dicas

Descubra nossas melhores dicas e conselhos. Aprenda truques úteis para melhorar sua vida profissional e pessoal.

Pagamentos

O avanço tecnológico e a demanda por soluções práticas e seguras deram origem a uma revolução no mundo dos pagamentos: as carteiras digitais. Também conhecidas como e-wallets, as carteiras digitais surgiram como uma solução moderna para facilitar pagamentos, conveniência e segurança ao consumidor.

Dentre as várias opções disponíveis no mercado, o Apple Pay, a carteira digital da Apple, se destaca como uma das mais populares e confiáveis. Se você já se perguntou “como usar Apple Pay?”, chegou ao lugar certo. Prepare-se para mergulhar no universo das carteiras digitais e descobrir como o Apple Pay pode transformar sua experiência de compra.

O que é Apple Pay?

Apple Pay é um serviço de pagamento móvel e carteira digital oferecido pela Apple. Ele permite que os usuários façam pagamentos usando dispositivos Apple de forma fácil e segura, tanto em lojas físicas quanto online.

Ao invés de usar cartões de crédito físicos ou dinheiro, o Apple Pay transforma o processo de pagamento em uma experiência mais moderna e conveniente. Todas as informações de pagamento são armazenadas de forma segura no dispositivo e podem ser acessadas rapidamente sempre que você precisar realizar uma compra.

Como o Apple Pay funciona em dispositivos Apple:

  • iPhone: No iPhone, o Apple Pay funciona através da integração com o aplicativo Carteira. Ao aproximar o celular de um terminal de pagamento que tenha NFC (Comunicação por Campo Próximo), a transação é iniciada. A venda só é realizada com Face ID, Touch ID ou, em celulares mais antigos, um código de acesso.
  • iPad: Para os iPads que possuem Touch ID ou Face ID, o Apple Pay pode ser usado para compras em aplicativos ou em sites quando navegados pelo Safari.
  • Apple Watch: Para usar o Apple Pay no Apple Watch, basta pressionar duas vezes o botão lateral e aproximar o relógio do terminal de pagamento. A autenticação é feita antecipadamente quando o relógio é colocado no pulso e permanece válido até ser removido.

Como configurar o Apple Pay?

Configurar o Apple Pay é um processo simples e intuitivo. Acompanhe os passos a seguir para começar a aproveitar os benefícios deste serviço:

  • Abra o aplicativo Wallet: No seu iPhone, localize e abra o aplicativo Wallet, representado por um ícone de carteira.
  • Toque no símbolo “+”: Você encontrará este símbolo no canto superior direito do aplicativo, indicando a opção para adicionar um novo cartão.
  • Siga as instruções na tela: O aplicativo irá guiá-lo através do processo de adição de um cartão. Isso geralmente envolve escanear o cartão com a câmera do dispositivo ou inserir manualmente os detalhes do cartão.
  • Verificação do cartão: Dependendo do banco ou instituição financeira, pode ser necessário verificar sua identidade ou confirmar a adição do cartão. Isso pode ser feito através de um código enviado por SMS, e-mail ou através de um aplicativo bancário.
  • Confirmação: Uma vez que o cartão tenha sido verificado e adicionado, ele estará pronto para ser usado com o Apple Pay. Você verá o cartão listado no aplicativo Wallet.

Como usar o Apple Pay em lojas físicas?

O Apple Pay utiliza a tecnologia NFC (Comunicação por Campo de Proximidade) para realizar transações em terminais de pagamento compatíveis. A seguir, mostramos como usar essa funcionalidade:

1. Localize o símbolo do Apple Pay ou NFC

Ao se preparar para pagar em uma loja, procure o símbolo do Apple Pay ou o ícone NFC no terminal de pagamento. Isso indica que o estabelecimento aceita pagamentos via Apple Pay.

2. Desbloqueie seu dispositivo

No iPhone, autentique-se utilizando o Face ID, Touch ID ou o código de acesso. No Apple Watch, pressione duas vezes o botão lateral.

3. Aproxime o dispositivo do leitor

Mantenha a parte superior do iPhone ou a tela do Apple Watch próximo ao leitor de pagamento até que você veja "Concluído" e uma marca de verificação na tela.

Detalhes sobre a autenticação biométrica (Face ID ou Touch ID) necessária para completar as transações:

A Apple dá grande ênfase à segurança do usuário. Ao usar o Apple Pay, é necessária uma forma de autenticação para garantir que a pessoa que está realizando a transação seja realmente o proprietário do dispositivo:

  • Face ID: Se estiver usando um iPhone com Face ID, olhe diretamente para o dispositivo para autenticar. Um pequeno ícone de cadeado se desbloqueará na parte superior da tela, indicando que a autenticação foi bem-sucedida.
  • Touch ID: Para dispositivos com Touch ID, coloque o dedo no sensor de impressão digital até que a transação seja autenticada.
  • Código de acesso: Em situações em que nem o Face ID nem o Touch ID estão disponíveis ou não funcionam, você pode inserir seu código de acesso para autorizar a transação.

Uso do Apple Pay em compras online

O Apple Pay não se limita apenas a lojas físicas – ele também pode ser usado para realizar pagamentos em aplicativos e em sites compatíveis. Veja como:

  • Ao finalizar a compra, procure o botão do Apple Pay ou a opção de pagamento com Apple Pay. Se você estiver logado na sua conta, sua carteira digital já estará disponível para ser usada.
  • Toque no botão Apple Pay para iniciar o processo de pagamento. Você verá um resumo do seu pedido, bem como os detalhes do cartão que será utilizado.
  • Assim como em lojas físicas, será necessário autenticar a transação usando o Face ID, Touch ID ou seu código de acesso, dependendo do dispositivo que estiver usando.
  • Após a autenticação bem-sucedida, o pagamento será processado. Uma notificação ou uma confirmação visual na tela indicará que o pagamento foi realizado com sucesso.

Vantagens de utilizar essa forma de pagamento em lojas online

Usar o Apple Pay para compras online oferece várias vantagens para os consumidores.

Rapidez

Elimina a necessidade de inserir manualmente detalhes do cartão de crédito ou débito, acelerando o processo de finalização da compra.

Segurança

A Apple utiliza a tecnologia de tokenização para proteger os detalhes do cartão. Isso significa que os detalhes reais do cartão nunca são compartilhados com o vendedor, reduzindo o risco de fraudes.

Conveniência

Com o Apple Pay, não há necessidade de criar contas em diferentes sites ou lembrar de senhas. Isso simplifica a experiência de compra, especialmente para compras rápidas ou impulsivas.

Privacidade

A Apple valoriza a privacidade do usuário. Ao usar o Apple Pay, o vendedor não recebe informações pessoais, como endereço de e-mail ou número de telefone, a menos que você escolha compartilhá-las.

Apple Pay é seguro?

Uma das principais preocupações dos consumidores ao adotar novas tecnologias de pagamento é a segurança. Felizmente, a Apple projetou o Apple Pay com várias camadas de segurança para garantir que as informações dos usuários permaneçam protegidas.

  • Tokenização: Quando você adiciona um cartão ao Apple Pay, um "token" é gerado. Este token é um número exclusivo que é usado em vez dos detalhes reais do seu cartão. Isso significa que os vendedores nunca têm acesso aos detalhes reais do seu cartão, diminuindo o risco de roubo de dados.
  • Autenticação biométrica: Como mencionado anteriormente, para realizar uma transação usando o Apple Pay, é necessário autenticar-se usando o Face ID, Touch ID ou um código de acesso. Isso serve como uma barreira adicional contra transações não autorizadas.
  • Criptografia de ponta a ponta: As informações relacionadas à transação são criptografadas de ponta a ponta, garantindo que elas permaneçam indecifráveis mesmo se interceptadas.

Como a Apple protege as informações financeiras do usuário

A privacidade é um pilar fundamental da filosofia da Apple, e isso se estende ao Apple Pay. A Apple não armazena detalhes sobre o que você comprou, onde comprou ou quanto pagou. Isso significa que suas transações permanecem privadas entre você, o comerciante e o seu banco.

Os detalhes do cartão, representados pelo token, são armazenados de forma segura no "Elemento Seguro" do dispositivo, um chip especializado que mantém as informações protegidas contra acessos não autorizados.

A Apple não vende suas informações para terceiros e não as compartilha com comerciantes, garantindo que sua privacidade seja mantida ao longo de todo o processo.

Cartões compatíveis com Apple Pay no Brasil

Quer saber se o seu cartão de crédito é aceito no Apple Pay? Confira a lista abaixo e veja as instituições disponíveis na carteira digital da Apple.

