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Finanças

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é um termo muito falado quando o assunto é economia e finanças. Se você chegou até aqui, provavelmente está se perguntando: "O que é IPCA?" ou "Como calcular o IPCA acumulado?". Neste artigo, vamos responder a essas perguntas e explicar tudo o que você precisa saber sobre o IPCA.

O que é IPCA?

O IPCA é um dos principais indicadores econômicos do Brasil. Ele mede a variação dos preços dos produtos e serviços que fazem parte do consumo das famílias brasileiras. Esse índice é calculado mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e é utilizado para medir a inflação no país.

Em outras palavras, o IPCA mostra quanto o custo de vida do brasileiro está aumentando ao longo do tempo. Quando o IPCA sobe, significa que os preços estão subindo, e a moeda está perdendo poder de compra. Por outro lado, quando o IPCA cai, a inflação está sob controle, e o poder de compra da moeda aumenta.

Como calcular o IPCA acumulado?

Uma das perguntas mais frequentes sobre o IPCA é como calcular o IPCA acumulado. O IPCA acumulado é a soma das variações mensais do índice ao longo de um determinado período. Esse cálculo é importante para quem deseja entender como a inflação afetou os preços em um período específico.

Para calcular o IPCA acumulado, siga os seguintes passos:

  • Obtenha os valores mensais do IPCA: Você pode encontrar os valores mensais do IPCA divulgados pelo IBGE em seu site oficial ou em fontes confiáveis de informações econômicas.
  • Escolha o período desejado: Determine o período de tempo que você deseja calcular o IPCA acumulado. Pode ser um mês, um trimestre, um semestre, ou até mesmo um ano.
  • Some as variações mensais: Some as variações mensais do IPCA ao longo do período escolhido. Por exemplo, se você deseja calcular o IPCA acumulado em um ano, some as taxas de inflação de cada mês durante esse ano.

Aplicação da fórmula: Para calcular o IPCA acumulado, utilize a seguinte fórmula:

Para calcular o IPCA acumulado, utilize a seguinte fórmula:

IPC AC=(1+IPC A1)∗(1+IPC A2)∗...∗(1+IPC An)−1

IPCAC=(1+IPCA1)∗(1+IPCA2)∗...∗(1+IPCAn)−1

Onde IPCAC é o IPCA acumulado, e IPCA1, IPCA2, ... IPCAn são as taxas de inflação mensais do período.

Onde IPCAC é o IPCA acumulado, e IPCA1, IPCA2, ... IPCAn são as taxas de inflação mensais do período.

Converta o resultado em porcentagem: O resultado obtido na fórmula acima será em formato decimal. Para expressar o IPCA acumulado em porcentagem, multiplique-o por 100.

Com esses passos, você poderá calcular o IPCA acumulado para o período desejado e ter uma ideia de como a inflação afetou os preços durante esse tempo.

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Como funciona uma conta com rendimento diário

O cálculo do IPCA leva em consideração os seguintes fatores

População-alvo

O IPCA é calculado para famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos, residentes em áreas urbanas.

Cesta de consumo

O IPCA é calculado com base em uma cesta de consumo composta por 600 itens, distribuídos em nove grupos:

Alimentação e bebidas;

Habitação;

Artigos de residência;

Vestuário;

Transportes;

Saúde e cuidados pessoais;

Despesas pessoais;

Educação;

Comunicação.

Método de cálculo 

O IPCA é calculado a partir da média ponderada das variações de preços dos itens da cesta de consumo.

Para calcular o IPCA, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) coleta mensalmente informações de preços de produtos e serviços em estabelecimentos comerciais de todo o Brasil. Essas informações são usadas para calcular a variação de preços de cada item da cesta de consumo.

Após calcular a variação de preços de cada item, o IBGE aplica pesos a esses valores, de acordo com a importância relativa de cada item na cesta de consumo. Os pesos são calculados a partir de dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF).

A média ponderada das variações de preços dos itens da cesta de consumo é o IPCA. O IPCA é divulgado mensalmente pelo IBGE.

É importante acompanhar o IPCA acumulado por vários motivos, incluindo:

Para entender a variação do poder de compra

O IPCA acumulado mede a variação do custo de vida médio das famílias brasileiras em um determinado período. Um IPCA acumulado alto significa que o poder de compra das famílias está diminuindo, pois elas precisam gastar mais para comprar os mesmos produtos e serviços.

Para tomar decisões financeiras

O IPCA acumulado é um importante indicador para tomar decisões financeiras, como investimentos e reajustes salariais. Por exemplo, um IPCA acumulado alto pode indicar que é um bom momento para investir em ativos que acompanham a inflação, como o Tesouro IPCA+.

Para acompanhar a política monetária

O Banco Central do Brasil (BC) usa o IPCA como um dos principais indicadores para definir a política monetária. Um IPCA acumulado alto pode levar o BC a aumentar a taxa de juros, o que pode reduzir a inflação.

