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SAMYRA MOTA
Desde a sua invenção, em 1862, o plástico se tornou uma parte integrante da vida moderna. De embalagens de alimentos a roupas e produtos, sua versatilidade e durabilidade são inegáveis – duas razões que justificam seu desenvolvimento. No entanto, essas mesmas qualidades se tornaram uma ameaça para o nosso planeta.
O excesso de consumo de plástico levou a problemas ambientais significativos que, se não forem minimizados, poderão afetar gravemente a vida na Terra. A discussão sobre a redução do consumo de plástico não é mais uma opção, mas sim uma necessidade urgente.
A sociedade contemporânea está cada vez mais ligada à praticidade, e o plástico, com sua versatilidade e baixo custo, se encaixou perfeitamente nesse contexto. Mas, à medida que os danos ambientais tornam-se mais visíveis e tangíveis, cresce a necessidade de reavaliarmos nossas escolhas e hábitos diários.
Afinal, qual é o verdadeiro custo de nossa dependência do plástico? E o que podemos fazer, como indivíduos e sociedade, para reverter essa situação? Neste artigo, vamos mergulhar nos efeitos prejudiciais do plástico e entender por que e como devemos agir agora.
A sustentabilidade e a responsabilidade ambiental são hoje pautas frequentes, e reduzir nosso consumo de plástico surge como um dos desafios mais significativos.
O plástico, apesar de suas inúmeras utilidades, é um material persistente que pode sobreviver por mais de quatro séculos no ambiente.
Ao consumir menos, minimizamos o risco de contaminação de nossos solos, águas e, consequentemente, de nossa própria alimentação.
Essa mudança de comportamento não impacta apenas a saúde ecológica do planeta, mas também a saúde pública. Os microplásticos, por exemplo, já foram encontrados em diversos alimentos e fontes de água potável, representando um perigo alarmante e ainda não totalmente compreendido para os seres humanos.
Em 2019, um estudo publicado na revista Enviromental Science and Technology mostrou que os seres humanos consomem de 39 mil a 52 mil partículas de microplástico por ano.
De forma mais prática, outro estudo, feito pela Universidade de Wageningen, na Holanda, mostrou que a quantidade de microplásticos ingeridas por seres humanos em um ano representa o equivalente à massa de um cartão de crédito.
Outras razões para diminuir o consumo de plástico são:
O plástico, especialmente aquele que não é biodegradável, pode levar mais de 450 anos para se decompor no ambiente. Durante esse tempo, ele pode liberar toxinas prejudiciais que afetam a flora e fauna.
Animais, especialmente os marinhos, frequentemente confundem pedaços de plástico com comida – e a ingestão desses materiais pode ser fatal. Tartarugas, por exemplo, frequentemente confundem sacolas plásticas com águas-vivas, uma de suas presas, e acabam ingerindo o material, causando bloqueios intestinais que podem levar à morte.
Além disso, à medida que o plástico se decompõe, ele se fragmenta em microplásticos, que podem entrar na cadeia alimentar e, eventualmente, ser consumidos por seres humanos.
A agressão do plástico ao ambiente não se limita apenas à poluição visível. Quando os plásticos se degradam, eles liberam produtos químicos que podem contaminar o solo e as fontes de água.
Em ambientes aquáticos, o plástico atua como uma esponja, absorvendo poluentes perigosos. Estes microplásticos, carregados de poluentes, são ingeridos pelos animais marinhos e se acumulam no seu organismo.
Para os seres humanos, isso representa uma ameaça à saúde, pois esses poluentes podem entrar em nossa dieta, potencialmente levando a uma série de problemas de saúde.
Existem várias medidas simples que cada indivíduo pode adotar para reduzir o consumo de plástico, como:
Usar sacolas reutilizáveis ao fazer compras, evitando produtos embalados sempre que possível.
O importante é começar a diminuir seu consumo de plástico aos poucos, tomando consciência das escolhas diárias e continuar buscando alternativas sustentáveis no seu dia a dia.