  • Banco do Brasil
  • Bradesco
  • BTG+
  • Digio
  • InfinitePay
  • Inter
  • Itaú
  • Next
  • Nomad
  • Nubank
  • Original
  • Porto Seguro
  • Unicred
  • Wise
  • Woop Sicred
  • XP

O cartão virtual da InfinitePay, o InfiniteCard, merece posição de destaque. Se você ainda não conhece, ele é o cartão virtual que devolve parte do dinheiro sempre que é usado.

A cada compra, você recebe de volta 1,5% do valor que gastou. E o melhor de tudo: ele não tem anuidade e você não paga nada pra criar o seu. Saiba todas as informações sobre o InfiniteCard.

Além fazer pagamentos, o iPhone também realiza cobranças por aproximação

O Tap to Pay no iPhone é a tecnologia que possibilita receber pagamentos por aproximação de cartões de crédito ou débito, Apple Pay, Apple Watch e smartphones com outras carteiras digitais diretamente no iPhone e sem a necessidade de maquininhas ou equipamentos adicionais.

Para que você consiga usar o Tap to Pay no iPhone, é necessário que você tenha duas coisas:

  • 1. Um iPhone com NFC

NFC, que é a abreviação de Near Field Communication (ou "comunicação a curta distância" em tradução livre), refere-se a uma tecnologia que possibilita a troca de informações entre dispositivos quando estão próximos um do outro. Confira mais sobre o que é NFC neste artigo.

Os modelos de iPhone habilitados para receber pagamentos por aproximação são o iPhone XS e mais novos, rodando a versão mais recente do iOS.

  • 2. O aplicativo da InfinitePay

A InfinitePay foi a primeira empresa brasileira a oferecer a possibilidade de receber pagamentos por aproximação no iPhone no Brasil. Para usá-lo, basta baixar na App Store, fazer o rápido cadastro e em menos de 5 minutos é possível começar a vender com seu iPhone.

O Apple Pay e tecnologias "tap to pay" representam o futuro dos pagamentos digitais. Eles simbolizam a transição de métodos tradicionais para soluções rápidas, seguras e convenientes.

As carteiras digitais, como o Apple Pay, oferecem não só uma experiência de compra mais fluída, mas também um nível superior de segurança através de recursos como tokenização e autenticação biométrica.

À medida que a tecnologia avança, é evidente que estamos nos movendo para uma era onde eficiência e conveniência em transações financeiras são priorizadas. Em resumo, o futuro dos pagamentos chegou – e é digital.

InfinitePay

Os links de pagamento com recebimento na hora são uma excelente opção para quem busca rapidez nas transações. Com eles, os vendedores recebem o valor da venda na hora, ajudando a manter o fluxo de caixa saudável.

Criar um link de pagamento com recebimento imediato é geralmente muito simples: basta inserir os dados da venda e gerar um link único para ser enviado ao comprador. No entanto, as opções de recebimento e taxas podem variar de uma plataforma para outra.

Por isso, neste artigo, vamos mostrar como gerar um link de pagamento que cai na hora, usando uma plataforma confiável e com um ótimo custo-benefício, facilitando suas vendas online.

Como gerar o link de pagamento com recebimento na hora?

Para você que está buscando um link de pagamento que cai na hora em sua conta, a InfinitePay traz a solução perfeita para simplificar suas vendas e gerar mais lucro. 

Só quem usa o link de pagamento da InfinitePay tem:

  • Recebimento imediato: com o InfiniteNitro seu dinheiro cai na conta na hora em até 6 segundos
  • Taxas reduzidas: até 17% menores que a concorrência
  • Praticidade: venda sem necessidade de ter um site e parcele em até 12x
  • Acessível: disponível para CNPJ, CPF ou MEI
  • Gestão simplificada: controle suas cobranças e fluxo de caixa no mesmo app.
  • Tecnologia exclusiva (3DS2): aumenta o índice de aprovação de compras em até 4% e oferece maior segurança contra fraudes

Confira abaixo 3 formas de gerar links de pagamento pela InfinitePay e como receber seus valores na hora.

1. Como gerar link de pagamento que cai na hora da InfinitePay: 

  • Acesse sua conta na InfinitePay.
  • Na tela inicial do app, abaixo do banner, ative a opção “Receba em 6 segs”
  • Vá até a seção “enviar cobrança”
  • Preencha os detalhes da transação: valor, parcelamento.
  • Escolha o método de envio desejado e, depois, é só compartilhar com o cliente por e-mail, WhatsApp ou qualquer outro canal de comunicação.

Tenha a liberdade de vender onde quiser à distância ou pelas redes sociais, aproveitando as menores taxas do Brasil tanto no débito quanto no crédito, à vista ou parcelado. 

Comece a usar o link de pagamento InfinitePay hoje mesmo, gratuitamente e com as melhores condições do mercado.

Receba na hora com o InfiniteNitro

O InfiniteNitro é o que permite você receber vendas na hora sem precisar alterar seu plano de recebimentos permanentemente na InfinitePay. 

Ele funciona tanto no link de pagamento quanto em vendas pagas pelo cartão e é particularmente útil em momentos que você não pode esperar o prazo do seu plano. 

Com ele você escolhe quando quer receber suas vendas: na hora, à noite ou no fim de semana. 

É muito fácil aderir ao InfiniteNitro, basta abrir o app da InfinitePay e, logo na primeira tela abaixo do banner, ativar a opção “receba em 6 segundos”. Você ativa e desativa quando quiser, na hora que desejar. 

Assim como os nossos outros planos, o InfiniteNitro também tem taxas baixas para você manter a sua margem de lucro alta:

  • Pix taxa 0%
  • Crédito taxas a partir de 5,99%

Leia mais: 

InfinitePay acompanha redução da Selic e corta taxas de juros no parcelado

Como gerar link de pagamento para receber online

Link de pagamento parcelado: como gerar e vender online com mais possibilidades

2. Como gerar link de pagamento com cartão de crédito?

O processo de gerar um link de pagamento com cartão de crédito é o mesmo do passo acima com a InfinitePay. 

Você não precisa definir um método de pagamento antes de enviar a cobrança ao cliente, na InfinitePay o link de pagamento é pago via cartão de crédito. 

Ao utilizar o InfiniteLink, link de pagamento com recebimento na hora da InfinitePay, sempre que uma venda é realizada, o cliente recebe automaticamente notificações sobre o vencimento do link. 

Veja: Cobrança recorrente no cartão de crédito

3. Como criar link para Pix no WhatsApp?

O Pix é uma revolução no sistema bancário brasileiro, e sua integração com o WhatsApp potencializa essa praticidade:

  • 1. Acesse o seu aplicativo da InfinitePay
  • 2. Selecione a opção de enviar cobrança e, em seguida, seleciona a opção Pix
  • 3. Determine o valor a ser recebido, se necessário.
  • 4. Envie pelo WhatsApp automaticamente direto do app.

Leia mais:

Guia completo do Pix para contas jurídicas: como funciona, taxas e vantagens

Venda direta: Uma abordagem poderosa para o sucesso empresarial

5 vantagens do link de pagamento com recebimento na hora da InfinitePay

1. Facilidade de venda

Sem a necessidade de um site ou loja virtual, o link de pagamento permite que você realize vendas pela internet, redes sociais, WhatsApp, e-mail, entre outros.

2. Segurança nas transações

A InfinitePay garante a segurança dos dados dos clientes com sistemas anti-fraude. Transações criptografadas de ponta a ponta. 

3. Flexibilidade

Ideal para negócios que trabalham com encomendas personalizadas, onde o valor não é fixo e varia conforme o pedido.

4. Redução de inadimplência

Ao enviar o link diretamente para o cliente, você incentiva o pagamento imediato, diminuindo as chances de esquecimento ou atraso.

5. Funciona no mundo todo

Seu negócio não está limitado à sua localização física. Com o link de pagamento da InfinitePay, você pode vender para qualquer lugar do país ou até mesmo internacionalmente.

Útil para vários tipos de negócio

O link de pagamento com recebimento na hora da InfinitePay é uma ferramenta versátil que se adapta às necessidades de diferentes negócios, desde pequenos empreendedores até grandes empresas. 

Ele simplifica e acelera o processo de venda, veja como:

Vendas pelo WhatsApp

A maioria dos brasileiros usa o WhatsApp diariamente. Ao integrar o link de pagamento nas suas conversas, você transforma bate-papos em oportunidades de venda.

Ofertas e promoções relâmpago

Envie links de pagamento para ofertas com tempo limitado, criando urgência e incentivando compras rápidas.

Pagamentos recorrentes

Se você oferece serviços de assinatura ou mensalidades, o link de pagamento pode ser programado para envios recorrentes.

Feedback rápido

Após a conclusão do pagamento, é possível solicitar avaliações ou feedbacks dos clientes, auxiliando na melhoria contínua do serviço.