A seguir, alguns exemplos de como o IPCA acumulado pode afetar a vida das pessoas:

  • Um funcionário que recebe um salário reajustado pelo IPCA acumulado terá uma perda de poder de compra se a inflação for superior ao reajuste.
  • Uma pessoa que investe em um título de renda fixa com rendimento abaixo do IPCA acumulado terá uma perda de poder de compra ao longo do tempo.
  • Uma empresa que não reajustar seus preços de acordo com o IPCA acumulado pode perder competitividade.

Portanto, é importante acompanhar o IPCA acumulado para entender como ele está afetando sua vida e tomar decisões financeiras mais acertadas.

O IPCA é um indicador fundamental para entender a economia do Brasil e como a inflação afeta o nosso dia a dia. Saber o que é IPCA e como calcular o IPCA acumulado pode ser útil para tomar decisões financeiras mais informadas e acompanhar o cenário econômico do país.

Finanças

O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é uma taxa de juros que representa o custo do dinheiro no mercado brasileiro. Apesar de ser um indicador essencial para quem investe em renda fixa, muitas pessoas ainda não compreendem completamente o que ele significa e como ele impacta seus investimentos.

O CDI desempenha um papel essencial ao determinar o rendimento anual de diversos investimentos. Em maio de 2024, a taxa CDI está fixada em 10,50% ao ano.

O que é o CDI e como funciona?

O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é uma peça essencial no cenário financeiro, representando a média das taxas de juros praticadas diariamente nas operações entre bancos. Essas operações consistem em empréstimos e captações de curto prazo, visando equilibrar os saldos e atender às demandas de liquidez das instituições financeiras.

As transações interbancárias, em sua maioria, são de curto prazo, destinadas a cobrir déficits temporários ou a investir excedentes de caixa. O CDI desempenha o papel de referência para essas transações, estabelecendo uma taxa média que serve como base para calcular o custo do dinheiro no mercado interbancário.

A taxa CDI é calculada a partir da média ponderada das operações entre os bancos, refletindo o custo médio do dinheiro no mercado. Essa taxa é frequentemente utilizada como referência em investimentos pós-fixados, cujos rendimentos variam conforme a variação do CDI ao longo do tempo.

A conexão direta entre o CDI e a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, é notável. Alterações na Selic impactam diretamente as operações interbancárias e, consequentemente, a taxa CDI.

Além de sua função financeira, o CDI proporciona padronização e transparência no mercado, facilitando a comparação e precificação de produtos financeiros. Além disso, serve como um indicador de confiança entre as instituições financeiras, refletindo as condições de liquidez e a saúde do mercado interbancário.

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Como o CDI afeta os investimentos?

A taxa CDI influencia diretamente o rendimento de vários produtos financeiros, como:

Certificados de Depósito Bancário (CDBs)

O Certificado de Depósito Bancário, conhecido como CDB, é uma modalidade de investimento em renda fixa oferecida por instituições financeiras. Funciona como um empréstimo que o investidor faz ao banco, e em troca, recebe juros ao longo do período acordado. 

O CDB apresenta duas formas de remuneração: pré-fixada, na qual a taxa de juros é definida no momento da aplicação, proporcionando previsibilidade de ganhos, e pós-fixada, atrelada a algum indicador, sendo o CDI uma das opções mais comuns.

Letras de Crédito Imobiliário (LCIs)

LCIs são investimentos de renda fixa emitidos por instituições financeiras. Estas letras representam uma forma de captação de recursos destinados ao setor imobiliário, sendo uma opção atrativa tanto para investidores quanto para o mercado imobiliário como um todo. Ao adquirir uma LCI, o investidor está, na prática, emprestando dinheiro ao banco em troca de uma remuneração baseada em juros preestabelecidos.

Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) 

A Letra de Crédito do Agronegócio, conhecida como LCA, é uma modalidade de investimento em renda fixa emitida por instituições financeiras. Similar à LCI (Letra de Crédito Imobiliário), a LCA destaca-se por ser lastreada em operações do setor do agronegócio brasileiro. Ao investir em uma LCA, o indivíduo está, essencialmente, fornecendo recursos ao banco para que este os destine ao financiamento de atividades ligadas ao agronegócio, como agricultura, pecuária e agroindústria.

Debêntures

As debêntures representam uma forma de captação de recursos para empresas por meio do mercado de capitais. Emitidas por sociedades anônimas, as debêntures são títulos de dívida que conferem ao detentor o direito de receber de volta o valor investido, acrescido de juros previamente estabelecidos. Ao adquirir debêntures, o investidor está, efetivamente, emprestando dinheiro para a empresa emissora, que se compromete a realizar o pagamento do principal e dos juros no prazo determinado.

Fundos DI

Os Fundos DI, ou Fundos de Renda Fixa Referenciados DI, são uma categoria de fundos de investimento disponíveis no mercado financeiro brasileiro. Estes fundos têm como objetivo principal seguir a variação do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que representa a média das taxas de juros praticadas nas operações entre os bancos. Por se enquadrarem na categoria de renda fixa, os Fundos DI são conhecidos por apresentar menor volatilidade em comparação a outros tipos de fundos de investimento.

