glossário do empreendedor

Aprenda termos chave de empreendedorismo. Expanda seu vocabulário de negócios e aprimore suas habilidades hoje.

Finanças

O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) é uma ferramenta que veio para modernizar e facilitar o relacionamento entre os contribuintes e a administração tributária. Dentro do escopo do SPED, temos o EFD-Reinf, ou Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais. Em meio a tantos termos técnicos e siglas, muitos empresários e profissionais ficam confusos. Por isso, preparamos este conteúdo para desmistificar o Reinf e explicar sua importância.

O que é Reinf?

O EFD-Reinf é um dos módulos do SPED, responsável pela escrituração das retenções na fonte, seja ela de trabalhadores, seja sobre negociações com terceiros. Ele abrange, por exemplo, os tributos retidos na fonte por órgãos públicos, empresas privadas ou pagamentos a beneficiários no exterior.

Em outras palavras, "Reinf" é tipo um sistema do governo onde as empresas informam quanto pagaram e quanto de imposto foi retido em certos pagamentos, que não estão ligados à folha de salários. É como se fosse um jeito das empresas dizerem ao governo: "Olha, paguei isso e segurei esse tanto de imposto". E o governo, por sua vez, pode olhar essas informações para conferir se tudo está certinho. Não é uma ferramenta para auditar, mas sim para informar. Porém, é claro, o governo pode usar essas informações para checar se tudo tá conforme as regras.

Leia mais: DIRF: o que é e como fazer?

Por que foi criado?

A criação do Reinf tem como objetivo centralizar as informações e torná-las mais acessíveis para os órgãos fiscais, reduzindo a burocracia, evitando a duplicidade de informações e, principalmente, ampliando o combate à sonegação fiscal.

Quais informações são prestadas pelo Reinf?

Dentre as informações prestadas pelo EFD-Reinf, podemos destacar

  • Serviços tomados/prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada;
  • Retenções na fonte (IR, CSLL, Cofins, PIS/Pasep) incidentes sobre os pagamentos diversos feitos a pessoas físicas e jurídicas;
  • Recursos recebidos por/repasse para associação desportiva que tenha equipe de futebol profissional;
  • Comercialização da produção e apuração da contribuição previdenciária substituída pelas agroindústrias e demais produtores rurais pessoa jurídica;
  • Empresas que prestam e que contratam serviços realizados mediante cessão de mão de obra nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991.

Quem deve declarar o EFD-Reinf

Estão obrigadas a prestar informações pelo Reinf:

  • Empresas que prestam e que contratam serviços realizados mediante cessão de mão de obra; como bares, restaurantes, entre outros.
  • Entidades promotoras de eventos esportivos realizados em território nacional;
  • Empresas e pessoas físicas que tenham retido algum imposto sobre pagamentos feitos a outras pessoas jurídicas;
  • Associações desportivas que mantenham equipe de futebol profissional;
  • Organizações não governamentais, sem fins lucrativos, que recebem ou repassam recursos por ou para seu associado.

Leia mais: Gestão financeira eficiente: A chave do sucesso para seu negócio

Qual é o prazo de entrega da EFD-Reinf?

O prazo de entrega da EFD-Reinf 2023 (Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais) varia de acordo com o tipo e tamanho do contribuinte. 

Cronograma de obrigatoriedade e prazos estabelecidos:

  • Grupos de Empresas:
  • Grupo 1: Entidades integrantes do “Grupo 2 - Entidades Empresariais” do Lucro Real, exceto as optantes pelo Simples Nacional e as entidades empresariais pertencentes ao 1º grupo, cuja atividade principal seja de instituição financeira ou equiparada a ela.
  • Grupo 2: Entidades integrantes do “Grupo 2 - Entidades Empresariais” do Lucro Presumido, exceto as optantes pelo Simples Nacional.
  • Grupo 3: Optantes pelo Simples Nacional e entidades sem fins lucrativos.
  • Grupo 4: Entidades públicas e outras entidades não listadas nos grupos anteriores.
  • Prazos:
  • Grupos 1 e 2: O prazo de entrega da EFD-Reinf para estas entidades é até o dia 15 do mês subsequente ao que se refere a escrituração.
  • Grupo 3: A EFD-Reinf para este grupo passou a ser entregue semestralmente, até o dia 30 do mês subsequente ao encerramento do semestre de referência. Ou seja, até 30 de julho (referente ao primeiro semestre) e até 30 de janeiro (referente ao segundo semestre).
  • Grupo 4: A definição do prazo para este grupo depende de instruções específicas.

