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Se você empreende, compreender métricas chave como o ticket médio é essencial para o sucesso e crescimento do seu negócio negócio.
O ticket médio, além de ser um indicador importante de desempenho, oferece insights valiosos sobre o comportamento de compra dos clientes e a eficácia das estratégias de vendas. Neste artigo, exploraremos o conceito de ticket médio, sua importância, e como ele pode ser um termômetro para a saúde financeira e a lucratividade do seu negócio.
Ticket médio é uma métrica de vendas que representa o valor médio de cada compra realizada pelos clientes em um determinado período.
Esse indicador fornece uma visão clara sobre o quanto, em média, os clientes estão gastando em cada compra, sendo um reflexo direto do comportamento de consumo e da eficácia das estratégias de vendas.
Embora muitas vezes usados de forma trocada, preço médio e ticket médio são, na verdade, conceitos distintos que fornecem diferentes insights sobre o desempenho de um negócio.
O preço médio se refere ao valor médio de um produto ou serviço específico vendido. É calculado dividindo-se a receita total gerada por um produto específico pelo número total de unidades desse produto vendidas. O preço médio é útil para entender a valoração de um item individual no mercado e pode ajudar na estratégia de precificação.
Preço médio de um produto = receita total do produto / número de unidades vendidas
O ticket médio, por outro lado, oferece uma visão geral da eficácia das vendas e estratégias de marketing, indicando quanto os clientes estão gastando em média por visita. É calculado dividindo-se a receita total de vendas pelo número total de vendas ou transações.
Ticket médio = receita total de vendas / número total de vendas
Entender a diferença entre esses dois indicadores é importante. Enquanto o preço médio se concentra em um único produto ou serviço, o ticket médio abrange a totalidade da compra do cliente, incluindo múltiplos itens ou serviços.
Portanto, estratégias para aumentar o preço médio podem envolver ajustes no valor de produtos individuais, enquanto estratégias para aumentar o ticket médio podem focar em vendas cruzadas e melhorias na experiência do cliente.
O ticket médio é mais do que um simples número nas estatísticas de vendas; ele é um indicador crucial da saúde financeira e da eficácia das estratégias de um negócio. Este indicador tem várias implicações importantes:
Um ticket médio alto pode ser um sinal de maior lucratividade. Significa que os clientes estão gastando mais por transação, o que pode levar a um aumento nas receitas sem a necessidade de aumentar proporcionalmente os custos operacionais.
O ticket médio ajuda a avaliar a eficácia das estratégias de precificação e promoções. Por exemplo, se após uma campanha promocional o ticket médio aumenta, isso pode indicar uma resposta positiva dos clientes às estratégias implementadas.
Analisar o ticket médio oferece insights sobre o comportamento de compra dos clientes. Isso pode ajudar na personalização da experiência de compra e no desenvolvimento de produtos ou serviços que atendam melhor às suas necessidades e preferências.
Um ticket médio que está estagnado ou diminuindo pode indicar oportunidades perdidas em vendas cruzadas – que incentivem os clientes a comprar mais produtos ou serviços de maior valor.
Em resumo, entender e monitorar o ticket médio é essencial para tomar decisões de negócios informadas, otimizar as estratégias de vendas e marketing e, em última análise, impulsionar o crescimento sustentável do negócio.
Um ticket médio mais alto indica que os clientes estão gastando mais por compra, o que pode levar a um aumento na receita total sem necessariamente incrementar os custos operacionais. Isso é particularmente benéfico para empresas, pois significa gerar mais lucro por transação.
Estratégias eficazes como vendas cruzadas podem elevar o ticket médio, contribuindo para uma maior margem de lucro. Contudo, é crucial equilibrar o aumento do ticket médio com a retenção e satisfação do cliente, assegurando que o crescimento no valor médio das vendas não afaste os consumidores.
