glossário do empreendedor

Aprenda termos chave de empreendedorismo. Expanda seu vocabulário de negócios e aprimore suas habilidades hoje.

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Tipos de nota fiscal

No Brasil, há um tipo de nota fiscal para cada tamanho e segmento de negócio. Dentre as mais comuns, destacamos 3:

  • Nota fiscal eletrônica (NF-e): é utilizada principalmente para a venda de produtos, substituindo a nota fiscal em papel e oferecendo mais segurança e eficiência na transmissão de informações fiscais. 
  • Nota fiscal de serviços (NFS-e): é específica para a prestação de serviços, simplificando o processo de emissão e controle de serviços prestados por parte de empresas e autoridades fiscais. 
  • Nota fiscal avulsa (NFA-e): é destinada a pequenos produtores rurais e também a autônomos que não possuem inscrição estadual, permitindo a emissão de notas fiscais de forma avulsa e facilitada.

Nota fiscal eletrônica (NF-e)

A Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é um documento fiscal digital, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do remetente e pela autorização de uso concedida pela Secretaria da Fazenda (SEFAZ).  

A NF-e substitui a tradicional nota fiscal em papel, promovendo a integração e padronização das informações fiscais entre os contribuintes e o Fisco (órgão de fiscalização tributária).

Veja também: Fatura e Nota Fiscal: quais as diferenças e quando emitir cada uma

Para que serve?

A NF-e permite documentar a circulação de mercadorias e a prestação de serviços, garantindo a regularidade fiscal das operações. 

Ela facilita a fiscalização, reduz fraudes e sonegações e promove a transparência nas transações comerciais.

Quem deve emitir?

Empresas que comercializam produtos, independentemente do porte, são obrigadas a emitir NF-e — isso inclui indústrias, comerciantes atacadistas e varejistas.

Quanto custa para emitir?

O custo total para emitir uma Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) pode variar significativamente, dependendo das necessidades específicas da empresa e das soluções escolhidas.

Confira os principais custos envolvidos: 

1. Certificado digital

Para emitir NF-e, é necessário ter um certificado digital que garante a autenticidade e a validade jurídica da nota fiscal. 

O custo do certificado digital pode variar de acordo com o tipo e a validade:

  • Certificado A1: armazenado no computador, válido por 1 ano, geralmente custa entre R$ 150,00 e R$ 250,00.
  • Certificado A3: armazenado em cartão ou token, válido por até 3 anos, com preços variando entre R$ 300,00 e R$ 500,00.

2. Software de emissão

Embora existam emissores de NF-e gratuitos disponibilizados por algumas Secretarias da Fazenda estaduais, muitas empresas optam por usar softwares pagos que oferecem funcionalidades adicionais e melhor integração com seus sistemas de gestão. 

Os custos de softwares pagos podem variar bastante:

  • Planos básicos: podem custar a partir de R$ 50,00 por mês.
  • Planos avançados: com mais funcionalidades, os custos podem chegar a R$ 200,00 ou mais por mês.

Passo a passo de como emitir uma nota fiscal eletrônica

1. Obtenha um certificado digital: acesse o site de uma autoridade certificadora credenciada pela ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira), como o Serasa, por exemplo, para adquirir um dos certificados digitais citados acima (A1 ou A3). 

2. Credencie-se no portal da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) do seu estado: acesse o site e solicite o credenciamento para emissão de NF-e. No portal da SEFAZ de São Paulo, por exemplo, você deve fazer login utilizando seu certificado digital A1 ou A3.

3. Escolha um software de emissão: utilize um software emissor de NF-e, que pode ser gratuito ou pago. Alguns exemplos de softwares são os da SEBRAE e SEFAZ-SP.

4. Preencha os dados da nota: insira as informações do emitente, destinatário, produtos, impostos e demais dados exigidos.

5. Assine digitalmente: utilize o certificado digital para assinar a nota.

6. Envie para a SEFAZ: Preencha sua NF no software de sua escolha e ele enviará o arquivo .xml da sua nota fiscal para os servidores da SEFAZ, que verificará os dados e te retornará com a autorização do uso da NF-e.

7. Envie a NF para o cliente: após a autorização, a nota fiscal estará pronta para ser enviada ao destinatário.

Nota fiscal de serviços (NFS-e)

A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) é um documento digital que registra a prestação de serviços. 

Ela é utilizada principalmente por empresas que fornecem algum tipo de serviço ao invés de produtos.

Para que serve?

A NFS-e serve para documentar a prestação de serviços, facilitando a fiscalização e o recolhimento de impostos municipais, como o ISS (Imposto sobre Serviços).

Quem deve emitir?

Microempreendedores (MEI) e empresas de médio e grande porte que prestam serviços, como consultorias, oficinas, academias, clínicas, entre outras, devem emitir NFS-e.

Veja também: Nota Fiscal MEI: guia completo e atualizado de como emitir no novo padrão nacional 

Quanto custa para emitir?

A emissão da NFS-e geralmente não tem custo direto, mas pode envolver gastos com software de gestão e a obtenção de um certificado digital, se necessário.

Passo a passo de como emitir uma nota fiscal de serviços

1. Cadastre-se no portal da prefeitura: acesse o site da prefeitura do seu município e faça o cadastro para emissão de NFS-e.

2. Obtenha um certificado digital: se necessário, adquira um certificado digital.

3. Acesse o sistema de emissão: utilize o sistema disponibilizado pela prefeitura para emitir a NFS-e.

4. Preencha os dados da nota: insira as informações do prestador, tomador, descrição do serviço, valor e impostos.

5. Assine e envie a nota: assine digitalmente, se exigido, e transmita a nota para a prefeitura.

6. Envie ao cliente: após a validação, envie a NFS-e ao cliente.

Nota fiscal avulsa (NFA-e)

A Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e) é uma alternativa para contribuintes eventuais ou pequenos negócios que não possuem um sistema próprio para emitir notas fiscais.

Para que serve?

A NFA-e serve para documentar a venda de mercadorias ou prestação de serviços por contribuintes que não possuem um sistema de emissão próprio, facilitando a conformidade fiscal.

Quem deve emitir?

Microempreendedores individuais (MEI), autônomos e pequenos comerciantes que realizam poucas operações mensais podem emitir a NFA-e.

Quanto custa para emitir?

A emissão da NFA-e geralmente é gratuita, mas pode haver custos associados ao uso de certificado digital, se necessário.

Passo a passo de como emitir nota fiscal avulsa

1. Acesse o portal da SEFAZ: entre no site da Secretaria da Fazenda do seu estado.

2. Cadastre-se ou faça login: se ainda não estiver cadastrado, registre-se como usuário.

3. Solicite a emissão da NFA-e: preencha o formulário com os dados do emitente, destinatário, mercadorias ou serviços e impostos.

4. Assine digitalmente: se exigido, utilize o certificado digital para assinar a nota.

5. Envie e receba a autorização: transmita a NFA-e e aguarde a autorização.

6. Envie a nota ao cliente: após a autorização, encaminhe a nota fiscal ao cliente.

Importância da emissão de nota fiscal 

A emissão de notas fiscais é uma obrigação tributária fundamental para empresas e prestadores de serviços e um passo essencial para a formalização das atividades comerciais, garantindo a legalidade e a transparência das transações. 

As notas fiscais:

  • Documentam transações: garantem a legalidade e transparência das transações comerciais.
  • Evitam fraudes: ajudam a combater a sonegação fiscal e outras práticas ilegais.
  • Facilitam a fiscalização: permitem que as autoridades fiscais acompanhem e fiscalizem as atividades comerciais de forma mais eficiente.
  • Asseguram direitos: protegem os direitos do consumidor, oferecendo garantias sobre os produtos e serviços adquiridos.

Multas e penalidades

A não emissão de notas fiscais pode resultar em multas severas e outras penalidades, que variam conforme a legislação de cada estado e município. As empresas podem enfrentar:

  • Multas financeiras: valores expressivos que podem comprometer a saúde financeira do negócio.
  • Perda de credibilidade: a reputação da empresa pode ser prejudicada, afetando a confiança dos clientes e parceiros.
  • Ações legais: em casos extremos, a empresa pode ser processada, resultando em sanções legais adicionais.