O link de pagamento com recebimento na hora não apenas simplifica seu fluxo de venda, mas também proporciona benefícios tangíveis ao vendedor. É uma ferramenta que, sem dúvida, veio para revolucionar a forma que fazemos negócios.

E você? Já utiliza o link de pagamento com recebimento na hora da InfinitePay em seu negócio?

Empreender

Vantagens do MEI

O MEI oferece uma série de vantagens que facilitam a formalização e o crescimento de pequenos negócios no Brasil. 

Com um processo simples, custos reduzidos e acesso a benefícios importantes, o MEI é uma excelente opção para quem deseja empreender de maneira formal e segura.

Confira algumas vantagens de ser MEI:

1. Formalização simples e rápida

A formalização como microempreendedor individual (MEI) é um processo simples e rápido, realizado inteiramente pela internet.

Basta acessar o Portal do Empreendedor, preencher os dados necessários e, em poucos minutos, o CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) estará disponível gratuitamente.

Isso facilita a entrada de muitos trabalhadores autônomos e pequenos empreendedores no mercado de trabalho formal, permitindo-lhes emitir notas fiscais e firmar contratos com maior credibilidade.

2. Baixo custo de formalização

Uma das principais vantagens do MEI é o pagamento do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) a um custo significativamente mais baixo.

O DAS é a guia de pagamento mensal que engloba todos os tributos devidos pelo MEI, como Imposto sobre a Renda, PIS, Cofins, IPI e contribuição para a Seguridade Social.

O valor do DAS é fixo e atualizado anualmente, variando conforme a atividade exercida pelo MEI:

  • R$ 71,60 para comércio ou indústria
  • R$ 75,60 para prestação de serviços
  • R$ 76,60 para atividades que envolvam comércio e serviços

Esses valores são atualizados anualmente e cobrem todos os impostos federais, estaduais e municipais, o que torna a carga tributária do MEI consideravelmente acessível.

Os valores da atualização de 2025 ainda não foram divulgados.

Veja também: Guia completo sobre o que é DAS MEI

3. Acesso a benefícios previdenciários

O microempreendedor individual contribui para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e, com isso, garante acesso a diversos benefícios previdenciários, tais como:

  • Aposentadoria por idade
  • Aposentadoria por invalidez
  • Auxílio-doença
  • Salário-maternidade
  • Pensão por morte para dependentes

Esses benefícios proporcionam uma rede de segurança para o microempreendedor e sua família, oferecendo suporte financeiro em momentos de necessidade.

4. Facilidade na emissão de notas fiscais

A formalização como MEI permite a emissão de notas fiscais de forma simplificada, o que é essencial para a realização de negócios com outras empresas e para a participação em licitações públicas.

A emissão de notas fiscais pode ser feita através de um sistema municipal ou estadual, dependendo da localidade, e é um fator crucial para a profissionalização e crescimento do negócio.

5. Acesso a linhas de crédito e financiamento

Como uma empresa formalizada, o MEI tem acesso facilitado a diversas linhas de crédito e financiamentos de instituições que oferecem serviços financeiros.

Muitos bancos possuem programas específicos para microempreendedores, com condições diferenciadas e taxas de juros mais baixas, permitindo que o MEI invista em seu negócio, compre equipamentos ou amplie suas operações.

Veja também: Melhor maquininha de cartão para MEI

6. Facilidade na contratação de funcionários

O MEI pode contratar um funcionário, simplificando a relação trabalhista.

O microempreendedor paga encargos trabalhistas reduzidos, além de proporcionar ao empregado acesso aos benefícios do INSS.

Essa possibilidade permite que o MEI expanda suas atividades e aumente sua capacidade de produção ou atendimento.

7. Isenção de alguns impostos federais

O MEI é isento de alguns impostos federais, como o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), PIS, Cofins, IPI e CSLL, o que reduz significativamente a carga tributária e facilita a administração financeira do negócio.

Veja também: Guia completo da Tabela do Simples Nacional com cálculos

Desvantagens do MEI

Embora o regime do microempreendedor individual ofereça diversas vantagens e seja uma excelente opção para formalizar pequenos negócios no Brasil, ele também apresenta algumas desvantagens. 

É importante que os empreendedores conheçam essas limitações para tomar decisões informadas sobre a melhor forma de estruturar e expandir seus negócios.

Confira:

1. Limite de faturamento anual

O microempreendedor individual possui um limite de faturamento anual de R$ 81.000,00.

Esse valor, se dividido pelos 12 meses do ano, equivale a um faturamento médio de R$ 6.750,00 por mês.

Existe uma tolerância de 20% desse faturamento, ou seja, se você atingir R$97,2 mil anual, ainda pode continuar sendo MEI, mas será enquadrado em outro regime tributário e fará parte de outra categoria no ano seguinte.

Para empreendedores que têm potencial de crescimento rápido ou que esperam um volume de negócios superior a esse valor, o limite pode ser um obstáculo significativo. 

Em novembro de 2024 sobre uma possível alteração desse testo para R$ 130.000,00. No entanto, ainda não há confirmações para essa alteração em 2025.

2. Restrição ao tipo de atividade econômica

Nem todas as atividades econômicas podem ser enquadradas no MEI.

ExistemExistem restrições específicas sobre quais profissões e negócios podem ser formalizados nessa categoria.

Você pode conferir todas elas no site do governo.

A partir de janeiro de 2025, a lista será atualizada e algumas profissões que antes podiam ser MEI não poderão mais. Dentre elas:

  • Profissionais da saúde e bem-estar: médicos, dentistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos e veterinários
  • Profissionais de engenharia e arquitetura: arquitetos, engenheiros, urbanistas e designers
  • Consultores e especialistas: consultores financeiros, contadores, programadores, profissionais de tecnologia da informação, tradutores e intérpretes
  • Profissões regulamentadas: advogados, jornalistas, economistas e publicitários
  • Outros profissionais técnicos e autônomos: pedreiros, jardineiros, costureiros e personal trainers.

Isso limita a aplicação do regime e pode ser uma barreira para alguns empreendedores.

Você também pode ser interessar por:

3. Limitação na contratação de funcionários

O MEI permite a contratação de apenas um funcionário, e essa limitação pode ser um problema para empreendedores que precisam de uma equipe maior para operar seu negócio.

Além disso, deve-se arcar com os encargos trabalhistas desse funcionário, o que pode se tornar um custo significativo dependendo da remuneração e dos benefícios oferecidos.

4. Responsabilidade pessoal ilimitada

No regime do MEI, não há separação entre o patrimônio pessoal do empreendedor e o patrimônio da empresa.

Isso significa que, em caso de dívidas ou obrigações não cumpridas, os bens pessoais do empreendedor podem ser utilizados para quitar as pendências.

Essa característica aumenta o risco pessoal do empreendedor.

5. Exigência de regularização constante

Embora o MEI tenha menos obrigações burocráticas do que outros regimes, ainda há a necessidade de manter a regularização constante.

Isso inclui o pagamento mensal do DAS, a realização da Declaração Anual de Faturamento (DASN-SIMEI) e a emissão de notas fiscais quando necessário.

A falha em cumprir essas obrigações pode resultar em multas e perda dos benefícios.

Profissões que podem ser MEI

O regime de microempreendedor individual é uma categoria de empresa criada pelo governo brasileiro com o intuito de formalizar os pequenos negócios e trabalhadores autônomos, oferecendo diversas vantagens que podem ser muito benéficas para quem deseja empreender de forma legalizada. 

Leia mais: Como abrir um MEI?

Entretanto, nem todas as atividades econômicas são permitidas no MEI: existem profissões específicas que podem ser enquadradas nessa categoria.

Confira algumas dessas profissões, divididas em diferentes setores.

1. Comércio

  • Vendedores de roupas
  • Proprietários de pequenas mercearias
  • Comerciantes de alimentos e bebidas
  • Lojistas de artigos de presente
  • Proprietários de bancas de jornais e revistas

2. Indústria

  • Fabricantes de bijuterias e acessórios
  • Produtores de alimentos artesanais, como pães e bolos
  • Artesãos que produzem peças decorativas
  • Marcenarias de pequeno porte
  • Fabricantes de móveis

3. Serviços

  • Cabeleireiros e manicures
  • Técnicos de informática e manutenção de computadores
  • Profissionais de limpeza e conservação
  • Eletricistas e encanadores
  • Fotógrafos e cinegrafistas
  • Consultores de marketing e publicidade
  • Instrutores de cursos livres e treinamentos

4. Alimentação

  • Donos de food trucks
  • Proprietários de barracas de alimentos em feiras e eventos
  • Confeiteiros e boleiros
  • Fornecedores de marmitas e refeições caseiras
  • Sorveteiros e vendedores de picolés

5. Transporte

  • Motoristas de aplicativo
  • Taxistas
  • Motoboys e entregadores
  • Prestadores de serviços de frete e mudanças

6. Saúde e bem-estar

  • Massoterapeutas
  • Acupunturistas
  • Esteticistas
  • Cuidadores de idosos

7. Educação

  • Professores particulares
  • Instrutores de idiomas
  • Tutores de reforço escolar
  • Instrutores de atividades esportivas e recreativas

Obrigações do MEI 2025

Para iniciar sua atividade é preciso, primeiramente, emitir o alvará de funcionamento na prefeitura da cidade em que se localiza a sua empresa. 

