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Como funciona o Imposto de Renda? Em 2025, que quem recebe até R$ 2824 por mês não precisa declarar. Saiba tudo sobre e veja como calcular sua declaração.
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2 MIN DE LEITURA
O Imposto de Renda (IR) é um tributo cobrado pelo governo sobre os rendimentos de pessoas físicas e jurídicas.
Seu objetivo é garantir que cidadãos e empresas contribuam proporcionalmente com seus ganhos para o financiamento de serviços públicos essenciais, como saúde, educação, segurança e infraestrutura.
A declaração do Imposto de Renda acontece anualmente, e os contribuintes devem informar à Receita Federal todos os seus rendimentos, bens, dívidas e despesas que possam ser deduzidas para o cálculo do imposto devido ou da restituição.
Neste artigo, explicamos detalhadamente como funciona esse imposto, assim como seus objetivos e isenções.
O Imposto de Renda é calculado com base na renda anual dos contribuintes.
O governo estabelece faixas de tributação progressivas, o que significa que quem ganha mais paga uma porcentagem maior de imposto.
A Receita Federal é o órgão responsável pela administração do IR no Brasil, determinando as regras para a declaração e o pagamento do tributo.
Todo ano, os contribuintes precisam enviar a declaração dentro do prazo estipulado para evitar multas e outras penalidades.
Os contribuintes que pagam mais do que deveriam ao longo do ano podem receber uma restituição do IR – por outro lado, quem pagou menos do que o devido precisa quitar a diferença após enviar a declaração.
Dentro do Imposto de Renda, há dois principais tipos:
É o tributo que incide sobre os rendimentos dos cidadãos brasileiros.
O IRPF é calculado com base na renda anual do contribuinte, considerando salário, aluguéis, investimentos e outras fontes de rendimento.
Os contribuintes podem escolher entre dois modelos de declaração:
É o imposto pago pelas empresas, calculado com base no lucro obtido.
Existem diferentes regimes tributários, como:
Saiba mais:
O Imposto de Renda tem um papel essencial na economia e no funcionamento do governo, pois financia setores fundamentais para o país.
Entre as principais funções desse tributo, estão:
Além disso, a declaração do Imposto de Renda serve para formalizar a renda dos cidadãos, facilitando o acesso a financiamentos, créditos bancários e outros benefícios.
Para a declaração do IR 2025, a previsão é de que o limite de isenção seja para quem recebe até R$ 2.824,00 por mês.
Além da isenção por faixa de renda, existem outros casos em que o contribuinte pode ser isento do IR, como:
Aqui está uma lista de verificação que pode ajudá-lo a determinar se você precisa declarar o Imposto de Renda:
Exemplos práticos:
O cálculo do Imposto de Renda é feito com base na tabela progressiva da Receita Federal, onde a alíquota aumenta conforme o rendimento do contribuinte.
O imposto devido é determinado pela renda tributável menos as deduções permitidas, como dependentes, saúde, educação e previdência.
Se o imposto já foi retido na fonte pelo empregador, o contribuinte pode ter saldo a pagar ou direito à restituição, dependendo dos valores declarados.
Para autônomos e investidores, o imposto é calculado sobre os rendimentos e pago via DARF, conforme a legislação vigente.
Leia também: DIRF 2025: o que é e como fazer
A tabela progressiva do IRPF 2025 (referente ao ano-base 2024) determina a tributação conforme os rendimentos mensais.
Veja as alíquotas previstas:
Para calcular o imposto devido, aplica-se a alíquota correspondente e subtrai-se a parcela dedutível.
Se houver imposto já recolhido, o contribuinte pode ter saldo a pagar ou restituição a receber.
Imagine que um contribuinte teve um rendimento anual de R$ 50.000,00 e conseguiu deduzir R$ 5.000,00 em despesas médicas – dessa forma, sua base de cálculo será R$ 45.000,00.
Nesse caso, a faixa de tributação esse valor se encaixa em uma taxação de 7,5% sobre a diferença.
O cálculo do imposto devido seria:
O contribuinte terá R$ 621,60 de imposto devido no ano, ou seja, aproximadamente R$ 51,80 por mês.
Caso tenha tido imposto retido na fonte ao longo do ano, poderá compensar esse valor e, dependendo da retenção, pode ter saldo a pagar ou direito à restituição.