Ao investir em um desses produtos, você estará, de certa forma, emprestando seu dinheiro para uma instituição financeira ou empresa, que pagará juros sobre o valor aplicado. A taxa de juros que você receberá será definida com base no CDI, podendo ser pré fixada, pós-fixada ou híbrida.

Prefixado:

  • A taxa de juros é definida no momento da aplicação e não muda durante todo o período do investimento.
  • Ideal para quem busca previsibilidade e segurança.

Pós-fixado:

  • A taxa de juros varia de acordo com a taxa CDI durante o período do investimento.
  • Ideal para quem busca acompanhar a oscilação do mercado e aproveitar momentos de alta do CDI.

Híbrido:

  • Combina características dos prefixados e pós-fixados.
  • Uma parte da taxa de juros é definida no momento da aplicação e a outra varia de acordo com o CDI.
  • Oferece um equilíbrio entre previsibilidade e potencial de retorno.

Qual é o risco de investir no CDI?

O CDI é um investimento de baixo risco. Isso porque ele é garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que cobre até R$250.000,00 por CPF em caso de falência do banco emissor.

Como é composta a taxa do CDI?

A taxa CDI é composta por duas taxas principais: Taxa DI e Taxa de custódia. Veja o que significa cada uma delas:

Taxa DI

A Taxa DI, ou Taxa do Certificado de Depósito Interbancário, é uma taxa que reflete a média das taxas de juros praticadas nas operações diárias entre os bancos no mercado interbancário. Ela serve como referência para diversos produtos financeiros, principalmente na categoria de renda fixa.

A taxa DI é calculada diariamente pela CETIP com base na média ponderada das taxas de juros dos empréstimos interbancários de um dia útil. Para ser considerada no cálculo, a operação precisa atender aos seguintes critérios:

  • Realizada entre bancos de diferentes conglomerados financeiros.
  • Ter um montante mínimo de R$ 10 milhões.
  • Ter um prazo de vencimento de 1 dia útil.

Taxa de custódia

A Taxa de Custódia é uma taxa cobrada pelas instituições financeiras para custodiar e manter em guarda os ativos financeiros de um investidor. Essa taxa é comumente associada à custódia de títulos e valores mobiliários, como ações, títulos públicos, debêntures, entre outros, que estão registrados em nome do investidor, mas fisicamente sob a guarda da instituição custodiante.

Cálculo da taxa CDI

A taxa CDI é a soma da taxa DI com a taxa de custódia da CETIP. A taxa de custódia é atualmente de 0,00015% ao dia.

Exemplo: Se a taxa DI for de 1% ao dia, a taxa CDI será de 1,00015% ao dia.

Fatores que influenciam a taxa CDI

  • Taxa Selic: A taxa Selic é a principal referência para a taxa DI. Quando a Selic sobe, a taxa DI tende a subir também.
  • Liquidez do mercado: Quando há mais dinheiro disponível no mercado, a taxa DI tende a cair.
  • Risco de crédito: O risco de crédito das instituições bancárias também pode influenciar a taxa DI.

Onde encontrar a taxa CDI?

A taxa CDI é publicada diariamente pela CETIP em seu site oficial. Você também pode encontrar a taxa CDI em sites de bancos, corretoras e portais de notícias financeiras.

Mas afinal, quanto rende o CDI?

O rendimento do CDI varia diariamente, mas geralmente acompanha a taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira. 

Em 2023, a taxa Selic oscilou entre 13,25% e 13,75% ao ano, o que resultou em um CDI médio anual de 13,50%.

Exemplo: Se você aplicou R$1000, ao final do ano num cálculo de 12 meses, você terá acumulado R$1.117,93, com os impostos descontados, considerando a taxa de 100% do CDI. Esse rendimento é calculado diariamente, refletindo a variação da taxa CDI ao longo do período de investwimento.

O que quer dizer 100% do CDI?

100% do CDI significa que o investimento rende o mesmo que a taxa de CDI. Por exemplo, se a taxa de CDI for de 10% ao ano, um investimento que rende 100% do CDI também renderá 10% ao ano.

Quanto rende o CDI por mês?

Para calcular o rendimento mensal do CDI, basta dividir a taxa anual por 12. Em 2023, o CDI médio mensal foi de 1,125%, por exemplo.

Qual é a diferença entre CDB e CDI?

O CDB, ou Certificado de Depósito Bancário, é um título de renda fixa emitido por bancos. Quando você investe em um CDB, está emprestando dinheiro para um banco por um determinado período de tempo. Em troca, o banco paga juros sobre o valor emprestado.

Os CDBs podem ter diferentes tipos de rentabilidade, como:

  • Prefixada: a taxa de juros é definida no momento da aplicação e permanece fixa até o vencimento do título.
  • Pós-fixada: a taxa de juros é definida a partir de um indicador de referência, como o CDI ou a taxa Selic.
  • Indexada: a taxa de juros é definida a partir de um índice de preços, como o IPCA ou o IGP-M.

A diferença entre os dois é que o CDB é oferecido diretamente aos investidores, enquanto o CDI é negociado apenas entre bancos.