Otimize seu negócio com a Gestão de Cobrança da InfinitePay

A InfinitePay oferece uma ferramenta de Gestão de Cobrança para auxiliar comerciantes no gerenciamento do dia a dia dos seus negócios. 

A ferramenta permite a automatização da gestão de cobrança para evitar inadimplência, cobrando clientes de maneira automática e oferecendo boleto, Pix e cartão como meios de pagamento.

Confira alguns dos benefícios:

  • Lista de contatos: basta cadastrar o nome e o celular do seu cliente para que a cobrança seja enviada.
  • Flexibilidade de pagamento: o cliente escolhe se quer pagar por Pix, boleto ou crédito em até 12x.
  • Cobrança automática: o cliente receberá notificações sobre a cobrança por WhatsApp e e-mail.
  • Cobrança recorrente: você escolhe a frequência: única, semanal ou o intervalo que você preferir.

Além disso, também é possível controlar as pendências de cada cliente, criar um perfil para cada um deles sem cobranças adicionais e baixar relatórios para fazer o controle das vendas.

Assim como a emissão de notas fiscais é essencial para a conformidade tributária e a transparência das operações, a gestão eficiente das cobranças é crucial para a saúde financeira do negócio.

 

Perguntas frequentes

                   
Finanças

O universo empreendedor é recheado de desafios e um dos maiores é a parte fiscal, principalmente quando o empreendedor se vê na posição de escolha sobre qual regime tributário aderir. 

Com este propósito desbravaremos um pouco deste mundo fiscal e empreendedor focados no esclarecimento do Lucro Presumido, um regime tributário simplificado e muito utilizado pelas empresas brasileiras. 

   
       
  • O Lucro Presumido é um regime tributário simplificado, adequado para empresas com faturamento anual inferior a R$ 78.000.000,00 e sem rendimentos do exterior.
  •    
  • Os principais impostos envolvidos são IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS, cada um com métodos específicos de cálculo.
  •    
  • Este regime oferece alíquotas reduzidas de PIS e COFINS, mas não permite o crédito desses impostos.
  •    
  • O Lucro Presumido é vantajoso para empresas com lucros superiores aos percentuais de presunção, enquanto o Simples Nacional é ideal para microempresas e empresas de pequeno porte.
  •    
  • A decisão entre Lucro Presumido e Simples Nacional deve ser revisada anualmente com o auxílio de um contador para garantir a melhor escolha fiscal.
  •  

O que é Lucro Presumido?

O Lucro Presumido é um regime tributário que, como o próprio nome já indica, baseia-se na presunção do lucro. Essa presunção é baseada em percentuais pré-determinados conforme a atividade da empresa e tem por objetivo definir a forma de apurar, principalmente, dois impostos: Imposto de Renda de Pessoa jurídica (IRPJ) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL). 

Leia também: Lucro real e lucro presumido: qual é o melhor para o seu negócio?

Minha empresa pode optar pelo Lucro Presumido?

Antes de avaliarmos se o Lucro Presumido é o melhor regime tributário para sua empresa, é necessário consultar se ela pode ser optante por esse regime. Basicamente podem optar pelo Lucro Presumido empresas que não estejam obrigadas ao Lucro Real, ou seja, só podem aderir: 

  • Empresas com faturamento menor que R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) no ano anterior;
  • Empresas que não são do segmento bancário;
  • Empresas que não tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior.

Feita a verificação dessas três principais regras, entenderemos quais são os impostos e como funcionam os métodos de apuração pelo Lucro Presumido.

Quais são os impostos a pagar quando se opta pelo Lucro Presumido?

Os impostos a serem pagos ao optar pelo Lucro Presumido são separados por âmbitos. No âmbito federal, de maneira geral temos o IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, no estadual temos o ICMS e no municipal temos o ISS. Veremos cada um deles de uma forma um pouco mais detalhada.

IRPJ e CSLL (federais)

Nestes dois impostos estão as principais diferenças de cálculo em relação as demais modalidades de regimes tributários. 

O primeiro ponto é em relação ao período de apuração: em regra, a apuração ocorre de maneira trimestral e é neste momento em que a base presumida de lucro da empresa é utilizada. 

A base de cálculo de ambos impostos, é determinada ao finalizar o período (trimestre) com base em percentuais pré-determinados conforme a atividade da empresa, podendo deduzir devolução, vendas canceladas e desconto incondicionais concedidos. 

Os percentuais de presunção a serem aplicados sobre a receita bruta são:

Tabela Lucro Presumido

 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       
AtividadesLucro presumido
Revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural.1,60%
Venda de mercadorias e produtos (exceto revenda de combustível para consumo).8%
Atividade Rural.8%
Industrialização.8%
Prestação de serviços de transporte de carga.8%
Prestação de serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, patologia clínica, imagenologia, radiologia, anatomia patológica e citopatologia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, exames por métodos gráficos, procedimentos endoscópicos, radioterapia, quimioterapia, diálise e oxigenoterapia hiperbárica, desde que a prestadora desses serviços seja organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).8%
Atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda.8%
Atividade de construção por empreitada com emprego de todos os materiais indispensáveis à sua execução, sendo tais materiais incorporados à obra.8%
Serviços de transporte (exceto o de cargas).16%
Atividades desenvolvidas por bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, agências de fomento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta.16%
Prestação de serviços relativos ao exercício de profissão legalmente regulamentada.32%
Intermediação de negócios.32%
Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza.32%
Construção por administração ou por empreitada unicamente de mão de obra ou com emprego parcial de materiais.32%
Construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento de infraestrutura, no caso de contratos de concessão de serviços públicos, independentemente do emprego parcial ou total de materiais.32%
Coleta e transporte de resíduos até aterros sanitários ou local de descarte.32%
Prestação de serviço não mencionada anteriormente.32%
 

Após identificar a sua atividade geradora de Receita segundo a tabela, a empresa deverá calcular o seu Lucro Presumido da seguinte forma: 

     [          Rec. Bruta      -      Devolução      -      Vendas canceladas      -      Desc. incondicionais concencidos      +      Rec. não operacional        ]    ×    % Da tabela ativ. da empresa  

Exemplo: Empresa prestadora de serviços é 32%. Considerando um trimestre com R$ 60.000,00 de faturamento já deduzidas as devoluções, cancelamentos e descontos e somados as receitas oriundas de atividades não operacionais temos:

     R$    60.000,00    ×    32    %    =    R$    19.200,00  

R$ 19.200,00 é o Lucro Presumido dessa empresa, sendo assim, esse valor é a base de cálculo para apuração do IRPJ e CSLL.

Para apuração do imposto devido de IRPJ, será aplicada alíquota de 15% sobre essa base de cálculo. Já para apurar o imposto devido da CSLL, será aplicada alíquota de 9% sobre essa mesma base.
Exemplo:

     IRPJ: R$    19.200,00    ×    15    %    =    R$    2.880,00    (    média mensal R$    960,00    )        CSLL: R$    19.200,00    ×    9    %    =    R$    1.728,00    (    média mensal R$    576,00    )  

Existem situações em que o cálculo possui regras adicionais conforme a Receita Bruta auferida no período. 

PIS e COFINS (federais)

O cálculo desses impostos é realizado com base em uma alíquota reduzida, sendo de 0,65% e 3,00%, respectivamente, sobre o faturamento e, em contrapartida, não possuem direito a crédito dos valores de PIS e COFINS referente às suas compras.

Exemplo: 

     Receita do período mensal: R$    20.000,00        PIS: R$    20.000,00    ×    0.65    %    =    R$    130,00        COFINS: R$    20.000,00    ×    3    %    =    R$    600,00  

Vale ressaltar que podem ocorrer situações em que a alíquota seja diferenciada devido a legislações especificas de determinados produtos, ou até mesmo que sejam zeradas, quando existir legislação que conceda tal benefício. 

ISS (municipal)

O cálculo de ISS de uma empresa optante pelo Lucro Presumido é devido apenas para as empresas que são prestadoras de serviço. Empresas de outras atividades não possuem a incidência desse imposto. 

Sua forma de apuração é realizada com base no faturamento da empresa e uma alíquota que pode variar de 2% a 5% conforme a legislação de cada município.