Em busca de medidas práticas para reduzir o consumo de plástico, o conceito dos 5 Rs surgiu como uma estratégia fundamental para conduzir a sociedade rumo a práticas mais sustentáveis.
Veja como ele funciona:
Esse é o passo mais proativo e envolve dizer não a produtos ou práticas que são prejudiciais ao meio ambiente.
Isso pode incluir recusar itens de uso único, como canudos de plástico ou sacolas descartáveis, e optar por alternativas mais sustentáveis. Ao recusar, estamos enviando uma mensagem clara aos produtores sobre nossas preferências de consumo.
Reduzir envolve minimizar o consumo e a quantidade de resíduos que produzimos. Isso pode ser alcançado ao comprar apenas o necessário ou optando por produtos duráveis ou concentrados, evitando embalagens excessivas.
Reduzir também significa conservar recursos, como água e energia, em nossas atividades diárias.
Antes de descartar, devemos considerar se um item pode ter uma segunda vida. Reutilizar pode se referir ao uso repetido do mesmo item em sua função original, como garrafas de vidro, ou pode envolver a utilização de um item para um novo uso, como transformar camisetas antigas em panos de limpeza.
Se um item não pode ser recusado, reduzido ou reutilizado, o próximo passo é considerar a reciclagem.
A reciclagem envolve transformar materiais usados em novos produtos. Isso pode ajudar a reduzir o consumo de recursos naturais, a energia usada na produção e a quantidade de resíduos enviados para aterros.
Compostar resíduos orgânicos, como restos de alimentos e resíduos de jardim, devolve nutrientes ao solo e reduz a necessidade de fertilizantes químicos.
Além disso, ao compostar, evita-se que esses resíduos orgânicos acabem em aterros, onde liberariam metano, um potente gás de efeito estufa.
Outra forma de construir sociedades sustentáveis e responsáveis é adorando a educação ambiental em escolas e comunidades. Isso é fundamental por várias razões:
Começar a educação ambiental nas escolas garante que as crianças se tornem conscientes dos desafios ecológicos desde cedo.
Essa conscientização pode moldar comportamentos e atitudes ao longo da vida, encorajando práticas mais sustentáveis desde a infância até a idade adulta.
Através da educação ambiental, os alunos podem aprender habilidades práticas, como reciclagem, compostagem e conservação de água. Essas práticas, quando adotadas em casa, têm um impacto direto e positivo no meio ambiente.
Nas comunidades, a educação ambiental pode unir os moradores em torno de objetivos comuns, como a limpeza de espaços locais ou a criação de jardins comunitários.
Tais iniciativas não só beneficiam o ambiente local, mas também fortalecem os laços comunitários e promovem um sentido de pertencimento.
O relatório Dinheiro Sem Plástico, lançado pela agência O Mundo Que Queremos, em parceria com a InfinitePay, trouxe dados alarmantes sobre o volume de plástico gerado pelo sistema financeiro.
Segundo o estudo, o volume de cartões e de maquininhas produzidos na última década somam mais de 15 mil toneladas de plástico – valor equivalente a 14 vezes o peso do Cristo Redentor.
Só no Brasil, foram emitidos cerca de 450 milhões de cartões de crédito e débito nos últimos 10 anos, além de 95 milhões de maquininhas.
Eliminar gradativamente o número de maquininhas é um dos objetivos da InfinitePay – empresa que foi pioneira no Brasil na solução “Tap to Pay” (expressão em inglês que significa “tocar para pagar).
O InfiniteTap, solução da InfinitePay que transforma celulares em maquininhas de cartão, permite que empreendedores de todo o Brasil recebam vendas por cartão de crédito e débito por aproximação com as mesmas taxas e condições da maquininha física.
Leia mais: Como passar cartão pelo celular e reduzir o plástico das maquininhas
Além disso, os cartões da InfinitePay são virtuais. Eles são aceitos em compras online e em estabelecimentos físicos normalmente, mas, diferente dos cartões tradicionais, eles são livres de plástico.
Com a adoção de tecnologias como essas, é possível diminuir gradativamente o consumo de plástico no sistema financeiro. A solução já está disponível para você – comece a usá-la agora.
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