Calcular o ticket médio é uma tarefa relativamente simples, mas essencial para entender o desempenho de vendas de um negócio. A fórmula para calcular o ticket médio é:
Ticket médio = receita total de vendas / número total de vendas
Para colocar essa fórmula em prática, siga estes passos:
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Estes exemplos demonstram como o cálculo do ticket médio pode ser aplicado em diferentes tipos de negócios. Essa métrica fornece insights valiosos sobre o comportamento de gastos dos clientes e ajuda a avaliar a eficácia das estratégias de vendas e marketing.
Ao calcular o ticket médio, é importante estar ciente de alguns erros comuns que podem levar a interpretações incorretas ou a uma análise imprecisa. Reconhecer e evitar esses erros garante que a métrica forneça uma visão confiável do desempenho das vendas.
Um erro comum é misturar diferentes tipos de vendas sem separá-las por categorias ou canais. Por exemplo, incluir vendas online e offline no mesmo cálculo sem considerar suas particularidades pode distorcer o ticket médio.
É crucial ajustar a receita total para refletir devoluções de produtos e descontos dados. Calcular o ticket médio sem considerar essas variáveis pode resultar em um valor inflacionado.
Negócios que têm flutuações sazonais significativas devem levar isso em conta ao calcular o ticket médio. Comparar períodos sazonais com períodos de baixa pode criar uma percepção errada sobre o desempenho.
Basear o cálculo do ticket médio em um número muito pequeno de vendas ou em um período muito curto pode não ser representativo do desempenho geral do negócio.
O ticket médio deve ser monitorado e recalculado regularmente para refletir mudanças no comportamento do consumidor e no mercado. Usar dados desatualizados pode levar a decisões de negócios mal informadas.
Evitar esses erros comuns ajuda a garantir que o ticket médio seja um indicador confiável e útil para a tomada de decisões estratégicas e para o aprimoramento das operações de vendas.
Aumentar o ticket médio é uma estratégia chave para melhorar a receita e a lucratividade de um negócio. Implementar táticas eficazes pode incentivar os clientes a gastar mais em cada compra. Aqui estão algumas estratégias que podem ser utilizadas para aumentar o ticket médio:
Incentive os clientes a comprar produtos complementares ou versões mais caras de um item. Por exemplo, um restaurante pode sugerir acompanhamentos ou sobremesas, enquanto uma loja de eletrônicos pode oferecer garantias estendidas ou acessórios.
Agrupar produtos ou serviços pode criar uma percepção de valor agregado, incentivando os clientes a comprar o pacote em vez de itens individuais. Aproveite as datas comemorativas para aumentar seu ticket médio com essa estratégia.
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Ofereça recompensas, descontos ou benefícios exclusivos para incentivar compras maiores ou mais frequentes.
Capacite a equipe de vendas para reconhecer oportunidades de vendas cruzadas, que estimulam o cliente a efetuar mais uma compra, e para se comunicar efetivamente sobre os benefícios de produtos ou serviços adicionais.
Use dados do cliente para oferecer recomendações personalizadas baseadas em compras anteriores ou preferências. Por exemplo: o dono de uma loja de cafés, ao perceber que o cliente compra com frequência, pode começar a antecipar os pedidos via WhatsApp e oferecer algum produto adicional que harmonize com a compra dos grãos – como uma caixa de chocolate.
Revise a estratégia de precificação para encontrar o equilíbrio ideal entre preço acessível e percepção de valor, incentivando os clientes a gastar mais.
Leia mais: Como precificar um produto?
Uma experiência de compra agradável e sem complicações pode incentivar os clientes a explorar mais produtos e passar mais tempo na loja ou no site.
Exemplo: uma loja de roupas, durante o lançamento de uma nova coleção, pode oferecer bebidas e aperitivos aos clientes – melhorando a experiência durante a compra e estimulando que as pessoas fiquem mais tempo olhando os produtos.
Implementando essas estratégias, os negócios podem aumentar efetivamente o ticket médio, melhorando assim a receita e a rentabilidade. É importante monitorar e ajustar essas táticas regularmente para garantir que elas continuem sendo eficazes e alinhadas com as necessidades e comportamentos dos clientes.