Reforçando: a diferença entre CDB e CDI é que o CDB é um investimento que pode ter diferentes tipos de rentabilidade, enquanto o CDI é uma taxa de juros que serve como referência para a rentabilidade de diversos investimentos.

Leia mais: CDI ou Poupança: Onde investir?

O CDI é um importante indicador do mercado financeiro brasileiro. Ele é utilizado como referência para a rentabilidade de diversos investimentos e é uma importante fonte de recursos para os bancos.

Seu negócio

No Brasil, existem diversos tipos de empresas que podem ser criados, cada uma com suas características e especificidades. Entre as mais conhecidas e comuns, temos o MEI (Microempreendedor Individual), Ltda. (Sociedade Limitada), S/A (Sociedade Anônima), ME (Microempresa), Eireli (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada) e as empresas de capital aberto, cada uma com suas particularidades (que iremos abordar neste artigo). Compreender as diferenças entre essas siglas e o que elas representam é fundamental para quem está pensando em abrir um negócio. Vamos explorar o significado de Ltda, seus benefícios, limitações e como ela se compara com outros tipos de empresas no Brasil.

Confira qual o melhor tipo de empresa para o seu negócio.

Qual é o significado de Ltda.?

A sigla "Ltda." significa "Limitada" e se refere a um tipo de estrutura empresarial chamada Sociedade Limitada, ou de natureza jurídica Sociedade Empresária Limitada. Este modelo é amplamente utilizado no Brasil e é conhecido por limitar a responsabilidade dos sócios ao valor das suas quotas no capital social da empresa. 

Em outras palavras, os bens pessoais dos sócios não são utilizados para cobrir as dívidas da empresa, o que oferece uma camada adicional de proteção patrimonial. Isso significa que, em caso de falência ou fechamento da empresa, os sócios não respondem com seus bens pessoais pelas dívidas da empresa.

Sociedades Limitadas são regidas pelo Código Civil Brasileiro, que estabelece normas específicas para sua constituição, funcionamento e dissolução. Este tipo de empresa é escolhido por muitos empreendedores devido à sua flexibilidade e segurança jurídica aos sócios.

O que é uma empresa Ltda.?

Uma empresa Ltda. é constituída por um ou mais sócios, que podem ser pessoas físicas ou jurídicas. Cada sócio contribui com uma parte do capital social, representada por quotas, que determinam a sua participação nos lucros e nas decisões da empresa. 

As principais características de uma empresa Ltda. incluem:

Responsabilidade Limitada 

Como mencionado anteriormente, a responsabilidade dos sócios é limitada ao valor das suas quotas.

Capital Social 

É dividido em quotas, que são distribuídas entre os sócios conforme suas contribuições.

Administração 

Pode ser realizada por um ou mais sócios, ou por administradores não sócios, conforme estabelecido no contrato social.

Contrato Social

Documento que rege o funcionamento da empresa, estipulando direitos e deveres dos sócios, capital social, atividades da empresa, entre outros aspectos.

A empresa Ltda. oferece um equilíbrio entre simplicidade operacional e proteção legal, o que a torna uma escolha popular para pequenas e médias empresas.

O que pode e o que não pode em uma empresa Ltda.?

Em uma empresa Ltda., existem várias atividades e operações que são permitidas e outras que são restritas. Vamos detalhar algumas dessas abaixo.

O que pode em uma empresa Ltda.

  • Realizar atividades comerciais, industriais e de prestação de serviços
    Desde que estejam previstas no contrato social.
  • Dividir lucros
    De acordo com a proporção das quotas de cada sócio.
  • Contratar empregados
    E cumprir com todas as obrigações trabalhistas e previdenciárias.
  • Participar de licitações públicas
    Observando os requisitos específicos de cada edital.

O que não pode em uma empresa Ltda.

  • Emitir ações
    Diferente de uma S/A, a Ltda. não pode emitir ações negociáveis no mercado.
  • Desconsiderar o contrato social
    As atividades devem ser compatíveis com as descritas no contrato social.
  • Transferir quotas livremente
    A transferência de quotas requer aprovação dos demais sócios, conforme estipulado no contrato social.

Qual é a grafia correta: LTDA. ou Ltda.?

A grafia correta é "Ltda." com a letra inicial maiúscula e ponto final. Esta forma é padronizada pela legislação brasileira e deve ser utilizada em documentos oficiais e registros empresariais. A utilização correta da sigla garante a conformidade legal e a clareza na comunicação empresarial.

Como funciona uma empresa Ltda.?

Uma empresa Ltda. funciona da seguinte forma:

  • Os sócios contribuem com capital para a formação do capital social da empresa. O capital social é o valor mínimo que a empresa deve ter para ser constituída.
  • A responsabilidade dos sócios é limitada ao valor de suas quotas no capital social da empresa. Isso significa que, em caso de falência ou fechamento da empresa, os sócios só responderão pelas dívidas da empresa com o valor que investiram no capital social.
  • A administração da empresa é feita pelos sócios, de acordo com o que está definido no contrato social. O contrato social é o documento que define as regras da sociedade, como o capital social, a participação de cada sócio, a administração da empresa e a divisão dos lucros.

