Golpe do Pix: veja quais são os mais comuns e saiba como se proteger

Golpe do Pix: veja quais são os mais comuns e saiba como se proteger

Entenda as diferentes modalidades do golpe do Pix, saiba o que fazer caso caia em um deles e veja dicas de como se proteger.

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2 MIN DE LEITURA

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SAMYRA MOTA

homem olha seu celular, se perguntando se caiu em um golpe do pix.
Nesse artigo

Desde seu lançamento, o Pix simplificou a maneira como fazemos transferências e pagamentos no Brasil. 

Mas, assim como qualquer inovação financeira, ele também chamou a atenção de golpistas. 

Neste artigo, vamos falar sobre os golpes do Pix mais comuns, como evitá-los e o que fazer caso você acabe caindo em um golpe. 

Tipos mais comuns de golpe do Pix

1. Golpe de devolução do Pix (ou golpe do Pix errado)

Nesse golpe, o fraudador faz um Pix para a vítima e, em seguida, entra em contato pedindo a devolução do valor, alegando que o pagamento foi feito por engano. 

A vítima, acreditando que está apenas corrigindo um erro, devolve o dinheiro. 

No entanto, o valor inicial transferido pelo golpista foi obtido de maneira fraudulenta, e a vítima pode acabar sendo responsabilizada. 

Além disso, muitas vezes o valor devolvido é maior do que o valor recebido, pois o golpista pode alegar que houve algum erro na transferência e pedir um valor extra.

O golpista também pode usar de técnicas de urgência, dizendo que precisa do dinheiro imediatamente para evitar prejuízos, o que faz com que a vítima aja sem pensar. 

Em alguns casos, o fraudador utiliza perfis falsos em redes sociais para ganhar a confiança da vítima e tornar o pedido de devolução mais convincente.

Como evitar: 

Desconfie de pedidos de devolução de valores. 

Sempre verifique a origem da transferência e, em caso de dúvida, entre em contato com o banco para obter orientação antes de devolver qualquer valor. 

Nunca realize uma devolução sem antes confirmar todos os detalhes da transação e, se possível, fale diretamente com o banco para garantir que não se trata de um golpe.

2. Golpe da falsa central de atendimento

Nesse golpe, o fraudador entra em contato com a vítima se passando por um atendente do banco, e geralmente diz que detectou alguma movimentação suspeita na conta ou que é necessário confirmar dados pessoais para garantir a segurança da mesma. 

A ligação ou mensagem costuma ter um tom de urgência, fazendo com que a vítima se sinta pressionada a agir rapidamente, sem pensar com clareza.

Eles podem solicitar informações como senhas, números de cartão ou dados de autenticação, alegando que são necessárias para bloquear uma movimentação suspeita ou liberar o acesso à conta. 

Além de ligações, eles também podem entrar em contato por e-mail, SMS ou aplicativos de mensagens, fazendo parecer que a comunicação vem do banco. 

Eles utilizam logotipos, linguagem e nomes que se assemelham aos dos bancos reais, o que torna o golpe ainda mais convincente.

Como evitar: 

Nunca forneça informações pessoais ou financeiras por telefone ou mensagem, a menos que tenha certeza de que está falando com seu banco. 

Sempre desconfie de contatos que pedem informações sensíveis ou pressionam você a agir imediatamente. 

Em caso de dúvida, desligue e entre em contato diretamente com o seu banco por meio dos canais oficiais, como o aplicativo, site oficial ou número de telefone presente no cartão do banco. 

Além disso, lembre-se de que os bancos nunca solicitam senhas ou transferências via Pix para proteger sua conta.

3. Golpe do falso QR Code

Nesse tipo de golpe, os golpistas substituem QR Codes de estabelecimentos por códigos próprios. 

Eles podem fazer isso colando uma imagem falsa sobre a original em lojas físicas, ou alterando os códigos em sites e aplicativos. 

Quando a vítima escaneia o código para pagar uma compra, o dinheiro vai diretamente para a conta do golpista, e o estabelecimento ou prestador de serviços não recebe o valor devido.

Esse golpe é particularmente perigoso porque os códigos usados são visualmente semelhantes ao original, e muitas pessoas não verificam atentamente os detalhes antes de realizar a transação. 

Além disso, os golpistas costumam utilizar padrões que direcionam para contas pessoais ou para contas falsas, o que torna mais difícil para a vítima perceber que está sendo enganada.

Como evitar:

Sempre confira se o QR Code é autêntico. 

Em lojas físicas, certifique-se de que o código está devidamente afixado e não apresenta sinais de alterações, como adesivos ou papel sobreposto. 

Verifique o nome do destinatário ao escanear o código, antes de concluir o pagamento. 

Se estiver fazendo uma compra online, verifique se o site é seguro e confiável, e prefira sites que utilizam protocolos de segurança (como "https"). 