Exemplo: 

     Faturamento:    R$    20.000,00    ×    5%    =    R$    1.000,00  

Leia mais sobre o que é ISS

ICMS (estadual) e IPI (federal)

O ICMS é devido para empresas que em suas operações trabalham com circulação de mercadorias e suas alíquotas são definidas segundo a legislação de cada estado. Já o IPI é devido para empresas que industrializam ou são equiparadas a indústria e sua alíquota é definida pela união de acordo com cada produto. 

Leia mais: ICMS: o que é e como funciona este importante imposto estadual

No cálculo de ambos, a empresa pode abater créditos, desses mesmos impostos, gerados a partir de suas compras.

Nos impostos apresentados anteriormente utilizamos como exemplo para cálculo uma empresa prestadora de serviço. No entanto, essa atividade não é contribuinte de ICMS, nem IPI. Por isso, para fins de exemplificação, usaremos a forma de calcular para as empresas que são contribuintes destes impostos. 

Exemplo ICMS:

Considerando uma alíquota de 18% de ICMS, faturamento mensal R$ 20.000,00 e crédito de ICMS devido nas compras de R$ 2.000,00.

     ICMS: R$    20.000,00    ×    18    %    =    R$    3.600,00        R$    2.000,00    =    R$    1.600,00  

Exemplo IPI:

Considerando uma alíquota de 4% de IPI, faturamento mensal R$ 20.000,00 e crédito de IPI devido nas compras de R$ 300,00.

     IPI: R$    20.000,00    ×    4    %    =    R$    800,00        R$    300,00    =    R$    500,00  

Concluímos aqui a análise dos sete principais impostos para maioria das empresas. Existem atividades que possuem impostos diferentes e não podemos esquecer de destacar que existem os com base na folha de pagamento como INSS e FGTS, por exemplo. 

Lucro presumido ou Simples Nacional: Qual a melhor opção?

Entendidas as regras necessárias para adesão ao regime de Lucro Presumido e entendida, também, a forma de calcular os principais impostos nesse regime, vamos agora às principais vantagens e desvantagens que devem ser analisadas para decidir entre Simples Nacional e Lucro Presumido.

O que é Simples Nacional?

O Simples Nacional é um regime tributário simplificado e unificado, ou seja, o recolhimento dos impostos IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição Patronal para a Seguridade Social destinada à Previdência Social (CPP) ocorrem em uma única guia com o percentual de imposto sendo definido conforme as Tabelas e Anexos existentes que podem variar de 4% a 33% de imposto a depender da sua atividade e faturamento anual da empresa. 

Leia mais: Como optar pelo Simples Nacional? 

Da mesma forma que o Lucro Presumido possui restrição a sua opção, o Simples Nacional não é diferente. Podem optar pelo Simples Nacional as microempresas e empresas de pequeno porte, ou seja, empresas que possuem a Receita Bruta acumulada no ano anterior de até R$ 4,8 milhões e que possuam atividades permitidas nas tabelas e anexos deste Regime Especial Unificado. 

Entendendo que sua empresa se enquadra nas regras dos dois regimes tributários, vamos às principais vantagens e desvantagens que devem ser analisadas para decidir entre Simples Nacional e Lucro Presumido.

SIMPLES NACIONAL: Quais as vantagens?

Principais vantagens

  • Unificação das apurações dos impostos com base em uma alíquota reduzida
  • Menos obrigações acessórias a cumprir

Principais desvantagens

  • Não permite crédito de nenhum dos impostos

Muitas variáveis devem ser consideradas e nenhuma decisão precisa ser definitiva para aquela empresa, visto que a cada ano você pode e deve realizar o planejamento tributário e definir qual o regime faz mais sentido naquele momento.

Este artigo tem como intuito orientar sobre informações básicas do Lucro Presumido, mas o indicado sempre é analisar cada situação com seu contador que dará a orientação completa baseada nas especificidades da sua empresa.

LUCRO PRESUMIDO: Vantagens e desvantagens

Principais vantagens

  • Empresas com lucro superior ao definido pela presunção, continuarão pagando o IRPJ e CSLL com base na presunção;
  • Alíquota reduzida de PIS e COFINS;

Desvantagens

  • Empresa com lucro inferior ao definido pela presunção ou prejuízo, continuará pagando o IRPJ e CSLL com base na presunção;
  • Não pode usufruir de crédito de PIS e COFINS oriundos das compras;
 

Perguntas frequentes

                 
Empreender
   
       
  • O trabalho autônomo é uma modalidade de ocupação profissional em que uma pessoa física presta serviços de forma independente, sem vínculo empregatício com uma empresa específica.
  •    
  • Este modelo de trabalho oferece flexibilidade e independência para os profissionais e tem se tornado cada vez mais popular, especialmente com o crescimento das plataformas digitais e das redes sociais, que facilitam a conexão entre profissionais e clientes.
  •  

Principais características do trabalho autônomo

O modelo de trabalho autônomo é caracterizado pela autonomia na execução do trabalho, flexibilidade de horários e a responsabilidade direta pela gestão do próprio negócio e tem como principais características:

  1. Independência: o trabalhador autônomo tem a liberdade de escolher seus clientes, horários e métodos de trabalho. Essa autonomia é uma das principais vantagens desse modelo de trabalho.
  2. Flexibilidade: diferente do trabalho com carteira assinada, o autônomo tem a possibilidade de ajustar sua agenda conforme suas necessidades pessoais e profissionais. Esse é um atrativo significativo para muitos trabalhadores autônomos.
  3. Responsabilidade integral: como não há vínculo empregatício, o autônomo é responsável por todas as etapas de seu trabalho, desde a captação de clientes até a entrega dos serviços e a gestão financeira.
  4. Prestação de serviços a diversos clientes: não há exclusividade com um único empregador, permitindo a diversificação da clientela.
  5. Diversidade de atividades: os trabalhadores autônomos podem atuar em diversas áreas, como construção civil, tecnologia, design, marketing, entre outras.
  6. Relação contratual: as relações de trabalho são formalizadas por meio de contratos de prestação de serviços.

Diferença entre trabalhador autônomo, profissional liberal e MEI

Embora frequentemente confundidos, os termos trabalhador autônomo, profissional liberal e Microempreendedor Individual (MEI) possuem diferenças significativas:

Trabalhador Autônomo

O trabalhador autônomo é uma pessoa física que presta serviços de forma independente e não possui vínculo empregatício com empresas. Ele pode emitir recibos de prestação de serviços e não está registrado como pessoa jurídica. Exemplos incluem encanadores, eletricistas e pintores.

Profissional Liberal

Embora também atue de forma independente, o profissional liberal é um trabalhador que possui formação técnica ou acadêmica em determinada área e, geralmente, está registrado em conselhos de classe. Advogados, médicos e engenheiros são exemplos de profissionais liberais. Esses profissionais podem atuar como pessoa física ou jurídica.

MEI (Microempreendedor Individual)

O MEI é uma categoria criada pelo governo brasileiro para formalizar pequenos empreendedores. O MEI é registrado como pessoa jurídica, pode emitir notas fiscais, tem acesso a benefícios previdenciários e paga impostos simplificados. Ele tem um limite de faturamento anual e pode contratar até um empregado com carteira assinada.

Vantagens e desvantagens de ser um trabalhador autônomo

Vantagens

1. Autonomia e independência: o trabalhador autônomo tem liberdade para tomar decisões e definir sua forma de trabalho, seus próprios horários e escolher com quais clientes deseja trabalhar.

2. Flexibilidade: é possível adaptar o trabalho às necessidades pessoais e ajustar horários para otimizar a rotina.

3. Potencial de ganhos: a possibilidade de atender diversos clientes pode resultar em uma renda maior do que a obtida em empregos tradicionais.

4. Diversidade de projetos: a capacidade de trabalhar em diferentes projetos simultaneamente pode proporcionar aprendizado contínuo.

Desvantagens

1. Incerteza financeira: a ausência de uma renda fixa pode ser desafiadora, especialmente em períodos de baixa demanda.

2. Responsabilidade por obrigações fiscais: necessidade de se manter atualizado com as obrigações fiscais e tributárias.

3. Ausência de benefícios: não há acesso a benefícios como 13º salário, férias remuneradas, FGTS ou plano de saúde fornecido por empregadores.

4. Gestão completa do negócio: necessidade de administrar todas as áreas do negócio, incluindo marketing, finanças e atendimento ao cliente.

