O que é fluxo de caixa e como fazer? Veja benefícios para o seu negócio

O que é fluxo de caixa e como fazer? Veja benefícios para o seu negócio

O que é fluxo de caixa? A prática registra e projeta entradas e saídas de dinheiro, revelando a real saúde financeira da empresa. Saiba como colocar em prática.

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2 MIN DE LEITURA

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Samyra Mota

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Foto que ilustra artigo sobre o que é fluxo de caixa mostra um homem de camisa social diante de um notebook, sorrindo. Sobre a mesa, há um pote com canetas, papéis e outros acessórios de papelaria.
Principais tópicos

O fluxo de caixa é um dos pilares da saúde financeira de qualquer empresa, independentemente do seu porte ou segmento. 

Entender como ele funciona, o que deve conter e como aplicá-lo corretamente é essencial para evitar surpresas financeiras, tomar decisões estratégicas e garantir o crescimento sustentável do negócio.

Neste artigo, você vai entender o que é fluxo de caixa, quais elementos são essenciais, como aplicá-lo na prática e como evitar os principais erros na sua gestão.

O que é fluxo de caixa?

Fluxo de caixa é uma ferramenta de gestão financeira que permite registrar, controlar e projetar todas as entradas (receitas) e saídas (despesas) de dinheiro de uma empresa em um determinado período. 

Ele funciona como um espelho das movimentações financeiras do negócio, possibilitando o acompanhamento do saldo disponível em caixa.

Ao realizar esse controle, o empreendedor consegue entender exatamente quanto dinheiro entra e sai da empresa, quando essas movimentações acontecem e qual é o impacto delas no capital de giro, facilitando o planejamento financeiro, antecipando possíveis crises de liquidez e identificando oportunidades de investimento.

O que precisa ter em um fluxo de caixa?

Para que o fluxo de caixa seja eficiente e confiável, ele deve conter alguns elementos fundamentais:

  • Data da movimentação: o dia exato em que a entrada ou saída de dinheiro acontece.
  • Descrição detalhada: o motivo da movimentação, como “pagamento de fornecedores”, “venda de produto”, “recebimento de cliente” etc.
  • Categoria da movimentação: classificar se a movimentação é uma receita, despesa fixa, despesa variável, investimento ou financiamento.
  • Valor da entrada ou saída: quantia envolvida na operação.
  • Forma de pagamento ou recebimento: se foi em dinheiro, cartão, transferência bancária, boleto, entre outros.
  • Saldo final: cálculo do valor em caixa após considerar a entrada ou saída registrada.

Essas informações devem ser organizadas em um sistema de gestão ou uma planilha, como a Planilha de Fluxo de Caixa gratuita da InfinitePay, que facilita a visualização e análise dos dados.

Como fazer fluxo de caixa? Saiba aplicar no seu negócio

Fazer o fluxo de caixa da sua empresa não é uma tarefa complicada, mas exige disciplina, organização e consistência – aplicar esse controle no dia a dia do seu negócio é o primeiro passo para uma gestão financeira eficiente e estratégica.

Veja abaixo um passo a passo para montar e aplicar um fluxo de caixa funcional, mesmo que você esteja começando agora.

processo de gestão de fluxo de caixa

1. Escolha uma ferramenta para controle

O primeiro passo é definir onde você vai registrar as movimentações financeiras. 

Você pode optar por:

  • Soluções gratuitas online: como a planilha de fluxo de caixa gratuita oferecida pela InfinitePay.
  • Planilhas (Excel ou Google Sheets): são simples, acessíveis e eficazes para empresas de menor porte ou que estão começando.
  • Softwares de gestão financeira: plataformas especializadas ajudam a automatizar o processo e integrar com outras áreas, como vendas e estoque.

A escolha da ferramenta depende do volume de dados e da complexidade da sua operação.

2. Registre todas as entradas e saídas

Anote rigorosamente todas as movimentações financeiras, mesmo aquelas que pareçam pequenas. 

Isso inclui:

  • Entradas: vendas realizadas, recebimentos de clientes, empréstimos recebidos, aportes de capital, entre outros.
  • Saídas: contas a pagar, salários, compras de mercadorias, encargos, taxas, investimentos, etc.

Cada movimentação deve conter data, valor, descrição e forma de pagamento.

3. Categorize as movimentações

Agrupar as receitas e despesas em categorias facilita a análise posterior. 

Exemplos:

  • Receitas: vendas à vista, vendas a prazo, serviços prestados.
  • Despesas fixas: aluguel, salários, internet.
  • Despesas variáveis: matéria-prima, comissões, transporte.
  • Outros: impostos, investimentos, financiamentos.

Essa organização permite entender quais áreas consomem mais recursos e onde há possibilidade de economizar.

Saiba tudo sobre receitas e despesas neste guia definitivo.