Lembrando que, caso a data de vencimento recaia em dia não útil, a entrega deverá ser antecipada para o dia útil imediatamente anterior.

No entanto, é importante verificar constantemente as atualizações e normativas publicadas pela Receita Federal, pois mudanças no cronograma e prazos podem ocorrer. Sempre recomendo a consulta ao portal da Receita Federal ou a um contador para garantir que você esteja ciente do prazo atualizado e das últimas obrigatoriedades.

Como saber se minha empresa precisa entregar EFD-Reinf

A obrigatoriedade da entrega da EFD-Reinf (Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais) depende da natureza das atividades realizadas pela empresa e de sua classificação tributária. Vamos entender os critérios para saber se sua empresa precisa entregar a EFD-Reinf:

Natureza das Operações: Independentemente da classificação tributária da sua empresa, se ela realizar operações que envolvam retenção de impostos (exceto ISS e ICMS) ou outras operações relacionadas no layout da EFD-Reinf, haverá a necessidade de entrega da escrituração. Isso inclui, por exemplo, retenção na fonte de pagamentos diversos feitos a pessoas jurídicas, retenção previdenciária sobre notas fiscais, entre outras.

Classificação Tributária:

  • Lucro Real: Empresas enquadradas nesse regime, que sejam grandes contribuintes e estejam classificadas no grupo 1 do eSocial, são obrigadas a entregar a EFD-Reinf.
  • Lucro Presumido e Lucro Arbitrado: As empresas nesse regime, que não sejam optantes pelo Simples Nacional, também têm a obrigatoriedade da entrega.
  • Simples Nacional: Empresas enquadradas no Simples Nacional são obrigadas a entregar a EFD-Reinf quando estiverem envolvidas em operações que constem na EFD-Reinf, como a prestação de serviços mediante cessão de mão de obra, por exemplo.
  • Entidades sem fins lucrativos: Estão igualmente obrigadas a entregar, especialmente se realizarem operações que resultem em retenções.

Atividades Específicas: Existem algumas atividades específicas que tornam a empresa obrigada a entregar a EFD-Reinf:

  • Empresas que prestam e contratam serviços realizados mediante cessão de mão de obra;
  • Entidades promotoras de eventos esportivos;
  • Associações desportivas que mantenham equipe de futebol profissional;
  • Empresas e pessoas físicas que realizaram retenção de impostos sobre pagamentos feitos a outras pessoas jurídicas.

O que fazer?

Avaliação Interna: É essencial que a empresa faça uma avaliação interna, preferencialmente com o auxílio de um contador ou equipe contábil, sobre suas atividades e operações para identificar se há obrigações relacionadas à EFD-Reinf.

Consulte um Contador: Este profissional é o mais indicado para avaliar a necessidade de entrega da EFD-Reinf com base nas atividades e operações realizadas pela empresa.

Fique atento às atualizações: A legislação tributária brasileira é frequentemente atualizada. Assim, mesmo que sua empresa não esteja obrigada agora, essa situação pode mudar. Mantenha-se atualizado e sempre em contato com seu contador.

Em suma, a obrigatoriedade está ligada tanto à classificação tributária da empresa quanto às atividades que ela realiza. A EFD-Reinf é apenas uma das diversas obrigações acessórias exigidas pelo sistema tributário brasileiro, por isso, é fundamental manter a regularidade e a conformidade com todas as exigências fiscais.

