter a regularidade fiscal da sua empresa ou atividade autônoma. 

Mesmo parecendo complexa, com as orientações corretas e a ajuda, é possível gerenciar essa obrigação de forma eficiente. 

Na InfinitePay você obtém com facilidade o documento de seus rendimentos para ajudar na hora de preencher a declaração. 

Confira o passo a passo:

  1. Acesse o app da InfinitePay
  2. Selecione ⚙️ no menu da parte inferior do app
  3. Toque na opção “DIRF”
  4. Baixe sua DIRF ou envie por e-mail e WhatsApp

Recomenda-se sempre ter um profissional de contabilidade de confiança ao lado para garantir que todos os passos sejam seguidos corretamente. 

E, claro, manter-se atualizado é essencial. 

Portanto, reserve um tempo para se informar, pois, no mundo tributário, o conhecimento é, sem dúvida, a melhor ferramenta.

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