faturamento

Aprenda sobre gerenciamento de faturamento. Descubra estratégias para otimizar o fluxo de caixa e a saúde financeira de sua empresa.

Finanças

O universo empreendedor é recheado de desafios e um dos maiores é a parte fiscal, principalmente quando o empreendedor se vê na posição de escolha sobre qual regime tributário aderir. 

Com este propósito desbravaremos um pouco deste mundo fiscal e empreendedor focados no esclarecimento do Lucro Presumido, um regime tributário simplificado e muito utilizado pelas empresas brasileiras. 

   
       
  • O Lucro Presumido é um regime tributário simplificado, adequado para empresas com faturamento anual inferior a R$ 78.000.000,00 e sem rendimentos do exterior.
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  • Os principais impostos envolvidos são IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS, cada um com métodos específicos de cálculo.
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  • Este regime oferece alíquotas reduzidas de PIS e COFINS, mas não permite o crédito desses impostos.
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  • O Lucro Presumido é vantajoso para empresas com lucros superiores aos percentuais de presunção, enquanto o Simples Nacional é ideal para microempresas e empresas de pequeno porte.
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  • A decisão entre Lucro Presumido e Simples Nacional deve ser revisada anualmente com o auxílio de um contador para garantir a melhor escolha fiscal.
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O que é Lucro Presumido?

O Lucro Presumido é um regime tributário que, como o próprio nome já indica, baseia-se na presunção do lucro. Essa presunção é baseada em percentuais pré-determinados conforme a atividade da empresa e tem por objetivo definir a forma de apurar, principalmente, dois impostos: Imposto de Renda de Pessoa jurídica (IRPJ) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL). 

Leia também: Lucro real e lucro presumido: qual é o melhor para o seu negócio?

Minha empresa pode optar pelo Lucro Presumido?

Antes de avaliarmos se o Lucro Presumido é o melhor regime tributário para sua empresa, é necessário consultar se ela pode ser optante por esse regime. Basicamente podem optar pelo Lucro Presumido empresas que não estejam obrigadas ao Lucro Real, ou seja, só podem aderir: 

  • Empresas com faturamento menor que R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) no ano anterior;
  • Empresas que não são do segmento bancário;
  • Empresas que não tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior.

Feita a verificação dessas três principais regras, entenderemos quais são os impostos e como funcionam os métodos de apuração pelo Lucro Presumido.

Quais são os impostos a pagar quando se opta pelo Lucro Presumido?

Os impostos a serem pagos ao optar pelo Lucro Presumido são separados por âmbitos. No âmbito federal, de maneira geral temos o IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, no estadual temos o ICMS e no municipal temos o ISS. Veremos cada um deles de uma forma um pouco mais detalhada.

IRPJ e CSLL (federais)

Nestes dois impostos estão as principais diferenças de cálculo em relação as demais modalidades de regimes tributários. 

O primeiro ponto é em relação ao período de apuração: em regra, a apuração ocorre de maneira trimestral e é neste momento em que a base presumida de lucro da empresa é utilizada. 

A base de cálculo de ambos impostos, é determinada ao finalizar o período (trimestre) com base em percentuais pré-determinados conforme a atividade da empresa, podendo deduzir devolução, vendas canceladas e desconto incondicionais concedidos. 

Os percentuais de presunção a serem aplicados sobre a receita bruta são:

Tabela Lucro Presumido

 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       
AtividadesLucro presumido
Revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural.1,60%
Venda de mercadorias e produtos (exceto revenda de combustível para consumo).8%
Atividade Rural.8%
Industrialização.8%
Prestação de serviços de transporte de carga.8%
Prestação de serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, fisioterapia e terapia ocupacional, fonoaudiologia, patologia clínica, imagenologia, radiologia, anatomia patológica e citopatologia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, exames por métodos gráficos, procedimentos endoscópicos, radioterapia, quimioterapia, diálise e oxigenoterapia hiperbárica, desde que a prestadora desses serviços seja organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).8%
Atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda.8%
Atividade de construção por empreitada com emprego de todos os materiais indispensáveis à sua execução, sendo tais materiais incorporados à obra.8%
Serviços de transporte (exceto o de cargas).16%
Atividades desenvolvidas por bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, agências de fomento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta.16%
Prestação de serviços relativos ao exercício de profissão legalmente regulamentada.32%
Intermediação de negócios.32%
Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza.32%
Construção por administração ou por empreitada unicamente de mão de obra ou com emprego parcial de materiais.32%
Construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento de infraestrutura, no caso de contratos de concessão de serviços públicos, independentemente do emprego parcial ou total de materiais.32%
Coleta e transporte de resíduos até aterros sanitários ou local de descarte.32%
Prestação de serviço não mencionada anteriormente.32%
 

Após identificar a sua atividade geradora de Receita segundo a tabela, a empresa deverá calcular o seu Lucro Presumido da seguinte forma: 

     [          Rec. Bruta      -      Devolução      -      Vendas canceladas      -      Desc. incondicionais concencidos      +      Rec. não operacional        ]    ×    % Da tabela ativ. da empresa  

Exemplo: Empresa prestadora de serviços é 32%. Considerando um trimestre com R$ 60.000,00 de faturamento já deduzidas as devoluções, cancelamentos e descontos e somados as receitas oriundas de atividades não operacionais temos:

     R$    60.000,00    ×    32    %    =    R$    19.200,00  

R$ 19.200,00 é o Lucro Presumido dessa empresa, sendo assim, esse valor é a base de cálculo para apuração do IRPJ e CSLL.

Para apuração do imposto devido de IRPJ, será aplicada alíquota de 15% sobre essa base de cálculo. Já para apurar o imposto devido da CSLL, será aplicada alíquota de 9% sobre essa mesma base.
Exemplo:

     IRPJ: R$    19.200,00    ×    15    %    =    R$    2.880,00    (    média mensal R$    960,00    )        CSLL: R$    19.200,00    ×    9    %    =    R$    1.728,00    (    média mensal R$    576,00    )  

Existem situações em que o cálculo possui regras adicionais conforme a Receita Bruta auferida no período. 

PIS e COFINS (federais)

O cálculo desses impostos é realizado com base em uma alíquota reduzida, sendo de 0,65% e 3,00%, respectivamente, sobre o faturamento e, em contrapartida, não possuem direito a crédito dos valores de PIS e COFINS referente às suas compras.

Exemplo: 

     Receita do período mensal: R$    20.000,00        PIS: R$    20.000,00    ×    0.65    %    =    R$    130,00        COFINS: R$    20.000,00    ×    3    %    =    R$    600,00  

Vale ressaltar que podem ocorrer situações em que a alíquota seja diferenciada devido a legislações especificas de determinados produtos, ou até mesmo que sejam zeradas, quando existir legislação que conceda tal benefício. 

ISS (municipal)

O cálculo de ISS de uma empresa optante pelo Lucro Presumido é devido apenas para as empresas que são prestadoras de serviço. Empresas de outras atividades não possuem a incidência desse imposto. 

Sua forma de apuração é realizada com base no faturamento da empresa e uma alíquota que pode variar de 2% a 5% conforme a legislação de cada município.

Exemplo: 

     Faturamento:    R$    20.000,00    ×    5%    =    R$    1.000,00  

Leia mais sobre o que é ISS

ICMS (estadual) e IPI (federal)

O ICMS é devido para empresas que em suas operações trabalham com circulação de mercadorias e suas alíquotas são definidas segundo a legislação de cada estado. Já o IPI é devido para empresas que industrializam ou são equiparadas a indústria e sua alíquota é definida pela união de acordo com cada produto. 

Leia mais: ICMS: o que é e como funciona este importante imposto estadual

No cálculo de ambos, a empresa pode abater créditos, desses mesmos impostos, gerados a partir de suas compras.

