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O golpe do link de pagamento está entre os mais comuns da atualidade. Saiba como ele funciona, como se proteger e como denunciar.
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2 MIN DE LEITURA
SAMYRA MOTA
1. Contato inicial: o golpista entra em contato com a vítima via e-mail, mensagem de texto ou redes sociais, fingindo ser uma empresa legítima. Algumas das mensagens comuns incluem:
2. Envio do link: junto a uma das mensagens acima, a vítima recebe um link que parece ser de um e-commerce, banco ou outra instituição confiável.
3. Página falsa: ao clicar no link, a vítima é redirecionada para uma página falsa que imita a original.
4. Inserção de dados: a vítima insere seus dados pessoais e de sua instituição financeira, acreditando estar fazendo uma transação segura.
5. Captura de dados: as informações são capturadas e usadas pelos golpistas para realizar transações fraudulentas ou vender os dados no mercado ilegal.
Confira, abaixo, algumas práticas para evitar cair nesse golpe e de como identificar links suspeitos. Lembre-se de que a segurança digital é uma responsabilidade contínua e que pequenas ações preventivas podem fazer uma grande diferença na proteção de seus dados pessoais e financeiros.
Antes de clicar em qualquer link de pagamento, sempre verifique a URL.
Links legítimos começarão com "https://" — o "s" indica que a conexão é segura.
Além disso, na barra de endereços do navegador, deve haver um ícone de cadeado. Clique nesse cadeado para verificar os detalhes do certificado SSL (tecnologia que garante a criptografia dos dados transmitidos entre o navegador do usuário e o servidor do site), como a validade e a entidade que o emitiu.
Sites legítimos e seguros sempre utilizam SSL para proteger as informações dos usuários.
Também não se esqueça de conferir se o domínio é o correto, prestando atenção a pequenos erros ortográficos ou caracteres estranhos que possam indicar uma tentativa de imitação.
Empresas legítimas geralmente têm um cuidado maior com a comunicação oficial. Se uma mensagem parecer suspeita ou tiver erros gramaticais e ortográficos, seja cauteloso e não clique em links sem antes confirmar sua autenticidade.
Sempre que possível, gere um cartão virtual para seus pagamentos online. Evite fornecer informações do seu cartão físico em sites que você não conhece ou que não têm boa reputação.
Mantenha seu sistema operacional, navegador e software de segurança sempre atualizados.
As atualizações frequentemente incluem correções de segurança que podem protegê-lo contra novas ameaças cibernéticas.
Se uma oferta parecer boa demais para ser verdade, provavelmente é.
Golpistas costumam usar promoções irresistíveis para atrair vítimas.
Antes de clicar em qualquer link de oferta, verifique a autenticidade do vendedor e da promoção.
Existem várias ferramentas online que podem ajudar a verificar a segurança de um link.
O Norton Safe Web, por exemplo, escaneia o site que você quer checar e verifica se ele tem algum tipo de ameaça, como malwares, spywares ou vírus.
Já o VirusTotal permite que você insira um URL e verifique se ele está associado a atividades maliciosas.
Utilize essas ferramentas sempre que tiver dúvidas sobre a autenticidade de um link.
Habilitar a autenticação de dois fatores (2FA) em suas contas online adiciona uma camada extra de segurança.
Mesmo que um golpista consiga acessar suas credenciais de login, o 2FA exigirá uma segunda forma de verificação, dificultando o acesso não autorizado.
Muitas instituições financeiras oferecem a opção de configurar alertas para transações.
Ative essas notificações para ser informado imediatamente sobre qualquer atividade suspeita em suas contas bancárias e de cartão de crédito. Isso permite que você tome medidas rápidas caso algo errado aconteça.
Antes de realizar qualquer transação, especialmente por um link, pesquise a reputação da empresa.
Leia avaliações de outros consumidores e verifique se há reclamações registradas em plataformas como o Reclame Aqui.
Empresas estabelecidas e confiáveis geralmente têm uma boa reputação online.
Agir rapidamente pode minimizar os danos e ajudar a recuperar o controle sobre suas informações financeiras e pessoais.