Avaliar se o ticket médio de um negócio é bom requer mais do que apenas olhar para o número em si – é necessário considerar vários fatores contextuais. Para determinar se o ticket médio está alinhado com as expectativas e objetivos do seu negócio, aqui estão algumas dicas:
Analise a evolução do ticket médio ao longo do tempo. Um aumento consistente pode indicar sucesso nas estratégias de vendas e marketing. Uma diminuição, por outro lado, pode sinalizar a necessidade de ajustes.
Avalie como o ticket médio impacta a lucratividade. Um ticket médio mais alto é benéfico se não estiver associado a um aumento proporcional nos custos.
Um ticket médio alto não é necessariamente bom se o volume de vendas for baixo. Da mesma forma, um ticket médio mais baixo pode ser aceitável se o volume de vendas for alto.
O ticket médio deve ser analisado em conjunto com o feedback dos clientes e padrões de compra. Se os clientes estão satisfeitos e retornando, mesmo com um ticket médio mais alto, isso sugere uma percepção positiva do valor oferecido.
Determinar se o ticket médio é bom envolve uma análise abrangente que vai além dos números, considerando o desempenho geral do negócio, a satisfação do cliente e as metas da empresa.
Se você está buscando uma forma de aumentar a margem de lucro das suas vendas, é importante que você pare para analisar as taxas que você paga em cada transação – grande parte do seu lucro pode estar indo embora com taxas abusivas da maquininha, por exemplo.
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Empreender envolve mais do que apenas uma boa ideia de negócio e estratégias de mercado eficazes: também é crucial entender as nuances burocráticas que regem as empresas. Uma dessas nuances é o CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas. Este termo pode parecer complexo à primeira vista, mas é fundamental para qualquer pequeno empreendedor que deseja operar dentro da legalidade e otimizar seu negócio.
Neste artigo, vamos explorar o que é o CNAE, como ele impacta sua empresa e por que é essencial escolher a classificação correta.
O CNAE, sigla para Classificação Nacional de Atividades Econômicas, é um código numérico que identifica a principal atividade econômica de uma empresa no Brasil.
Desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), este sistema de classificação é adotado nacionalmente e serve como um padrão para categorizar as atividades de negócios em diferentes setores da economia.
Cada atividade econômica é representada por um código único, que desempenha um papel crucial em diversos aspectos administrativos e legais, incluindo o registro empresarial, a tributação e a emissão de notas fiscais.
O CNAE é mais do que um mero detalhe burocrático: ele é essencial para garantir que as empresas sejam classificadas corretamente de acordo com a natureza de suas operações. Isso significa que, ao abrir uma empresa, o empreendedor deve escolher um CNAE que reflita com precisão a atividade principal do negócio.
Essa classificação tem implicações diretas na determinação dos impostos a serem pagos, nas obrigações fiscais e trabalhistas e até mesmo em oportunidades de financiamento e benefícios fiscais, dependendo do setor de atuação. Portanto, entender o CNAE e escolher o código correto é um passo fundamental no processo de formalização e gestão eficiente de um negócio.
Sim, toda empresa no Brasil, independentemente de seu tamanho ou tipo, deve ter um CNAE atribuído. Isso inclui desde Microempreendedores Individuais (MEI) até grandes corporações.
O CNAE é um elemento obrigatório no momento da formalização de qualquer empresa, pois define a natureza da atividade econômica que será realizada. Para os MEIs, por exemplo, a escolha do CNAE é ainda mais crítica, pois determina os limites de atuação, os impostos a serem pagos através do Simples Nacional e as regulamentações específicas que devem ser seguidas. Veja as vantagens e obrigações de ser MEI.
Para outros tipos de empresas, como Sociedades Limitadas (Ltda.), Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada (EIRELI) e Sociedades Anônimas (S/A), a definição de um ou mais CNAEs é igualmente importante. Essas classificações influenciam não só as obrigações fiscais e trabalhistas, mas também podem impactar a permissão para participar de licitações, a obtenção de certos tipos de licenças e até mesmo as opções de crédito disponíveis para o negócio.