Leia mais: Como fazer seu informe de rendimentos de pessoa jurídica

A importância do Reinf

A implementação do Reinf representa uma grande evolução no cenário fiscal brasileiro. Ao proporcionar uma maior transparência nas operações, ele não apenas facilita o trabalho dos profissionais da área contábil, mas também contribui para a redução da sonegação e evasão fiscal.

É fundamental que as empresas estejam atentas às suas obrigações e prazos relacionados ao Reinf, evitando possíveis penalidades. Recomenda-se, ainda, o uso de sistemas de gestão integrada e a capacitação constante da equipe responsável por essa escrituração.

O Reinf é mais uma ferramenta que busca a modernização e a transparência nas relações fiscais, trazendo benefícios tanto para o governo quanto para os contribuintes. Seu entendimento e correta aplicação são essenciais para uma gestão fiscal eficiente e alinhada às exigências legais atuais.

Como a InfinitePay disponibiliza o Reinf para os clientes

Visando sempre aprimorar a experiência de seus clientes, a InfinitePay tem o compromisso de enviar, automaticamente, o REINF no início de cada mês. Esta é uma das formas que a empresa demonstra sua atenção e cuidado com a conformidade fiscal de seus clientes. E as novidades não param por aí: em breve, esta funcionalidade será ainda mais acessível, estando disponível diretamente no aplicativo e também na conta web, garantindo assim mais praticidade e agilidade para todos.

Como baixar Reinf pela conta digital InfinitePay:

Nossos clientes têm acesso direto ao arquivo do Reinf na conta digital da InfinitePay. Em apenas 4 passos você tem sua Reinf na mão. Veja:

  1. Acesse a Conta Premium.
  2. Vá para “Configurações”.
  3. Selecione a aba “Relatório EFD-Reinf”.
  4. Clique em “Baixar relatório mensal” para obter o documento em formato PDF

Veja mais: Venda, emita fichas e faça a gestão de estoque direto pela maquininha

Seu negócio
 

Se está na dúvida sobre como abrir um CNPJ, você veio ao lugar certo. Neste artigo, vamos descomplicar o processo de como abrir um CNPJ, detalhando os passos essenciais, os documentos necessários e algumas dicas práticas para agilizar sua jornada empreendedora. Seja você um pequeno empresário ou autônomo que deseja expandir seus negócios.

Para abrir um CNPJ, primeiro escolha o tipo de empresa (MEI, ME, EI, por exemplo) e o regime tributário. Se for MEI, o processo pode ser feito pelo Portal do Empreendedor. Se for microempresa, um contador é recomendável. Depois, defina a natureza jurídica e as atividades que a empresa realizará, e organize todos os documentos necessários.

Leia mais: Um CNPJ para chamar de seu! As vantagens e o caminho mais fácil para formalizar o seu negócio

Qual o processo para abrir um CNPJ?

Passo 1: Definindo seu tipo de empresa

Antes de mais nada, você precisa decidir qual tipo de empresa você vai abrir. As opções mais comuns para empreendedores autônomos são:

  • Microempreendedor Individual (MEI): 

Ideal para empresas com faturamento anual de até R$ 81.000,00 em 2024

  • Microempresa (ME): 

Empresas com faturamento anual superior a R$ 81.000,00 e igual ou inferior a R$ 360.000,00 em 2024.

  • Empresa de Pequeno Porte (EPP): 

Empresas com faturamento anual superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 4,8 milhões em 2024.

  • Sociedade Empresária Limitada (Ltda.): 

Empresa com dois ou mais sócios, que respondem de forma limitada pelo capital social.

Leia o conteúdo completo sobre Tipos de empresas e descubra qual é a melhor para o seu negócio!

Passo 2: Escolhendo a natureza jurídica

A natureza jurídica define o tipo de empresa que você vai abrir, como Sociedade Limitada, Empresa Individual ou outra. Cada natureza jurídica possui suas próprias características e implicações legais, então é importante pesquisar e escolher a que melhor se encaixa no seu negócio.

O que considerar ao escolher estrutura jurídica da sua empresa?