Se possível, pergunte ao atendente ou ao estabelecimento se o QR Code é seguro, e desconfie de situações em que o QR Code parece ter sido recentemente alterado ou colado sobre outro. 

Além disso, utilizar aplicativos bancários que mostram os detalhes do destinatário ao escanear o QR Code pode ajudar a evitar transferências para contas fraudulentas.

4. Golpe do falso comprador ou vendedor

Esse golpe é comum em plataformas de compra e venda, tanto online quanto presenciais. 

O fraudador finge estar interessado em comprar um produto e, após uma negociação aparentemente legítima, envia um comprovante falso de pagamento via Pix. 

A vítima, ao acreditar que o pagamento foi efetuado, entrega o produto ou presta o serviço, ficando no prejuízo. 

Em alguns casos, o golpista utiliza técnicas de pressão psicológica, como alegar urgência na entrega do produto, para que o vendedor se sinta pressionado a liberar o item sem confirmar se o valor foi realmente creditado.

Outro cenário desse golpe envolve o falso vendedor, que oferece um produto (geralmente muito desejado ou com preço atrativo) em plataformas de venda. 

Quando a vítima faz o pagamento via Pix, o golpista simplesmente desaparece e o produto nunca é entregue. 

Muitas vezes, os fraudadores criam perfis falsos e utilizam imagens de produtos que não possuem, tornando a identificação do golpe ainda mais difícil.

Como evitar:

Verifique sempre se o valor foi realmente creditado em sua conta antes de entregar o produto. 

Não se baseie apenas em comprovantes enviados pelo comprador, pois eles podem ser falsificados. 

Utilize o aplicativo do banco para confirmar a transação e garantir que o valor foi creditado de fato. 

Em negociações online, prefira plataformas que ofereçam algum tipo de proteção ao comprador e vendedor, e evite fechar negócios com perfis que tenham poucas informações ou um histórico suspeito. 

Além disso, desconfie de ofertas que pareçam boas demais para ser verdade e sempre busque referências sobre o comprador ou vendedor antes de concluir a transação.

5. Golpe do falso agendamento de Pix

Nesse golpe, o golpista faz um agendamento falso de Pix e envia o comprovante de agendamento para a vítima. 

O comprovante parece autêntico e leva a vítima a acreditar que o pagamento será realizado em breve. 

Dessa forma, muitas pessoas acabam liberando o produto ou realizando o serviço antes de o dinheiro ser efetivamente transferido. 

No entanto, como o agendamento não é uma transação concluída, o valor nunca chega a ser transferido para a conta da vítima.

Os golpistas utilizam essa estratégia principalmente em transações feitas rapidamente, como vendas online, onde a urgência em fechar o negócio pode fazer com que a vítima não verifique com cuidado se o valor foi realmente creditado. 

O comprovante de agendamento costuma ter todos os elementos de um comprovante verdadeiro, o que torna o golpe ainda mais convincente.

Como evitar:

Confirme sempre se o dinheiro está realmente disponível em sua conta antes de liberar qualquer produto ou serviço. 

Nunca se baseie apenas em comprovantes de agendamento, pois eles não garantem que o pagamento foi realizado. 

Verifique diretamente no aplicativo do banco ou entre em contato com a instituição financeira para confirmar se o valor está disponível na sua conta. 

Além disso, desconfie de compradores que insistem em utilizar o agendamento ao invés de transferir o valor imediatamente. 

A segurança deve ser sempre priorizada, mesmo em situações que pareçam urgentes.

Como se proteger do golpe do Pix

Para se proteger dos golpes do Pix, é preciso adotar algumas medidas práticas e simples que ajudam a evitar problemas e manter suas finanças seguras:

1. Desconfie de ofertas muito boas

Se alguém lhe oferecer algo que parece bom demais para ser verdade, é melhor ficar atento. Sempre pesquise e desconfie de promessas de ganho fácil ou propostas urgentes que exigem transferências imediatas.

2. Não clique em links suspeitos

Recebeu um link por SMS, e-mail ou mensagem em aplicativos? 

Mesmo que pareça ser do banco, não clique sem antes confirmar sua autenticidade. 

Golpistas costumam usar engenharia social para fazer com que a vítima clique em links que levam a páginas falsas de bancos ou outras instituições financeiras. 

Prefira acessar o aplicativo oficial do seu banco diretamente e não por links enviados.

3. Ative a verificação em duas etapas

Sempre que possível, ative a verificação em duas etapas em seus aplicativos financeiros. 

Essa é uma camada extra de segurança que pode impedir o acesso de terceiros à sua conta. 

Além disso, mantenha suas senhas seguras e nunca use senhas fáceis de adivinhar, como datas de nascimento ou combinações comuns.