Leia também: Diferenças entre MEI e outros tipos de empresas.
Portanto, independente do porte ou forma jurídica da empresa, a atribuição correta do CNAE é um passo fundamental para garantir a conformidade legal e fiscal do negócio. Além disso, uma classificação precisa pode oferecer vantagens estratégicas, como acesso a incentivos fiscais específicos e oportunidades de mercado alinhadas à atividade econômica da empresa.
O sistema de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) é composto por uma vasta gama de códigos, representando a diversidade de atividades econômicas que podem ser exercidas por empresas no Brasil.
Esses códigos são organizados em uma estrutura hierárquica, que inclui seções, divisões, grupos, classes e subclasses. Essa estrutura reflete os diferentes níveis de detalhamento das atividades econômicas.
No site do IBGE, é possível fazer uma busca. Basta colocar sua atividade para saber o código, ou o código do CNAE para checar se a atividade está correta. Nesta mesma página também é possível entender a estrutura de cada CNAE e as divisões por número.
Na hierarquia do CNAE, existem 21 seções identificadas por letras (de A a U), que representam os grandes setores da economia, como agricultura, indústria e serviços. Dentro de cada seção, há divisões, que são numeradas e representam um agrupamento mais específico de atividades econômicas. Então o CNAE é formado por Seção > Divisão > Grupo > Classe > Subclasse.
Seguindo a hierarquia, encontramos os grupos, as classes e, finalmente, as subclasses, que são o nível mais detalhado e específico dentro do CNAE, cada uma representada por um código numérico único. Cada classe tem sua Lista de Descritores, ou seja, todas as atividades aceitas naquele CNAE.
O número exato de códigos CNAE varia conforme atualizações e revisões do sistema, mas é importante destacar que a diversidade e especificidade dos códigos visam abranger todas as possíveis atividades econômicas realizadas pelas empresas. Atualmente, existem 1.332 classificações.
A escolha do CNAE adequado depende de uma compreensão precisa da atividade principal da empresa, e esta classificação detalhada ajuda a garantir que cada negócio seja corretamente categorizado de acordo com sua operação específica.
O CNAE, ao definir a atividade principal de uma empresa, tem um papel crucial na determinação dos impostos e outras obrigações fiscais e regulatórias. A escolha do CNAE correto influencia diretamente o regime tributário ao qual a empresa será submetida.
Por exemplo, certas atividades econômicas permitem a adesão ao Simples Nacional, um regime tributário simplificado com alíquotas menores, enquanto outras podem exigir o enquadramento no Lucro Presumido ou Lucro Real, que possuem cálculos tributários mais complexos.
Além dos impostos, o CNAE também impacta as obrigações trabalhistas. Dependendo da atividade econômica da empresa, podem existir normas regulatórias específicas a serem seguidas, como normas de segurança e saúde no trabalho.
Outra influência importante do CNAE está nas contribuições previdenciárias e no FGTS. O código escolhido pode determinar diferentes alíquotas e formas de contribuição, além de influenciar a incidência de outros tributos como o ISS (Imposto Sobre Serviços) ou ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), dependendo da natureza da atividade.
Portanto, o CNAE não é apenas um elemento burocrático, mas uma escolha estratégica que pode afetar significativamente a carga tributária e as responsabilidades legais de uma empresa. Uma classificação inadequada pode resultar em problemas fiscais e multas, reforçando a importância de uma escolha cuidadosa e bem informada do CNAE.
A escolha do CNAE correto é fundamental para garantir a conformidade legal e otimizar a carga tributária da sua empresa. O primeiro passo é entender claramente a natureza da atividade principal do negócio.
É importante considerar não apenas o que a empresa faz atualmente, mas também as atividades que pretende realizar no futuro. Uma análise detalhada do negócio ajudará a identificar o CNAE que mais se alinha à sua operação principal.