Contrato de trabalho autônomo

Um contrato de trabalho autônomo formaliza a prestação de serviços entre o trabalhador e o cliente, especificando as responsabilidades de ambos. 

Informações que não podem faltar nesse documento são:

1. Identificação das partes: nome, endereço e identificação (CPF ou CNPJ) do contratante e contratado.

2. Objeto do contrato: descrição detalhada dos serviços que serão prestados.

3. Prazo de execução: definição de datas de início e término dos serviços.

4. Remuneração: valor acordado dos serviços e forma de pagamento.

5. Obrigações das partes: responsabilidades e deveres do trabalhador e do contratante.

6. Cláusulas de rescisão: condições para o término antecipado do contrato.

7. Assinaturas: assinatura das partes envolvidas para validação do contrato.

Declaração do imposto de renda para trabalhadores autônomos

Trabalhadores que se enquadram nessa modalidade devem declarar seus rendimentos e despesas anualmente à Receita Federal, por meio do programa de Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).

A declaração do Imposto de Renda para trabalhadores autônomos exige atenção especial às particularidades da renda variável e às deduções permitidas. 

Como declarar imposto de renda como autônomo?

  1. Registrar as receitas

Os trabalhadores autônomos devem registrar todas as suas receitas mensais, sejam elas provenientes de pessoas físicas ou jurídicas. 

É essencial manter um livro-caixa onde se anotam todas as entradas e saídas, discriminando cada pagamento recebido e as despesas associadas à atividade profissional.

  1. Deduzir as despesas

Os autônomos podem deduzir despesas necessárias para a execução de suas atividades. As principais incluem:

  • Aluguel do local de trabalho
  • Despesas com material de escritório
  • Conta de luz, água e internet
  • Pagamentos a assistentes ou outros profissionais contratados
  • Despesas com deslocamento (combustível, estacionamento)

Todas essas despesas devem ser comprovadas com recibos e notas fiscais.

  1. Preencher o Carnê-Leão

Segundo o site oficial do Governo Federal, o Carnê-Leão é o recolhimento mensal obrigatório do Imposto de Renda para quem recebe rendimentos de pessoas físicas ou do exterior.

Ele é calculado com base na tabela progressiva mensal do IRPF e o trabalhador autônomo deve preencher o programa Carnê-Leão mensalmente, calcular o imposto devido e efetuar o pagamento via DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais).

  1. Fazer a declaração anual

No período de declaração anual (geralmente de março a abril), o trabalhador autônomo deve importar os dados do Carnê-Leão para o programa de Declaração do Imposto de Renda da Receita Federal. 

Além dos rendimentos e despesas do trabalho autônomo, deve incluir outras fontes de renda, bens, direitos e dívidas.

  1. Realizar a apuração e pagamento

Após preencher todas as informações, o programa calcula automaticamente o imposto devido ou a restituir. 

Caso haja imposto a pagar, pode-se parcelar o valor em até 8 vezes e, se houver restituição, o valor será creditado na conta bancária informada na declaração.

  1. Guardar a documentação

É crucial guardar todos os comprovantes de receita e despesas por pelo menos 5 anos, pois a Receita Federal pode solicitar a comprovação das informações declaradas.

Exemplos de trabalhos autônomos

Algumas profissões que podem ser exercidas de forma autônoma são:

Educação

  • Professor particular (de R$ 1000 a R$ 9000 por mês)
  • Tutor (de R$ 2000 a R$ 4000 por mês)
  • Tradutor/intérprete (de R$ 2000 a R$ 4000 por mês)

Tecnologia da Informação

  • Programador (de R$ 3000 a R$ 7000 por mês)
  • Analista de sistemas (de R$ 4000 a R$ 9000 por mês)
  • Consultor de TI (de R$ 6000 a R$ 13000 por mês)

Design e arte

  • Designer gráfico (de R$ 2000 a R$ 4000 por mês)
  • Fotógrafo (de R$ 2000 a R$ 3000 por mês)
  • Ilustrador (de R$ 2000 a R$ 4000 por mês)
  • Pintor (de R$ 2000 a R$ 3000 por mês)

Comunicação e marketing

  • Consultor de marketing (de R$ 8000 a R$ 10000 por mês)
  • Redator (de R$ 3000 a R$ 6000 por mês)
  • Social media manager (de R$ 2000 a R$ 5000 por mês)

Beleza e estética

  • Cabeleireiro (de R$ 2000 a R$ 4000 por mês)
  • Manicure (de R$ 650 a R$ 1000 por mês)
  • Esteticista (de R$ 1000 a R$ 2000 por mês)
  • Maquiador (de R$ 1000 a R$ 3000 por mês)

Consultoria e treinamento

  • Consultor empresarial (de R$ 3000 a R$ 8000 por mês)
  • Palestrante (de R$ 3000 a R$ 30000 por mês)

Serviços gerais

  • Marceneiro (de R$ 2000 a R$ 3000 por mês)
  • Eletricista (de R$ 2000 a R$ 3000 por mês)
  • Encanador (de R$ 1500 a R$ 2000 por mês)

Entretenimento

  • Músico (de R$ 2000 a R$ 5000 por mês)
  • Ator (de R$ 1500 a R$ 2000 por mês)
  • Produtor de eventos (de R$ 3000 a R$ 5000 por mês)

Transportes

  • Motorista de aplicativo (de R$ 2000 a R$ 4000 por mês)
  • Motoboy (de R$ 1000 a R$ 3000 por mês)
  • Taxista (de R$ 3000 a R$ 5000 por mês)

*valores obtidos em junho de 2024 através do site Glassdoor, considerando a cidade de São Paulo. 

As profissões autônomas abrangem uma vasta gama de atividades e setores, permitindo que profissionais de diferentes áreas exerçam suas habilidades e talentos de forma independente. 

Dicas para prosperar com trabalho autônomo

Gestão financeira

  • Controle de fluxo de caixa

Registrar todas as entradas e saídas de dinheiro para manter as finanças organizadas. 

  • Planejamento financeiro 

Planejar gastos e estabeleça metas financeiras de curto e longo prazo através de uma conta digital inteligente.

  • Reserva de emergência

Ter uma reserva financeira para períodos de menor faturamento.

Veja também: Qual é a conta digital mais fácil de abrir?

Organização e planejamento

  • Gestão do tempo

Estabelecer uma rotina de trabalho através de um cronograma bem definido para as atividades diárias, semanais e mensais é essencial. O uso de ferramentas de gestão de tempo e produtividade, como Trello, Notion e o Google Calendar são interessantes para manter a organização e cumprir prazos, além de planejar tarefas e estabelecer metas.

Relacionamento com clientes

  • Rede de contatos

Criar e manter uma rede de contatos pode abrir portas para novas oportunidades de trabalho. 

  • Profissionalismo

Manter sempre uma postura profissional, sendo transparente, cumprindo prazos e entregando serviços de qualidade. Clientes satisfeitos tendem a voltar e a indicar seus serviços.

Marketing e divulgação

  • Marketing pessoal

Utilizar redes sociais como Instagram, Facebook e LinkedIn para divulgar serviços e conquistar clientes. O curso gratuito Me Ajuda a Te Ajudar, da InfinitePay, disponibiliza informações essenciais sobre como dominar finanças, conquistar mais clientes e aumentar o lucro de seus negócios.

  • Criação de website

Ter um site profissional para apresentar portfólio e facilitar o contato com clientes.

  • Participação em eventos

Participar de conferências e workshops para ampliar a rede de contatos.

Qualificação e atualização profissional

  • Aprimoramento contínuo

Investir em cursos, workshops e certificações que possam aprimorar habilidades e conhecimentos — isso não só aumenta a competência do profissional como também pode diferenciá-lo da concorrência.

  • Leitura e pesquisa

Ler livros, artigos e outras publicações relevantes para se manter informado sobre as tendências do mercado.

Melhor conta digital para autônomos

Ter sucesso na carreira como autônomo requer dedicação, organização e uso das ferramentas certas, e a facilidade e praticidade de gerir receitas é um diferencial importante no dia a dia desse profissional.

A Conta Inteligente da InfinitePay é a melhor opção para profissionais autônomos por ser 100% gratuita e oferecer uma visão abrangente das transações financeiras.