A escolha da estrutura legal para sua empresa é uma decisão crucial que impacta diretamente o seu funcionamento, a responsabilidade dos sócios, a tributação e a flexibilidade operacional. É importante analisar diversos fatores antes de tomar essa decisão, garantindo que a estrutura escolhida seja a mais adequada para o seu negócio. Aqui estão alguns dos principais pontos a serem avaliados:

  • Responsabilidade legal: 

Dependendo da estrutura escolhida, os proprietários podem ser pessoalmente responsáveis pelas dívidas da empresa. Por exemplo, em uma sociedade limitada (Ltda.), os sócios têm sua responsabilidade limitada ao capital social investido, enquanto um Empresário Individual tem responsabilidade ilimitada, incluindo seus bens pessoais.

  • Regime tributário: 

Cada tipo de estrutura jurídica tem diferentes opções e obrigações tributárias. É fundamental entender qual regime tributário (Simples Nacional, Lucro Presumido, Lucro Real) se aplica à sua escolha e como isso impactará as finanças da empresa.

  • Capital social: 

Algumas estruturas exigem um capital social mínimo para sua constituição, como a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI). A definição de quanto capital será necessário para iniciar as operações é crucial no planejamento financeiro inicial.

  • Número de sócios: 

A escolha entre ser um empresário individual ou formar uma sociedade impacta diretamente na gestão e nas operações da empresa. Sociedades podem ter vantagens como maior capacidade de investimento e divisão de responsabilidades, mas também exigem maior formalidade na gestão compartilhada.

  • Flexibilidade operacional e administrativa: 

Algumas estruturas oferecem mais flexibilidade em termos de gestão e decisões empresariais do que outras. Por exemplo, em uma sociedade anônima, a estrutura é ideal para quem busca captar recursos via mercado de ações, mas vem com exigências regulatórias e operacionais significativas.

Passo 3: Definição do CNAE

O CNAE, sigla para Classificação Nacional de Atividades Econômicas, é um código numérico de 7 dígitos que identifica a atividade principal e as atividades secundárias de uma empresa. É um instrumento fundamental para a abertura de um CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) e para o funcionamento regular da empresa.

Funções do CNAE

  • Identificar a atividade econômica da empresa: O CNAE permite que os órgãos governamentais e a sociedade em geral saibam qual é o ramo de atuação da empresa.
  • Definir a tributação da empresa: O CNAE é usado para definir o regime tributário da empresa, ou seja, quais impostos ela deve pagar e como deve calculá-los.
  • Emitir notas fiscais: O CNAE é obrigatório para a emissão de notas fiscais.
  • Obter licenças e alvarás: O CNAE pode ser necessário para obter licenças e alvarás de funcionamento.

Como definir o CNAE para sua empresa

  • Acesse o site do Concla IBGE
  • Escolha o código CNAE mais adequado: Leia atentamente a descrição de cada código para ter certeza de que ele se aplica à sua atividade.
  • Verifique as atividades secundárias: Você também pode escolher atividades secundárias para sua empresa, desde que sejam compatíveis com a atividade principal.

Leia mais: CNAE: o que é e como impacta seu negócio como pequeno empreendedor

Passo 4: Reunião dos documentos necessários

Com todas as definições prontas, é hora de preparar a documentação necessária para o registro, incluindo identificação pessoal, comprovante de endereço, entre outros.

Documentos básicos

  • Documento de identificação dos sócios: RG, CPF e comprovante de residência.
  • Certidão de nascimento ou casamento dos sócios.
  • Comprovante de endereço da empresa: Contrato de aluguel, escritura do imóvel ou IPTU.
  • Nome empresarial: Consulta de viabilidade de nome empresarial.

Documentos específicos

  • Sociedade Limitada (Ltda.): Contrato social.
  • Empresário Individual (EI): Requerimento de Empresário Individual.
  • Microempreendedor Individual (MEI): Declaração de Cadastramento do MEI.

Outros documentos

  • Procuração: Se você não for abrir a empresa pessoalmente, precisará de uma procuração.
  • Alvará de funcionamento: Exigido pela prefeitura municipal.
  • Licenciamento ambiental: Exigido para empresas que impactam o meio ambiente.
  • Certidões negativas: Certidão negativa de débitos da Receita Federal, Certidão negativa de débitos do INSS, Certidão negativa de débitos do FGTS, Certidão negativa de débitos do Tribunal de Justiça.