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Quem pode abrir uma Ltda.?

Para abrir uma Ltda., é preciso ter pelo menos dois sócios, que podem ser pessoas físicas ou jurídicas. No entanto, é importante ressaltar que, desde 2019, também é possível abrir uma Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), que é uma espécie de Ltda. com apenas um sócio.

Como abrir uma Ltda.?

Para abrir uma Ltda., é necessário seguir os seguintes passos:

  1. Elaborar o contrato social.
  2. Registrar o contrato social na junta comercial do estado onde a empresa será localizada.
  3. Inscrever a empresa na Receita Federal, na Secretaria da Fazenda do estado e na prefeitura da cidade onde a empresa será localizada.

Vantagens da Ltda.

Além da limitação da responsabilidade dos sócios, as Ltdas também oferecem outras vantagens, como:

  • Possibilidade de captar recursos de terceiros, por meio de empréstimos ou financiamentos.
  • Maior facilidade para realizar negócios com outras empresas.
  • Maior credibilidade perante os clientes e fornecedores.

Desvantagens da Ltda.

As principais desvantagens das Ltdas são:

  • Maior burocracia para abertura e registro da empresa.
  • Maiores custos de manutenção da empresa.
  • Maior complexidade na administração da empresa.

Qual a diferença entre MEI e Ltda.?

A principal diferença entre MEI e Ltda. é que o MEI é um tipo de empresa individual, enquanto a Ltda. é um tipo de sociedade empresária.

Leia mais: MEI: vantagens, limitações e obrigações

Outros tipos de empresa

Existem várias outras formas de estrutura empresarial no Brasil. Vamos detalhar cada uma e suas principais diferenças em relação à Ltda.

MEI (Microempreendedor Individual)

  • Faturamento: Ideal para pequenos empreendedores que faturam até R$81.000,00 por ano.
  • Responsabilidade: Responsabilidade ilimitada, ou seja, o empreendedor responde com seus bens pessoais pelas dívidas do negócio.
  • Formalização: Simplificação na formalização e menor carga tributária, com pagamento de uma taxa fixa mensal que engloba tributos federais, estaduais e municipais.
  • Benefícios: Acesso a benefícios previdenciários, como aposentadoria por idade, salário-maternidade, auxílio-doença, entre outros.

S/A (Sociedade Anônima)

  • Faturamento: Pode ser de capital aberto ou fechado.
  • Responsabilidade: Responsabilidade limitada ao preço de emissão das ações, ou seja, os acionistas não respondem com seus bens pessoais pelas dívidas da empresa.
  • Gestão: Maior complexidade na gestão e regulamentação, com a necessidade de um conselho de administração e auditorias frequentes.
  • Capital: Dividido em ações que podem ser negociadas no mercado de capitais (para S/As de capital aberto), permitindo a captação de recursos de um grande número de investidores.

ME (Microempresa)

  • Faturamento: Empresas com faturamento anual de até R$360.000,00.
  • Estrutura: Pode ser uma Ltda. ou outro tipo de sociedade, beneficiando-se de regimes tributários simplificados como o Simples Nacional.
  • Responsabilidade: Pode ter responsabilidade limitada ou ilimitada, dependendo do tipo de sociedade escolhida.
  • Vantagens: Simplificação na apuração e pagamento de tributos, além de menores obrigações acessórias.

Eireli (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada)

  • Faturamento: Não há limite específico de faturamento.
  • Responsabilidade: Constituída por um único sócio, com responsabilidade limitada ao capital social.
  • Capital Social: Exige um capital social mínimo de 100 vezes o salário mínimo vigente.
  • Simplicidade: Combina a simplicidade de uma empresa individual com a proteção do patrimônio pessoal do empresário, sem a necessidade de sócios

Empresas de Capital Aberto

  • Faturamento: Empresas que negociam suas ações na bolsa de valores.
  • Responsabilidade: Os acionistas têm responsabilidade limitada ao preço de emissão das ações.
  • Transparência: Obrigadas a divulgar informações financeiras ao público regularmente, garantindo transparência e confiança dos investidores.
  • Regulamentação: Sujeitas a maior regulamentação e supervisão por órgãos como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Saiba a diferença entre MEI, ME e outros tipos de empresa

Melhor conta empresarial para uma empresa sociedade limitada

Para empresas do tipo Ltda., uma das melhores opções de conta empresarial é a conta PJ da InfinitePay. Isso porque, diferente de contas de Pessoa Física (veja a diferença entre conta corrente ou poupança), esta conta oferece diversos benefícios personalizados para empreendedores, que facilitam a gestão financeira do seu negócio, tais como:

  • Gestão simplificada
    Ferramentas integradas para controle financeiro e emissão de boletos.
  • Cartão empresarial
    Para facilitar pagamentos e despesas do dia a dia.
  • Atendimento especializado
    Suporte dedicado com selo RA1000, reconhecido pelo Reclame Aqui.
  • Todas as formas de pagamento
    Venda por maquininha, Tap, Link de pagamento, boleto ou Pix.
Empreender

Se você é um vendedor autônomo ou está pensando em iniciar sua jornada como vendedor por conta própria, já deve ter se perguntado se é possível se tornar um Microempreendedor Individual (MEI). O MEI é um regime tributário simplificado que permite a formalização de profissionais autônomos e microempresas. 