O processo de obtenção de um CNAE é uma etapa crucial na formalização de qualquer empresa no Brasil. Seguir um passo a passo claro pode ajudar a garantir que você selecione o código correto e evite complicações futuras.
Aqui está um guia simples para obter o CNAE para o seu negócio:
Antes de tudo, tenha uma compreensão clara da atividade principal que sua empresa irá exercer. Isso é importante para identificar o CNAE que melhor representa o seu negócio.
Visite o site oficial do IBGE ou da Receita Federal, onde você pode encontrar a tabela completa de CNAEs. Nela, você encontrará a lista de todos os códigos e descrições das atividades.
Com base na descrição da sua atividade principal, busque na tabela CNAE os códigos que mais se aproximam. Pode haver mais de um código aplicável, por isso é importante analisar cada opção cuidadosamente.
Para garantir que você está escolhendo o código mais adequado, é aconselhável consultar um contador ou um profissional especializado. Eles podem ajudar a entender as nuances dos códigos e as implicações fiscais associadas.
Quando for registrar sua empresa na Junta Comercial ou no órgão competente, você precisará informar o CNAE escolhido. Este código será utilizado em todos os documentos oficiais e registros fiscais da empresa.
O sistema de CNAE pode passar por atualizações. Portanto, é importante manter-se informado e verificar se há mudanças que possam afetar a classificação da sua empresa.
Seguindo esses passos, você poderá obter o CNAE apropriado para a sua empresa, garantindo que esteja em conformidade com as regulamentações e preparado para todas as responsabilidades fiscais e legais que acompanham a atividade escolhida.
Incluir um CNAE no CNPJ não tem um custo direto específico. No entanto, os custos indiretos podem surgir no processo de registro ou alteração cadastral da empresa.
Para novos negócios, esses custos fazem parte das taxas gerais de abertura da empresa, variando conforme o tipo de empresa e a localização. Para empresas já estabelecidas que precisam adicionar ou alterar um CNAE, podem existir taxas relacionadas à alteração cadastral na Junta Comercial ou em outros órgãos reguladores.
Além disso, serviços contábeis profissionais, se utilizados, podem gerar custos adicionais. É importante notar que a escolha do CNAE pode influenciar os custos operacionais e fiscais da empresa, tornando essencial uma seleção cuidadosa e informada.
Nele, você pode acessar a classificação completa do CNAE, incluindo descrições detalhadas de cada atividade.
O site da Receita oferece recursos para entender as implicações tributárias de diferentes CNAEs.
Profissionais da área contábil podem oferecer orientação especializada na escolha do CNAE, considerando os aspectos específicos do seu negócio.
Utilizar esses passos e recursos ajudará a garantir que a empresa seja classificada corretamente, evitando problemas fiscais e aproveitando as melhores oportunidades tributárias disponíveis para a atividade exercida.
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O balanço patrimonial é uma ferramenta fundamental para empresas de todos os tamanhos e setores. Ele fornece uma visão completa da saúde financeira de uma organização em um determinado momento. Neste artigo, exploraremos em detalhes o que é um balanço patrimonial, como ele funciona e qual é a sua importância para empresas e investidores.
O balanço patrimonial, muitas vezes chamado de "BP", é um dos principais relatórios financeiros que uma empresa produz regularmente. Ele é uma representação detalhada dos ativos, passivos e patrimônio líquido de uma empresa em uma data específica, geralmente ao final de um trimestre ou ano fiscal. O objetivo principal do balanço patrimonial é mostrar como os recursos da empresa estão distribuídos e financiados.
Um balanço patrimonial é dividido em três seções principais:
Os ativos representam tudo o que a empresa possui e que tem valor econômico. Eles são geralmente categorizados em três grupos:
Os passivos são as obrigações financeiras da empresa. Eles também são divididos em dois grupos principais:
O patrimônio líquido é a diferença entre os ativos e os passivos de uma empresa. É uma medida da riqueza líquida da empresa e representa o valor que os acionistas têm na empresa. O patrimônio líquido também inclui os lucros acumulados ao longo do tempo.