Nos impostos apresentados anteriormente utilizamos como exemplo para cálculo uma empresa prestadora de serviço. No entanto, essa atividade não é contribuinte de ICMS, nem IPI. Por isso, para fins de exemplificação, usaremos a forma de calcular para as empresas que são contribuintes destes impostos. 

Exemplo ICMS:

Considerando uma alíquota de 18% de ICMS, faturamento mensal R$ 20.000,00 e crédito de ICMS devido nas compras de R$ 2.000,00.

     ICMS: R$    20.000,00    ×    18    %    =    R$    3.600,00        R$    2.000,00    =    R$    1.600,00  

Exemplo IPI:

Considerando uma alíquota de 4% de IPI, faturamento mensal R$ 20.000,00 e crédito de IPI devido nas compras de R$ 300,00.

     IPI: R$    20.000,00    ×    4    %    =    R$    800,00        R$    300,00    =    R$    500,00  

Concluímos aqui a análise dos sete principais impostos para maioria das empresas. Existem atividades que possuem impostos diferentes e não podemos esquecer de destacar que existem os com base na folha de pagamento como INSS e FGTS, por exemplo. 

Lucro presumido ou Simples Nacional: Qual a melhor opção?

Entendidas as regras necessárias para adesão ao regime de Lucro Presumido e entendida, também, a forma de calcular os principais impostos nesse regime, vamos agora às principais vantagens e desvantagens que devem ser analisadas para decidir entre Simples Nacional e Lucro Presumido.

O que é Simples Nacional?

O Simples Nacional é um regime tributário simplificado e unificado, ou seja, o recolhimento dos impostos IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição Patronal para a Seguridade Social destinada à Previdência Social (CPP) ocorrem em uma única guia com o percentual de imposto sendo definido conforme as Tabelas e Anexos existentes que podem variar de 4% a 33% de imposto a depender da sua atividade e faturamento anual da empresa. 

Leia mais: Como optar pelo Simples Nacional? 

Da mesma forma que o Lucro Presumido possui restrição a sua opção, o Simples Nacional não é diferente. Podem optar pelo Simples Nacional as microempresas e empresas de pequeno porte, ou seja, empresas que possuem a Receita Bruta acumulada no ano anterior de até R$ 4,8 milhões e que possuam atividades permitidas nas tabelas e anexos deste Regime Especial Unificado. 

Entendendo que sua empresa se enquadra nas regras dos dois regimes tributários, vamos às principais vantagens e desvantagens que devem ser analisadas para decidir entre Simples Nacional e Lucro Presumido.

SIMPLES NACIONAL: Quais as vantagens?

Principais vantagens

  • Unificação das apurações dos impostos com base em uma alíquota reduzida
  • Menos obrigações acessórias a cumprir

Principais desvantagens

  • Não permite crédito de nenhum dos impostos

Muitas variáveis devem ser consideradas e nenhuma decisão precisa ser definitiva para aquela empresa, visto que a cada ano você pode e deve realizar o planejamento tributário e definir qual o regime faz mais sentido naquele momento.

Este artigo tem como intuito orientar sobre informações básicas do Lucro Presumido, mas o indicado sempre é analisar cada situação com seu contador que dará a orientação completa baseada nas especificidades da sua empresa.

LUCRO PRESUMIDO: Vantagens e desvantagens

Principais vantagens

  • Empresas com lucro superior ao definido pela presunção, continuarão pagando o IRPJ e CSLL com base na presunção;
  • Alíquota reduzida de PIS e COFINS;

Desvantagens

  • Empresa com lucro inferior ao definido pela presunção ou prejuízo, continuará pagando o IRPJ e CSLL com base na presunção;
  • Não pode usufruir de crédito de PIS e COFINS oriundos das compras;
 

Perguntas frequentes

                 
InfinitePay

Para comemorar este momento tão especial, a InfinitePay agora oferece taxas até 45% mais baixas que as disponíveis no mercado.

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Confira os novos planos de taxas da InfinitePay:

Faixa de taxas até R$ 20 mil e entre R$ 20 mil a R$ 40 mil de faturamento:

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Para faturamento até R$ 20 mil:

As taxas para Visa e Mastercard são: Pix 0,00%, Débito 1,37%, Crédito à vista 3,15%, e Crédito parcelado variando de 5,39% para 2x até 12,40% para 12x.

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Para faturamento entre R$ 20 mil e R$ 40 mil:

As taxas para Visa e Mastercard são: Pix 0,00%, Débito 0,85%, Crédito à vista 2,89%, e Crédito parcelado variando de 4,22% para 2x até 10,12% para 12x.

Para Elo, Hipercard e American Express, as taxas são: Pix 0,00%, Débito 2,08%, Crédito à vista 4,65%, e Crédito parcelado variando de 6,08% para 2x até 11,88% para 12x.

Faixa de taxas entre R$ 40 mil a R$ 80 mil e a partir de R$ 80 mil de faturamento:

Novas taxas da InfinitePay para transações na Maquininha e InfiniteTap. A tabela mostra as taxas de processamento para diferentes bandeiras de cartões, dependendo do faturamento mensal. Para faturamento entre R$ 40 mil e R$ 80 mil, as taxas para Visa e Mastercard são: Pix 0,00%, Débito 0,79%, Crédito à vista 2,79%, e Crédito parcelado variando de 4,08% para 2x até 9,56% para 12x. Para Elo, Hipercard e American Express, as taxas são: Pix 0,00%, Débito 1,98%, Crédito à vista 4,56%, e Crédito parcelado variando de 5,95% para 2x até 11,33% para 12x. Para faturamento a partir de R$ 80 mil, as taxas para Visa e Mastercard são: Pix 0,00%, Débito 0,75%, Crédito à vista 2,69%, e Crédito parcelado variando de 3,94% para 2x até 8,99% para 12x. Para Elo, Hipercard e American Express, as taxas são: Pix 0,00%, Débito 1,88%, Crédito à vista 4,46%, e Crédito parcelado variando de 5,81% para 2x até 10,77% para 12x.

Para faturamento entre R$ 40 mil e R$ 80 mil:

As taxas para Visa e Mastercard são: Pix 0,00%, Débito 0,79%, Crédito à vista 2,79%, e Crédito parcelado variando de 4,08% para 2x até 9,56% para 12x.

Para Elo, Hipercard e American Express, as taxas são: Pix 0,00%, Débito 1,98%, Crédito à vista 4,56%, e Crédito parcelado variando de 5,95% para 2x até 11,33% para 12x.

Para faturamento a partir de R$ 80 mil:

As taxas para Visa e Mastercard são: Pix 0,00%, Débito 0,75%, Crédito à vista 2,69%, e Crédito parcelado variando de 3,94% para 2x até 8,99% para 12x.

Para Elo, Hipercard e American Express, as taxas são: Pix 0,00%, Débito 1,88%, Crédito à vista 4,46%, e Crédito parcelado variando de 5,81% para 2x até 10,77% para 12x.

 

Perguntas frequentes

             

Conheça os produtos da InfinitePay

Ao longo desses cinco anos, a InfinitePay tem constantemente expandido e aprimorado sua gama de produtos para atender às diversas necessidades dos seus clientes. 

A empresa não se contentou em ser apenas uma fornecedora de maquininhas de pagamento; ela evoluiu para oferecer um ecossistema completo de soluções financeiras e de gestão empresarial. 

Cada produto desenvolvido pela InfinitePay tem o objetivo de simplificar a vida dos empreendedores, otimizar suas operações e maximizar seu potencial de crescimento. 

Exploraremos em detalhes alguns dos principais produtos que têm sido fundamentais para essa revolução contínua.

Maquininha Smart 

A Maquininha Smart da InfinitePay é uma solução completa e inovadora para comerciantes que buscam eficiência e economia. 

Com taxas 45% menores que as praticadas no mercado, ela oferece flexibilidade para receber pagamentos na hora ou em até 1 dia útil.

A maquininha oferece parcelamento em até 12x, aceita diversas bandeiras de cartão, pagamentos por aproximação (NFC) e carteiras digitais como Apple Pay, Samsung Pay e Google Pay. 