É importante lembrar que todo ano esse alvará deve ser renovado.

A seguir, listamos mais algumas obrigações que fazem parte da rotina do MEI, para que este possa manter seu cadastro ativo.

1. Emissão de nota fiscal

Um MEI deve obrigatoriamente emitir nota fiscal tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas. 

No caso da prestação de serviço para um consumidor final, a emissão da nota era opcional, mas em abril de 2023 se tornou obrigatório.

Além disso, desde então, a nota fiscal eletrônica foi padronizada nacionalmente e deve ser feita através do portal gov.br/nfse ou pelo app emissor de NFS-e do governo.

Para 2025, mais regras também serão implementadas. 

A partir de 1º de abril, será obrigatório que os MEIs incluam o Código de Regime Tributário (CRT): “4 – Simples Nacional — Microempreendedor Individual (MEI)” sempre que emitirem uma nota.

É importante lembrar que o MEI deve guardar todas as notas fiscais e recibos emitidos, tanto de compras quanto de vendas, por 5 anos. 

Você também pode se interessar por: 

2. Pagamento do DAS

O DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) é a quantia referente aos tributos obrigatórios do MEI. 

Esse valor é cobrado a cada mês e permanece fixo até a próxima alteração do salário mínimo. Diante da alteração, o DAS é ajustado e assim permanece até o ano seguinte.

O valor do DAS é acessível: 5% do salário-mínimo vigente. 

A este valor, acrescenta-se R$ 1,00 de ICMS para setores de comércio e indústria, R$ 5,00 de ISS para serviços e R$ 6,00 para Comércio e Serviços combinados (ICMS e ISS).

Esse pagamento pode ser feito de algumas formas: a partir do Portal do Empreendedor com o download do guia de pagamento, ou virtualmente e por débito automático. 

Esqueceu de pagar o DAS? Confira o que fazer para pagar DAS MEI atrasado.

3. Relatório mensal das receitas

É recomendável que até o dia 20 de cada mês, o MEI preencha o documento chamado "Relatório Mensal das Receitas", que reúne as receitas brutas do mês anterior, as notas fiscais de compra de produtos e contratação de serviços, assim como as notas fiscais emitidas pela prestação de serviços.

Esse processo auxilia o controle do fluxo de caixa do MEI e facilita o preenchimento da Declaração Anual do Faturamento do Simples Nacional, sem que seja necessário buscar todos os documentos apenas em cima da hora e, por isso, deixar passar algumas informações que resultem em possíveis perdas.

4. Declaração Anual do Faturamento do Simples Nacional

Anualmente, o MEI precisa entregar um documento chamado Declaração Anual do Faturamento do Simples Nacional, que mostra o montante recebido pelo microempreendedor no último ano de exercício de suas atividades.

O controle de fluxo de caixa é essencial para que, nesse momento, você tenha controle de todas as entradas e saídas do seu negócio e não deixe nada de fora.

Para os que entregam o documento em dia (entre o mês de janeiro até o último dia de maio), não existe custo. 

Porém, para casos de atraso é possível que o MEI receba uma multa de R$50,00 ou 2% ao mês-calendário ou fração, em cima do montante dos tributos que são indicados no documento.

Caso o MEI não envie esse documento, ele fica impossibilitado de gerar o DAS e, consequentemente, permanece sem seus tributos em dia. Isso pode gerar o cancelamento do MEI, pelas obrigações financeiras que ficaram em aberto.

Lembramos que além dessa declaração, o MEI ainda precisa realizar a declaração do seu imposto de renda, caso se encaixe nos requisitos previstos pela lei.

5. Em caso de contratação de funcionário

Como comentamos anteriormente, o MEI pode contratar apenas um funcionário. 

Neste caso, o empregador deve preencher os documentos de Informação à Previdência Social e a Guia do FGTS.

Estes documentos protegem o MEI de reclamações trabalhistas e assegura os direitos do funcionário. 

Para estes casos, indicamos a presença de um contador, pois pode ser um pouco complexo para quem está começando.

Estes documentos devem ser encaminhados ao Sistema de Conectividade da Caixa Econômica Federal até o dia 7 de cada mês. 

O MEI precisa depositar mensalmente o FGTS — que constitui 8% do salário — e o recolhimento de 3% da remuneração do funcionário à Previdência Social.

Além disso, o funcionário contratado pelo MEI está sendo regido pelo regime da CLT, então aí entram algumas outras obrigações como assinar a carteira de trabalho, pagar o 13º salário, vale-transporte, férias e, em caso de demissão, envio de aviso prévio. 

Não devemos esquecer que o MEI também precisa realizar todos os processos exigidos pelo eSocial.

Melhor conta digital para MEI

A conta PJ da InfinitePay é uma solução financeira inovadora e gratuita que oferece facilidade e praticidade para o seu negócio.

Gerenciar finanças de forma eficiente e moderna ficou mais fácil: com a proposta de simplificar o dia a dia financeiro dos seus clientes, a InfinitePay disponibiliza uma conta bancária digital que rende automaticamente a 100% do CDI e oferece Pix grátis e ilimitado, assim como boletos e links de pagamento.

Para conferir mais dicas para o seu negócio, inscreva-se na nossa newsletter!

Seu negócio

Você sabe a diferença entre fatura e nota fiscal? Essa é uma dúvida comum, e muitos empreendedores até podem achar se tratar de um mesmo documento com funções semelhantes. No entanto, elas têm diferenças importantes que é bem interessante saber.

Em resumo, podemos dizer que a nota fiscal está relacionada ao recolhimento de impostos, enquanto a fatura não tem esse tipo de validade tributária e está mais relacionada à cobrança de um produto vendido ou serviço prestado. O ponto em comum, é que a nota fiscal e a fatura são documentos relativos a uma transação comercial entre empresas (B2B), ou entre empresa e pessoa física (B2C).

Os dois documentos possuem diferentes objetivos, mas ao mesmo tempo são complementares. Por isso, é preciso entender suas particularidades, questões jurídicas e administrativas, e claro, entender como emitir cada um deles.

Neste artigo, explanamos a diferença entre nota fiscal e fatura, as questões legais relativas a esses documentos e como fazer uma boa gestão financeira.

O que é fatura?

A fatura é um documento que detalha uma transação comercial, tanto de venda de produtos quanto de prestação de serviços, mas que não está vinculada ao recolhimento de impostos. O principal objetivo de uma fatura é relacionar todas as informações que deram origem a um compromisso comercial.

A fatura é um pagamento que ainda será efetivado. Por exemplo, todos os meses recebemos nossas contas de luz, telefone, internet, entre outras, para efetuar o pagamento, certo? Esses são alguns exemplos de fatura. Considerando que a fatura descreve todos os detalhes da transação, muitas empresas utilizam esse documento como auxiliar no seu processo de gestão financeira.

Quando um negócio realiza a emissão da fatura, é preciso gerar também uma nota fiscal para cada um desses documentos. Afinal, conforme dito anteriormente, a fatura não tem relação com questões tributárias. No entanto, não é raro encontrar empresas que não fazem a emissão de faturas e utilizam a própria nota fiscal para cumprir o papel desse documento. Nesse caso, costuma-se enviar uma forma de pagamento (por exemplo, boleto ou link de pagamento) com a NF-e.

Tipos de fatura

As faturas mais usadas pelas empresas são:

  • Fatura recibo: ocorre quando a data da emissão e do pagamento coincidem;
  • Fatura proforma: emitida na cotação e transação internacional de produtos;
  • Fatura manual: documento impresso em papel timbrado autorizado pela Autoridade Tributária e Aduaneira;
  • Fatura eletrônica: emissão feita por aplicativos e sites certificados.

O que é nota fiscal?

Diferente da fatura, a nota fiscal é um documento que tem como objetivo registrar uma transação comercial, seja ela de venda de produtos, seja de prestação de serviços, entre empresas ou entre empresa e pessoa física. O documento também é a responsável por garantir o recolhimento correto dos impostos. Por conta disso, não emitir nota fiscal é crime, enquadrado como sonegação fiscal e passível de multa e até pena de detenção.

Tempos atrás, a nota fiscal era preenchida no papel pela parte vendedora e entregue à parte compradora do negócio. Porém, a partir de 2008, começou o processo de implementação da versão eletrônica no Brasil. Assim, surgiu a nota fiscal eletrônica (NF-e), versão digital deste documento fiscal que pode ser emitida, enviada ao cliente e armazenada em ambiente virtual.