Passo 5: Registrando seu negócio na Junta Comercial

O registro na Junta Comercial é obrigatório para empresas que não se encaixam no MEI. O processo pode ser feito online ou presencialmente.

Passo 6: Obtendo o CNPJ na Receita Federal

Após registrar seu negócio na Junta Comercial, você poderá obter o CNPJ na Receita Federal. 

Passo 7: Inserindo-se na prefeitura

Por fim, você precisará se inscrever na prefeitura do seu município para obter o Alvará de Funcionamento.

Como abrir um CNPJ MEI

Para iniciar seu próprio CNPJ como Microempreendedor Individual (MEI), siga os seguintes passos:

  1. Acesse o Portal do Empreendedor
  2. Clique na opção “Quero ser MEI”
  3. Preencha o cadastro: Informe seus dados pessoais, endereço, atividades da empresa e outros detalhes.
  4. Valide seus dados: Confirme as informações e envie os documentos necessários.
  5. Aguarde a análise: O processo de análise dura em média 3 dias úteis.
  6. Receba o CNPJ: Após a aprovação, você receberá o CNPJ por e-mail e poderá imprimi-lo.

Leia mais: Passo a passo: Como abrir um MEI sem dúvidas

Como abrir um CNPJ para autônomos

Para abrir um CNPJ como autônomo, uma das maneiras mais simples é se registrar como Microempreendedor Individual (MEI) no Portal do Empreendedor, se a sua atividade profissional e faturamento se encaixam nos critérios estabelecidos para essa categoria. Com o MEI, você pode iniciar seu cadastro e obter um CNPJ, mantendo à mão seus documentos pessoais como CPF e título de eleitor.

Leia mais: Vendedor autônomo pode ser MEI?

Como abrir um CNPJ para Microempresas (ME)

Para abrir uma ME, é necessário preparar alguns documentos para apresentar na Junta Comercial do seu Estado e na Prefeitura. As etapas incluem:

  1. Definir o modelo de negócio e nome da empresa
  2. Contratar um contador de sua confiança
  3. Escolher as atividades (CNAEs)
  4. Determinar o regime tributário (Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido)
  5. Elaborar o Contrato Social
  6. Reunir os documentos para registro na Junta Comercial
  7. (Em alguns casos) Conseguir o alvará de funcionamento
  8. Realizar a inscrição Estadual ou Municipal, dependendo da natureza da empresa.
  9. Acesse o portal Redesim e siga as etapas estabelecidas no portal oficial do governo.

Leia mais: Micro empresa: o que é, como abrir e vantagens

Como abrir um CNPJ Ltda. 

  1. Contratação de um contador
  2. Definição do CNAE
  3. Configuração empresarial
  4. Análise de localização
  5. Elaboração do Contrato Social
  6. Registro na Junta Comercial ou Cartório
  7. Emissão do CNPJ através do Portal Redesim
  8. Obtenção de Alvarás e licenças

Leia mais: Ltda: O que é e como funciona essa modalidade empresarial

Como abrir um CNPJ para Empresário Individual (EI):

Para se registrar como EI:

  1. Defina a atividade econômica
  2. Escolha o nome e endereço da empresa
  3. Faça o registro na Junta Comercial
  4. Obtenha o CNPJ pela Receita Federal
  5. Faça a inscrição Municipal
  6. Este processo permite a operação legal da empresa no município escolhido.

Abra uma conta PJ grátis para seu negócio

Você conhece a conta PJ grátis da InfinitePay? Basta baixar o app e criar sua conta em minutos. Com ela, você pode vender pelo app através do InfiniteTap, link de pagamento, boleto e Pix. E o dinheiro que fica na conta rende sozinho, sem você fazer nada! A InfinitePay nasceu para oferecer a melhor, mais tecnológica e mais justa solução de pagamentos ao empreendedor.