Além disso, proporciona uma gestão integrada com a conta digital.

A bateria de longa duração e a ausência de aluguel tornam a maquininha uma opção econômica e prática para qualquer tipo de negócio. 

Com ela, os comerciantes podem gerenciar estoque, emitir notas fiscais e acompanhar relatórios de vendas, tudo em uma plataforma unificada.

Leia mais sobre a maquininha Smart:

InfiniteTap

O InfiniteTap é uma solução inovadora que transforma um smartphone em uma maquininha de cartão. 

Essa tecnologia permite que comerciantes realizem transações de maneira rápida e segura, sem a necessidade de uma maquininha tradicional.

A InfinitePay foi pioneira no Brasil ao lançar o Tap to Pay no iPhone, proporcionando ainda mais conveniência e flexibilidade para seus usuários.

Leia mais sobre o InfiniteTap: 

Gestão de Cobrança

A Gestão de Cobrança gratuita oferece um sistema completo que automatiza o processo de cobrança de clientes. 

Com essa ferramenta, os usuários podem configurar cobranças recorrentes, enviar lembretes automáticos e acompanhar a situação de cada pagamento, tudo em uma única plataforma. 

Além disso, o cliente que escolhe como quer pagar, seja por cartão de crédito, Pix ou boleto. Lembrando não haver cobrança por boleto emitido e muito menos taxa para recebimento via Pix.

Essa solução reduz a inadimplência e otimiza o fluxo de caixa dos negócios.

Leia mais sobre a gestão de cobrança gratuita:

Conta PJ

A Conta PJ da InfinitePay é uma conta digital especialmente desenvolvida para empresas.

Ela oferece os serviços bancários tradicionais, como transferências, Pix ilimitado e gratuito, pagamentos e emissão de boletos, mas com a vantagem de ser totalmente integrada às demais soluções da InfinitePay. 

Isso facilita a gestão financeira e proporciona maior controle sobre as finanças do negócio.

Leia mais sobre a Conta PJ:

Conta PF

A Conta digital da InfinitePay é para todos! CNPJ ou CPF. Além de todos os benefícios da conta PJ, a conta digital também possui rendimento automático. 

O saldo na conta rende 100% do CDI automaticamente, sem na necessidade de aplicar em algum fundo ou poupança.

Leia mais sobre a conta digital:

Cartão virtual

O Cartão pré-pago é um cartão virtual que pode ser customizado para atender às necessidades específicas de cada negócio. 

Ele oferece controle total sobre os gastos, permitindo que os usuários estabeleçam limites e acompanhem as despesas em tempo real. 

Além disso, são múltiplos cartões disponíveis para melhorar a gestão financeira e garantir um melhor controle de custos.

Leia mais sobre o cartão virtual:

PDV InfinitePay

O PDV (ponto de venda) é uma solução completa que integra maquininha de cartão e celular com sistema de gestão. 

Ele permite a realização de vendas, emissão de notas fiscais e controle de estoque de forma integrada e eficiente. 

Essa ferramenta é ideal para pequenos e médios comerciantes que buscam simplificar a gestão de suas operações diárias.

Leia mais sobre o PDV:

Link de Pagamento

O Link de Pagamento é uma solução prática e segura para vendas online e remotas. 

Com ele, os comerciantes podem gerar links de pagamento e enviá-los diretamente para seus clientes via e-mail, WhatsApp ou redes sociais. 

Essa ferramenta facilita as transações e expande as possibilidades de venda para além do ponto físico.

Leia mais sobre o link de pagamento:

Loja Online

A Loja Online InfinitePay é uma plataforma completa para criação e gestão de lojas virtuais. 

Ela oferece todas as ferramentas necessárias para montar, gerenciar e promover uma loja online, desde a personalização dos produtos até a integração com meios de pagamento. 

Essa solução é ideal para comerciantes que desejam expandir suas vendas para o ambiente digital.

Leia mais sobre a loja online:

A InfinitePay continua comprometida em impulsionar negócios e proporcionar soluções inovadoras para seus clientes. E essa revolução está apenas começando.

Seu negócio

Você sabia que uma régua de cobrança eficiente pode transformar a saúde financeira do seu negócio? Mas como criar uma estratégia que realmente funcione?

Neste artigo, vamos desvendar os principais pontos de uma régua de cobrança bem-sucedida e mostrar passo a passo como a implementar:

  1. O que é uma régua de cobrança.
  2. Como funciona uma régua de cobrança.
  3. Etapas de uma régua de cobrança.
  4. Como estruturar uma régua de cobrança.
  5. Indicadores de desempenho na cobrança.
  6. Automação das cobranças com a InfinitePay.

Você descobrirá como usar uma estratégia que não só reduzirá a inadimplência, mas também fortalecerá o relacionamento com seus clientes.

O que é uma régua de cobrança?

Uma régua de cobrança é uma estratégia sistematizada que define uma série de ações a serem tomadas para cobrar clientes inadimplentes, visando minimizar a inadimplência e manter um fluxo de caixa saudável.

Essas ações podem incluir mensagem de cobrança, notas de pagamento, notificações de atraso, acordos de parcelamento e até ações mais severas, como protestos ou ações judiciais.

O objetivo é garantir que os pagamentos sejam recebidos de maneira eficiente e reduzir a inadimplência.

Como funciona uma régua de cobrança?

Uma régua de cobrança funciona como um roteiro que define as ações a serem tomadas em diferentes etapas do processo de cobrança, desde o envio de lembretes conciliadores até medidas mais rigorosas para recuperar o crédito em caso de inadimplência prolongada.

Veja como funciona as etapas para uma régua de cobrança:

Etapas da régua de cobrança

A régua de cobrança é composta por etapas estratégicas que se baseiam no tempo de atraso do cliente. Cada etapa define um tipo de comunicação e ação específica, visando aumentar as chances de recuperação do valor de forma amigável e eficiente.

1. Pré-cobrança

  • Envio de lembretes: 

Essa etapa visa prevenir a inadimplência através do envio de lembretes amigáveis sobre o vencimento da fatura, geralmente por email.

  • Disponibilização de canais de pagamento: 

Facilitar o acesso do cliente aos canais de pagamento, como links para pagamentos online ou informando os locais físicos de recebimento, é crucial para estimular a quitação da dívida.

2. Cobrança

  • Notificação de atraso: 

Após o vencimento da fatura, o cliente é notificado sobre o débito em atraso, geralmente por email ou WhatsApp, informando o valor da dívida e as opções de pagamento disponíveis.

Leia 4 exemplos de mensagem de cobrança pelo WhatsApp para clientes

  • Contato telefônico: 

Em casos de atraso prolongado, o contato telefônico personalizado se torna importante para negociar prazos de pagamento ou identificar possíveis problemas que impedem a quitação da dívida.

3. Ações de recuperação

  • Cobrança mais firme: 

Para devedores inadimplentes que não respondem às tentativas anteriores, medidas mais firmes como cartas de cobrança, e-mails com tom mais formal e até mesmo a negativação do nome podem ser necessárias.

  • Assessoria jurídica: 

Em casos de inadimplência crônica, a assessoria jurídica pode ser necessária para auxiliar na cobrança e garantir a recuperação do crédito legalmente.

Leia mais: O que é e como fazer uma cobrança?

Como estruturar uma régua de cobrança

Estruturar uma régua de cobrança envolve detalhar cada fase do processo para garantir que todas as ações sejam realizadas de forma eficiente e coordenada.

Abaixo está uma estrutura detalhada seguindo as etapas fornecidas:

Etapas:

1. Pré-cobrança

Envio da fatura: 

  • 5 dias após a emissão da nota fiscal, a fatura pode ser enviada por e-mail e disponibilizada no portal do cliente (caso tenha).