Qual a importância da nota fiscal?

A fatura tem grande importância na gestão financeira de uma empresa, ajudando a organizar os processos, inclusive o fluxo de caixa. Porém, ela não é um documento legalmente obrigatório, ao contrário da nota fiscal. Em outras palavras, a fatura pode ser substituída pela nota fiscal, porém, o contrário não pode acontecer.

A nota fiscal é um documento obrigatório para todas as empresas que realizam vendas ou prestam serviços. Até o momento, só estão isentos dessa obrigatoriedade os Microempreendedores Individuais (MEIs), que realizam transações comerciais com pessoas físicas. Todos os negócios que comercializam produtos e/ou serviços são obrigados a emitir nota fiscal.

Os quatro principais tipos de nota fiscal eletrônica que podem ser emitidas atualmente são:

  • NF-e: Nota Fiscal Eletrônica de Produtos ou Mercadorias
  • NFC-e: Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica
  • NFS-e: Nota Fiscal de Serviços Eletrônica
  • CT-e: Conhecimento de Transporte Eletrônico

Veja também: Como fazer uma nota fiscal?

NF-e : Nota Fiscal Eletrônica de Produtos ou Mercadorias

A NF-e, Nota Fiscal Eletrônica de Produtos ou Mercadorias, é utilizada exclusivamente para registro de uma transação comercial de produtos físicos. Esse tipo de nota fiscal tem relação direta sobre a cobrança do  Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do  Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e a sua emissão é feita junto às Secretarias Estaduais de Fazenda.

Por também estar relacionada à circulação de mercadorias, é preciso que com a NF-e também seja emitido o  Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe), documento que deve estar junto ao produto durante o seu trânsito.

NFC-e : Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica

Com função semelhante à da NF-e, ou seja, registrar uma transação comercial, a NFC-e, Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica, é uma alternativa eletrônica aos cupons fiscais. Utilizada em transações no varejo e no comércio, a NFC-e é o modelo entregue quando realizamos uma compra no supermercado, farmácia, restaurantes e demais estabelecimentos comerciais.

NFS-e : Nota Fiscal de Serviços Eletrônica

Como o próprio nome sugere, a NFS-e, Nota Fiscal de Serviços Eletrônica, deve ser emitida sempre que há uma prestação de serviço, seja entre empresas, seja entre empresa e pessoa física.

A NFS-e está vinculada à prefeitura onde o CNPJ da empresa prestadora está registrado. No que diz respeito aos impostos, esse tipo de nota fiscal visa o recolhimento do ISS, Imposto sobre Serviços Prestados, de competência municipal.

CT-e: Conhecimento de Transporte Eletrônico

O CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico), é um documento fiscal relacionado à prestação de serviço de transporte de cargas (transportadoras). Ele substitui eletronicamente seis modelos de documentos que antes eram emitidos em papel, entre eles, Nota Fiscal de Serviço de Transporte modelo sete, Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas modelo oito, entre outros.

Esse tipo de nota fiscal eletrônica deve ser emitido para todos os modais de transporte, ou seja, rodoviário, ferroviário, aquaviário, aeroviário, dutoviário e multimodal.

Maiores dúvidas sobre nota fiscal para quem está começando um negócio

Quando o assunto é nota fiscal eletrônica, alguns empreendedores têm muitas dúvidas e não sabem por onde começar. Este é um cenário muito comum, tendo em vista que existem inúmeras particularidades e regulamentações, e você pode se confundir facilmente.

Entretanto, é necessário ter atenção. Isso não pode ser desculpa para não emitir nota fiscal, não pagar impostos em dia ou não manter o negócio legalizado, já que você pode ser fiscalizado e sofrer sérias consequências, como o pagamento de multas.

Quem precisa emitir nota fiscal?

Antes de tomar qualquer atitude em seu empreendimento, você precisa entender quais são as suas obrigações fiscais. Todos os empreendedores devem emitir notas fiscais de suas vendas, entretanto, existe apenas uma exceção.

Quem opta por ser Microempreendedor Individual (MEI), que é um tipo de regime tributário, não precisa gerar o documento quando vende para pessoa física. Contudo, caso o consumidor exija, você será obrigado a emitir.

É obrigatório emitir uma nota fiscal para o meu e-commerce? 

Para a grande maioria das empresas, a emissão da nota fiscal é um passo obrigatório para a realização das vendas de produtos e serviços.

Entretanto, no caso das lojas virtuais que estão iniciando suas jornadas no e-commerce e tem como público-alvo o mercado B2C (ou seja, pessoas físicas), uma ótima opção é buscar o regime tributário do MEI.

Além de ser um regime muito mais simplificado, o MEI oferece excelentes benefícios, como:

  • Baixo custo de impostos;
  • Organização dos custos em uma única guia de pagamento;
  • Não há obrigatoriedade de emissão de Notas Fiscais em vendas para pessoas físicas. 

Lei mais: Passo a passo de como abrir um MEI sem dúvidas

Como facilitar o processo de emissão de nota fiscal?

O mais indicado para a sua empresa é fazer a emissão das notas fiscais automaticamente, para diminuir a demanda de mão de obra e mitigar possíveis erros manuais. Dessa forma, você tem a certeza que nenhuma deixará de ser gerada, garantindo que o seu negócio fique em dia com o Fisco.

Ainda que a NF-e seja emitida digitalmente, ou seja, por meio de um software, muitos empreendedores ainda geram nota por nota. Além de trabalhoso e demorado, as chances de gerar alguma NF-e errada aumenta bastante.

Já quando se emite esse documento de forma automática, essas e outras questões relacionadas à falha e esquecimento são minimizadas, quando não totalmente eliminadas. Isso acontece porque é possível vincular o seu sistema de emissão de NF-e ao de pagamentos da sua empresa. Assim, sempre que um recebimento é confirmado, o processo de emissão da nota se inicia automaticamente. 

Além de facilitar a sua rotina e aumentar a produtividade, realizar essa tarefa desse modo permite o envio desse documento fiscal de maneira mais rápida ao cliente, bem como a entrega do produto ou serviço.

Quais os passos para a emissão de uma Nota Fiscal?

Pensando na realidade de um empreendimento que precisa emitir uma nota fiscal para a venda de um produto ou serviço, há algumas etapas importantes que devem ser seguidas.

Passo 1: Avalie o tipo de NF que precisará ser emitida

Antes de tudo, é importante que você saiba qual nota fiscal precisará emitir em seu negócio. No caso da venda de produto físico, em caso de obrigatoriedade, sua loja precisará emitir uma Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Já se você oferece serviços em seu negócio, a nota que deverá ser emitida é a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e). 

Passo 2: Faça o cadastro no FISCO de sua região

Como também foi possível observar, as notas fiscais contam com uma série de questões burocráticas que precisam ser avaliadas. As Notas Fiscais de Serviço, por exemplo, são administradas municipalmente.  Já as Notas Fiscais de Produto Eletrônicas são responsabilidade das Secretarias da Fazenda Estadual (SEFAZ).

É fundamental verificar esses pontos com o contador, pois toda a questão dos cadastros tributários precisa ser efetivada para que você possa emitir uma nota fiscal, evitando maiores transtornos com a Receita Federal. 

Passo 3: Verifique a necessidade do Certificado Digital

O Certificado Digital é um documento de identificação eletrônica com um sistema de criptografia que garante a legitimidade e autenticidade de todos os tipos de arquivos. Existem alguns modelos de certificados. Os mais utilizados são o Certificado Digital e-CPF, voltado para pessoa física, e o Certificado Digital e-CNPJ, utilizado por empresas.

Note que, para toda empresa que precisa emitir obrigatoriamente uma nota fiscal, é necessário obter o certificado digital, segundo a SEFAZ. É importante salientar que a emissão de um Certificado Digital deve ser realizada por uma Autoridade Certificadora (AC), habilitada pela Receita Federal, como:

  • Autoridade Certificadora Brasileira de Registros;
  • Serasa;
  • Fenacon;
  • Certisign;
  • Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.

Para obter um Certificado Digital, por sua vez, o e-commerce precisará informar, dentre outros documentos:

  • Contrato Social;
  • Cartão CNPJ;
  • Documento de identificação do responsável pela empresa.

Passo 4: Defina o software de emissão da Nota Fiscal

Você também precisará definir qual software de emissão irá utilizar para gerar suas notas. Há diversas opções no mercado que atendem diferentes necessidades de negócio. Algumas prefeituras oferecem sistemas gratuitos de emissão de nota fiscal.

Passo 5: Emita as notas para concluir a venda do produto ou serviço

Por fim, após concluir todas as etapas (fiscais e técnicas), basta emitir a Nota Fiscal, seguindo as orientações do software escolhido.