A primeira ação a tomar é entrar em contato com seu banco ou a instituição que emitiu seu cartão de crédito.
Informe-os sobre a situação e solicite o bloqueio imediato do cartão comprometido.
Se possível, peça a emissão de um novo cartão com um número diferente.
Se você inseriu suas credenciais em uma página falsa, altere todas as senhas associadas às suas contas online imediatamente.
Isso inclui e-mails, contas bancárias, redes sociais e qualquer outro serviço que possa estar relacionado.
Use senhas fortes e únicas para cada conta.
Após relatar o golpe, monitore suas contas bancárias e de cartão de crédito regularmente para detectar qualquer atividade suspeita.
Isso inclui verificar extratos bancários e alertas de transações não reconhecidas.
Realize uma varredura completa em seus dispositivos com um software de segurança atualizado — como o AVG Antivírus — para detectar e remover qualquer malware que possa ter sido instalado durante o golpe.
Isso inclui computadores, smartphones e tablets.
Denuncie o golpe às autoridades competentes, como a Polícia Federal, e em plataformas de proteção ao consumidor, como o Reclame Aqui.
A denúncia ajuda as autoridades a rastrear os golpistas e tomar medidas legais contra eles.
Além disso, informe a empresa que foi falsamente representada pelos golpistas, para poderem tomar medidas para proteger outros clientes.
Antes de fazer uma denúncia, é importante reunir todas as informações relevantes sobre o golpe.
Isso inclui:
Ter esses detalhes organizados facilitará o processo de denúncia e ajudará as autoridades a entenderem melhor o caso.
2. Denuncie à polícia
Uma das primeiras ações deve ser registrar um BO na delegacia mais próxima ou através dos portais online de algumas polícias estaduais.
Informe todos os detalhes do golpe e forneça as evidências reunidas.
Em muitos casos, você pode registrar a ocorrência online, o que facilita e agiliza o processo.
3. Utilize plataformas de proteção ao consumidor
Plataformas como o Reclame Aqui permitem que você registre reclamações contra empresas ou indivíduos.
Isso não só ajuda você a buscar uma resolução, mas também alerta outros consumidores sobre possíveis fraudes.
Descreva detalhadamente o incidente e forneça todas as provas disponíveis.
4. Denuncie às redes sociais
Se o golpe ocorreu através de redes sociais, utilize as ferramentas de denúncia dessas plataformas.
Facebook, Instagram, Twitter e outras redes sociais têm mecanismos para relatar atividades suspeitas ou fraudulentas.
Denunciar diretamente na plataforma ajuda a impedir que os golpistas continuem usando essas redes para enganar outras pessoas.
5. Informe a empresa falsamente representada
Se o golpe envolveu uma empresa legítima sendo falsamente representada, entre em contato com essa empresa.
Eles podem emitir alertas para outros clientes e trabalhar com as autoridades para rastrear os golpistas.
6. Utilize serviços de proteção ao consumidor
Organizações de proteção ao consumidor, como o Procon, podem oferecer assistência em casos de fraude.
Entre em contato com o Procon da sua região e registre uma denúncia.
Eles podem fornecer orientação sobre os próximos passos e ajudar a proteger seus direitos como consumidor.
O link de pagamento da InfinitePay é o único do Brasil com a tecnologia 3DS2, que aumenta o índice de aprovação de compras e evita fraudes em transações.
Além disso, você não paga nada para fazer seu cadastro e começar a vender.
Confira outras vantagens do link de pagamento InfinitePay:
Um link de pagamento é uma URL gerada por comerciantes ou plataformas de pagamento, permitindo que clientes realizem transações online de forma segura e conveniente. Ao clicar no link, o usuário é redirecionado para uma página de pagamento onde pode inserir seus dados e concluir a compra.
Os riscos incluem roubo de dados pessoais, informações financeiras e a realização de transações fraudulentas.
Sim, desde que o link seja de uma fonte confiável e o site tenha certificação SSL.
Verifique a URL, a reputação da empresa e utilize ferramentas de verificação de links.
Contate o banco para bloquear cartões, altere senhas, registre um BO e monitore suas contas para atividades suspeitas.
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