Quem pode ser MEI?

Nem todas as atividades econômicas podem ser registradas como MEI. No entanto, muitos tipos de vendas autônomas se enquadram nessa categoria. Para ser um MEI, é necessário:

  • Faturar até R$ 81.000,00 por ano (ou proporcional, caso você esteja abrindo o MEI no meio do ano);
  • Não ser sócio, administrador ou titular de outra empresa;
  • Ter no máximo um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria;
  • Exercer uma atividade permitida no rol de ocupações do MEI.

Atividades de venda que podem ser MEI

Os vendedores autônomos podem se enquadrar como MEI, se exercerem atividades econômicas listadas no Anexo XI da Resolução CGSN nº 140/2018. Algumas das atividades de vendedor autônomo que podem ser enquadradas como MEI são:

  • Vendedor porta a porta
  • Vendedor de catálogo
  • Vendedor ambulante
  • Vendedor de máquinas e equipamentos
  • Vendedor de veículos
  • Vendedor de produtos alimentícios
  • Vendedor de produtos de limpeza
  • Vendedor de produtos de higiene pessoal

Leia mais: Tudo o que você precisa saber sobre o MEI

Vantagens de ser MEI como vendedor autônomo

Para se formalizar como MEI, o vendedor autônomo deve acessar o site do Portal do Empreendedor e preencher o formulário de inscrição. Após a inscrição, o empreendedor receberá um CNPJ, um certificado de microempreendedor individual e um alvará provisório.

A formalização como MEI oferece diversos benefícios aos vendedores autônomos, como:

  • Acesso a direitos trabalhistas, como aposentadoria, salário-maternidade e auxílio-doença;
  • Isenção de impostos federais, como Imposto de Renda, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
  • Facilidades para acesso a crédito;
  • Maior credibilidade no mercado;
  • Possibilidade de participação em licitações públicas.

Se você é vendedor autônomo e deseja se formalizar, o MEI é uma ótima opção. A formalização oferece diversos benefícios que podem contribuir para o seu sucesso profissional.

Leia mais: MEI: vantagens, limitações e obrigações

Obrigações do MEI como vendedor autônomo

Além das vantagens, você também terá algumas obrigações como MEI:

  • Pagar o DAS: O Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) deve ser pago mensalmente, e o valor depende da atividade exercida.
  • Enviar a declaração anual: Anualmente, você deve fazer a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI), informando o faturamento do ano anterior.
  • Manter as notas fiscais: É importante guardar as notas fiscais das compras e vendas realizadas.

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Vantagens de se formalizar como MEI

Além dos benefícios citados anteriormente, a formalização como MEI também oferece outras vantagens aos vendedores autônomos, como:

Possibilidade de emitir nota fiscal

A emissão de nota fiscal é obrigatória para o MEI que vende produtos ou serviços para outras empresas. Isso aumenta a credibilidade do vendedor autônomo no mercado e pode gerar novas oportunidades de negócio.

Acesso a linhas de crédito

Os bancos e outras instituições financeiras oferecem linhas de crédito específicas para MEIs. Isso facilita o acesso ao capital de giro para os empreendedores que desejam investir no seu negócio.

Redução de custos

A formalização como MEI pode reduzir os custos do vendedor autônomo. Isso ocorre porque o MEI está isento de alguns impostos federais, como Imposto de Renda, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Maior segurança jurídica

A formalização como MEI oferece maior segurança jurídica ao vendedor autônomo. Isso ocorre porque o empreendedor passa a ter um CNPJ e um certificado de microempreendedor individual, que são documentos que comprovam a sua atividade profissional.

Como se formalizar como MEI

O processo de formalização como MEI é simples e rápido. Para se inscrever, o vendedor autônomo deve acessar o site do Portal do Empreendedor e preencher o formulário de inscrição. Após a inscrição, o empreendedor receberá um CNPJ, um certificado de microempreendedor individual e um alvará provisório.

O formulário de inscrição do MEI pode ser preenchido online ou presencialmente em uma unidade da Receita Federal. Para preencher o formulário online, o vendedor autônomo deve ter um computador com acesso à internet e um certificado digital ou um código de acesso.

Após o preenchimento do formulário, o vendedor autônomo deve pagar uma taxa de inscrição de R$ 60,00. O pagamento pode ser feito por meio de boleto bancário ou cartão de crédito.

Após o pagamento da taxa de inscrição, o empreendedor receberá o CNPJ, o certificado de microempreendedor individual e o alvará provisório. O alvará definitivo será emitido em até 30 dias após a inscrição.