Seja com fatura ou nota, escolha o melhor meio de pagamento

Para vender bastante, você precisa oferecer alguns meios pagamento aos seus cliente, e a InfinitePay tem todas! Se você tem loja física, uma maquininha de cartão ou o InfiniteTap, que transforma o celular em maquininha sem nenhum custo. Se você vende online, consegue gerar links de pagamento e boletos sem nenhum custo.

Finanças

A demonstração financeira chamada DRE (demonstração do resultado do exercício) é um resumo de dados que possibilita que os empreendedores apresentem os resultados financeiros mensais ou anuais a seus investidores, bancos e até mesmo para o governo. 

Para saber se estão lucrando ou tendo prejuízos com as ações adotadas, as empresas precisam registrar e apresentar o resultado de suas operações financeiras. 

Para isso, plataformas digitais, ou até mesmo planilhas criadas no Excel são de grande ajuda para compor declarações como a DRE.

Neste artigo, explicaremos em detalhes o que é, como criar um modelo do zero, métodos de análise e qual a importância para o seu negócio. 

O que é DRE?

A DRE, ou Demonstração do Resultado do Exercício, é uma ferramenta contábil que resume os resultados financeiros de uma empresa em um período determinado, abrangendo tanto as operações principais quanto as atividades não operacionais. 

Esse relatório é essencial para entender o desempenho financeiro do negócio, oferecendo uma visão clara de seus ganhos e despesas.

Diferentemente do balanço patrimonial, que apresenta os saldos das contas de bens, direitos e obrigações da empresa, ela detalha os gastos e ganhos ocorridos durante o exercício, que geralmente corresponde ao ciclo anual (janeiro a dezembro). 

No entanto, a elaboração de DREs mensais ou trimestrais também é comum, seja para monitorar o desempenho fiscal ou auxiliar na gestão administrativa.

Por meio dessa declaração, são confrontados indicadores como receitas, custos, despesas, investimentos e provisões, resultando na apuração do lucro ou prejuízo líquido da empresa.

Esse documento é obrigatório para fins legais em periodicidade anual, mas também pode ser adaptado para diferentes necessidades de análise e planejamento.

Qual a diferença entre DRE Gerencial e DRE Contábil?

Embora utilizem os mesmos dados de base, essas versões atendem a objetivos distintos.

A DRE Gerencial é projetada para a análise interna e estratégica da empresa. 

Flexível em sua estrutura, ela permite adaptações conforme as necessidades do negócio, como a inclusão de projeções de custos futuros, metas de expansão e análises específicas de desempenho.

Seu objetivo principal é auxiliar gestores na tomada de decisões estratégicas, oferecendo insights sobre a rentabilidade e eficiência operacional. 

Por ser voltada para o uso interno, ela não segue necessariamente os padrões contábeis formais, mas é uma ferramenta indispensável para otimizar a gestão e planejamento do negócio.

A DRE Contábil, por outro lado, é um relatório oficial obrigatório para atender às exigências fiscais.

Sua elaboração segue normas legais específicas, sendo realizada por profissionais habilitados, como contadores registrados no Conselho Regional de Contabilidade (CRC).

Esse tipo de declaração é utilizado para apuração de tributos, registro de resultados e prestação de contas, sendo estruturado de maneira padronizada para cumprir as obrigações legais da empresa. 

Vale dizer que apenas o MEI está isento da necessidade de apresentar esse documento.

Infográfico com as diferenças entre DRE Gerencial, na esquerda, e DRE Contábil, na direita

Você também pode se interessar:

Qual a importância de usar a DRE?

Por meio da DRE é possível analisar se administração da empresa está controlando efetivamente os gastos de forma eficiente, e se o lucro gerado é compatível com o capital investido no empreendimento. 

Ou seja, a demonstração do resultado do exercício é responsável por mostrar a saúde financeira do negócio.

Por mais que a função da DRE pareça clara, muitos desconhecem sua real empregabilidade, estruturação e benefício. 

Separamos os principais benefícios que a Demonstração de Resultados do Exercício oferece para os negócios:

  1. Orienta na tomada de decisão com base no cenário financeiro atual da empresa
  2. Possibilita a correção de falhas administrativas e financeiras para alcançar os melhores resultados
  3. Possibilita o acesso a todos os detalhes sobre a situação financeira do negócio no período, facilitando o trabalho de investidores, bancos e governo;
  4. Possibilita a captação e conquista de investidores potenciais, por meio da apresentação dos resultados obtidos
  5. Ajuda a avaliar a eficácia da gestão, além de lucros e prejuízos.

Qual a estrutura de uma DRE?

A estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício, conforme o artigo 187 da Lei nº 6.404/1976, deverá conter obrigatoriamente:

  1. Receita Bruta
  2. (-) Deduções e abatimentos
  3. (=) Receita Líquida
  4. (-) CPV (Custo de produtos vendidos) ou CMV (Custos de mercadorias vendidas)
  5. (=) Lucro Bruto
  6. (-) Despesas com Vendas
  7. (-) Despesas Administrativas
  8. (-) Despesas Financeiras
  9. (=) Resultado Antes IRPJ CSLL
  10. (-) Provisões IRPJ E CSLL
  11. (=) Resultado Líquido

Vale dizer que, desde 2007, demonstração de resultado (DRE) é uma tarefa obrigatória para a maioria das empresas, pois ela também é um demonstrativo contábil de apresentação de impostos e taxas, evitando sonegação.

A estrutura acima é uma versão simplificada de uma DRE e isso significa que você não precisa se limitar a ele, já que existem modelos mais detalhados e complexos.

Independentemente do método escolhido para o preenchimento, a sua DRE precisa ser o mais detalhada possível.

Para pequenas empresas, ou empreendedores com pouca maturidade, seguir um modelo para elaborar um documento de DRE é uma estratégia inteligente. 

No tópico a seguir, você confere um passo a passo para fazer a sua planilha de DRE.

Como montar um DRE do zero?

Além de saber como preencher corretamente os passos principais de uma DRE, você precisa estruturar o seu documento.

Por isso, antes de detalharmos cada uma das partes obrigatórias, vamos dar algumas dicas para você estruturar a sua no Excel ou no Planilhas Google:

Dica 1: Crie um cabeçalho

É aqui que precisamos adicionar os títulos em cada coluna. A partir dele que serão definidas as informações a serem inseridas são:

  • Data: na DRE é possível realizar o acompanhamento mensal
  • Receita bruta: venda de produtos, venda de mercadoria e prestação de serviços
  • Deduções da receita bruta: devoluções de venda, abatimentos, impostos e contribuições incidentes sobre venda
  • Receita líquida: Custos das vendas: custo dos produtos vendidos, custo das mercadorias, custo dos serviços prestados
  • Resultado bruto
  • Despesas com vendas, administrativas e financeiras
  • Outras receitas e despesas: custo de venda de bens e direitos do ativo não circulante
  • Resultado operacional antes do IR e CSLL
  • Provisão para a IR e CSLL
  • Lucro líquido antes das participações
  • PRO LABORE
  • Resultado líquido

Além dessas informações, é possível acrescentar as contas conforme as movimentações financeiras do seu negócio. 

Confira como ficaria:

Dica 2: Formatar as colunas e adicionar cores

Esse parte é bastante rápida e simples!

Para não precisar repetir esse passo toda vez que você precisar inserir os dados na DRE, sugerimos formatar cada uma das linhas e colunas corretamente.

Basta editar a formatação da seguinte forma: linhas e colunas de “Valor” como “Moeda”; coluna “A” como “Geral”; linha “Data” como “Data Abreviada”.

Depois, de formatadas, indicamos que você utilize cores entre as linhas para facilitar a identificação das informações. 

Ambas as plataformas oferecem uma variedade de cores, você pode escolher as que achar melhor.

No nosso exemplo utilizamos a cor verde para os meses e cinza nas informações principais, como no exemplo abaixo: 

Agora que você já montou a base da sua DRE, vamos entender melhor cada uma das partes principais e, também, como criar e inserir suas respectivas fórmulas.

1. Receita bruta

A receita bruta representa o total acumulado das vendas realizadas pela empresa em um determinado período, sem levar em conta os descontos, devoluções ou impostos aplicados às operações. 

Esse é o ponto de partida para entender o desempenho financeiro do negócio antes de qualquer dedução.

Para encontrar o total de “Receita Operacional Bruta”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione todas as linhas referentes a receita (vendas de produtos, vendas de mercadorias e prestação de serviços).

2. Deduções da receita bruta

Refere-se aos valores que são subtraídos da receita bruta, incluindo devoluções de produtos, descontos comerciais concedidos aos clientes e impostos incidentes diretamente sobre as vendas, como ICMS e ISS. 