4. Verifique os dados da transferência

Antes de confirmar uma transferência via Pix, confira cuidadosamente os dados do destinatário. 

Certifique-se de que está enviando o dinheiro para a pessoa certa. 

Golpistas podem se passar por conhecidos ou empresas e usar informações parecidas para enganar as vítimas. 

Analise os dados como CPF, CNPJ, e o nome do beneficiário antes de concluir qualquer transação.

5. Evite divulgar seus dados

Nunca compartilhe suas chaves Pix, senhas ou dados pessoais em redes sociais ou com pessoas desconhecidas. 

Golpistas podem usar essas informações para aplicar golpes em seu nome. 

Além disso, evite utilizar chaves Pix que possam ser facilmente ligadas a você, como seu número de telefone ou CPF, e opte por chaves aleatórias sempre que possível para dificultar a ação de golpistas.

6. Mantenha seus dispositivos seguros

Certifique-se de que seu smartphone, tablet ou computador estão protegidos contra malwares. 

Use antivírus e mantenha seus aplicativos sempre atualizados. 

Golpistas podem usar vírus e aplicativos maliciosos para roubar seus dados financeiros e acessar suas contas. 

Nunca instale aplicativos de fontes desconhecidas e tenha cuidado ao baixar arquivos enviados por terceiros.

7. Fique atento a ligações suspeitas

Caso receba uma ligação supostamente de seu banco, desligue e retorne através dos canais oficiais. 

Fraudadores costumam se passar por funcionários de instituições financeiras para obter informações confidenciais ou induzir você a realizar uma transferência. 

Nunca forneça dados como senha, número do cartão ou código de verificação por telefone.

8. Eduque-se e compartilhe informação

Muitas pessoas caem em golpes por falta de conhecimento sobre os métodos utilizados pelos golpistas. 

Compartilhe informações sobre esses golpes com amigos e familiares para que todos possam se proteger. 

A conscientização é uma das melhores formas de prevenir golpes.

9. Evite realizar transações em redes Wi-Fi públicas

Quando for realizar uma transferência via Pix, evite usar redes Wi-Fi públicas, pois elas são menos seguras e podem ser monitoradas por golpistas. 

Prefira usar sua rede móvel ou uma rede Wi-Fi protegida com senha.

O que fazer se cair em um golpe do Pix?

Se você cair em um golpe do Pix, aqui estão os passos que você deve seguir:

  1. Comunique-se imediatamente com seu banco: entre em contato com seu banco o mais rápido possível para relatar o golpe. Alguns bancos conseguem bloquear a transação se o contato for feito rapidamente. Utilize os canais oficiais, como aplicativos, centrais de atendimento ou agências físicas. Quanto mais rápido você agir, maiores são as chances de minimizar o prejuízo.
  2. Registre um Boletim de Ocorrência (B.O.): você pode fazer isso online ou presencialmente na delegacia. O registro do B.O. é essencial para que as autoridades possam investigar o caso e tentar recuperar seu dinheiro. Além disso, o B.O. é um documento importante para formalizar a ocorrência e servir como prova junto ao banco ou outras instituições.
  3. Informe ao banco do destinatário: se você tiver informações sobre a conta que recebeu o valor, informe também o banco do destinatário para que possam tentar bloquear a conta do fraudador. Essa ação é fundamental para impedir que o golpista consiga movimentar o valor recebido. A colaboração entre bancos pode ser decisiva para bloquear o valor antes que ele seja transferido para outras contas.
  4. Mantenha registros: guarde todos os comprovantes, conversas e registros relacionados ao golpe. Essas informações podem ser úteis para investigações futuras e ajudar a localizar o golpista. Tire capturas de tela de mensagens, comprovantes e e-mails, e organize tudo de forma que possa ser facilmente acessado pelas autoridades ou pelo banco.
  5. Procure o Procon ou instituições de defesa do consumidor: em alguns casos, procurar órgãos de defesa do consumidor pode ajudar a pressionar o banco a adotar medidas de segurança mais eficazes e buscar a reversão do valor perdido.
  6. Monitore suas contas: após cair em um golpe, é importante monitorar suas contas bancárias regularmente para identificar qualquer movimentação suspeita. Alterar senhas e rever as permissões de aplicativos e serviços financeiros também pode aumentar sua segurança e evitar novos problemas.
  7. Busque apoio psicológico se necessário: cair em um golpe financeiro pode ser uma experiência muito estressante e frustrante. Não hesite em buscar apoio psicológico, especialmente se o impacto financeiro ou emocional for significativo. Compartilhar a experiência com pessoas de confiança também pode ajudar a lidar com o ocorrido. Guarde todos os comprovantes, conversas e registros relacionados ao golpe. Essas informações podem ser úteis para investigações futuras.

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