A ferramenta permite que os usuários monitorem seus saldos, paguem contas, realizem transferências, façam vendas usando apenas o celular como maquininha de cartão e controlem seus gastos com facilidade.

Com ela, é possível utilizar links de pagamento para vender à distância, fazer e receber Pix sem qualquer custo e emitir e pagar boletos diretamente pelo aplicativo da InfinitePay, simplificando os processos de pagamentos. 

A plataforma também conta com uma gestão de cobrança automática que garante o recebimento dos pagamentos de forma eficiente e prática.

 

Perguntas frequentes

             

Você também pode gostar de:

Empreender
   
       
  • Profissional liberal é um indivíduo com formação técnica ou superior que atua de forma autônoma ou dentro de organizações, seguindo princípios normativos e éticos estabelecidos por conselhos de classe.
  •    
  • Há diferença entre profissional liberal e autônomo: o primeiro possui formação qualificada e reconhecimento legal em sua área, enquanto o segundo pode atuar com base em conhecimento prático ou empírico.
  •    
  • A tributação para profissionais liberais pode ser como pessoa física, com alíquotas progressivas, ou como pessoa jurídica, podendo optar pelo Simples Nacional para benefícios tributários, exigindo uma gestão financeira rigorosa e planejada.
  •  

Um profissional liberal é alguém que trabalha de forma autônoma em áreas como medicina, advocacia e engenharia, utilizando conhecimentos técnicos ou científicos adquiridos em formação específica.

Regulamentados por entidades de classe, esses profissionais têm liberdade e responsabilidade em suas atividades. Neste artigo, exploraremos suas características, vantagens, desvantagens e diferenças em relação aos autônomos.

Profissional liberal: o que é

De acordo com a Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL), ser um profissional liberal é muito mais do que trabalhar por conta própria: é ter a capacidade, a liberdade e a autonomia de aplicar seus conhecimentos técnicos e científicos adquiridos por meio de uma formação especializada e legalmente reconhecida.

Estes profissionais são regidos por princípios normativos próprios de suas áreas de atuação, como a construção civil, o que lhes confere uma autonomia significativa na execução de suas funções.

Sejam médicos, advogados, arquitetos ou engenheiros, todos compartilham a característica de possuir uma formação técnica ou superior reconhecida legalmente.

Essa liberdade, no entanto, vem acompanhada da responsabilidade de estar sempre atualizado e conseguir aplicar o conhecimento de forma ética e responsável.

Os profissionais liberais conseguem explorar a versatilidade que suas formações proporcionam em diversas áreas do conhecimento, como humanas, exatas e biológicas, e podem optar por:

  • Trabalhar em organizações
  • Atuar como freelancers
  • Abrir o próprio negócio
  • Ser microempreendedores individuais (MEI)

Formação do profissional liberal

Ao se perguntar sobre o que é um profissional liberal, estamos falando de indivíduos que não só possuem uma formação específica, mas que também atuam em áreas regulamentadas por entidades de classe.

A Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) enfatiza que esses profissionais têm conhecimentos técnico-científicos e atuam com base em uma formação de nível superior ou técnico, sempre orientados pelos padrões de qualidade e ética estabelecidos pelos seus respectivos conselhos.

Essa definição engloba tanto aqueles que atuam com vínculo trabalhista quanto aqueles que preferem a liberdade de serem autônomos ou de administrarem uma pessoa jurídica com CNPJ.

Independentemente do modelo de trabalho escolhido, a constante atualização e a aplicação responsável do conhecimento são imperativos para o sucesso e a credibilidade do profissional liberal.

Diferença entre profissional liberal e autônomo

Entender a diferença entre profissional liberal e autônomo é crucial para quem está planejando sua carreira.

 
                                                                                                                                                                               
Profissional liberalProfissional autônomo
Formação técnica ou superior na área de atuaçãoConhecimento empírico ou prático
Podem ter vínculo empregatícioRaramente têm vínculo empregatício
Pode ser considerado um profissional autônomo, pois ele detém o controle sobre sua forma de trabalhoNem todo autônomo é um profissional liberal, pois a essência do profissional liberal está na qualificação e no reconhecimento legal da profissão que exerce
 

Tributação para profissionais liberais

Quando falamos em tributação para profissionais liberais, estamos lidando com um tema complexo que varia conforme a escolha de atuar como pessoa física ou jurídica.

A forma de tributação influencia diretamente na carga tributária a ser paga, e é essencial compreender as particularidades de cada opção para maximizar os rendimentos e manter a conformidade legal.

Tributação como Pessoa Física

De acordo com o site oficial do Governo Federal, os profissionais liberais que trabalham como pessoa física estão sujeitos a alíquotas progressivas do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), que variam de 7,5% a 27,5% conforme os rendimentos mensais.

Além do IRPF, esses profissionais também devem contribuir para a Previdência Social com 20% sobre os rendimentos, até o teto estabelecido.

Aqueles que possuem vínculo empregatício têm o lançamento tributário realizado pela instituição empregadora, mas é fundamental que o profissional liberal mantenha um controle rígido sobre sua contabilidade para evitar surpresas indesejadas no momento da declaração do Imposto de Renda.

Tributação como Pessoa Jurídica

Optar por atuar como pessoa jurídica pode trazer benefícios tributários aos profissionais liberais, especialmente se o profissional escolher o regime tributário do Simples Nacional, que geralmente oferece uma carga tributária menor. 

Sob o regime de Lucro Presumido, os impostos principais são o IRPJ e a CSLL, com alíquotas e cálculos que variam conforme a presunção de lucro e o tipo de atividade exercida.

De acordo com o site oficial do Governo Federal, a alíquota do IRPJ é de 15% sobre o lucro apurado, e a do CSLL é de 9% para pessoas jurídicas.

Além disso, a opção de ser pessoa jurídica possibilita uma maior organização financeira, com a emissão de notas fiscais que facilitam o controle de receitas e impostos, e contribui para a construção de uma imagem mais formal e estabelecida no mercado.

Vantagens e desvantagens de ser um profissional liberal

A vida de um profissional liberal traz tanto situações favoráveis quanto desafios. A possibilidade de moldar o próprio caminho profissional é acompanhada pela necessidade de uma gestão cuidadosa e estratégica das finanças e da carreira.

Vantagens da profissão liberal

  • A liberdade é, sem dúvida, a maior vantagem de ser um profissional liberal.
  • Essa modalidade de trabalho permite que o profissional estabeleça seus próprios horários, escolha os clientes com quem deseja trabalhar e decida sobre a direção que quer dar à sua carreira.
  • A flexibilidade de horários e a possibilidade de obter rendimentos significativamente maiores do que em um emprego com carteira assinada são atrativos poderosos.
  • A autonomia do profissional liberal, que trabalha por conta própria, não se limita apenas à agenda, mas também se estende ao potencial de ganho.
  • Uma vez que não há um limite salarial fixo, o rendimento pode ser diretamente proporcional à dedicação e produtividade, oferecendo oportunidades de lucrar mais com o próprio esforço.

Desvantagens da profissão liberal

  • Lidar com a falta de uma remuneração fixa, o que pode gerar instabilidade financeira em períodos de baixa demanda por serviços. 
  • Necessidade de formar uma reserva financeira para cobrir eventuais períodos de doença ou afastamento, já que não há direitos trabalhistas como férias remuneradas ou licença-maternidade.
  • Além disso, o profissional liberal precisa manter aspectos essenciais para garantir a prosperidade financeira e a sustentabilidade do negócio:
    • Gerir suas próprias rotinas financeiras e administrativas, o que exige um conhecimento básico de contabilidade
    • Ter a capacidade de vender o próprio serviço de forma constante para manter a entrada de clientes e projetos
    • Ter uma gestão eficaz e disciplina para manter uma carga de trabalho constante

Lista de profissões liberais

As profissões liberais são diversas e abrangem uma gama variada de especializações e conhecimentos. Alguns exemplos são:

  • Médicos
  • Advogados
  • Engenheiros
  • Contadores
  • Veterinários
  • Fisioterapeutas
  • Nutricionistas
  • Massagistas
  • Sommeliers
  • Representantes comerciais autônomos
  • Leiloeiros

Todos esses profissionais compartilham a necessidade de formação técnico científica — seja ela técnica ou superior — e a regulamentação por conselhos de classe, provando a amplitude do espectro de atividades que podem ser exploradas de forma independente.