4. Atualize o fluxo de caixa diariamente

Manter o fluxo de caixa atualizado é essencial para ter uma visão real da saúde financeira – o ideal é fazer esse acompanhamento diariamente, evitando esquecimentos e garantindo dados sempre precisos.

Uma dica importante: crie o hábito de atualizar o fluxo de caixa no fim do expediente ou após qualquer movimentação significativa.

5. Analise o saldo e faça projeções

O saldo do fluxo de caixa (diferença entre entradas e saídas) mostra quanto dinheiro sua empresa tem disponível. 

A partir dele, é possível:

  • Identificar períodos de maior ou menor faturamento.
  • Antecipar falta de capital e se preparar.
  • Planejar investimentos com base em sobras de caixa.
  • Avaliar a necessidade de buscar crédito ou renegociar prazos.

Além de acompanhar o presente, é importante projetar os próximos meses com base no histórico financeiro, sazonalidade e metas do negócio.

6. Revise e melhore continuamente

Com o fluxo de caixa em prática, o próximo passo é revisá-lo periodicamente. 

Avalie:

  • A consistência dos dados inseridos.
  • A confiabilidade das projeções.
  • O desempenho real frente ao previsto.
  • O que pode ser otimizado, reduzido ou ajustado.

Esse processo de melhoria contínua transforma o fluxo de caixa em uma ferramenta estratégica, e não apenas operacional.

Leia mais:

Quais são os tipos de fluxo de caixa?

Existem diferentes tipos de fluxo de caixa, cada um com um propósito específico na gestão financeira – conhecer esses modelos permite uma análise mais aprofundada da realidade financeira do seu negócio e possibilita um planejamento mais assertivo.

A seguir, explicamos os principais tipos de fluxo de caixa que você pode adotar:

1. Fluxo de caixa operacional

O fluxo de caixa operacional foca nas atividades principais da empresa, ou seja, nas entradas e saídas relacionadas à operação do dia a dia. 

Ele mostra quanto dinheiro a empresa está gerando com suas atividades-fim, como vendas de produtos ou serviços.

É ideal para avaliar a viabilidade do negócio e entender se ele se sustenta com as próprias receitas.

2. Fluxo de caixa projetado (ou previsional)

Esse tipo de fluxo de caixa trabalha com projeções futuras – com base em dados históricos, contratos, metas e sazonalidades, o gestor prevê quanto a empresa irá receber e gastar em determinado período.

É fundamental para o planejamento financeiro, antecipação de crises de liquidez e definição de estratégias de crescimento.

3. Fluxo de caixa realizado

Enquanto o projetado trabalha com estimativas, o fluxo de caixa realizado registra as movimentações que de fato aconteceram – ele mostra a realidade financeira do negócio no período analisado.

A comparação entre o fluxo de caixa realizado e o projetado permite avaliar a precisão do planejamento e corrigir desvios.

4. Fluxo de caixa livre

O fluxo de caixa livre representa o valor que sobra depois que a empresa cobre todas as suas despesas operacionais e investimentos necessários para manter ou expandir o negócio.

Esse indicador é utilizado para entender a capacidade de geração de valor da empresa, sendo muito observado por investidores e analistas financeiros.

5. Fluxo de caixa descontado

Esse é um modelo mais técnico, utilizado principalmente para avaliar o valor de uma empresa.

Ele calcula o valor presente de todos os fluxos de caixa futuros, ajustados a uma taxa de desconto e é amplamente utilizado em avaliações de empresas, fusões, aquisições e decisões de investimento.

Leia também: O que é DFC? Saiba como fazer Demonstrativo de Fluxo de Caixa

Principais erros cometidos no fluxo de caixa

Mesmo com uma boa ferramenta e uma rotina de controle, alguns erros podem comprometer a eficiência do fluxo de caixa e levar a decisões financeiras equivocadas. 

Conheça os deslizes mais comuns e saiba como evitá-los:

1. Misturar finanças pessoais com as da empresa

Esse é um dos erros mais frequentes, especialmente entre pequenos empreendedores. 

Usar o caixa da empresa para pagar contas pessoais ou vice-versa distorce completamente os resultados e impede uma análise precisa da saúde financeira do negócio.

Como evitar: mantenha contas bancárias separadas e defina um pró-labore mensal para os sócios.

Com a InfinitePay, você consegue separar suas despesas pessoais das empresariais com uma Conta Digital gratuita que oferece múltiplos cartões de crédito sem anuidade para organizar suas despesas por categoria, além de acompanhar todas as movimentações da conta com facilidade.

2. Não registrar todas as movimentações

Deixar de anotar pequenas entradas ou saídas pode parecer inofensivo, mas compromete a confiabilidade do fluxo de caixa – com o tempo, essas omissões acumulam e geram discrepâncias significativas.

Como evitar: crie o hábito de registrar tudo no momento em que a movimentação ocorre.

3. Atualizar o fluxo de caixa raramente

Fazer a atualização semanal ou esporádica pode gerar erros, esquecimentos e análises desatualizadas, prejudicando o planejamento financeiro.