O balanço patrimonial segue a equação fundamental da contabilidade:
Ativos = Passivos + Patrimônio Líquido
Essa equação deve sempre se equilibrar. Isso significa que os recursos (ativos) financiam as obrigações (passivos) e o valor restante pertence aos acionistas (patrimônio líquido).
Quando a empresa compra um ativo, como um novo equipamento, o balanço patrimonial reflete esse aumento nos ativos. Da mesma forma, quando a empresa contrai uma nova dívida, os passivos aumentam. O patrimônio líquido também pode aumentar quando a empresa gera lucro.
O balanço patrimonial desempenha um papel crucial em várias áreas:
Os gestores utilizam o balanço patrimonial para avaliar a saúde financeira da empresa e tomar decisões estratégicas, como investir em novos ativos ou pagar dívidas.
Os investidores utilizam o balanço patrimonial para avaliar o potencial de crescimento e a estabilidade financeira de uma empresa antes de investir nela.
As empresas são obrigadas a apresentar balanços patrimoniais para cumprir com regulamentos contábeis e fiscais, proporcionando transparência financeira.
O balanço patrimonial é uma ferramenta essencial para compreender a situação financeira de uma empresa. Ele oferece uma visão detalhada dos ativos, passivos e patrimônio líquido, permitindo que gestores, investidores e reguladores avaliem a saúde financeira de uma organização. Portanto, entender como o balanço patrimonial funciona é fundamental para tomar decisões financeiras informadas e manter a integridade financeira de uma empresa.
Ao abrir um negócio, é importante entender as diferenças entre atacado e varejo. Esses dois modelos de negócio têm suas próprias características e vantagens, e é importante escolher o modelo certo para o seu empreendimento.
O atacado é o setor do comércio que lida com a venda de produtos em grande quantidade. Empresas atacadistas compram produtos diretamente de fabricantes ou distribuidores em grandes volumes e, em seguida, vendem esses produtos a outros negócios, geralmente a varejistas, por um preço mais baixo por unidade. Aqui estão algumas das principais características do atacado:
Os atacadistas geralmente compram produtos em grandes quantidades, o que lhes permite obter preços mais baixos por unidade. Isso é ideal para empresas que desejam revender produtos em menor escala.
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Os principais clientes de atacadistas são outras empresas. Varejistas, restaurantes, hotéis e empresas similares dependem de atacadistas para abastecer suas operações.
Devido às quantidades envolvidas, os preços praticados no atacado tendem a ser mais competitivos do que no varejo. Isso pode ser uma grande vantagem para os varejistas que desejam maximizar seus lucros.
O varejo, por outro lado, lida com a venda direta de produtos aos consumidores finais. As lojas de varejo são onde a maioria das pessoas compra produtos para uso pessoal. Aqui estão algumas das características-chave do varejo:
As lojas de varejo vendem produtos em quantidades menores, adequadas para o consumo individual. Os clientes compram produtos para seu próprio uso.
O varejo se destaca pela variedade de produtos disponíveis e pela experiência de compra. As lojas de varejo geralmente oferecem uma ampla gama de produtos e serviços para atender às necessidades e preferências dos consumidores.
A localização das lojas de varejo é crucial. Elas geralmente estão situadas em áreas de fácil acesso para os consumidores, com o objetivo de atrair um grande número de clientes.
A principal diferença entre atacado e varejo é o tamanho das vendas. No atacado, as vendas são feitas em grandes quantidades, enquanto no varejo, as vendas são feitas em pequenas quantidades.
Outras diferenças entre atacado e varejo incluem:
A melhor opção para o seu negócio depende de vários fatores, incluindo o tipo de produto que você vende, o seu público-alvo e o seu orçamento.
Se você vende produtos que são consumidos em grandes quantidades, como alimentos, bebidas ou materiais de construção, o atacado pode ser uma boa opção para o seu negócio. O atacado permite que você compre produtos em grandes quantidades a preços mais baixos, o que pode lhe dar uma vantagem competitiva no mercado.