É importante destacar que, independentemente da área, o profissional liberal deve estar sempre atento às normativas e exigências de seu conselho profissional para garantir a qualidade e a segurança dos serviços prestados.

Como se tornar um profissional liberal

Para ingressar na carreira de profissional liberal, é necessário primeiramente escolher e concluir uma formação de nível técnico ou superior na área de interesse.

Certificações e registros em conselhos de classe, como a SUSEP para corretores de seguros, reforçam a credibilidade e são obrigatórios para algumas profissões.

Além disso, para profissões intelectuais como a medicina e a advocacia, abrir uma microempresa (ME) pode ser mais adequado do que optar pelo MEI, dada a natureza das atividades.

Uma vez qualificado, o profissional deve manter-se sempre atualizado e buscar se tornar um especialista reconhecido para fidelizar clientes e se destacar no mercado.

A contabilidade especializada pode oferecer um suporte valioso durante o processo de registro e estabelecimento como profissional liberal, garantindo que todas as exigências legais e fiscais sejam cumpridas.

Conselhos e entidades de classe

Os conselhos e entidades de classe desempenham um papel fundamental na vida dos profissionais liberais, zelando pelo interesse público e pela supervisão técnica e ética, garantindo que os serviços prestados atendam aos mais altos padrões de qualidade e segurança, assegurada pelos princípios normativos. 

Esses órgãos fiscalizam o exercício da profissão e atuam como tribunais de ética, aplicando penalidades quando necessário para proteger a sociedade e preservar a integridade das práticas profissionais.

Além de impedir o exercício ilegal da profissão, os conselhos de classe promovem a atualização e aperfeiçoamento contínuos dos profissionais, oferecendo cursos, palestras e outros recursos educativos. 

Essas entidades de direito público, com autonomia e autossuficiência, são mantidas, na maioria, pelas anuidades pagas pelos profissionais registrados — a filiação a um desses órgãos é essencial para o exercício legal da profissão e oferece suporte e representatividade no mercado de trabalho.

Gestão financeira para profissionais liberais

Administrar as próprias finanças é um dos maiores desafios para o profissional liberal, mas também é uma das habilidades mais importantes para o sucesso a longo prazo.

A capacidade de gerenciar o fluxo de caixa, diferenciar despesas pessoais das empresariais e utilizar ferramentas tecnológicas pode fazer toda a diferença na solidez e no crescimento do negócio.

Para isso, o uso de aplicativos de gestão financeira e contábil, como a ferramenta de Gestão de Cobrança da InfinitePay, pode simplificar o controle das entradas e saídas de dinheiro e ajudar na tomada de decisões mais estratégicas.

A contratação de suporte profissional e a atenção ao planejamento de aposentadoria são outras medidas essenciais para garantir que a jornada do profissional liberal seja próspera e segura.

Melhor maquininha para profissionais liberais

No cotidiano de um profissional liberal, ter facilidade e praticidade ao receber pagamentos dos clientes é um diferencial importante. 

A InfiniteSmart, maquininha de cartão da InfinitePay, destaca-se como a melhor opção para profissionais liberais devido às suas taxas competitivas, que são até 45% mais baixas do que as do mercado. 

Além disso, ela aceita várias bandeiras de cartão, incluindo pagamentos por aproximação (NFC) e carteiras digitais, como Apple Pay, Samsung Pay e Google Pay.

A InfiniteSmart não se limita a ser apenas uma máquina de cartões, pois também integra uma gestão completa com a conta digital, oferecendo uma solução prática para o controle financeiro do profissional liberal.

Além de proporcionar maior lucro, as ferramentas disponibilizadas pela InfinitePay auxiliam na gestão eficiente do negócio, possibilitando uma análise estratégica e planejamento financeiro detalhado.

 

Perguntas frequentes

       

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Pagamentos

Visa, Mastercard, Elo: cada “bandeiras de cartão” oferece características distintas. Neste guia, descubra qual delas se encaixa melhor às suas necessidades, considerando fatores como aceitação, segurança e benefícios relacionados às bandeiras de cartão. 

Facilite sua escolha e otimize sua experiência de pagamento com a melhor bandeira de cartão para você.

O que são bandeiras de cartão?

Bandeiras de cartão são empresas que administram as redes de pagamentos entre emissores de cartões (bancos ou instituições financeiras) e os adquirentes (empresas que processam os pagamentos para os comerciantes). Elas são responsáveis por regular e garantir a segurança das transações realizadas com cartões de crédito, débito e pré-pagos.

Conheça as principais bandeiras de cartão disponíveis no Brasil

No Brasil, o mercado de cartões de crédito é dominado por algumas bandeiras que se destacam tanto no cenário nacional quanto internacional, como nos Estados Unidos. Entre elas, Visa e Mastercard são gigantes conhecidas por sua ampla aceitação e diversidade de benefícios, mas não são as únicas opções disponíveis. 

A bandeira nacional Elo também tem ganhado espaço, oferecendo serviços que atendem a diferentes perfis de consumidores. Além dessas, a American Express é uma escolha para quem busca exclusividade e serviços voltados para um público com maior poder aquisitivo.

Essas redes também oferecem cartões de crédito pré-pagos, sendo uma opção prática e acessível para muitos consumidores.

Descubra as principais bandeiras de cartão usadas no Brasil:

Visa

A Visa é uma das líderes globais em pagamentos, aceita em milhões de estabelecimentos pelo mundo e reconhecida pela sua confiabilidade e segurança. 

Classificando seus cartões em quatro níveis de benefícios, a Visa oferece vantagens progressivas que podem ir desde seguros de viagem até descontos em estabelecimentos parceiros, adequando-se aos diferentes estilos de vida dos clientes.

  1. Visa Classic: 

Opção ideal para quem busca praticidade no dia a dia, programa de recompensas “Visa Vai de Visa”, seguro contra acidentes pessoais em viagens, proteção contra compras fraudulentas.

  1. Visa Gold: 

Limites mais altos, pontos a cada compra, acesso a salas VIP em aeroportos, assistência médica, odontológica e jurídica durante viagens internacionais, descontos em diversos parceiros.

  1. Visa Platinum: 

Todos os benefícios do Visa Gold e plus, bônus em diversas categorias, acesso a serviços exclusivos como concierge, personal shopper e atendimento personalizado e assistência 24 horas.

  1. Visa Signature: 

Descontos em restaurantes renomados e acesso a eventos gastronômicos exclusivos, benefícios para amantes de golfe, eventos e experiências exclusivas para clientes Visa Signature.

  1. Visa Infinite: 

O cartão mais completo da Visa, para quem exige o máximo em exclusividade e benefícios. Viagens personalizadas, ingressos para eventos VIP, assessoria para reservas em restaurantes, hotéis e viagens, cobertura global, incluindo seguro contra danos à bagagem e seguro médico para gestantes e cartão adicional gratuito.

Mastercard

A Mastercard, com sua presença global em cerca de 210 países, é aceita em milhões de estabelecimentos e se destaca pela diversidade de cartões que oferece. No Brasil, compete como uma das mais utilizadas, acompanhando a Visa de perto em termos de popularidade e aceitação. 

Os cartões da Mastercard vão desde opções básicas até as mais exclusivas, como o Platinum e o Black, que oferecem serviços de concierge e assistências em viagens. Com um foco no estilo de vida sofisticado, a Mastercard busca atender às necessidades de seus clientes com uma gama de serviços que vão além das transações financeiras. Veja as opções: 

  1. Cartões Mastercard Standard: 

Opção ideal para quem busca praticidade no dia a dia, programa de recompensas Mastercard Rewards, seguro contra acidentes pessoais em viagens, proteção contra compras fraudulentas.

  1. Cartões Mastercard Gold: 

Maior poder de compra, programa de recompensas Mastercard Gold, acesso a salas VIP em aeroportos, seguro viagem, descontos em hotéis, restaurantes, locadoras de veículos e muito mais.

  1. Cartões Mastercard Platinum: 

Ainda mais vantagens no programa de recompensas Mastercard Platinum, cobertura mais completa para você e sua família em viagens nacionais e internacionais e assistência 24 horas.