Ideias de informações no envio da fatura:

  • Identificação completa da empresa e do cliente.
  • Descrição detalhada dos produtos ou serviços prestados.
  • Valor total da fatura, com discriminação de impostos e taxas.
  • Data de vencimento clara e em destaque.
  • Informações de contato para dúvidas e pagamentos.

Envio de Lembretes:

1º Lembrete:

  • Prazo: 5 dias antes do vencimento.
  • Canais: SMS.

Conteúdo para o primeiro lembrete

  • Lembrete amigável sobre o vencimento da fatura, com o valor total em destaque.
  • Link para pagamento online.
  • Informações de contato para dúvidas.

2º Lembrete:

  • Prazo: 2 dias antes do vencimento.
  • Canais: Whatsapp.

Conteúdo para o segundo lembrete:

  • Lembrete urgente sobre o vencimento da fatura, informando a data limite.
  • Link para pagamento online.

2. Cobrança

1º Contato:

  • Prazo: 1 dia após o vencimento.
  • Canal: Telefone.

O que falar na primeira tentativa de contato:

  • Saudação cordial e identificação do colaborador.
  • Confirmação do recebimento da fatura.
  • Lembrete gentil sobre o vencimento e o valor da dívida.
  • Oferecer opções de pagamento e esclarecer dúvidas.
  • Registrar o resultado da conversa no histórico do cliente.

2º Contato:

  • Prazo: 3 dias após o vencimento.
  • Canal: E-mail.

O que enviar na segunda tentativa de contato:

  • Lembrete sobre o atraso no pagamento, com o valor total da dívida em destaque.
  • Apresentação das opções de pagamento disponíveis.
  • Enfatizar as vantagens do pagamento em dia (evitar multas e juros).
  • Oferecer ajuda para solucionar eventuais problemas com o pagamento.

3º Contato:

  • Prazo: 7 dias após o vencimento.
  • Canal: Carta impressa ou digital.

O que escrever na terceira tentativa de contato:

  • Notificação formal sobre o atraso no pagamento, com o valor total da dívida e encargos adicionais.
  • Reiterar as opções de pagamento disponíveis.
  • Advertir sobre as consequências da inadimplência (cobrança judicial, negativação do nome, etc.).
  • Informar os canais de contato para regularização da pendência.

3. Ações de recuperação

Negociação de acordo:

  • Prazo: 10 dias após o envio da carta.
  • Canal: Telefone ou e-mail.

Conteúdo:

  • Apresentação da proposta de acordo de pagamento, com parcelamento em prazos flexíveis.
  • Enfatizar os benefícios do acordo (evitar inadimplência, preservar o relacionamento comercial).
  • Discutir as condições do acordo de forma negociável e transparente.
  • Formalizar o acordo por escrito e garantir o cumprimento por ambas as partes.

Cobrança judicial:

  • Prazo: 30 dias após o esgotamento das tentativas anteriores de recuperação.

Procedimento:

  • Contratar um escritório de advocacia especializado em cobrança.
  • Ingressar com ação judicial para cobrança da dívida e seus encargos.
  • Acompanhar o andamento do processo e tomar as medidas cabíveis para garantir a efetivação da cobrança.

Principais indicadores de cobrança para uma gestão financeira eficiente

Para garantir a eficácia do processo de cobrança e manter a saúde financeira da empresa, é essencial monitorar certos indicadores-chave de desempenho (KPIs). Esses indicadores ajudam a avaliar a eficiência das estratégias de cobrança e identificar áreas que necessitam de melhorias. 

A seguir, estão os principais indicadores de cobrança que você deve acompanhar:

1. Índice de inadimplência

Este indicador mede a porcentagem de clientes que não pagam suas faturas no prazo estipulado. É calculado pela fórmula:

Índice de Inadimplência =       (     Valor Total de Pagamentos Atrasados     )         Valor Total de Vendas   × 100

Um índice de inadimplência alto pode indicar problemas na concessão de crédito ou na eficiência do processo de cobrança.

2. Prazo médio de recebimento (PMR)

O PMR indica o tempo médio que a empresa leva para receber os pagamentos após a emissão da fatura. É calculado da seguinte forma:

PMR =   (             Valor Total a Receber               Vendas a Crédito no Período         )   ×   Número de Dias do Período

Um PMR mais curto é desejável, pois indica que a empresa está recebendo seus pagamentos mais rapidamente.

3. Taxa de recuperação

A taxa de recuperação mede a eficácia das ações de cobrança em recuperar pagamentos atrasados. A fórmula é:

   Taxa de Recuperação    =          (                        Valor Recuperado                          Valor Total de Inadimplências                    )      ×      100      

Uma taxa de recuperação alta indica que a empresa está conseguindo reverter uma boa parte dos pagamentos atrasados.

4. Valor total a receber

Este indicador representa o valor total das faturas que ainda não foram pagas pelos clientes. Ele ajuda a empresa a entender o montante de receitas ainda não recebidas e a planejar o fluxo de caixa.

5. Taxa de cobrança bem-sucedida

Este indicador mede a porcentagem de cobranças que resultaram em pagamento no período esperado. É calculado pela fórmula:

   Taxa de Cobrança Bem-Sucedida    =          (                        Número de Pagamentos Recebidos                          Número de Cobranças Realizadas                    )      ×      100      

6. Custo de cobrança

Este KPI mede o custo total associado ao processo de cobrança, incluindo despesas com pessoal, sistemas de cobrança, correspondências e telefonemas. É importante monitorar este indicador para garantir que os custos não superem os benefícios das ações de cobrança.

7. Índice de acordos fechados

Mede a quantidade de acordos de renegociação de dívidas fechados com sucesso em relação ao total de propostas enviadas. Uma alta taxa de acordos fechados pode indicar uma boa política de renegociação.

8. Idade média das contas a receber

Este indicador mostra a idade média das faturas em aberto, ajudando a identificar quanto tempo, em média, os clientes estão demorando para pagar suas contas. A fórmula é:

   Idade Média das Contas a Receber    =          (                        Total de Contas a Receber                          Vendas Diárias                    )    

Como automatizar as cobranças gratuitamente? 

A InfinitePay oferece uma solução completa e gratuita para a gestão de cobranças automatizada, proporcionando várias vantagens para empresas de todos os tamanhos:

  • Envio automático de lembretes:

A gestão de cobranças da InfinitePay envia lembretes automáticos de pagamento por e-mail e WhatsApp, garantindo que os clientes sejam notificados sobre suas obrigações financeiras.

  • Painel de controle intuitivo: 

A gestão de cobranças conta com um painel de controle intuitivo que permite acompanhar os pagamentos, visualizar quais estão pendentes e quais foram realizados, além de gerar relatórios detalhados.

  • Redução da Inadimplência:

Com notificações automáticas e integração direta com meios de pagamento como boleto, Pix e cartão de crédito, a gestão de cobranças da InfinitePay ajuda a reduzir a inadimplência, garantindo um fluxo de caixa mais estável para a empresa.

Leia mais: Como um sistema de cobrança pode ajudar no fluxo de caixa?

Com a InfinitePay, você tem o controle necessário para otimizar seu processo de cobrança gratuitamente e garantir a saúde financeira do seu negócio.

Finanças

Obter lucro, ou seja, ganhar mais do que se gasta, é o objetivo de todo negócio, e entender a margem de contribuição é essencial para atingir essa meta. Este indicador financeiro permite que você identifique quais produtos ou serviços são mais rentáveis e estão realmente contribuindo para a lucratividade do seu negócio.

Descubra, passo a passo, como calcular a margem de contribuição e aplicá-la estrategicamente para tomar decisões mais acertadas no seu negócio.

O que é margem de contribuição e sua importância

A margem de contribuição é um indicador financeiro que demonstra o quanto das receitas de vendas está disponível para cobrir os custos. Em outras palavras, é o valor que cada venda contribui para cobrir custos fixos e gerar lucro. Mas por que isso é tão importante? 