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A formalização como MEI é uma ótima opção para vendedores autônomos que desejam ter mais direitos trabalhistas, reduzir custos e aumentar a credibilidade no mercado. O processo de formalização é simples e rápido, e oferece diversos benefícios aos empreendedores.

Leia mais: Melhor maquininha de cartão para MEI

Conta PJ gratuita para MEI

Você conhece a conta PJ da InfinitePay? Crie a sua conta PJ grátis. Com ela, você pode vender pelo InfiniteTao, que transforma seu celular em maquininha. E o dinheiro deixado na conta rende sozinho, sem você fazer nada. 

Pagamentos

Você já deve ter ouvido falar sobre cupom fiscal e nota fiscal, documentos essenciais para as transações comerciais no Brasil. Ambos desempenham papéis importantes no registro de vendas e na relação entre empresas e consumidores. 

Cupom fiscal e nota fiscal são dois documentos que comprovam uma compra ou venda. No entanto, eles possuem algumas diferenças importantes.

O que é cupom fiscal e nota fiscal

O que é cupom fiscal?

O cupom fiscal é um documento emitido por máquinas registradoras ou equipamentos semelhantes, como impressoras fiscais. Ele contém informações básicas sobre a compra, como a data, o valor, os produtos ou serviços adquiridos e a identificação do estabelecimento comercial.

Quem tem que emitir cupom fiscal?

Todas as empresas que realizam vendas diretas ao consumidor devem emitir cupom fiscal. Isso inclui empresas de pequeno, médio e grande porte, bem como empresas do comércio, indústria e serviços.

O que é nota fiscal?

A nota fiscal é um documento mais completo que o cupom fiscal. Ela contém todas as informações do cupom, além de dados como a identificação do comprador, a descrição detalhada dos produtos ou serviços adquiridos e os impostos incidentes na operação.

É obrigatório emitir nota fiscal?

Não, a emissão da nota fiscal é opcional para as empresas que vendem produtos sujeitos a tributação. No entanto, a emissão da nota fiscal é obrigatória para as empresas que vendem produtos não sujeitos a tributação, como produtos isentos de ICMS.

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Qual a diferença entre cupom fiscal e nota fiscal?

A principal diferença entre cupom fiscal e nota fiscal está na quantidade de informações registradas. O cupom fiscal é mais simplificado e contém apenas dados essenciais, enquanto a nota fiscal é mais completa e detalhada. Isso faz com que a nota fiscal seja preferida em transações comerciais que envolvem empresas, contratos, serviços mais complexos e operações interestaduais.

As principais diferenças entre cupom fiscal e nota fiscal são:

  • Informações contidas: o cupom fiscal contém apenas informações básicas sobre a compra, enquanto a nota fiscal contém informações mais detalhadas, incluindo a identificação do comprador.
  • Obrigatoriedade: o cupom fiscal é obrigatório para todas as empresas que realizam vendas diretas ao consumidor, enquanto a nota fiscal é obrigatória apenas para algumas empresas, como as que vendem produtos sujeitos a tributação.

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Como fazer uma nota fiscal?

Finalidades do cupom fiscal e nota fiscal

Finalidade do cupom fiscal

O cupom fiscal tem como principal finalidade a comprovação da venda de produtos ou serviços ao consumidor final. Ele é utilizado principalmente em estabelecimentos de varejo, como supermercados, lojas de roupas e restaurantes, para registrar as vendas de forma rápida e prática.

Finalidade da nota fiscal

A nota fiscal, por sua vez, desempenha um papel fundamental na contabilidade e na relação entre empresas. Além de comprovar a venda, a nota fiscal serve para o recolhimento de impostos, controle de estoque, garantia de direitos do consumidor e também para a prestação de contas junto aos órgãos fiscais.

O que pode substituir a nota fiscal?

Além do cupom fiscal, existem outros documentos que podem substituir a nota fiscal, como:

  • Nota fiscal de serviço: emitida por empresas prestadoras de serviços.
  • Nota fiscal de entrada: emitida pelo comprador de mercadorias ou serviços.
  • Nota fiscal de remessa: emitida pelo vendedor de mercadorias ou serviços.

Quando o cupom fiscal substitui a nota fiscal?

O cupom fiscal pode substituir a nota fiscal em alguns casos, como:

  • Quando a venda é realizada para pessoa física e o valor da compra é inferior a R$ 200,00.
  • Quando a venda é realizada para pessoa jurídica e o valor da compra é inferior a R$ 1.000,00.

Onde fica a nota fiscal no cupom fiscal?

O cupom fiscal pode conter um código de barras ou um QR Code que permite ao consumidor acessar a nota fiscal eletrônica. A nota fiscal eletrônica é um documento emitido por meio eletrônico e que contém as mesmas informações do cupom fiscal.

Como tirar nota fiscal a partir do cupom fiscal?

Se o cupom fiscal não contém a nota fiscal eletrônica, o consumidor pode solicitar a emissão da nota fiscal ao estabelecimento comercial. Para isso, o consumidor deve apresentar o cupom fiscal e informar seus dados pessoais.