Se você vende produtos que são consumidos em pequenas quantidades, como roupas, eletrônicos ou produtos de beleza, o varejo pode ser uma boa opção para o seu negócio. O varejo permite que você venda produtos diretamente ao consumidor final, o que pode lhe proporcionar uma maior margem de lucro.
Atacado e varejo são dois modelos de negócio importantes que desempenham papéis diferentes na economia. É importante entender as diferenças entre esses dois modelos para escolher o modelo certo para o seu empreendimento.
O CNPJ inapto é um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica que se encontra irregular perante a Receita Federal do Brasil. Isso significa que a empresa não está cumprindo com suas obrigações fiscais, como a entrega de declarações e o pagamento de tributos.
Existem diversas razões pelas quais um CNPJ pode ser considerado inapto. Entre as principais estão:
Se o CNPJ da sua empresa estiver inapto, você não poderá realizar várias atividades comerciais e você pode estar sujeito a multas e penalidades financeiras. Veja:
A empresa não pode emitir notas fiscais, o que pode prejudicar suas vendas.
A empresa não pode participar de licitações públicas, o que pode prejudicar sua atuação no mercado.
A empresa não pode acessar linhas de crédito, o que pode dificultar sua expansão.
A empresa pode ser multada pela Receita Federal e até mesmo ter seu CNPJ cancelado.
O prazo de inaptidão de um CNPJ varia de acordo com a gravidade da infração. Em geral, a inaptidão dura até que as irregularidades sejam sanadas e as obrigações tributárias e contábeis estejam em dia.
Leia mais: Como saber meu CNPJ pelo CPF?
Para regularizar um CNPJ inapto, a empresa deve cumprir todas as obrigações fiscais que estão em atraso. Isso inclui a entrega de declarações, o pagamento de tributos e o cumprimento de outras obrigações.
O processo de regularização de um CNPJ inapto pode ser complexo e burocrático. É importante contar com a orientação de um profissional especializado para evitar erros e atrasos.
Aqui estão os passos básicos para regularizar um CNPJ inapto:
Após cumprir todas as obrigações fiscais, a empresa deve solicitar à Receita Federal a regularização do seu CNPJ. A solicitação pode ser feita por meio do Portal do e-CAC ou de uma agência da Receita Federal.
O prazo para regularizar um CNPJ inapto é de 30 dias, contados a partir da data da notificação da Receita Federal. Caso a empresa não regularize seu CNPJ no prazo, poderá ser multada e até mesmo ter seu CNPJ cancelado.
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O valor da multa para CNPJ inapto varia de acordo com a gravidade da infração. Em geral, as multas são aplicadas em valores entre R$ 500,00 e R$ 20.000,00.
Uma empresa inapta é aquela que está impedida de realizar atividades econômicas, mas que ainda existe. Já uma empresa inativa é aquela que não realiza atividades econômicas há mais de 12 meses.
O CNPJ inapto é uma situação grave que pode prejudicar a empresa em diversos aspectos. É importante que as empresas estejam em dia com suas obrigações fiscais para evitar problemas.
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Nesse artigo, abordaremos a Alíquota Interestadual: o que é esse tipo de imposto, como ele funciona, os impactos em negócios pelo Brasil inteiro, e como se planejar para pagá-lo, caso seja necessário no caso da sua empresa.
A alíquota interestadual é a taxa que incide sobre o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nas operações referentes à circulação de mercadorias e serviços entre diferentes estados brasileiros. Essa taxa, que começou a ser cobrada a partir da Emenda Constitucional nº 87, de 16 de abril de 2015, é definida por cada estado, e varia de acordo com o tipo de mercadoria ou serviço.
Há diferença entre a alíquota interestadual (referente a transações entre estados) e a intraestadual (referente a transações que ocorrem dentro de um estado apenas). É importante se atentar a essas diferenças, especialmente aos valores de cada uma.