Como evitar: mantenha uma rotina diária de atualização, mesmo que a movimentação do dia tenha sido mínima.

4. Ignorar os prazos de pagamento e recebimento

Registrar apenas o valor sem considerar a data de vencimento pode gerar uma falsa sensação de disponibilidade financeira. 

Muitas empresas quebram mesmo sendo lucrativas, por falta de controle de fluxo de caixa futuro.

Como evitar: sempre registre a data exata em que a movimentação irá acontecer e acompanhe o saldo projetado.

5. Não analisar os dados registrados

De nada adianta ter um fluxo de caixa completo se ele não for analisado regularmente. 

Muitos empreendedores se limitam a registrar os dados, mas não tomam decisões com base neles.

Como evitar: crie o hábito de revisar semanalmente ou mensalmente os relatórios e identificar padrões, gargalos ou oportunidades.

Além disso, utilize os dados históricos e as metas da empresa para projetar os próximos meses – isso ajuda a antecipar períodos de baixa no caixa e a planejar ações preventivas.

6. Usar categorias genéricas nas movimentações

Classificar todas as despesas ou receitas de forma genérica dificulta a análise e impede a identificação de áreas que consomem mais recursos.

Por exemplo, usar apenas o termo “despesas” não revela se o custo vem de marketing, manutenção, salários ou outra origem.

Como evitar: detalhe as categorias de movimentações, como “despesas com marketing”, “manutenção de equipamentos”, “vendas à vista”, entre outras – isso melhora a leitura e a tomada de decisão.

Você também pode se interessar: Controle financeiro: como fazer e por que é importante para a sua empresa

Benefícios de manter um fluxo de caixa saudável

Quando bem estruturado e atualizado, o fluxo de caixa se transforma em um aliado poderoso da gestão – os reflexos positivos aparecem tanto no dia a dia financeiro quanto nas decisões estratégicas da empresa.

Confira os principais benefícios de manter um fluxo de caixa saudável:

benefícios e um fluxo de caixa saudável

1. Previsibilidade financeira

Com dados atualizados e organizados, é possível prever com mais precisão os períodos de maior ou menor entrada de recursos, permitindo um planejamento financeiro mais efetivo.

2. Redução de riscos

Um fluxo de caixa bem gerido evita imprevistos como atrasos em pagamentos, acúmulo de dívidas ou falta de capital para compras estratégicas, contribuindo diretamente para a estabilidade do negócio.

3. Facilidade na tomada de decisão

Com uma visão clara da situação financeira, o gestor tem mais segurança para tomar decisões de investimento, contratação ou renegociação de prazos com fornecedores e clientes.

4. Melhora no relacionamento com parceiros comerciais

A previsibilidade gerada pelo fluxo de caixa permite que a empresa cumpra seus compromissos em dia, fortalecendo a credibilidade com fornecedores, instituições financeiras e clientes.

5. Maior capacidade de investimento

Ao identificar sobras de caixa de forma antecipada, o gestor pode aproveitar oportunidades de investimento sem comprometer o capital de giro ou recorrer a crédito com juros altos.

6. Atratividade para investidores e instituições financeiras

Negócios com um fluxo de caixa saudável transmitem maior confiança, o que facilita o acesso a crédito, parcerias estratégicas e até rodadas de investimento, no caso de empresas em crescimento.

Otimize seu fluxo de caixa com a planilha gratuita da InfinitePay

Gerir o fluxo de caixa é essencial para manter a saúde financeira do seu negócio, mas nem sempre é fácil organizar as informações de forma prática e confiável – pensando nisso, a InfinitePay disponibiliza gratuitamente uma Planilha de Fluxo de Caixa editável, feita para facilitar o controle financeiro da sua empresa.

O modelo é editável, prático e já está estruturado para diferentes formatos de controle: diário, mensal e semestral.

Veja como começar a usar:

1. Cadastre suas entradas e saídas

Na aba de Recebimentos e Pagamentos, registre todas as movimentações do caixa, com data, valor e descrição. Inclua todas as formas de entrada (vendas, recebimentos) e saída (despesas fixas, compras, impostos).

2. Escolha o modelo de fluxo ideal

Você pode escolher entre controle diário, mensal ou semestral, de acordo com a rotina do seu negócio. Isso garante que a planilha se adapte à sua realidade.

3. Preencha a aba correspondente

Após escolher o modelo, vá até a aba apropriada e registre as entradas e saídas de cada período. A planilha permite registrar tanto valores previstos quanto os realizados, possibilitando a comparação entre planejamento e execução.

4. Visualize o saldo final automaticamente

Com todos os dados preenchidos, a planilha calcula automaticamente o saldo final de cada período, facilitando o acompanhamento da saúde financeira do negócio em tempo real.

Controlar o fluxo de caixa não precisa ser complicado. 

Baixe agora sua Planilha de Fluxo de caixa e otimize sua gestão!

Perguntas frequentes

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