Declarar o Imposto de Renda é uma obrigação anual para milhões de brasileiros: esse processo exige organização e atenção para evitar erros que possam levar à malha fina.
A Receita Federal disponibiliza um programa para facilitar a declaração, e os contribuintes devem reunir todos os documentos necessários para informar corretamente seus rendimentos e despesas.
A seguir, detalhamos os documentos essenciais e os gastos que podem ser deduzidos para reduzir o valor do imposto a pagar ou aumentar a restituição.
Para garantir que a declaração seja feita corretamente e sem riscos de inconsistências, é fundamental reunir todos os documentos necessários antes de começar o processo.
Veja os principais:
A organização desses documentos é essencial para evitar inconsistências ou omissões que possam levar o contribuinte à malha fina da Receita Federal.
As deduções são valores que podem ser abatidos da base de cálculo do imposto, reduzindo o valor devido ou aumentando a restituição.
A seguir, veja quais despesas podem ser utilizadas para diminuir a tributação.
As despesas médicas podem ser deduzidas integralmente, sem limite de valor, desde que devidamente comprovadas com notas fiscais ou recibos.
Entre os principais gastos dedutíveis estão:
Atenção: despesas médicas precisam ser devidamente comprovadas e devem estar no nome do declarante ou de seus dependentes.
Apenas despesas com ensino formal são dedutíveis, incluindo:
O que não pode ser deduzido: cursos livres (como idiomas), esportes, música e preparatórios para concursos.
Cada dependente incluído na declaração gera uma dedução fixa, ajudando a reduzir a base de cálculo do imposto.
Podem ser considerados dependentes:
Os valores pagos ao INSS, seja como empregado, autônomo ou contribuinte facultativo, podem ser deduzidos integralmente.
Quem investe em um plano de previdência privada do tipo PGBL pode deduzir até 12% da renda tributável – já os planos VGBL não são dedutíveis.
Os valores pagos a título de pensão alimentícia definidos por decisão judicial podem ser deduzidos integralmente da base de cálculo.
Profissionais liberais e autônomos podem deduzir despesas operacionais, como aluguel de consultório, material de trabalho e funcionários, desde que devidamente registrados no livro-caixa.
Doações feitas para fundos da criança e do adolescente, do idoso, projetos culturais, audiovisuais e esportivos podem ser deduzidas, desde que sigam as regras da Receita Federal.
A declaração do Imposto de Renda pode parecer um processo burocrático, mas seguindo um passo a passo bem estruturado, ele se torna mais simples e seguro.
O procedimento pode ser feito pelo Programa da Receita Federal, pelo aplicativo Meu Imposto de Renda ou pelo portal e-CAC.
Antes de iniciar a declaração, certifique-se de que você reuniu todos os documentos necessários, como informes de rendimentos, comprovantes de despesas dedutíveis e documentos patrimoniais.
Ao preencher a declaração, o contribuinte pode escolher entre dois modelos: simplificado ou completo.
Cada um tem características próprias, e a melhor escolha depende do perfil financeiro da pessoa.
Ideal para: quem não possui muitas despesas com saúde, educação ou dependentes.
Ideal para: quem tem dependentes, muitas despesas médicas, educação e previdência privada PGBL.
A Receita Federal indica automaticamente a opção mais vantajosa para o contribuinte, com base nos dados inseridos.
Após enviar a declaração, o contribuinte pode consultar sua situação e verificar se há pendências ou se já entrou no cronograma de restituição.
Passo a passo para consultar a situação da declaração:
A Receita classifica a declaração em diferentes status:
Se houver erro ou inconsistência, basta enviar uma declaração retificadora corrigindo as informações. Isso pode ser feito pelo próprio programa ou e-CAC.
O prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda 2025 (referente ao ano-base 2024) é estabelecido anualmente pela Receita Federal.
Para 2025, as datas oficiais ainda serão divulgadas, mas seguindo o padrão dos últimos anos, espera-se que o prazo seja entre 1º de março e 30 de abril de 2025.
Caso a declaração não seja enviada dentro do prazo, o contribuinte está sujeito a uma multa mínima de R$ 165,74, podendo chegar a 20% do valor do imposto devido.
Já a restituição ocorre quando o contribuinte pagou mais imposto ao longo do ano do que o necessário, seja por retenção na fonte ou pagamento de carnê-leão.
A ordem de pagamento segue a seguinte prioridade:
Demais contribuintes, conforme a ordem de envio da declaração.