Você também pode se interessar por: Entendendo o score CNPJ: O que é e como consultar

 

Perguntas frequentes

             
Empreender

É fato que o mundo dos negócios e do empreendedorismo possui uma série de termos que não são facilmente reconhecidos por todas as pessoas. Boa parte deles está em inglês e é relacionada a novas tecnologias, vendas, marketing, e áreas afins.

Pensando nisso, trazemos um compilado dos principais termos, aquelas abreviações que todo empreendedor precisa saber do mundo dos negócios e do marketing em geral, para trazer conhecimento e melhorar a performance do seu negócio.

Separamos abaixo alguns termos principais com a letra A:

  • Aceleradoras: são instituições de capital privado que têm o objetivo de ajudar uma empresa com potencial de crescimento a sair de um estágio inicial para um mais avançado. Elas oferecem apoio financeiro, mentoria com profissionais experts na área de atuação da empresa acelerada e treinamentos para que o negócio (que frequentemente é uma startup) consiga se desenvolver com eficiência.
  • AIDA: é uma estratégia de marketing muito utilizada em negócios online para potencializar o alcance da marca. O nome é uma sigla para Atenção, Interesse, Desejo e Ação, e tem como objetivo a análise do comportamento do cliente durante a jornada de compra a fim de incentivá-lo a avançar pelo funil de vendas.
  • Analytics: são operações estatísticas usadas para monitorar dados que, além de mensurar a performance, podem servir como insights para tomadas de decisão. Através dessa ferramenta é possível ficar de olho nas tendências do mercado, cenários econômicos e outros indicadores que podem sugerir mudanças para melhorar o seu negócio. O termo pode ser usado de uma forma genérica, relacionada à inteligência analítica, ou às métricas de um site. Neste caso, provavelmente envolve um produto específico, o Google Analytics.
  • Aporte: de maneira geral, o aporte é uma contribuição ou subsídio dado para determinado fim. Ou seja, normalmente o termo é usado para representar um investimento financeiro que visa algum retorno, seja ele por rentabilidade, seja por crescimento da empresa. O termo também é usado para a obtenção de crédito no mercado, como um empréstimo, por exemplo.
  • Alíquota: é um percentual usado para calcular o valor final de imposto que deve ser pago, tanto por uma pessoa física, como uma jurídica. Esse percentual pode ser fixo (quando vale indistintamente para todos) ou variável (quando muda conforme a base de cálculo). Quando a alíquota é zero, há a isenção do imposto.
  • API: é uma sigla para Application Programming Interface ou Interface de Programação de Aplicativos, em português. Ela é uma espécie de código que conecta duas plataformas diferentes e funciona como uma ponte para integrar sistemas. Por exemplo, chatbots integrados a plataformas de comércio eletrônico ou login em um site feito com as credenciais de acesso ao Facebook, entre outros.  
  • Automação: tem a ver com a organização de uma empresa. A automação está relacionada com a implementação de softwares e equipamentos eletrônicos. Para um negócio ganhar em produtividade e lucratividade, pode ser interessante automatizar serviços, além da gestão de funcionários e fornecedores. Isso implica na adoção da cultura de gerenciamento, focada em simplificar e agilizar as atividades da empresa.

A InfinitePay é a solução de pagamentos ideal para sua empresa crescer cada vez mais. Faça parte de uma economia onde todo mundo ganha!

Seu negócio

O Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) é um dos impostos mais comuns para empreendedores que utilizam maquininha de cartão para recebimento de pagamentos. Mas, afinal, o que é o DARF e como fazer para não errar na hora de pagá-lo? 

O que é o DARF?

DARF é a sigla para Documento de Arrecadação de Receitas Federais. É um documento utilizado para o pagamento de tributos federais no Brasil, como imposto de renda, ganhos de capital, contribuições previdenciárias, dentre outros.

Ele é uma forma de comprovar que você quitou suas obrigações fiscais junto à Receita Federal do Brasil.