Superar os custos para obter lucro

A margem de contribuição é uma métrica essencial para garantir que seu faturamento supere os custos do negócio. Ao fazer isso, você pode avaliar a lucratividade dos produtos ou serviços que oferece. Mas a importância deste indicador vai além da mera cobertura de custos. Ele influencia diretamente a saúde financeira da sua empresa e é crucial para o planejamento estratégico.

Conhecer de perto sua margem de contribuição permite tomar decisões mais informadas, como definir preços ou escolher quais linhas de produtos ou serviços devem ser oferecidas com desconto ou descontinuadas. Ao refletir a eficiência operacional, ela fornece uma base sólida para o planejamento e execução de estratégias que visam fortalecer o desempenho financeiro da sua empresa.

Não confunda: Margem de contribuição não é lucro

A margem de contribuição não é exatamente o lucro, mas é uma parte fundamental para calculá-lo. Ela representa o valor que cada unidade vendida contribui para cobrir os custos fixos e gerar lucro. Em termos simples, a margem de contribuição é a diferença entre a receita de vendas e os custos variáveis associados a essas vendas.

Depois de cobrir os custos variáveis, a margem de contribuição é usada para pagar os custos fixos. O que sobra após cobrir todos os custos fixos é o lucro. Assim, a margem de contribuição é um indicador da capacidade do negócio de gerar lucro, mas não deve ser confundida com o lucro em si.

Tipos de margem de contribuição: unitária e total

A margem de contribuição pode ser calculada de duas maneiras: unitária, que é calculada para um único produto ou serviço da empresa, e total, que considera todos os produtos ou serviços oferecidos. Ambas têm aplicações práticas diversas e úteis. 

Identificando custos e despesas 

A compreensão clara da diferença entre custos e despesas, bem como entre fixos e variáveis, é essencial para o cálculo correto da margem de contribuição. 

Os custos e despesas variáveis relevantes para o cálculo da margem de contribuição são aqueles que estão diretamente associados à produção ou comercialização e que variam conforme a quantidade produzida ou vendida. 

Os custos a serem considerados incluem matéria-prima, mão de obra direta, comissões sobre as vendas e embalagens, além de outros gastos diretamente ligados à produção e comercialização, como impostos.

Seguem alguns exemplos de custos e despesas comuns em diferentes tipos de negócios:

Indústria de Manufatura

  • Matéria-prima: O custo dos materiais diretamente utilizados na produção de um produto.
  • Mão de obra industrial: Os salários dos trabalhadores envolvidos diretamente na fabricação do produto.
  • Embalagens: Custos associados à embalagem dos produtos para venda.
  • Energia elétrica e água: Custos de energia e água usados durante o processo de produção.

Varejo

  • Custo dos Produtos Vendidos (CPV): O custo dos produtos que são vendidos aos clientes, comprados do fabricante ou fornecedor.
  • Comissões de Vendas: Pagamentos feitos aos vendedores com base nas vendas realizadas.
  • Custos de Frete: Custos associados ao transporte de produtos do fornecedor para o local de venda ou para o cliente.
  • Impostos sobre Vendas: Impostos incidentes sobre as transações de vendas, como o ICMS.

Serviços

  • Custos de Mão de Obra: Salários pagos aos prestadores de serviços.
  • Materiais: Materiais ou suprimentos utilizados diretamente na prestação do serviço.
  • Comissões de Vendas (se aplicável): Em serviços que envolvem vendas, como seguros ou serviços financeiros, as comissões podem ser uma despesa variável.

Restaurante

  • Ingredientes: Custos dos alimentos e ingredientes usados na preparação dos pratos.
  • Mão de Obra da Cozinha: Salários de chefs e ajudantes de cozinha diretamente envolvidos na preparação dos pratos.
  • Comissões para Garçons (se aplicável): Em alguns casos, os garçons podem receber comissões com base nas vendas ou no desempenho.

Como calcular a margem de contribuição total?

Para calcular a margem de contribuição, basta seguir esta fórmula: 

Margem de Contribuição = Receita Total - Custos 

  • Receita Total: Representa o valor total gerado pelas vendas de produtos ou serviços em um determinado período.
  • Custos: Incluem todos os gastos que variam de acordo com o volume de produção ou venda, como matéria-prima, mão de obra direta, comissões de vendas e embalagens.

O índice de margem de contribuição, que é uma porcentagem que mede a eficiência operacional da empresa, é calculado dividindo a margem de contribuição pela receita total e multiplicando o resultado por 100.

Como calcular a margem de contribuição unitária de um produto?

Para uma análise mais aprofundada, podemos calcular a margem de contribuição unitária. Essa medida revela a contribuição individual de cada produto ou serviço para a lucratividade da empresa. Veja a fórmula unitária: 

Margem de Contribuição Unitária = Preço de Venda - Custos unitários

  • Preço de venda: Valor pelo qual o produto ou serviço é vendido.
  • Custos unitários: Custos ​​relacionados à produção ou venda de uma unidade do produto ou serviço.

A margem de contribuição unitária pode resultar negativa, mesmo quando a margem total é positiva, o que indica a necessidade de avaliar a rentabilidade individual dos produtos.

Margem de contribuição e ponto de equilíbrio contábil

A margem de contribuição também está intimamente ligada ao ponto de equilíbrio, que representa o valor mínimo de vendas necessário para que a empresa cubra todos os seus custos e não gere lucro nem prejuízo. Fórmula do Ponto de Equilíbrio:

Ponto de Equilíbrio = Custos / Margem de Contribuição Unitária

Se, por exemplo, uma empresa tem custos de R$ 500.000 e uma margem de contribuição unitária de R$ 200. O ponto de equilíbrio contábil dessa empresa é de 2.500 unidades vendidas:

  • Ponto de equilíbrio contábil = 500.000 / 200 = 2.500

Ao atingir 2.500 vendas, ela não saiu no prejuízo, mas também não teve lucro.

Ao calcular o ponto de equilíbrio, a empresa define metas de vendas realistas e evita frustrações. Saber quanto precisa vender para cobrir seus custos é crucial para tomar decisões estratégicas de marketing, produção e investimento.

Erros comuns ao calcular a margem de contribuição

Embora o cálculo e a análise da margem de contribuição sejam vitais, é fácil cometer erros que podem afetar negativamente a lucratividade e a saúde financeira da sua empresa. Aqui estão alguns dos erros mais comuns e como evitá-los:

  • Inclusão de custos fixos no cálculo da margem de contribuição: 

Pode levar a uma interpretação incorreta do desempenho dos produtos ou serviços.

  • Má interpretação dos custos variáveis e fixos: 

Pode resultar em cálculos incorretos.

  • Falta de atualização periódica das informações: O uso de dados desatualizados pode comprometer a precisão dos cálculos.
  • Uso incorreto do índice de margem de contribuição: 

Pode resultar em decisões financeiras equivocadas.

  • Importância de compreender e aplicar corretamente a porcentagem: 

Fundamental para decisões financeiras acertadas.

A relação entre margem de contribuição e lucratividade

Agora, vamos aprofundar a relação entre margem de contribuição e geração de lucro, incluindo o lucro bruto. A margem de contribuição mostra quanto cada venda contribui para cobrir os custos e gerar lucro. Portanto, é fundamental para entender a lucratividade de cada produto ou serviço que sua empresa oferece.

Veja Lucro real e lucro presumido: qual é o melhor para o seu negócio?

Produtos com maior margem de contribuição indicam uma maior lucratividade e ajudam a empresa a alcançar suas metas financeiras. Além disso, a margem de contribuição permite determinar um preço de venda que cubra os custos variáveis e contribua para os custos fixos, garantindo lucratividade. Também é um indicativo da eficiência operacional da empresa, demonstrando sua capacidade de gerar lucro suficiente para cobrir os custos fixos e variáveis.

Lucratividade x Rentabilidade

A lucratividade e a rentabilidade são conceitos financeiros distintos, embora frequentemente confundidos. 