  1. Cartões Mastercard Black:

O cartão mais completo da Mastercard, viagens sob medida, ingressos para eventos VIP e muito mais, assessoria completa para reservas em restaurantes, hotéis, viagens e até mesmo para organizar eventos, seguro viagem ultra completo e cartão adicional gratuito.

Elo

A Elo é a bandeira que carrega o orgulho nacional, tendo sido criada pela união de grandes bancos brasileiros como o Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal. Com mais de 140 milhões de cartões emitidos e aceitação em aproximadamente 35 milhões de estabelecimentos, a Elo se destaca por sua rápida expansão e aceitação no mercado. 

A bandeira dispõe de quatro níveis de cartões, cada um com benefícios diferenciados que visam atender a diferentes perfis de clientes, desde o básico até o mais completo, como o Elo Diners Club. As categorias disponíveis se dividem em:

  1. Cartões Elo Básico: 

Opção ideal para quem busca praticidade no dia a dia, programa de recompensas e Elo Flex

  1. Cartões Elo Grafite: 

Anuidade grátis no primeiro ano, programa de recompensas Elo Grafite, descontos em serviços de streaming, pré-venda de ingressos para shows, descontos em lojas de instrumentos musicais e muito mais.

  1. Cartões Elo Mais:

Anuidade grátis, programa de recompensas Elo Mais, cartão adicional gratuito, descontos em viagens.

  1. Cartões Elo Nanquim: 

Anuidade grátis, programa de recompensas Elo Nanquim, acesso a salas VIP em aeroportos, seguro viagem premium, serviços personalizados para atender às suas necessidades, como reservas em restaurantes, hotéis e viagens.

  1. Cartões Elo Diners Club: 

O cartão mais completo da Elo, para quem busca o máximo em exclusividade e requinte., viagens sob medida, ingressos para eventos VIP e muito mais, assessoria completa para organizar eventos, realizar compras internacionais, seguro viagem ultra completo e cartão adicional gratuito.

Diferenças entre bandeiras de cartão e operadoras de crédito

As bandeiras de cartão e as operadoras de crédito desempenham papéis distintos no ecossistema dos pagamentos com cartão. Aqui estão as principais diferenças entre elas:

  • Bandeiras de Cartão: Bandeiras são as marcas que identificam a rede de aceitação de um cartão. Exemplos incluem Visa, Mastercard, American Express, Elo, entre outras.
  • Operadoras de Crédito: Operadoras de crédito, também conhecidas como adquirentes ou processadoras de pagamento, são empresas que processam transações de cartão de crédito e débito entre comerciantes e instituições financeiras, como é o caso da InfinitePay.

Como funcionam as bandeiras de cartão?

As bandeiras de cartão têm um papel chave na operacionalização das transações financeiras, tanto online quanto offline, e são essenciais para garantir eficiência e segurança nos pagamentos. 

Portanto, quando passamos um cartão em uma loja ou efetuamos uma compra pela internet, há uma complexa rede de segurança e tecnologia operando por trás do simples ato de pagamento.

Veja como funciona: 

  • Emissão do cartão: O banco ou instituição financeira emite um cartão com uma determinada bandeira (Visa, Mastercard, etc.).
  • Compra: O cliente utiliza o cartão para realizar uma compra em um estabelecimento comercial.
  • Autorização: O terminal de pagamento do comerciante envia uma solicitação de autorização para a bandeira do cartão.
  • Verificação: A bandeira do cartão verifica a disponibilidade de fundos ou crédito e aprova ou nega a transação.Liquidação: Após a autorização, a bandeira coordena a transferência dos fundos do banco emissor para o adquirente, que então paga o comerciante.

A evolução das bandeiras de cartão: do plástico aos pagamentos digitais

As bandeiras de cartão têm acompanhado a evolução tecnológica e, atualmente, oferecem meios de pagamento que vão além do tradicional cartão de plástico. A tecnologia NFC, por exemplo, permite pagamentos por aproximação, trazendo conveniência e rapidez às transações. Além disso, o QR Code tem se tornado um método popular, especialmente associado ao Pix.

Outros métodos, como subadquirentes e gateways de pagamento, facilitam principalmente para pequenas e médias empresas processarem pagamentos digitais. Essa variedade de opções de pagamento digital melhora a percepção do consumidor, aumentando a propensão para realizar compras e a visão positiva em relação à marca.

As bandeiras de cartão têm se adaptado para atender às demandas de um público cada vez mais conectado e exigente, que busca praticidade e inovação em todas as suas transações. Entre essas opções, o cartão pré-pago também se destaca como uma alternativa prática e segura.

Leia A importância da redução do consumo de plástico

Como aceitar múltiplas bandeiras de cartão no seu negócio

Para negócios que buscam crescer e expandir sua base de clientes, a aceitação de múltiplas bandeiras de cartão é um passo crucial. Isso não só evita a perda de vendas por falta de opções de pagamento, mas também oferece maior comodidade e escolha para os consumidores. 

Empresas que aceitam diversas bandeiras de cartão tendem a ampliar o reconhecimento de marca e a aumentar sua presença no mercado, atingindo um público mais amplo.

A maquininha Smart da InfinitePay aceita todas as bandeiras principais para você ter tranquilidade na hora de realizar uma venda. Com pagamento em até 12x, as bandeiras aceitas são: Amex, Elo, Hiper, Hipercard, MasterCard e Visa. 

Pagamentos

Como funciona um cartão de crédito? Ele permite que você faça compras agora e pague depois, com um limite de crédito definido pelo banco. Entender esta dinâmica é vital para evitar dívidas. 

Além disso, compreender os juros do rotativo também é essencial para evitar endividamentos e altos custos financeiros. Neste artigo, explicaremos os principais aspectos: definição, limite de crédito, fatura e benefícios.

O que é e como funciona um cartão de crédito?

Um cartão de crédito é, essencialmente, um tipo de empréstimo, especificamente um crédito pessoal. Mas, em vez de receber uma quantia em dinheiro, você recebe um limite de crédito que pode usar para fazer compras ou pagar por serviços. 

Esse limite é determinado pela instituição financeira que emite o cartão, com base na sua análise de crédito. A cada compra que você faz, o valor é deduzido do seu limite de crédito disponível.

O cartão de crédito pode ser usado para fazer compras parceladas ou à vista, tanto em lojas físicas quanto online. Isso significa que você pode comprar aquele produto caro que sempre quis, e pagar por ele ao longo de alguns meses. 

Além disso, o cartão de crédito também pode ser usado para adquirir vantagens, como pontos de fidelidade e cashback, que podem ser trocados por produtos, serviços ou descontos.

Como funciona um cartão de crédito virtual?

Um cartão de crédito virtual é uma versão digital do seu cartão de crédito físico, que você pode usar para fazer compras online. Ele oferece 'compras seguras' online, pois tem o mesmo número do seu cartão de crédito físico, mas possui um código de segurança (CVV) diferente. Isso significa que, mesmo que os dados do seu cartão virtual sejam roubados, o ladrão não poderá usar o seu cartão físico, pois o CVV será diferente.

Além de oferecerem mais segurança, os cartões de crédito virtuais e o cartão pré pago também são mais convenientes. Você pode gerá-los instantaneamente através do aplicativo do seu banco, sem precisar esperar pelo envio de um cartão físico. Além disso, você pode usar seu cartão virtual para compras físicas, adicionando-o a carteiras digitais como Google Pay, Apple Pay e Samsung Pay.

Leia Carteiras digitais: Como funcionam? São seguras?

Como funciona o limite de crédito?

O limite de crédito do seu cartão é o valor máximo que você pode gastar antes de precisar pagar a fatura para liberar mais crédito. Ele é determinado pela instituição financeira com base em uma análise que considera fatores como:

  • Sua renda
  • istórico de pagamento
  • core de crédito. 

Portanto, quanto melhor for seu histórico, maior será o limite do seu cartão.

Uma vez que você gasta uma parte do seu limite de crédito, esse valor é “aprisionado” até que você pague a fatura. Por exemplo, se o limite do seu cartão é de R$ 5.000 e você gasta R$ 1.000, você terá R$ 4.000 restantes para gastar até você pagar os R$ 1.000 que gastou. 