Essas deduções ajustam a receita para refletir os valores efetivamente recebidos.

Para encontrar o total de “Deduções da Receita Bruta”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione todas as linhas referentes a receita (devoluções de vendas, abatimentos e impostos e contribuições incidentes sobre venda).

3. Receita líquida

A receita líquida é obtida após a aplicação das deduções sobre a receita bruta. 

Ela reflete o montante real que a empresa tem disponível, eliminando efeitos de devoluções, descontos e impostos diretos, sendo essencial para análises financeiras.

Para encontrar o total de “Receita Operacional Líquida”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione o total de “Receita operacional bruta” somando ao total de “Deduções da receita bruta”

4. Custos das Vendas

Os custos das vendas abrangem todas as despesas extras relacionadas diretamente à produção de bens ou à prestação de serviços vendidos. 

Isso inclui custos de matéria-prima, logística, e quaisquer gastos associados à entrega ou fabricação de produtos e serviços.

Para encontrar o total de “Custo das Vendas”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione todas as linhas referentes ao custo (custo dos produtos vendidos, custo das mercadorias e custo dos serviços prestados)

5. Resultado ou lucro bruto

O lucro bruto é calculado subtraindo os custos das vendas da receita líquida. 

Esse indicador revela a margem de ganho inicial que a empresa obtém com suas operações principais, antes de considerar despesas administrativas, financeiras e tributárias.

Para encontrar o total de “Resultado Operacional Bruto”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione o total de “Receita operacional líquida” somando ao total de “Custos das vendas”

6. Despesas administrativas

As despesas administrativas ou “operacionais” incluem todos os custos fixos associados à manutenção e operação do negócio. 

Isso inclui salários de funcionários administrativos, aluguel de escritórios, contas de energia e outros gastos que não dependem diretamente do volume de vendas.

Para encontrar o total de “Despesas Operacionais”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione todas as linhas referentes às despesas (despesas com vendas e despesas administrativas)

7. Despesas financeiras líquidas

São os custos associados à obtenção de crédito ou à administração de dívidas, como juros sobre empréstimos, taxas bancárias e multas financeiras. 

Quando aplicável, pode incluir variações cambiais em operações internacionais.

Para encontrar o total de “Despesas Financeiras Líquidas”: 

  • Escolha a função SOMA e selecione todas as linhas referentes às despesas (receita financeira e variações monetárias e cambiais ativas)

8. Despesas com vendas

Essas despesas englobam os gastos diretamente relacionados à promoção e concretização de vendas, como comissões de vendedores, investimentos em publicidade, ações de marketing e suporte pós-venda.

Para encontrar o total de “Outras Despesas e Receitas”: 

  • Insira o sinal de igual ( = ) e selecione selecionar a célula referente a “custo de venda de bens e direitos do ativo não circulante”

9. Resultados antes do IRPJ e CSLL

É o montante obtido após a dedução de todas as despesas operacionais e financeiras, mas antes de considerar a incidência do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). 

Esse resultado reflete o desempenho operacional bruto da empresa.

Para encontrar o total de “Resultado Operacional do IR e CSLL”:

  • Escolha a função SOMA e selecione o total de “Resultado operacional bruto” somado ao total de “Despesas Operacionais”, “Despesas Financeiras Líquidas” e “Outras Receitas e Despesas”.

10. Provisão IRPJ e CSLL

Corresponde à reserva financeira necessária para o pagamento do IRPJ e da CSLL. 

Esses tributos são calculados com base no lucro obtido pela empresa, sendo fundamentais para o planejamento fiscal.

Para encontrar o total de “Provisão para IR e CSLL”:

  • Selecione a célula “Receita Operacional Bruta” e multiplique pelo IR, somando a célula “Receita Operacional Bruta” e multiplicando pelo CSLL”

Para isso, é necessário inserir uma aba na planilha de DRE com a taxa referente aos impostos:

11. Lucro líquido antes das participações

Esse indicador considera o lucro após dedução de todas as despesas, inclusive tributos, mas antes da distribuição de participações aos sócios, acionistas ou funcionários. 

É usado para medir a rentabilidade operacional final antes das alocações.

Para encontrar o total do “Lucro Líquido antes das Participações”:

  • Escolha a função SOMA e selecione o total de “Resultado Operacional Antes do IR e CSLL” somando ao total de “Provisão para IR e CSLL”

12. Resultado líquido

O resultado líquido, também conhecido como lucro líquido final, é o valor que sobra para a empresa após todas as deduções, incluindo despesas, tributos e participações. 

Esse é o montante disponível para reinvestimentos, distribuição de dividendos ou reserva financeira.

Para encontrar o total do “Resultado líquido do exercício”:

  • Escolha a função SOMA e selecione o total de “Lucro líquido Antes das Participações” somando ao total de “PRO LABORE”:

Se você seguiu todos os passos corretamente, a sua planilha de DRE está pronta! Agora, você só precisa fazer os lançamentos. 

Confira como fica preenchido no modelo final:

Leia mais:

Como analisar a DRE?

Existem dois principais métodos, a vertical e a horizontal, que basicamente funcionam como uma orientação de leitura e interpretação da planilha.

Ao aplicar esses dois métodos de análise, gestores têm uma visão completa do desempenho financeiro, podendo tomar decisões embasadas e proativas para impulsionar os resultados.

A seguir, explicamos cada uma delas em detalhes.

Análise vertical

A Análise Vertical examina a relação proporcional entre os elementos da DRE e um total de referência, que geralmente é a receita líquida. 

Essa abordagem ajuda a entender como cada componente, como custos, despesas e impostos, contribui para o resultado final.

Por exemplo, ao observar a porcentagem das despesas operacionais em relação à receita líquida, é possível identificar áreas onde os gastos estão acima do esperado. 

Com essas informações, os gestores podem ajustar a estrutura de custos, melhorando a eficiência e otimizando a lucratividade.

Além disso, a análise vertical é útil para monitorar mudanças no peso relativo das despesas ao longo do tempo, permitindo ajustes contínuos na estratégia financeira.

Análise horizontal

Enquanto a análise vertical foca na relação interna entre elementos de um mesmo período, a Análise Horizontal examina a evolução dos itens da DRE ao longo de diferentes períodos. 

Isso inclui a comparação de receitas, custos e despesas de um mês, trimestre ou ano em relação a outro.

Esse método é essencial para identificar tendências de crescimento ou declínio, ajudando a projetar cenários futuros e ajustar o planejamento estratégico. 

Por exemplo, se as receitas de vendas aumentam enquanto os custos permanecem estáveis, isso pode indicar maior eficiência operacional.

Com a análise horizontal, a empresa pode monitorar sua evolução ao longo do tempo, assegurando que as decisões tomadas reflitam o crescimento sustentável e a rentabilidade desejada.

Qual a diferença entre DRE e Balanço Patrimonial?

A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e o Balanço Patrimonial são dois relatórios contábeis, mas com propósitos distintos, que juntos oferecem uma visão ampla e complementar sobre a saúde financeira de uma empresa. 

Entender a diferença entre eles é fundamental para uma gestão financeira eficiente.

A DRE reflete o desempenho financeiro da empresa em um período maior, detalhando as receitas, custos, despesas e o resultado obtido, seja lucro ou prejuízo. 

Ela está mais conectada ao dia a dia da operação, permitindo acompanhar a rentabilidade e a eficiência operacional ao longo do tempo.

Por ser dinâmica, a DRE é uma ferramenta que ajuda a entender como as atividades geradoras de receita e os custos associados impactam a lucratividade. 

Além disso, permite planejar ajustes para melhorar o desempenho financeiro com base em dados reais.

O Balanço Patrimonial, por outro lado, apresenta a situação financeira da empresa em um momento específico, funcionando como um "raio-X" das finanças. 

Ele lista os ativos (bens e direitos), os passivos (obrigações) e o patrimônio líquido, demonstrando a capacidade da empresa de honrar seus compromissos financeiros.

Essa visão estática é serve para avaliar a liquidez, solvência e estabilidade da organização, ajudando a identificar sua capacidade de investimento ou a necessidade de ajustes financeiros.

Juntas, elas permitem:

  • Entender como as receitas e despesas impactam o patrimônio líquido.
  • Comparar o que foi realizado (DRE) com o que está previsto ou registrado como obrigação (Balanço Patrimonial).
  • Avaliar a saúde financeira geral e planejar ações com base em dados concretos.

Ao utilizar ambas as ferramentas de maneira integrada, gestores conseguem tomar decisões mais fundamentadas, garantindo um equilíbrio saudável entre a operação diária e a sustentabilidade financeira no longo prazo.

Conheça a Conta Inteligente que organiza sua gestão financeira em um só lugar

Empresas que desejam elaborar um modelo de DRE eficiente precisam de ferramentas que facilitem a gestão financeira e organizem todas as transações em um só lugar. 