A lucratividade refere-se ao lucro gerado por uma empresa em relação a suas operações, representando a diferença entre as receitas e os custos. É uma medida que avalia a eficiência operacional, indicando se a empresa está conseguindo obter lucro em suas atividades. 

Já a rentabilidade é uma medida mais ampla, que relaciona o lucro com o investimento total feito no negócio. Ela demonstra o retorno proporcionado sobre o capital investido, considerando o lucro líquido como percentual do investimento inicial ou do patrimônio líquido. 

Assim, enquanto a lucratividade foca na eficiência das operações, a rentabilidade avalia o sucesso financeiro do negócio em relação ao capital investido.

Margem de contribuição em 5 perguntas

1. O que é margem de contribuição?

A margem de contribuição é a diferença entre o preço de venda e os custos variáveis de um produto ou serviço, dando uma visão clara de quanto cada venda contribui para cobrir os custos e gerar lucro. É um indicador importante para a gestão financeira das empresas.

2. Como calcular a margem de contribuição?

Para calcular a margem de contribuição, subtraia os custos e despesas variáveis das vendas. Essa é a fórmula básica para encontrar esse valor: Margem de Contribuição = Receita Total - Custos Variáveis

3. Qual é a diferença entre margem de contribuição unitária e total?

A principal diferença entre a margem de contribuição unitária e total é que a primeira é calculada para um único produto, enquanto a segunda considera todos os produtos em conjunto. É importante considerar esses dois conceitos ao analisar a rentabilidade de um negócio.

4. Como posso melhorar a margem de contribuição?

Para melhorar a margem de contribuição, é importante reduzir custos e despesas variáveis, ajustar os preços de venda e focar nos produtos mais rentáveis. Concentre-se nessas práticas para alcançar melhores resultados.

5. Que erros comuns devo evitar ao calcular a margem de contribuição?

Ao calcular a margem de contribuição, evite incluir custos fixos no cálculo, interpretar incorretamente os custos variáveis e fixos, ou usar dados desatualizados. É fundamental estar atento a esses pontos para obter um cálculo preciso e útil.

Seu negócio

Saber como preencher um recibo é essencial para que você organize e tenha em mãos todos os dados necessários antes de iniciar o processo. Certifique-se de verificar novamente todas as informações com atenção após completar, para garantir que tudo esteja correto e claro.

Entre os dados necessários para preencher o recibo estão: o nome e CPF ou CNPJ das partes envolvidas na transação, bem como detalhes completos do serviço ou produto vendido, incluindo os preços conforme previamente estipulados em orçamento.

O recibo serve como um documento oficial que comprova a recepção de uma determinada quantia por uma pessoa ou empresa, seja por serviços prestados ou produtos vendidos.

A importância de saber como preencher um recibo vai além da mera formalidade; trata-se de uma questão de segurança jurídica e fiscal para todas as partes envolvidas. Este artigo vai te ajudar a descomplicar essa tarefa, garantindo que suas transações financeiras possam ser comprovadas de maneira correta.

Como preencher um recibo? 

Preencher um recibo de forma correta é essencial para garantir sua validade legal tanto para quem paga quanto para quem recebe, e fornecer uma prova clara da transação realizada. Aqui está um guia passo a passo sobre como fazer isso:

1. Preencha o cabeçalho

  • Título: Comece com a palavra “Recibo” em destaque no topo do documento.

2. Redija o valor corretamente

  • Numérico e por extenso: Escreva o valor pago, primeiro em numérico (ex.: R$ 100,00) e depois por extenso (ex.: cem reais), para evitar qualquer tipo de ambiguidade.

Leia também:

Modelo de orçamento: como fazer um orçamento simples e eficaz‍

Como preencher e emitir recibos online de forma rápida e segura

3. Descrição do pagamento

  • Detalhes: Forneça uma descrição clara do serviço pago. Inclua detalhes como o tipo de serviço ou produto, datas de serviço (se aplicável), e qualquer outra informação relevante.

4. Informações das partes

  • Pagador: Nome completo e CPF ou CNPJ do pagador.
  • Receptor: Nome completo e CPF ou CNPJ do receptor do pagamento.

5. Data e local

  • Data de Emissão: Especifique a data em que o recibo está sendo emitido.
  • Local: Indique o local (cidade e estado) onde o recibo está sendo emitido.

6. Assinatura

  • Receptor: O recibo deve ser assinado pelo receptor do pagamento. Em alguns casos, o pagador também pode assinar.

7. Informações adicionais (se necessário)

  • Testemunhas: Em transações de maior valor ou importância, pode ser prudente incluir as assinaturas de testemunhas.
  • Observações: Qualquer observação adicional que ambas as partes considerem relevante.

3 Modelos de recibo grátis para download

Para facilitar o processo de como preencher um recibo, a InfinitePay disponibilizou modelos de recibo grátis para download, os quais já vêm formatados com todas as informações necessárias. Estes modelos também podem ser facilmente personalizados para atender às necessidades específicas de pessoas físicas, jurídicas e MEIs.

Nossos modelos:

1. Modelo de Recibo de Prestação de serviço 

Ideal para profissionais autônomos, empresas e MEIs que prestam serviços. Já vem com campos para discriminação dos serviços, valor total, data e retenção de INSS (se houver).

Download modelo de recibo prestação de serviço

2. Modelo de Recibo de Aluguel

Perfeito para quem procura como preencher um recibo de aluguel, formalizar o pagamento de imóveis residenciais ou comerciais. Inclui campos para data de vencimento, valor do aluguel, mês de referência, juros e multas (se houver).

Download modelo de recibo Aluguel

3. Modelo de Recibo Simples

Ideal para transações simples, como pagamentos avulsos, venda de produtos em feiras ou bazares. Inclui campos para nome completo, CPF ou CNPJ, valor, data, descrição do serviço ou produto e forma de pagamento.

Download modelo de recibo Simples

Vantagens de usar nossos modelos:

  • Fácil de usar: Basta baixar, preencher e imprimir.
  • Completos: Eles já contêm todas as informações necessárias.
  • Personalizáveis: Você pode adaptá-los às suas necessidades específicas.
  • Gratuitos: Não cobramos nada para baixar os modelos

Por que é importante preencher um recibo?

Um recibo é um documento que comprova a quitação de uma dívida. Ele é fundamental para registrar transações financeiras que não envolvam a emissão de nota fiscal, que é obrigatória para vendas de produtos e alguns serviços.

O recibo serve como garantia para ambas as partes:

  • Para quem recebe: 

Garante que o pagamento foi realizado e facilita a comprovação de rendimentos, além de servir como base para a declaração de imposto de renda.

  • Para quem paga: 

Garante que a dívida foi quitada e serve como comprovante de despesa para fins de contabilidade ou declaração de imposto de renda.

Quando o recibo de pagamento é obrigatório?

Conforme estabelecido pelo Artigo 319 do Código Civil, o indivíduo que realiza um pagamento possui o direito de obter um comprovante que ateste a quitação do valor devido.

Além disso, para assegurar a legalidade do recibo, é fundamental que este contenha as assinaturas de todas as partes envolvidas. Segundo a Lei nº 8.846, é obrigatório que pessoas físicas ou jurídicas forneçam aos seus clientes um comprovante do pagamento efetuado.

Veja alguns exemplos de obrigatoriedade no tipos de recibos:

  • Prestação de serviços por empresas ou profissionais autônomos: 

Para fins de tributação e comprovação de renda, a emissão de recibo é obrigatória. O documento deve conter informações como dados do prestador e tomador de serviço, discriminação dos serviços prestados, valor total, data e retenção de INSS (se houver).

  • Aluguel de imóveis: 

O recibo de aluguel é fundamental para formalizar o contrato e garantir os direitos de ambas as partes. O documento deve conter informações como data de vencimento, valor do aluguel, mês de referência, juros e multas (se houver).