As restituições ocorrem em cinco lotes mensais.
O cronograma oficial será divulgado pela Receita, mas geralmente segue o seguinte formato:
Cair na malha fina significa que a Receita Federal identificou inconsistências na declaração do contribuinte e, por isso, a análise do imposto ficará retida para verificação mais detalhada.
Isso pode atrasar a restituição e, em casos mais graves, resultar em multas ou até em problemas legais.
Os principais motivos que levam um contribuinte à malha fina são erros de preenchimento, omissão de rendimentos, divergências entre os dados declarados e os informes recebidos pela Receita Federal, e deduções indevidas.
Abaixo estão algumas dicas para evitar problemas com a Receita Federal.
Um dos erros mais comuns é omitir fontes de renda.
Se você trabalha em mais de um emprego, recebe aluguel, tem investimentos ou qualquer outra fonte de rendimento tributável, tudo deve ser informado na declaração.
Atenção: a Receita Federal cruza automaticamente os dados informados pelo empregador, bancos e demais instituições financeiras.
Empresas, bancos, corretoras e o INSS enviam informes de rendimentos aos contribuintes.
É essencial conferir se os valores batem com o que você tem registrado, pois qualquer diferença pode ser motivo para retenção na malha fina.
A Receita Federal permite deduzir despesas com dependentes, mas algumas regras precisam ser seguidas:
Gastos com saúde, educação, pensão alimentícia e previdência privada são dedutíveis, mas precisam ser informados corretamente.
Além disso, é fundamental guardar os comprovantes por pelo menos 5 anos, pois a Receita pode solicitá-los.
Atenção: não são dedutíveis despesas com medicamentos, cirurgias estéticas, academia, cursos livres, entre outros.
Imóveis, veículos, investimentos e qualquer outro patrimônio devem ser informados na ficha de bens e direitos.
Caso tenha vendido algum bem, é necessário informar a operação e, se houver lucro, verificar a incidência de imposto sobre ganho de capital.
Muitos contribuintes caem na malha fina por não declarar rendimentos isentos, como:
Mesmo não sendo tributáveis, esses rendimentos precisam ser informados na declaração.
Antes de transmitir a declaração, utilize o verificador de pendências no próprio programa da Receita – isso ajuda a corrigir erros simples e evitar problemas futuros.
Caso perceba um erro após o envio, é possível fazer uma declaração retificadora antes de a Receita identificar a inconsistência.
A Receita Federal oferece a opção de declaração pré-preenchida, que traz automaticamente diversos dados informados por empresas, bancos e outras fontes.
Essa alternativa reduz bastante os riscos de erro e facilita a conferência das informações.
Leia mais:
A não entrega da declaração do Imposto de Renda pode gerar diversos problemas fiscais e financeiros para o contribuinte – desde multas e restrições no CPF até impedimentos legais, a Receita Federal tem mecanismos para penalizar quem não cumpre essa obrigação.
A seguir, veja as principais consequências de não declarar o Imposto de Renda dentro do prazo.
Se o contribuinte estiver obrigado a declarar, mas perder o prazo, a Receita Federal aplica uma multa mínima de R$ 165,74, podendo chegar a 20% do valor do imposto devido.
A Receita Federal pode suspender o CPF do contribuinte que não entregar a declaração, o que gera uma série de transtornos, como:
O CPF pode ser regularizado assim que a declaração for entregue, mas é importante evitar essa situação.
A Receita cruza informações financeiras de empresas, bancos e empregadores, o que significa que mesmo sem a declaração do contribuinte, o órgão pode identificar rendimentos tributáveis.
Caso perceba que a pessoa deveria ter declarado e não o fez, a Receita pode emitir uma notificação, cobrando os impostos devidos acrescidos de multas e juros.
Se houver indícios de sonegação, a multa pode chegar a 150% do imposto devido, além da possibilidade de ações penais.
Se o contribuinte tem direito à restituição, mas não entrega a declaração, ele perde o direito de receber o dinheiro até regularizar sua situação.
A Receita mantém o valor disponível por até 5 anos, mas se a declaração não for enviada nesse período, a restituição será cancelada.
Instituições financeiras consultam a situação fiscal dos clientes antes de conceder empréstimos e financiamentos.
Caso o CPF esteja irregular, o banco pode negar crédito ou suspender transações – esse problema pode afetar financiamentos de imóveis, veículos e até a contratação de cartões de crédito.
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