É exatamente isso que a Conta Inteligente da InfinitePay oferece. 

Nossas soluções auxiliam pequenos empreendedores a manterem suas vendas organizadas, simplificando o preenchimento da DRE e garantindo mais controle sobre as finanças.

Confira nossos benefícios:

  • Organização centralizada: Todas as suas vendas ficam registradas em um só lugar, facilitando o acompanhamento e a elaboração da DRE.
  • Emissão automática de DIRF: Receba anualmente a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte com todas as suas vendas, agilizando o primeiro passo da sua DRE.
  • Conta digital gratuita: Gerencie suas finanças, emita boletos e links de pagamento sem custo adicional.
  • Facilidade nos meios de pagamento: Ofereça maquininha de cartão e pagamentos via celular para seus clientes, ampliando suas vendas.
  • Cobrança automática: Simplifique suas operações com cobranças automatizadas, ganhando tempo para focar no crescimento do seu negócio.

Com a InfinitePay, sua gestão financeira fica mais simples e eficiente, permitindo que você dedique mais tempo ao que realmente importa: fazer seu negócio crescer.

Abra sua Conta InfinitePay em menos de 5 minutos e facilite a elaboração da sua DRE.

Seu negócio

Confira neste artigo a importância da satisfação do cliente para o seu negócio. Aprenda como a fidelização do cliente aumenta seu faturamento, reduz seu custo de aquisição e impulsiona o crescimento da sua empresa a baixo custo. Veja também técnicas e dicas para melhorar seu atendimento, que você pode implementar hoje mesmo.

A importância da satisfação do cliente para o sucesso do negócio

Todo negócio precisa de clientes para se manter funcionando. Caso contrário, ele não gera caixa para se sustentar a curto, médio e longo prazo.

Por isso, todo empreendedor deve ter em mente a importância da satisfação do cliente como garantia de sobrevivência da sua empresa. 

Você também pode se interessar por: Prospecção de clientes: Estratégias eficientes para expandir seu negócio

Abaixo, listamos alguns dos benefícios de investir na satisfação do cliente:

Fidelização gera renda recorrente

Clientes satisfeitos geralmente voltam a comprar com você, principalmente por conta da sensação de familiaridade de já conhecer o negócio. Além disso, há um fator psicológico que relaciona os sentimentos de "conforto" e "segurança" com o que é conhecido, que facilita o retorno de uma pessoa a uma loja só porque já comprou lá.

Marketing gratuito

O cliente satisfeito indica seu produto ou serviço para conhecidos, gerando uma espécie de marketing orgânico. Ou seja, um cliente que veio por indicação não tem custo de aquisição para você, ajudando seu negócio a crescer de forma sustentável. 

Credibilidade para a marca

Seu cliente falar da sua marca gera mais autoridade e credibilidade do que se você mesmo fizer isso. As pessoas tendem a levar mais em consideração avaliações e comentários positivos de clientes do que da própria loja, por isso o sucesso de sites como Reclame Aqui e TripAdvisor, ou mesmo as abas de avaliações de produtos nos sites de varejo como Mercado Livre e Amazon.

5 Dicas práticas para Garantir a Satisfação do Cliente

Entendendo a importância de zelar pela satisfação do seu cliente, podemos pensar agora em maneiras de fazer isso.

Abaixo, listamos algumas ações que qualquer tipo de negócio e empresa podem aplicar para atrair, fidelizar e manter seus clientes:

1. Conheça seu cliente

Pode parecer óbvio, mas muitas empresas sequer fazem ideia de quem é o cliente que compra delas: não sabem gênero, idade, dados demográficos ou preferências.

Antes de definir o seu produto, sua estratégia de venda e outros elementos, você precisa saber quem são as pessoas que compram de você. Sem essa informação, você não atrai um público qualificado, dificulta sua venda, nada funciona e prejudica toda a estrutura da empresa.

Há algumas maneiras de conhecer seu cliente. Abaixo listamos duas delas:

  • Pesquisa de concorrência

Dê uma olhada nas redes sociais, sites e canais de quem vende a mesma coisa que você. Em seguida, anote os principais padrões que você observa na forma como eles se posicionam, como interagem com as pessoas, e especialmente nas respostas dos clientes nesses ambientes. Há insumos valiosos para você aplicar no seu negócio.

  • Opinião do seu cliente

Você pode pedir a avaliação de quem já comprou de você, através de uma pesquisa de satisfação ou interações em redes sociais.

Lembre-se que críticas são comuns e não devem ser levadas para o pessoal. Uma boa crítica pode trazer uma ideia que vai melhorar seu negócio.

2. Tenha um processo de atendimento estruturado

A principal função de um atendimento ao cliente é solucionar algum problema que seu cliente tenha. Você pode executar essa função por conta própria, ou contratar funcionários.

Independente do caso, considere os seguintes fatores no seu processo de atendimento:  

Capacitação do atendimento

É importante que seu suporte ao cliente esteja munido das informações necessárias para tirar dúvidas e resolver problemas. No caso de funcionários, ofereça um treinamento sobre as funções que eles irão exercer; e caso você seja o próprio suporte do seu negócio, certifique-se de ter as ferramentas e o conhecimento necessário.

Solução de problemas e empatia com o cliente

Para oferecer um atendimento que conquiste a satisfação do seu cliente, é importante que as pessoas responsáveis pelo seu suporte (seja você mesmo ou contratados) tenham duas características essenciais:

  • Empatia

Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro e entender suas emoções e necessidades. No contexto do atendimento ao cliente, a empatia é essencial para que o atendente possa compreender o problema do cliente e oferecer uma solução que realmente o satisfaça.

  • Proatividade: 

A proatividade faz o atendente agir de forma independente e resolutiva para resolver um problema. Um atendente proativo é capaz de identificar rapidamente o problema do cliente e atuar até achar uma solução, sem terceirizar responsabilidade.

Combinadas, essas duas características garantem que o suporte irá se importar o suficiente com o cliente para ajudá-lo a ter a melhor experiência, além de ir até o fim na resolução de qualquer dúvida ou problema que ele venha a ter.

3. Use a tecnologia! 

Você pode usar ferramentas tecnológicas para otimizar seu atendimento, inclusive sem custo algum.

Uma sugestão é usar ferramentas de Inteligência Artificial como o ChatGPT, um site em que você pode pedir sugestões de respostas prontas para usar nos seus atendimentos mais comuns. Por exemplo, é possível gerar um texto explicando como o cliente acessa seu catálogo, se é uma dúvida comum no seu negócio. 

Uma estratégia que também impacta a satisfação do cliente é a gestão de cobrança. Isso porque cobrar pessoalmente os clientes pode gerar atritos com eles… Usar uma ferramenta para esse objetivo pode melhorar muito a experiência do seu cliente. 

A InfinitePay possui uma ferramenta de gestão de cobrança, a SuperCobra, que te ajuda oferecer formas de pagamento online (Pix, boleto e link de pagamento) para seu cliente, além de fazer a cobrança automática, via WhatsApp, para que seus clientes não se esqueçam do compromisso com você. Isso evita ruídos de comunicação e confusões de cobrança.

4. Crie programas de indicação e fidelidade

Como indicações do seu cliente para conhecidos reduz seu custo de aquisição, vale a pena criar programas de incentivo à fidelização e indicação.

A InfinitePay tem seu próprio programa de indicação, chamado Indique e Ganhe, que recompensa clientes que indicam seus produtos. Vale dar uma conferida na página com as instruções para se inspirar.

5. Acompanhe a satisfação do cliente de forma contínua

A satisfação do cliente é um fator essencial para o sucesso de qualquer negócio. Para garantir que os clientes estejam satisfeitos, é importante acompanhá-la de forma contínua.

Esse acompanhamento pode ser feito através de métricas e indicadores, como pesquisas de satisfação, análise de feedbacks, entre outros.

A realização de pesquisas periódicas para identificar oportunidades de melhoria é outra forma importante de acompanhar a satisfação do cliente. Essas pesquisas podem ser realizadas por meio de questionários, entrevistas, entre outros formatos. O importante é encontrar um através do qual você consiga colher uma amostra de respostas que dê insumos válidos (se a amostra for pequena, por exemplo, você não tem contexto se aquela percepção é geral ou apenas de poucas pessoas).

Ao acompanhar e zelar pela satisfação do cliente de forma contínua, seu negócio pode aumentar as vendas, se diferenciar da concorrência e atingir altos patamares de sucesso, como empresas conhecidas já fizeram anteriormente. Lembrar que o cliente é a engrenagem que mantém qualquer empresa funcionando é o ponto de partida para implantar a cultura de excelência no atendimento.

me ajuda a te ajudar

Assine nossa newsletter com conteúdo exclusivo.