  • Pagamento de honorários advocatícios: 

A emissão de recibo é obrigatória para formalizar o pagamento de honorários a um advogado ou escritório de advocacia. O documento deve conter informações como data, valor dos honorários, serviços prestados, dados do advogado e do cliente.

  • Outras situações: 

Em algumas outras situações, a emissão de recibo pode ser obrigatória por lei ou por regulamentação específica, como em vendas de produtos com garantia, por exemplo.

Você também pode se interessar:

Qual é a validade legal de um recibo? 

A validade dos recibos varia, com alguns expirando antes e outros depois. Para evitar problemas, guarde seus comprovantes por cinco anos, período que abrange a prescrição das principais contas dos brasileiros.

O recibo em si não tem um "prazo de validade" explicitamente definido, sua relevância e eficácia como prova dependem dos prazos legais relacionados à guarda de documentos e à prescrição de ações judiciais, porém é recomendável guardar recibos de transações importantes por um período que respeite esses prazos, garantindo que possam ser utilizados como prova caso necessário.

No entanto, é importante considerar alguns prazos definidos pela legislação para a guarda de documentos fiscais e para a reclamação de direitos, que podem afetar indiretamente a validade útil de um recibo:

Prazo de guarda de documentos

As empresas são obrigadas a guardar documentos fiscais por um período que pode variar de 5 a 10 anos, dependendo da legislação aplicável, como previsto no Código Tributário Nacional e na legislação específica de cada imposto.

Prazos para reclamações e ações judiciais

A validade de um recibo como prova em ações judiciais também pode ser influenciada por prazos prescricionais. Por exemplo, o Código Civil brasileiro estabelece que ações pessoais prescrevem em 10 anos e ações relativas a direitos de propriedade em 15 anos, a menos que a lei especifique de outra forma.

Direitos do consumidor 

Para questões relacionadas ao Direito do Consumidor, o prazo para reclamação de vícios aparentes ou de fácil constatação é de 30 dias para serviços e produtos não duráveis e de 90 dias para serviços e produtos duráveis, conforme estabelecido pelo Código de Defesa do Consumidor.

Tipos de recibo: Veja o ideal para cada situação

Um recibo é um documento fundamental para registrar transações financeiras e garantir a segurança de ambas as partes: quem recebe e quem paga. No entanto, existem diversos tipos de recibos, cada um com suas características e finalidades específicas.

Recibo simples

  • Descrição: Ideal para transações simples, como pagamentos de serviços avulsos, venda de produtos em feiras ou bazares, entre outros.
  • Informação: Inclui dados básicos como nome completo, CPF ou CNPJ, valor, data, descrição do serviço ou produto, forma de pagamento e assinatura.
  • Baixe aqui um modelo de recibo simples

Recibo de prestação de serviço

  • Descrição: Especificamente para serviços prestados por profissionais autônomos, empresas ou MEIs.
  • Informação: Além dos dados básicos, inclui a discriminação dos serviços prestados, data e hora da realização, valor total e retenção de INSS (se houver).
  • Baixe aqui um modelo de recibo de prestação de serviço

Recibo de aluguel

  • Descrição: Utilizado para registrar o pagamento mensal do aluguel de imóveis residenciais ou comerciais.
  • Informação: Detalhes como data de vencimento, valor do aluguel, mês de referência, juros e multas (se houver) são importantes.
  • Baixe aqui um modelo de recibo de aluguel
  • Baixe aqui um modelo de recibo de aluguel

Recibo de pagamento de dívida

  • Descrição: Emitido para quitação de débitos em atraso, como empréstimos pessoais, financiamentos ou outras pendências.
  • Informação: Especifica o valor total da dívida, valor pago, data de pagamento, juros e multas (se houver), e dados do credor e devedor.

Recibo de doação

  • Descrição: Registra a doação de bens materiais ou valores monetários para entidades beneficentes ou pessoas físicas.
  • Informação: Detalhes como data, nome do doador e donatário, descrição do bem doado e valor (se houver) são essenciais.

RPA (Recibo de Pagamento a Autônomo)

  • Descrição: Documento oficial para pagamentos a trabalhadores autônomos sem vínculo empregatício.
  • Informação: Emitido por empresas ou pessoas físicas, inclui dados do tomador de serviço, do prestador de serviço, valor bruto, valor líquido (descontados impostos), discriminação dos serviços e retenção de INSS.

Recibo de quitação

  • Descrição: Confirma o pagamento total de uma dívida, como um financiamento ou compra parcelada.
  • Informação: Inclui dados do devedor, credor, valor total da dívida, data de pagamento e detalhes específicos da transação.

Recibo de sinal

  • Descrição: Registra o pagamento de um sinal para reservar um bem ou serviço, como um imóvel ou carro.
  • Informação: Detalhes como valor do sinal, valor total da transação, data de pagamento, forma de pagamento e condições de venda são importantes.

Recibo de entrada

  • Descrição: Utilizado para registrar o pagamento de uma entrada em uma compra parcelada, como um imóvel ou veículo.
  • Informação: Inclui dados da compra, valor da entrada, valor total da transação, forma de pagamento, data de pagamento e condições de pagamento das parcelas.

Recibo de pagamento de honorários advocatícios

  • Descrição: Registra o pagamento de honorários a um advogado ou escritório de advocacia.
  • Informação: Detalhes como data, valor dos honorários, serviços prestados, dados do advogado e do cliente são importantes.

Melhor conta digital para receber pagamentos

A conta digital da InfinitePay simplifica o processo de gerenciamento de recibos através de múltiplas funcionalidades adaptadas às necessidades de modernos empreendedores e prestadores de serviços. Com a opção de fazer e receber Pix gratuitamente e sem limites, a plataforma se adapta perfeitamente para negócios que operam com alta frequência de transações. Além disso, os cartões digitais múltiplos e os links de pagamento permitem uma grande versatilidade nas formas de receber pagamentos, garantindo que você possa atender a todos os seus clientes ou receber dos seus cliente, independentemente de suas preferências bancárias.

Pagamentos

Gerenciar um negócio próspero envolve diversos desafios, e um dos mais delicados é lidar com clientes inadimplentes. As cartas de cobrança surgem como ferramentas valiosas para recuperar valores devidos, mas seu uso exige cautela para preservar o relacionamento com o cliente.

As cartas de cobrança, quando utilizadas de forma estratégica e profissional, representam ferramentas valiosas para a gestão de crédito em empresas de diversos portes e setores. 

Veja O que é e como fazer uma cobrança?

O que é uma carta de cobrança?

Uma carta de cobrança é um documento formal emitido por uma empresa para notificar um cliente sobre pagamentos pendentes. Essa correspondência desempenha um papel crucial na gestão de crédito, fornecendo informações claras sobre valores devidos, datas de vencimento e outros detalhes relevantes. 

Seu objetivo principal é lembrar o cliente sobre a inadimplência, incentivando o pagamento de forma amigável. Além disso, a carta de cobrança busca manter um tom respeitoso, preservando o relacionamento comercial e evitando danos à reputação da empresa. Ela é uma ferramenta estratégica no ciclo de recuperação de crédito, agindo como um alerta inicial antes de medidas mais rigorosas serem adotadas.

Leia mais:

Importância da carta de cobrança

A carta de cobrança é mais do que uma simples notificação de pagamento em atraso. É uma ferramenta estratégica para manter a saúde financeira de uma empresa. Veja alguns pontos importantes de como ela se encaixa no ciclo de gestão de crédito e como pode ser uma aliada na prevenção de inadimplências:

Mantém o fluxo de caixa em dia

A carta de cobrança atua como um meio eficaz de notificação, conscientização e estímulo à ação por parte dos clientes inadimplentes. Ao criar um ambiente transparente e oferecer oportunidades de negociação, ela desempenha um papel essencial na manutenção do fluxo de caixa em dia, assegurando que a empresa possa cumprir seus compromissos financeiros e manter uma saúde financeira sólida.