Por exemplo, no caso do estado de São Paulo, a alíquota interestadual para a maioria das mercadorias é de 12%, enquanto a alíquota intraestadual é de 18% (mais detalhes na tabela de alíquotas abaixo).
Portanto, se uma mercadoria é vendida de São Paulo para o estado do Rio de Janeiro, o ICMS será calculado com base na alíquota interestadual de 12%. Já se uma mercadoria é vendida dentro do estado de São Paulo, o ICMS será calculado com base na alíquota intraestadual de 18%.
O ICMS é um imposto estadual que incide sobre a circulação de mercadorias e serviços, inclusive importados. Cada estado tem regras próprias para cobrança, respeitando a Constituição e o Código Tributário Nacional.
O valor arrecadado financia obras e serviços públicos, tendo o poder de investimento de estados e municípios.
Leia mais: ICMS: o que é e como funciona este importante imposto estadual
Na tabela abaixo, é possível ver a tabela das alíquotas de todos os estados em 2023.
Se você vende pela internet para outros estados, preste atenção porque o recolhimento do ICMS via internet é uma obrigação para todas as lojas virtuais, independentemente do regime tributário que estejam enquadradas.
Verifique abaixo qual a modalidade de venda do seu negócio, e como o ICMS impacta cada um:
O ICMS é calculado com base em uma alíquota fixa, que é definida por cada estado.
Nesse caso, o ICMS é calculado com base em uma alíquota variável, que é definida pelo valor de faturamento mensal da empresa.
As lojas que não estão enquadradas no Simples Nacional, pagam um valor superior de ICMS e de outros impostos, uma vez que a cobrança é feita de forma individualizada.
Caso sua loja faça vendas para outros estados, atente-se aos seguintes fatores e realize os procedimentos mencionados para garantir a correta tributação:
O recolhimento do ICMS e de outros tributos para vendas em marketplace é feito por meio de Nota Fiscal. O vendedor emite a NF para o consumidor, registrando o valor da mercadoria e do imposto. O marketplace também emite uma NF, mas essa NF é diferente da emitida pelo vendedor. A NF do marketplace registra apenas os valores das taxas cobradas pelo trabalho de intermediação da relação entre vendedor e comprador.
O Cadastro do Contribuinte é um registro oficial que identifica as pessoas físicas ou jurídicas que são contribuintes de impostos estaduais, como o ICMS. Esse cadastro, chamado de Inscrição Estadual (IE) é administrado pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) de cada estado.
É importante se informar sobre o processo do seu estado, porque há diferenças entre eles. Por exemplo, atualmente há estados como o Paraná, que isentam produtores de conteúdo que vendem cursos online da taxa do IE; e estados como o Rio Grande do Sul, cuja alíquota para cursos online é de 17%. Para que a pessoa física possa recolher o ICMS, ela deve estar inscrita no Cadastro do Contribuinte e informar o seu número de inscrição estadual na Nota Fiscal.
Manter atualizado todo o controle financeiro da sua empresa é fundamental para que os impactos da alíquota não causem prejuízos ao seu negócio. Há ferramentas que ajudam nessa missão, como a Gestão de Cobrança da InfinitePay, que faz a gestão financeira completa do seu negócio de graça.
A alíquota interestadual do ICMS é um dos principais fatores que influenciam os custos de tributação de empresas que realizam operações de circulação de mercadorias entre estados. Para otimizar esses custos, é importante que as empresas realizem um planejamento tributário adequado, com a consulta a profissionais de contabilidade e tributação.
Algumas dicas para reduzir a carga tributária interestadual incluem:
Além de reduzir os custos de tributação, é importante que as empresas cumpram todas as obrigações acessórias, como a emissão de notas fiscais eletrônicas (NF-e) e guias de pagamento. O não cumprimento dessas obrigações pode resultar em multas e outras penalidades.
A conformidade com a legislação fiscal é essencial para evitar problemas com o fisco e garantir a saúde financeira da empresa.
Saiba mais: Calendário Fiscal: Entenda datas e prazos