Se você efetuar o pagamento da fatura, o limite é restaurado proporcionalmente ao valor pago. No entanto, se você optar por utilizar o crédito rotativo, o valor não pago da fatura será financiado e adicionado à sua próxima fatura, incluindo os juros do crédito rotativo.

O que é o parcelamento? 

Parcelar compras no cartão de crédito é uma maneira de dividir o valor total de uma compra em várias quantias menores, que são pagas ao longo de um período. Isso pode ser particularmente útil quando você está fazendo uma compra grande, como um eletrodoméstico ou uma viagem, e não quer (ou não pode) pagar o valor total de uma vez.

No entanto, é importante lembrar que o parcelamento de uma compra no cartão de crédito não é o mesmo que obter um empréstimo sem juros. 

Quando você parcela uma compra, o valor total da compra é deduzido do seu limite de crédito disponível. Isso significa que, mesmo que você ainda esteja pagando as parcelas, você não poderá usar essa parte do seu limite de crédito para outras compras até que a compra parcelada seja totalmente paga. 

Além disso, algumas compras parceladas podem incluir juros, o que pode aumentar o custo total da compra. Portanto, é sempre uma boa ideia ler os termos e condições da oferta de parcelamento e entender todas as taxas e juros associados antes de decidir parcelar uma compra.

Entendendo como funciona a fatura do cartão de crédito

A fatura do cartão de crédito é um resumo de todas as suas compras e transações feitas durante um período específico, geralmente um mês. Ela inclui detalhes de cada compra que você fez, incluindo a data, o valor e o estabelecimento onde a compra foi feita. 

Além disso, a fatura também mostra o valor total devido, o valor mínimo que você pode pagar, a data de vencimento do pagamento e as taxas de juros aplicáveis se você não pagar o valor total. Não pagar o valor total pode resultar em 'juros de mora'.

É crucial entender como ler sua fatura do cartão de crédito e verificar todas as transações listadas. Isso não só ajudará você a acompanhar seus gastos, mas também permitirá que você identifique rapidamente quaisquer cobranças incorretas ou suspeitas.

Data de vencimento da fatura

A data de vencimento da fatura do cartão de crédito é o prazo final para o pagamento da sua fatura. Se você não pagar sua fatura até a data de vencimento, você poderá ser cobrado juros por atraso e seu score de crédito poderá ser afetado.

Portanto, é essencial que você escolha uma data de vencimento que seja conveniente para você e que coincida com o seu fluxo de caixa - como o dia após o recebimento do seu salário, por exemplo.

Qual a melhor data para compras no cartão de crédito?

A melhor data para fazer compras é o dia após a data de fechamento da sua fatura. Isso porque as compras feitas após essa data serão cobradas na próxima fatura, o que pode lhe dar até 40 dias para pagar, dependendo do dia de fechamento da sua fatura.

Isso pode ser especialmente útil se você estiver planejando uma compra grande ou se estiver com o orçamento apertado no final do mês.

Quais são as tarifas do cartão de crédito?

As tarifas de cartão de crédito no Brasil são regulamentadas pelo Banco Central, que define quais taxas podem ser cobradas e seus limites máximos. Atualmente, são permitidas apenas cinco tarifas de cartão de crédito:

1. Anuidade:

O que é: 

  • Taxa cobrada anualmente pelo uso do cartão.

Quanto custa: 

  • Varia conforme o tipo de cartão e as vantagens oferecidas. Alguns cartões não possuem anuidade, enquanto outros podem chegar a cobrar valores altos.

Como escapar: 

  • Escolha cartões com anuidade gratuita ou com programas de pontos que a compensam.
  • Negocie com o seu banco a isenção ou redução da anuidade.
  • Cumpra os requisitos para isenção, como gastos mínimos mensais.

2. Saque com o cartão:

O que é: 

  • Taxa cobrada quando você retira dinheiro em espécie na função crédito do cartão.

Quanto custa: 

  • Varia de acordo com a instituição financeira, mas o limite máximo é de 5% do valor sacado, mais IOF.

Como escapar:

  • Saque dinheiro apenas em casos de extrema necessidade.
  • Utilize preferencialmente os caixas eletrônicos do seu banco para evitar tarifas adicionais.
  • Busque alternativas para sacar dinheiro, como transferências bancárias ou PIX.

3. Avaliação emergencial de crédito:

O que é: 

  • Taxa cobrada quando você solicita a avaliação emergencial do seu limite de crédito.

Quanto custa: 

  • O limite máximo é de R$ 15,00.

Como escapar:

  • Evite solicitar avaliações emergenciais de crédito.
  • Planeje suas compras e utilize o cartão de crédito de forma consciente para não precisar aumentar o limite.

4. Emissão de segunda via do cartão:

O que é: 

  • Taxa cobrada quando você solicita a emissão de uma segunda via do cartão de crédito, em caso de perda ou roubo.

Quanto custa: 

  • O limite máximo é de R$ 25,00.

Como escapar:

  • Cuide do seu cartão de crédito para evitar perdê-lo ou tê-lo roubado.
  • Registre o número do seu cartão em um local seguro para que você possa bloqueá-lo em caso de perda ou roubo.

5. Tarifa de pagamento de contas

O que é: 

  • Taxa cobrada quando você utiliza o cartão de crédito para pagar contas, como luz, água e telefone.

Quanto custa: 

  • Varia de acordo com a instituição financeira, mas o limite máximo é de R$ 5,00 por transação.

Como escapar:

  • Priorize o pagamento de contas através de outros meios, como internet banking ou débito em conta, que geralmente não possuem tarifas.
  • Negocie com o seu banco a isenção ou redução da tarifa de pagamento de contas.

Use gratuitamente nossa Calculadora de taxas bancárias

O que é CVV e sua importância

CVV é a sigla para Card Verification Value, que significa Valor de Verificação do Cartão em português. É um código de segurança de três dígitos (ou quatro dígitos para cartões American Express) que está localizado no verso do seu cartão de crédito. 

Este código é usado para validar transações online, adicionando uma camada extra de segurança contra fraudes. O CVV ajuda a proteger contra fraudes online.

Ao fazer uma compra online, você geralmente será solicitado a fornecer o número do seu cartão de crédito, a data de validade e o CVV. Isso ajuda a garantir que você está de fato na posse do cartão e tem permissão para usá-lo. 

Portanto, é crucial que você mantenha o seu CVV em segredo e nunca o compartilhe por e-mail ou telefone.

Leia mais sobre o que é CVV?

Dicas para um uso responsável do cartão de crédito

Utilizar o cartão de crédito de maneira responsável e com bom controle financeiro é essencial para evitar dívidas e manter uma boa saúde financeira. Isso envolve várias práticas importantes:

  • Mantenha um planejamento financeiro detalhado, estabelecendo limites pessoais de gastos que sejam inferiores ao limite do seu cartão de crédito. Isso ajuda a evitar a tentação de gastar mais do que você pode pagar.
  • Sempre pague a fatura do cartão integralmente e na data correta. Isso evita a cobrança de juros e multas. Lembre-se: se você não pode pagar à vista, provavelmente não deve optar pelo parcelamento.
  • Evite emprestar seu cartão de crédito a terceiros, mesmo que sejam amigos ou familiares de confiança. Emprestar o cartão pode levar a desentendimentos e problemas financeiros.
  • Controle regularmente suas transações e revise suas faturas. Isso ajuda a identificar rapidamente qualquer atividade suspeita ou fraude.

Adotar essas práticas contribui para um uso mais consciente do cartão de crédito, ajudando a manter suas finanças pessoais saudáveis e equilibradas.

Como fazer cartão de crédito pela internet?

Há muitas opções de cartão de crédito disponíveis, mas um cartão de crédito online aprovado na hora é o da InfinitePay. 

O cartão virtual InfinitePay é um cartão pré-pago gratuito que oferece aos seus usuários diversos benefícios, como cashback de 1,5% em todas as compras, controle total dos gastos, múltiplos cartões, segurança para compras online e muito mais. Ele é ideal para quem busca uma maneira prática e econômica de gerenciar seu dinheiro no dia a dia.

Para fazer seu cartão de crédito na InfinitePay basta baixar o app e criar sua conta gratuitamente. Veja como é fácil:

1. Baixe o app da InfinitePay e crie sua conta;

2. No App, acesse "Cartões e mais";

3. Adicione o cartão à sua carteira digital.  

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