Reduz o índice de inadimplência

Uma carta de cobrança desempenha um papel crucial na redução da inadimplência, sendo uma ferramenta eficaz para restabelecer a comunicação entre o credor e o devedor. Ela atua como um instrumento formal e respeitoso para notificar o cliente sobre a existência de uma dívida pendente e solicitar a regularização da situação financeira.

Preserva o relacionamento com o cliente

Ao adotar um tom profissional e transparente na carta de cobrança, a empresa demonstra ao cliente que compreende a complexidade das situações financeiras e está disposta a resolver o problema de maneira colaborativa. Essa abordagem contribui para minimizar possíveis atritos e conflitos, mantendo um ambiente propício à resolução amigável da situação.

Leia também: Prevenindo cobrança indevida

Quando devo usar a carta de cobrança?

A carta de cobrança deve ser utilizada em situações em que um cliente tenha ultrapassado a data de vencimento de um pagamento. Ela serve como um meio inicial de comunicação antes de medidas mais rigorosas serem adotadas.

  • Após o vencimento da fatura

Espere alguns dias após a data de vencimento para enviar a primeira carta, demonstrando compreensão e flexibilidade. Segundo o Serasa, o melhor momento para realizar a cobrança é de 2 a 3 dias após o vencimento. 

  • Em caso de pagamentos recorrentes atrasados

Se o cliente atrasa o pagamento de forma frequente, a carta de cobrança serve como um aviso e incentivo à regularização.

  • Para formalizar a cobrança

A carta documenta a dívida e as tentativas de contato, servindo como prova em caso de necessidade de medidas legais.

Qual é o objetivo da carta de cobrança?

O principal objetivo da carta de cobrança é notificar o cliente sobre a inadimplência e incentivar o pagamento. Além disso, ela busca manter a relação comercial de forma respeitosa, evitando danos à reputação da empresa.

  • Informar o cliente sobre a dívida: Detalhe o valor, data de vencimento e outros detalhes relevantes da fatura em aberto.
  • Solicitar o pagamento: Seja claro e objetivo ao solicitar o pagamento da quantia devida, definindo um prazo razoável para a regularização.
  • Oferecer opções de pagamento: Facilite o processo para o cliente, oferecendo diferentes formas de pagamento, como transferência bancária, boleto ou cartão de crédito.
  • Manter um tom profissional e cordial: Evite linguagem agressiva ou ameaçadora, priorizando um diálogo construtivo e positivo.

Veja Elementos essenciais de uma mensagem de cobrança de mensalidade escolar

Elementos essenciais de uma carta de cobrança

Seguir boas práticas ao enviar uma carta de cobrança é crucial para o sucesso da recuperação da dívida e para a preservação do relacionamento com o cliente. Uma abordagem profissional e cordial demonstra seriedade e aumenta a confiança do cliente na empresa, tornando-o mais propenso a realizar o pagamento.

A clareza e a objetividade na comunicação são fundamentais. A carta deve explicitar o motivo da cobrança, o valor da dívida, a data de vencimento e as formas de pagamento disponíveis. Oferecer opções de pagamento e prazos flexíveis facilita o processo para o cliente e demonstra boa vontade da empresa em encontrar uma solução. Veja mais pontos essenciais para emitir uma carta de cobrança:

Identificação das partes envolvidas

Inicie a carta identificando tanto o credor quanto o devedor, incluindo nome, endereço e outros dados relevantes.

Detalhes da dívida

Descreva de forma clara e objetiva o valor devido, a data de vencimento original e eventuais encargos ou juros acumulados.

Histórico de pagamentos

Se houver, inclua um resumo dos pagamentos anteriores para demonstrar a evolução da dívida.

Consequências da inadimplência

Informe sobre as possíveis consequências caso o pagamento não seja efetuado, como a inclusão do nome do devedor em órgãos de proteção ao crédito.

3 Modelos de carta de cobrança:

Preparamos três modelos de carta de cobrança gratuitos e prontos para downloads para te ajudar a recuperar suas pendências sem comprometer o relacionamento com seus clientes.

1. Após o vencimento da fatura

Um lembrete amigável para estimular o pagamento. 

Assunto: Fatura [Número da Fatura] em atraso

Prezado(a) [Nome do Cliente],

Esperamos que esta mensagem o encontre bem.

Estamos entrando em contato para informá-lo(a) que a fatura [Número da Fatura] referente a [Descrição do Serviço/Produto], no valor de R$ [Valor da Fatura], vencida em [Data de Vencimento], ainda está em aberto.

Para sua comodidade, disponibilizamos as seguintes formas de pagamento:

  • Boleto bancário: [Link para o boleto]
  • Cartão de crédito: [Link para pagamento online]
  • Pix: [Chave Pix da empresa]

Para evitar a suspensão de serviços ou outros transtornos, solicitamos que realize o pagamento o mais breve possível.

Em caso de dúvidas ou necessidade de parcelamento, entre em contato conosco através dos seguintes canais:

  • Telefone: [Número de telefone]
  • E-mail: [Endereço de e-mail]
  • Chat online: [Link para o chat online]

Agradecemos a sua compreensão e colaboração.

[Nome da Empresa]”

carta de cobrança aós o vencimento da fatura

[Faça o download gratuito aqui]

2. Pagamentos recorrentes atrasados

Uma comunicação clara sobre a situação e as opções de regularização.

“Assunto: Pagamentos Recorrentes Atrasados

Prezado(a) [Nome do Cliente],

Identificamos em nossos registros que até o momento não recebemos o pagamento referente à parcela do produto denominado [Nome do Produto], cujo vencimento estava programado para o dia [Data do Vencimento]. Anexamos um boleto com o valor atualizado para sua referência.

Solicitamos a gentileza de efetuar o pagamento até a nova data de vencimento estipulada.

Para sua comodidade, disponibilizamos as seguintes formas de pagamento:

  • Boleto bancário: [Link para o boleto]
  • Cartão de crédito: [Link para pagamento online]
  • Pix: [Link Pix cobrança]

Para evitar a suspensão de serviços ou outros transtornos, solicitamos que realize o pagamento o mais breve possível.

Em caso de dúvidas ou necessidade de parcelamento, entre em contato conosco através dos seguintes canais:

  • Telefone: [Número de telefone]
  • E-mail: [Endereço de e-mail]
  • Chat online: [Link para o chat online]

Agradecemos a sua compreensão e colaboração.

[Nome da Empresa]”

carta de cobrança para pagamentos recorrentes atrasados

[Faça o download gratuito aqui]

3. Formalização da cobrança

Uma notificação oficial para casos mais graves, com prazos e medidas cabíveis.

“Assunto: Notificação de Cobrança

Prezado(a) [Nome do Cliente],

Em atenção ao débito em aberto referente a [Descrição do Serviço/Produto], no valor de R$ [Valor da Fatura], vencida em [Data de Vencimento], e considerando a falta de retorno aos nossos contatos anteriores, estamos enviando esta notificação formal de cobrança.

Informamos que a falta de pagamento poderá ocasionar:

  • Suspensão de serviços;
  • Cobrança de juros e multa;
  • Protesto em cartório;
  • Ação judicial de cobrança.

Para evitar transtornos, solicitamos que realize o pagamento do débito em aberto no prazo de [Número de dias] dias corridos a partir do recebimento desta notificação.

As seguintes formas de pagamento estão disponíveis:

  • Boleto bancário: [Link para o boleto]
  • Cartão de crédito: [Link para pagamento online]
  • Pix: [Link Pix cobrança]

Em caso de dúvidas ou necessidade de parcelamento, entre em contato conosco através dos seguintes canais:

  • Telefone: [Número de telefone]
  • E-mail: [Endereço de e-mail]
  • Chat online: [Link para o chat online]

Ressaltamos que a resolução amigável do débito é nossa prioridade. 

Agradecemos a sua compreensão e colaboração.

[Nome da empresa]”

carta de cobrança formal

[Faça o download gratuito aqui]

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