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Cupom fiscal e nota fiscal são documentos essenciais para a gestão e registro de transações comerciais no Brasil. A escolha entre eles depende da natureza da operação e das obrigações fiscais do estabelecimento. É importante entender suas diferenças e finalidades para garantir o cumprimento das normas fiscais e proporcionar transações comerciais transparentes e seguras.

Seu negócio

O controle financeiro empresarial é uma ferramenta essencial para qualquer negócio, independentemente do seu tamanho ou segmento. Ele permite que os empreendedores tenham uma visão clara da situação financeira da empresa, identificando pontos de melhoria e tomando decisões mais acertadas.

O que é controle financeiro empresarial?

O controle financeiro é o processo de registrar, organizar e analisar as informações financeiras de uma empresa. Ele envolve o acompanhamento das receitas, despesas e investimentos da empresa, além da análise de indicadores financeiros.

O controle financeiro empresarial é importante porque permite que os empreendedores:

  • Acompanhem a saúde financeira da empresa;
  • Identifiquem oportunidades de melhoria;
  • Tomem decisões mais acertadas;
  • Evitem surpresas financeiras;
  • Melhorem a gestão do negócio.

Como fazer o controle financeiro da sua empresa?

O controle financeiro empresarial pode ser dividido em cinco passos principais:

  1. Definição de objetivos e metas: O primeiro passo é definir os objetivos e metas financeiras da empresa. Isso ajudará a determinar quais informações devem ser coletadas e analisadas.
  2. Coleção de dados: O próximo passo é coletar as informações financeiras da empresa. Isso pode ser feito através de documentos como notas fiscais, extratos bancários e relatórios contábeis.
  3. Organização dos dados: As informações coletadas precisam ser organizadas de forma clara e concisa. Isso facilitará a análise e a tomada de decisões.
  4. Análise dos dados: As informações organizadas devem ser analisadas para identificar tendências e padrões. Isso ajudará a entender a situação financeira da empresa e a identificar oportunidades de melhoria.
  5. Tomadas de decisão: As informações analisadas devem ser usadas para tomar decisões financeiras. Isso pode envolver, por exemplo, a definição de preços, a redução de custos ou a expansão do negócio.

Quais são os principais métodos de controle financeiro?

Existem diversos métodos de controle financeiro que podem ser utilizados pelas empresas. Alguns dos principais métodos são:

Fluxo de caixa

O fluxo de caixa é um relatório que registra todas as entradas e saídas de dinheiro da empresa. Ele é uma ferramenta essencial para acompanhar a saúde financeira da empresa e identificar possíveis problemas de caixa.

Leia mais: O que é fluxo de caixa?

Demonstração do resultado do exercício (DRE)

A DRE é um relatório que mostra o resultado financeiro da empresa em um determinado período. Ela é importante para analisar a rentabilidade da empresa e identificar oportunidades de melhoria.

Balanço patrimonial

O balanço patrimonial é um relatório que mostra a situação financeira da empresa em um determinado momento. Ele é importante para avaliar a capacidade de endividamento da empresa e identificar possíveis riscos.

Leia mais: O que é balanço patrimonial e como ele funciona

Quais são os 4 controles financeiros?

Os 4 controles financeiros são:

Controle de contas a pagar

Este controle é responsável por acompanhar todas as contas que a empresa deve pagar, como fornecedores, impostos e empréstimos.

Controle de contas a receber

Este controle é responsável por acompanhar todas as contas que a empresa tem a receber, como clientes e vendas a prazo.

Controle de estoque

Este controle é responsável por acompanhar o estoque da empresa, incluindo quantidade, valor e custos.

Controle de despesas

Este controle é responsável por acompanhar todas as despesas da empresa, como salários, aluguel e marketing.

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Planilha de fluxo de caixa da InfinitePay

A InfinitePay oferece uma planilha de fluxo de caixa gratuita, customizável e de fácil adaptação para sua necessidade. 

Veja as principais vantagens de ter o controle financeiro com a planilha de fluxo de caixa da InfinitePay: 

Melhor controle financeiro

O fluxo de caixa te mantém atualizado sobre a situação financeira do seu negócio, o que permite que você antecipe soluções para problemas antes que eles escalem. Além disso, tendo consciência do contexto total da empresa, é possível que suas previsões financeiras sejam mais precisas, aumentando sua eficiência e reduzindo custos.

Redução de erros administrativos

O fluxo de caixa permite a rápida identificação de erros financeiros, como faturar o valor errado ou duplicar uma cobrança, facilitando a correção e imediato ajuste de rota.

Otimização de tempo

Um fluxo de caixa atualizado economiza o tempo que você levaria para acompanhar manualmente cada movimentação financeira da empresa. Esse tempo pode ser melhor aproveitado em outras tomadas de decisões que impactem seu negócio.

Baixe gratuitamente a planilha de fluxo de caixa da InfinitePay!

O controle financeiro de uma empresa é uma ferramenta essencial para qualquer negócio. Ele permite que os empreendedores tenham uma visão clara da situação financeira da empresa, identificando pontos de melhoria e tomando decisões mais acertadas.

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