Tipos de DARF

Existem diversos tipos de DARF, cada um destinado a um tipo específico de tributo. Os principais tipos de DARF são:

  • DARF do Imposto de Renda (IRPF): Usado para pagar o Imposto de Renda Pessoa Física.
  • DARF do Imposto de Renda (IRPJ): Utilizado para quitar o Imposto de Renda Pessoa Jurídica.
  • DARF da CSLL: Usado para o pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
  • DARF do PIS/PASEP e COFINS: Utilizado para quitar essas contribuições.
  • DARF de multas e penalidades: Para pagar multas fiscais.

Qual é o valor do DARF?

O valor do DARF é calculado com base na alíquota do tributo e no valor da base de cálculo. A alíquota e a base de cálculo são definidas para cada tipo de tributo.

É importante ficar atento às datas de vencimento e aos tipos de tributos devidos para evitar problemas fiscais. Consultar um contador ou utilizar as ferramentas disponíveis no site da Receita Federal pode ser de grande ajuda para garantir o correto pagamento do DARF e manter a situação fiscal em dia.

Como é feito o cálculo do DARF?

O cálculo do DARF é feito da seguinte forma:

DARF = Aliquota * Base de Cálculo

Por exemplo, se a alíquota do imposto de renda de pessoa física é de 27,5% e a base de cálculo é de R$ 10.000,00, o valor do DARF será de R$ 2.750,00.

Você também pode se interessar: 

Como fazer o DARF?

Para fazer o DARF, é necessário acessar o site da Receita Federal e preencher os campos obrigatórios, como nome, CPF/CNPJ, período de apuração e valor a ser pago. É importante preencher todas as informações corretamente para evitar erros ou multas.

Ao logar na sua conta pelo site da Receita Federal: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br, siga com o passo a passo:

  • No menu superior, clique em "Serviços".
  • Em seguida, selecione "Pagamentos e Parcelamentos" e, depois, "Darf - Emissão e 2ª Via”
  • Escolha o tributo que deseja pagar. Caso tenha dúvidas sobre qual código usar, verifique o informe de rendimentos ou consulte um contador.
  • Preencha as informações solicitadas, como período de apuração e valor.
  • Clique em "Calcular" e verifique se todas as informações estão corretas.
  • Se estiver tudo certo, clique em "Gerar DARF".
  • O documento será gerado em formato PDF e você poderá imprimi-lo ou salvá-lo para pagamento online.
  • Efetue o pagamento em uma agência bancária ou pela internet, dentro do prazo estabelecido.

Lembre-se de guardar o comprovante de pagamento para eventuais comprovações futuras.

O que acontece se não pagar a DARF do Imposto de Renda?

Se você não pagar o DARF no prazo, você estará sujeito a multas e juros. A multa é de 0,33% por dia de atraso, com limite de 20% do valor do imposto. Os juros são calculados com base na taxa Selic, acrescida de 1%.

Não pagar o DARF do Imposto de Renda pode acarretar em multas e juros, além de tornar o contribuinte inadimplente perante a Receita Federal. Isso pode resultar em restrições, como a impossibilidade de obter certidões negativas, dificuldades para fazer negócios e até mesmo processos judiciais.

Até quando fazer o DARF?

O prazo para pagamento do DARF varia de acordo com o tipo de tributo. Por isso, é importante verificar a data de vencimento de cada imposto e realizar o pagamento dentro do prazo para evitar multas e juros.

Leia mais: Calendário fiscal: Entenda as datas

Como pagar o DARF atrasado?

Para pagar o DARF atrasado, você pode emitir o documento no site da Receita Federal ou em uma agência bancária. Você também pode pagar o DARF atrasado pelo internet banking ou pelo aplicativo da Receita Federal.

O DARF é um documento importante para o pagamento de impostos e taxas federais, incluindo aqueles relacionados ao uso de maquininha de cartão. Para evitar problemas, é importante preencher todas as informações corretamente e realizar o pagamento dentro do prazo estabelecido. Fique atento aos prazos e tributos devidos para manter a saúde financeira do seu negócio.

me ajuda a te ajudar

Assine nossa newsletter com conteúdo exclusivo.